por Ed Sá
O casamento de Harry e Meghan foi cheio de simbolismos. Atriz, divorciada, ativista, filha de mãe negra e pai branco, ela não tem escândalos do currículo - como vários dos Windsor -, mas guarda naturalmente um passado não protocolar que a realeza até tentou repaginar.
A mídia noticiou que uma força tarefa foi encarregada de revisar imagens da carismática noiva nas redes sociais.
Missão quase impossível. Entre 2005 e 2016, Meghan Markle fez sete filmes e dezenas de participações em séries de TV. Como qualquer atriz, atuou em cenas quentes. A web registou e, nos últimos meses, tais fotos foram compartilhadas milhões de vezes. Ela, pela postura independente que demonstra, não parece estar nem aí pra isso.
Há alguns anos, uma revista francesa publicou fotos de Kate Middleton de topless. O Palácio de Buckingham processou a publicação que foi obrigada a pagar uma alta indenização. Mas nem por isso as fotos sumiram da internet. Trump ameaçou o jornal que publicou antigas fotos de Melania Trump nua, o que só chamou mais atenção sobre o ensaio da ex-modelo. Nem os bilhões de dólares de Onassis impediram que a nudez de Jackie Onassis na ilha de Skorpios se espalhassem pelo mundo. E a internet nem existia.
Esse tipo de revisionismo fotográfico não é apenas coisa da família real, a não ser que se consideremos "reis" dois ídolos brasileiros; Pelé e Roberto Carlos. Contavam os corredores da velha Bloch que, nos idos do anos 1980, a direção da editora entregou gentilmente aos dois centenas de fotos originais das suas então mulheres, respectivamente, as modelos Xuxa e Miriam Rios. Queriam garantir que os vários ensaios que elas fizeram para a revista masculina EleEla não mais fossem publicados. De fato, não foram. Na mídia impressa. Mas o zelo dos então maridos não impediu que a internet e a digitalização resgatassem a beleza das suas ex.
Bobagem, o que acontece na internet, fica na internet.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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7 comentários:
Tem personalidade, impôs seu jeito é etnia na cerimónia de casamento. A família real vribritân que e um bibelô institucional vai agradecer a ela por se modernizar esovreviver mais uma ou duas decadas.
Adorei. Não vai ser submissa, como mulher, e nem falo dessa coisa de realeza que nem muitos os britânicos leva a sério. E uma instuinstit que está com os dias contados.
O que as TVs brasileiras sstao esperando que não trazem logo esse filmes?
É impossível impedir que fotos e vídeos de artistas famosos sejam vistos na Internet, ou sejam espalhados pelos 4 cantos do país via rede social. Vídeos de atos sexuais, como o próprio coito pornô sejam divulgados. Já recebi muitos.
Gente, quem sai na chuva sabe que vai se molhar.
Parece que ela vai continuar trabalhando, se fizer isso mostra personalidade
Acho família real uma palhaçada. Pequisa diz que mais da metades dos britânicos também critica ou não considera a instituição hoje mais circense do que útil. E também mais de 50% querem que a família devolva aos cofres públicos o dinheiro que gasta com cerimônias pessoais como casamento. Os apoiadores dizem que atrais turistas e favorece o consumo, só que o custo para manter esses desocupados e seus palácios e suas ociosidades é muito maior.
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