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Nos últimos dois anos, milhares de vagas para jornalistas em jornais, rádio e TVs foram extintas, revistas foram fechadas e jornais "descontinuadas", para usar o jargão brega dos executivos "coxinhas". Todos os grandes veículos reduziram fortemente seus quadros. A maioria atribui os cortes a reordenamento de custos das empresas, dificuldades financeiras, queda de publicidade, assinaturas e vendas em bancas e a crise do meio impresso em função do avanço acelerado do meio digital. O último passaralho pousou no Globo, no Rio. Profissionais experientes forma demitidos e alguns suplementos serão encerrados. Na última semana, pós-passaralho, já deu para ver que uma das estratégias será recorrer a mais matérias internacionais (Boa Viagem e Ela já apelaram para reportagens do New Yok Times, o que era menos comum nesses cadernos). Outra, são os colunistas convidados, prática que já existe no Segundo Caderno. Na Revista do Globo, no lugar da crônica de Arthur Xexéo, nome que figura entre os e demitidos, entrou um texto de uma atriz. Já tem jornalista montando truck food, fotógrafo guiando táxi, outro virou corretor de imóveis, um diagramador dirige uma van e guia turistas, um ex-editor pensa em fundar uma igreja e descolar uns dízimos... Por tudo isso, o anúncio de que a BBC Brasil abriu quatro vagas em Londres chega em boa hora.
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