sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Redação do Globo sob ataque... trabalhista

Um irônica coincidência. No mesmo dia em que publicou como matéria principal a invasão da redação e a tragédia do Charlie Hebdo, a redação do jornal O Globo sofreu um duro ataque. Uma triste fatalidade, mas sem vítimas fatais, felizmente. Uma força-tarefa do RH, especialmente treinada pela direção do jornal, empreendeu uma operação-relâmpago e disparou rajadas de demissões que atingiram mais de cem profissionais. No último ano e meio, tais armas de destruição em massa de empregos viraram rotina nos grandes veículos. Leia abaixo.








Deu no Portal Imprensa
"Nesta quinta-feira (8/1), o jornal carioca O Globo realizou uma série de demissões. IMPRENSA apurou que 30 funcionários integram a lista de dispensas, incluindo repórteres, editores e colunistas.
Segundo o Jornal Opção, o número de demitidos na Infoglobo - empresa que administra os meios de comunicação do Grupo Globo - teria chegado a 160 pessoas. Ao menos 30 na redação, e o restante entre os setores administrativo e comercial. Entre os demitidos estão Fernanda Escóssia, ex-editora de "País"; os colunistas Jorge Luiz ("Esporte"), Artur Xexéo ("Cultura") e Agostinho Vieira ("Meio Ambiente"); e a ex-editora de "Rio", Angelina Nunes. Esta última fez o anúncio em seu Facebook: "A partir de hoje não estou mais no Globo. Vou concluir o mestrado e me preparar para quando o Carnaval chegar", escreveu.
Estariam também entre os dispensados as repórteres Carla Alencastro, Isabela Bastos, Laura Antunes e Paula Autran, além dos diagramadores Claudio Rocha e Télio Navega.
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Deu no Comunique-se 
O jornal O Globo realizou mais de uma centena de demissões nesta quinta-feira, 8. Conforme informações extraoficiais repassadas à reportagem do Comunique-se, ao todo, o veículo de comunicação dispensou cerca de 160 profissionais, atingindo vários departamentos da empresa, como administrativo e comercial. Na redação, os cortes alcançaram aproximadamente 30 pessoas, entre repórteres e diagramadores. Na lista de jornalistas que se despediram do dia a dia do impresso mantido pela Infoglobo estão profissionais premiados e com longo tempo de casa, caso da editora-assistente de ‘Rio’, Angelina Nunes, que estava na empresa de comunicação desde 1991. Ela usou o perfil que mantém no Facebook para confirmar a sua saída. “A partir de hoje não estou mais no Globo. Vou concluir o mestrado e me preparar para quando o Carnaval chegar”, publicou. Durante os 23 anos de trabalhos dedicados ao Globo, somou conquistas como Prêmio Esso, Prêmio Embratel e Prêmio Vladimir Herzog. LEIA MAIS, CLIQUE AQUI

7 comentários:

Wilson disse...

As empresas de comunicação foram beneficiadas recentemente com desoneraçao e incentivos, tal qual a indústria automobilística, mas é lei da selva, os lucros não podem ser diminuidos, dinheiro para ilhas e jatinhos não pode faltar, sobra para os mais fracos. Jornalista também é muito ovelhinha, nem greve os caras fazem, todo meio mauricinho, acomodados.

Rick disse...

Empregos que se vão, isso é triste

Wilson disse...

Recomendo a leitura desse texto que vi na internet. ajuda a explicar a notícia

http://jornalggn.com.br/noticia/globo-usou-eufemismos-corporativos-para-justificar-demissoes-de-jornalistas

Wilson disse...

lembrando que é só selecionar e clicar com botão direito do mouse

Elpídio disse...

lamentável

Regina disse...

Teve gente que soube que foi demitido ao ler comentários de amigos no Face. E era cria da casa.

J.A.Barros disse...

O povo deveria é de parar de ver e se distrair com os programas de Faustões, Hulks e pitros palahaços que não criam nada e são meras imitações de programas americanos e europeus, quando não do Japão. Até o programa do Jô é uma pura imitação do primeiro minuto ao último, do programa do Davis Letterman. Até os gestos do Letterman o Jô imita. Existem outros programas de TV instrutivos onde alguma coisa pelo menos se aprende. O que o público vai aprender nessa novelas estúpidas da TVGlobo, onde tudo é a mesma coisa o pobre que fica rico e o rico que fica pobre.