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segunda-feira, 24 de junho de 2019

FENAJ exige apuração dos assassinatos de jornalistas ocorridos em Maricá (RJ)



A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) expressa seu mais veemente repúdio ao assassinato do jornalista Romário da Silva Barros, do site de notícias Lei Seca Maricá, ocorrido na noite de terça-feira, 18. Ele foi executado com três tiros na cabeça, no bairro de Araçatuba, ao voltar ao seu carro, depois de caminhar na orla do bairro.

Romário foi o segundo jornalista assassinado em Maricá, em menos de um mês. Na noite do dia 25 de maio, Robson Giorno, do jornal O Maricá, foi morto a tiros, disparados por um homem encapuzado, na porta de sua residência, Assim como o assassinato de Robson Giorno, é evidente que Romário também foi vítima de um crime premeditado, configurando uma execução.

A investigação de ambos os assassinatos deve ter como ponto de partida o exercício profissional e é preciso empenho para que os culpados sejam identificados e punidos. Exigimos das autoridades competentes celeridade na apuração dos casos, para que a população de Maricá e, em especial, os familiares dos jornalistas e a categoria possam ter uma resposta do Estado.

A FENAJ lembra que a maior parte dos assassinatos de jornalistas fica impune e que a impunidade é o combustível da violência contra os profissionais.

A entidade máxima de representação dos jornalistas lembra ainda que toda violência contra os profissionais caracteriza-se como atentado à liberdade de imprensa e, consequentemente, como cerceamento ao direito do cidadão e da cidadã brasileiros de ter acesso à informação jornalística.

Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro

sexta-feira, 24 de março de 2017

ONU no Brasil divulga comunicado sobre assassinatos de defensores de direitos humanos

(do site ONUBr)
O Sistema das Nações Unidas no Brasil divulgou nesta sexta-feira (24) uma nota sobre os assassinatos de dois defensores de direitos humanos no Brasil. Waldomiro Costa Pereira, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi assassinado dentro da UTI de um hospital na cidade de Parauapebas, no Pará. Em Ronda Alta, no Rio Grande do Sul, o cacique Antonio José Mig Claudino foi assassinado com cinco tiros dentro de um bar numa aldeia onde há disputa de terras.
Waldomiro Costa Pereira, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi assassinado dentro da UTI de um hospital na cidade de Parauapebas, no Pará. Ele estava internado depois de ter sido baleado três dias antes durante invasão do sítio dele, próximo de Eldorado do Carajás.
Em Ronda Alta, no Rio Grande do Sul, o cacique Antonio José Mig Claudino foi assassinado com cinco tiros dentro de um bar numa aldeia onde há disputa de terras.
Segue a íntegra da nota:
“O Sistema das Nações Unidas no Brasil recebeu com preocupação as notícias dos assassinatos de Waldomiro Costa Pereira, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e do Cacique Antonio Mig Claudino, defensores de direitos humanos, que ocorreram no último dia 20 de março, em Parauapebas, Pará, e na Terra Indígena Serrinha, Rio Grande do Sul.
O Sistema das Nações Unidas no Brasil insta as autoridades brasileiras a investigar, processar e punir os autores dos assassinatos e se solidariza com os familiares e amigos das vítimas.
É importante fortalecer os esforços para proteger defensores e defensoras de direitos humanos no país. As Nações Unidas no Brasil se colocam à disposição para apoiar as ações nessa temática.”

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Do Global Witness: Brasil é o país que mais mata ambientalistas no mundo



Mais um triste título para o Brasil colecionar: é o país que mais assassina ativistas do meio ambiente. Um chocante relatório da ONG internacional Global Witness mostra que em 2015 foram mortos 50 pessoas que tentaram proteger matas, rios e terras. O Brasil marca quase o dobro do segundo colocado. Apenas casos mais notórios como o de Chico Mendes e o da freiras Dorothy Stang ganham repercussão na mídia. Por trás dos assassinatos estão jagunços geralmente contratados por operadores do comércio de madeira ilegal, grileiros, invasores de terras indígenas, políticos e ruralistas. A maioria dos crimes permanece impune.

LEIA A MATÉRIA DO GLOBAL WITNESS, CLIQUE AQUI