quinta-feira, 1 de maio de 2014

Da Carta Maior - 1º de Maio: a encruzilhada brasileira

por Saul  Leblon (para a Carta Maior) 
O jogral do Brasil aos cacos esforça-se por  convencer a sociedade de que seus pés tateiam  o precipício  no qual o PT  transformou tudo aquilo que um dia já foi uma economia  de fundamentos sólidos, um país de  vida aprazível.
Narra-se o Brasil abanando leques para os donos da casa-grande.
Dá-se a isso o nome de  jornalismo; o resto é ideologia.
A sofreguidão prestativa mistura problemas reais e imaginários em uma escalada arfante destinada a validar nas pesquisas  da semana seguinte  a crispação denuncista  emitida no período anterior. 
Vive-se uma  circularidade. Soa quase como um bate bola entre amigos.
Esse churrasco de compadres, que se repete com regularidade conveniente,   incorporou   ao  rachão  o ambiente carimbado das bolsas de valores.
O jornalismo isento grita fogo; em rodízio disciplinado, institutos de pesquisa  perguntam  ao eleitor  ‘se já sentiu o  cheiro de queimado’; as bolsas  correm e precificam o rescaldo dando  ares de  consenso  ao incêndio  antipetista. 
Analistas –todos isentos, ideológicos são os blogueiros que entrevistaram Lula--  cuidam de emprestar  à pantomima uma seriedade imiscível com a manipulação cotidiana que  jorra  de todo o processo.
Não se pode negar alguma eficácia ao jogo corrosivo que tem a seu favor os flancos que a transição de ciclo mundial impõe à economia e ao governo brasileiros.
Enquanto for capaz de manter o debate do desenvolvimento sob a neblina dessa isenção, o conservadorismo terá o mando do campo.
Mas só o terá enquanto durar a omissão do PT e do governo.
Se estes resolverem  –enquanto ainda há tempo--  esclarecer à sociedade o custo  efetivo das soluções propugnadas pela ortodoxia, o jogo pode mudar.
Trata-se de repor o verdadeiro divisor de águas desta eleição.
O conservadorismo insiste que se trata de um embate  entre o precipício petista e a estabilidade que só os candidatos dos livres mercados podem restaurar.
Em primeiro lugar, há que se arejar a moldura.
O Brasil faz parte do mundo. O  jogo aqui é o mesmo  em curso em outras praças do capitalismo internacional.
A escolha, de fato,  consiste em reordenar a economia com o escalpo dos assalariados, como prescreve a restauração neoliberal  em curso; ou repactuar o futuro construindo uma democracia social, que sincronize ganhos de produtividade, crescimento e redistribuição da riqueza.
Essa é a encruzilhada do 1º de Maio de 2014.
Aqui e em todas as latitudes do planeta.
É ela também que repõe os termos da luta entre capital e trabalho, entre  Estado social e estado mínimo, entre Aécios,  Campos & Marinas  --tanto faz--  e o campo progressista nas eleições brasileiras de outubro próximo.
Talvez seja o pressentimento  dessas massas de forças em conflito que explica por que 72% dos eleitores consideram o governo Dilma entre ótimo, bom e regular (segundo a última CNT), apesar do bombardeio diuturno dos isentos rapazes da mídia.
O governo e o PT precisam ajudar essa intuição com a força do esclarecimento político para que a sociedade tenha a certeza de que existe uma escolha a ser feita .
E que ela pode fazer a diferença entre o Brasil que somos e o que gostaríamos de ser.
O conservadorismo prefere entregar o timão da travessia  à mão invisível  dos livres mercados.
A escolha predefine o vencedor do embate com base nas regras que lhes são intrínsecas, a saber: desregulação de direitos  trabalhistas, choque de juros, arrocho fiscal, liberdade irrestrita aos capitais e privatizações.
A  repactuação democrática do desenvolvimento, ao contrário, traz o embate para o delicado campo da negociação política; inclui prazos, sacrifícios e metas a serem pactuados em sintonia com ganhos de  produtividade e crescimento que deem coerência macroeconômica ao processo.
Trata-se de promover  uma mudança na correlação de forças pós-crise de 2008. E de fazer da campanha de outubro o seu cenário.
A opção conservadora é mais simples e direta.
Desde a estrutura do Estado, aos ventos internacionais, passando pela  prontidão plutocrática, até aos aparelhos ideológicos da sociedade, com a prestimosa turma do jornalismo isento à frente, tudo está  em linha para deflagrá-la.
O que atrapalha o cortejo é presença contraditória do PT na direção do país desde 2003.
Com as consequências sabidas.
A principal delas sendo a emergência de um novo protagonista representado pela ascensão de  53% dos brasileiros, que,  sozinhos,  formam hoje o 16º maior mercado popular do mundo.
O que fizeram os governantes das economias desenvolvidas desde os anos 90 — com os aplausos obsequiosos do dispositivo midiático local  — foi lubrificar uma espiral inversa.
Essa  à qual  o conservadorismo pretende  alinhar o país, se vencer em outubro.
Tome-se o caso mais ameno dos EUA, para não insistir no funeral econômico promovido na Europa pela rendição socialista, para júbilo da extrema direita.
Nos EUA, ao contrário, há uma  recuperação nos indicadores de mercado.
Mas ela não impede que o prestígio de Obama derreta aos olhos da sociedade, que hoje lhe atribui taxa de aprovação equivalente a de Bush nos piores momentos.
Por quê?
Porque  a propalada retomada   não inclui o resgate dos mais pobres, nem  a reincorporação da classe média no comboio dos vencedores.
O  grande séquito dos ‘ loosers ‘ norte-americanos  não foi obra do improviso.
Desde os anos 70, com as reformas neoliberais, a participação do trabalho na renda mundial declina.
Recente debate promovido pela rádio Brasil Atual mostrou, por exemplo, que 2/3 das nações integrantes da ONU promoveram cortes em direitos trabalhistas nas últimas décadas.
Os EUA foram o palco de uma das decepações  mais drásticas.
Hoje, a parcela da renda destinada aos trabalhadores  norte-americanos está no  nível mais baixo desde 1950.
Os lucros das grandes corporações, em contrapartida, consomem a maior fatia do bolo já registrada desde 1920.
Esse arrocho estrutural  --associado a distorções cambiais—explica em boa parte  a brutal diferença de custo entre fabricar  manufaturados no  Brasil e nos EUA.
Em 2004, segundo dados publicados pelo Valor Econômico, o custo da indústria brasileira era 3% menor que o da norte-americana; hoje é 23% maior.
O fato de Obama não ter conseguido até agora reajustar um salário mínimo congelado há 15 anos, diz muito sobre as escolhas de futuro embutidas nessa diferença de competitividade.
Se por um lado ela inclui opções indesejadas, por outro é evidente que a construção de uma democracia social no Brasil exige respaldar  seu custo em contrapartidas  de produtividade, sem as quais a artificialidade do processo desembocará  em uma espiral salários/preços de consequências  sabidas.
Restaurar o modelo neoliberal, em contrapartida,  como quer o conservadorismo, é repetir o percurso que desembocou justamente no colapso de 2008, e hoje catapulta a extrema direita na Grécia,  França, Inglaterra (leia  a  análise de Marcelo Justo; nesta pág).
Não apenas isso.
Foi sobre uma base de renda e trabalho esfacelados  pela transferências de empregos  às ‘oficinas asiáticas’, que se instalou a desordem  neoliberal.
A asfixia desse arranjo capitalista só não explodiu antes de 2008, graças à válvula de escape do endividamento maciço de governos e famílias, que atingiu patamares  insustentáveis na bolha imobiliária norte-americana, espoleta da maior crise do capitalismo desde 1929.
Quando as subprimes gritaram — ‘o rei está nu’, todo o edifício de uma ciranda financeira ancorada no crédito sem poupança (porque sem empregos, sem renda e sem receita fiscal compatível) veio abaixo.
A tentativa atual de  ‘limpar o rescaldo’ resgatando apenas seus gargalos financeiros  --salvando os bancos e arrochando ainda mais os assalariados e os pobres — é mais uma forma de perpetuar a essência da crise do que de enfrentar as suas causas.
É nessa roleta russa que o conservadorismo quer engatar o futuro do Brasil.
O jogo, portanto, é pesado.
Controlar as finanças desreguladas é um pedaço do caminho para controlar a redistribuição do excedente econômico, ferozmente concentrado nas últimas décadas, na base do morde e assopra – -arrocho de um lado, crédito do outro.
Preservar o modelo, adicionando-lhe  a contração do crédito, como se tenta agora, desemboca nas manifestações mórbidas de totalitarismo em curso na Europa.
A produtividade imprescindível à renovação dessa engrenagem requer a construção de um outro percurso. Distinto da compressão dos holerites, do emprego e dos direitos sociais preconizado pelos jornalistas isentos.
A pactuação política de um novo ciclo de  expansão da economia certamente  é um caminho mais longo que o ajuste instantâneo oferecido pelo ferramental ortodoxo.
Mas o Brasil ainda preserva em seu metabolismo uma estrutura de organização social e sindical que pode e deve ser rejuvenescida com essa finalidade.
Dispõe, ademais de um bloco progressista que mudou, para melhor, a face da sociedade em mais de uma década à frente do Estado.
As eleições de 2014 configuram uma derradeira oportunidade para as duas pontas renovarem seu estoque de força e consentimento na repactuação dessa heresia histórica.
Ou seja, construir um Estado social em uma nação em desenvolvimento.
A alternativa,  repita-se, é arrocho.

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Dilma abre mão do regime para engordar seus votos

por Eli Halfoun
A campanha ainda nem começou, mas nas viagens que tem feito até agora (sempre para inaugurar alguma obra) a presidente Dilma está tomando contato com o que virá pela frente em matéria de alimentação, quase sempre em quentinhas e com receitas pesadas (quase sempre comidas típicas). De saída, a presidente decidiu quer durante as viagens de campanha suspenderá o rigor do regime que já a fez perder muitos quilos, ou seja, vai enfrentar o que lhe for oferecido como, por exemplo, pastéis, bolinhos gordurosos, porco assado, frango, carneiro e muito mais que o bom colesterol faz questão de dispensar, mas a candidata até por gentileza não pode. Tem de comer sorrindo. (Eli Halfoun)

Vamos dar um definitivo cartão vermelho ao racismo. No esporte na vida

por Eli Halfoun
Eliminar o racismo do esporte (da vida de uma maneira geral) é ponto de honra para todos os que sabem que com exceção do caráter nada, mas nada mesmo, faz diferença do comportamento humano de uns com outros. O esporte, que nos tem mostrado muitas e infelizes atitudes racistas é só um exemplo da luta que precisa ser vencida em todas as frentes e de todas as formas. O jogador Daniel Alves deu um exemplo de que é necessário reagir ao racismo sem violência: bastou o bom senso a inteligência de comer a banana nele atirada para chama a atenção do mundo e enfim promover punições exemplares: o torcedor espanhol que atirou a banana foi preso e banido do clube. Nos Estados Unidos o racista dono de um time de basquete que vencia usando os negros nas quadras, mas os odiava fora por serem negros, também foi banido do esporte. Está provado que a luta contra o racismo é difícil, mas que pode ser vencida se a maioria não racista do mundo repudiar com bons exemplos os atos racistas de uma minoria que vive fora da realidade na qual todos são iguais, mesmo que eles, os racistas, não gostem disso. Precisam aprender que os que sabem viver em sociedade é que não gostam e não querem os racistas que, aliás, não servem mesmo para nada. (Eli Halfoun)

Uma discussão sem oportunismo. Apenas com o coração

por Eli Halfoun
O “Esquenta” elevou sua audiência com o programa em homenagem ao dançarino DG. Quem conhece Regina Casé sabe que em nenhum momento ela esteve preocupada com a audiência do programa, mas sim e unicamente em discutir uma questão que há muito atinge os jovens da periferia brasileira, que estão sempre com a vida ameaçada, como, aliás, andamos todos nós. Do ponto de vista meramente profissional não se pode deixar de reconhecer que Regina e sua equipe foram perfeitos e ágeis ao produzirem um programa às pressas para substituir o que estava gravado. Certamente há quem pense que a atriz e apresentadora foi oportunista. Não foi: ao longo de sua carreira Regina sempre esteve “antenada” com os jovens da periferia (o “Esquenta” é um exemplo disso) aos quais procurava auxiliar e dar pelo menos oportunidades artísticas de trabalho.
Não houve também ao contrário do que muitos pensam oportunismo da apresentadora (ela nem precisa disso) e do programa e nem a intenção de transformar o jovem e alegre DG em um mártir. Tenho certeza de que o que se pretendeu foi colocar em discussão a busca de uma solução para que os jovens brasileiros tenham o direito de viver e de viver com uma dignidade que a sociedade de uma maneira geral não permite. DG não é o único jovem morto de forma ainda não esclarecida e muito estranha. Os jovens da periferia são sempre alvos para as chamadas balas perdidas que de perdidas não têm absolutamente nada: sempre encontram alguém pelo caminho.
Evidente que DG não foi o primeiro e alegre jovem a perder a vida em uma comunidade. Muitos outros morreram (não podem continuar morrendo) e se nunca ganharam um programa de homenagem é porque não haveria espaço para falar de tantos jovens eliminados da vida estanha e precocemente. Foi preciso que um jovem conhecido através da televisão morresse de forma tão estúpida para conquistar depois da morte um espaço que também tinha conquistado em vida. A história está repleta de exemplos: muitos inocentes morreram para que um assunto entrasse na pauta da qual jamais deveria sair. É claro que outros jovens de periferia continuarão pagando com suas vidas a triste condição humana em que são criados e vivem até serem atingidos por uma bala nem tão perdida, mas sim desperdiçadas de forma desnecessária.  

DG foi apenas o foco de uma discussão que anseia por uma solução e Regina Casé foi a porta-voz que refletiu a voz de todos na homenagem e na necessária discussão que não pode ser atingida por uma bala perdida. (Eli Halfoun)

Sabrina Sato vai bem na estréia e sabe que precisa melhorar muito

por Eli Halfoun
Os dez pontos de audiência conquistados por Sabrina Sato na estréia de seu programa deixaram a Record satisfeita, mas a emissora acha que é preciso mudar muitas coisas para que Sabrina não entre em queda com os clichês e quadros que não funcionam nem como curiosidade. Por enquanto a apresentadora está em alta na emissora, mas se começar a perder audiência pode entrar na mesma onda de insatisfação que acabou engolindo o experiente Gugu Liberato que, aliás, promete voltar à televisão ainda esse ano e dizem que na Bandeirantes ou Rede TV. Não sobra nenhuma outra. (Eli Halfoun)

Fantástico exige as mudanças que ficaram só nas promessas

por Eli Halfoun
Não foi boa a audiência do último domingo em que o Fantástico se apresentou supostamente renovado. A baixa audiência instalou uma nova preocupação na emissora que colocou a equipe em alerta para criar enfim as tão anunciadas modificações. Parece que uma exigência está imposta e não pode ser descartada: o “Fantástico” precisa mesmo é de jornalismo, não e simplesmente de reportagens que se sejam um apanhado e uma mal feita suíte do que aconteceu durante a semana. É preciso resgatar as reportagens de verdade com principalmente denúncias (o que quando o programa quer sabe fazer muito bem) e deixar de lado os quase sempre desnecessários malabarismos visuais que cansam o telespectador depressa. A fórmula do “Fantástico” é perfeita desde a criação do programa, mas precisa ser reajustada e buscar um jornalismo mais dinâmico e mais conseqüente. Do contrário o Fantástico continuará sendo apenas mais um programa de entretenimento e lazer por lazer o público ainda prefere muito mais as brincadeiras e os quadros e na descontração do “Programa Silvio Santos” no SBT.

Silvio Santos está atento e o que começou como brincadeira pode virar a realidade que pode fazer com que ele volte a apresentar seu programa ao vivo e ao vivo Silvio Santos é imbatível contra qualquer um e em qualquer horário até porque ao vivo o público conta e espera por uma inevitável surpresa do animador. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Racismo no esporte: NBA dá exemplo à FIFA e à CBF e mostra que campanhas só não bastam...



(da Redação)
Dois fatos mostram que só ações efetivas contra o racismo poderão combater os imbecis que se manifestam nos estádios. Nos Estados Unidos, a NBA logo afastou do esporte o milionário dono do Los Angeles Clippers, que foi multado em 2,5 milhões de dólares, não poderá mais frequentar estádios, os patrocinadores do clube suspenderam contratos e ele terá de vender a franquia do clube. Reação justa e à altura. Só faltou a cadeia e perder a namorada que posou ao lado Magic Johnson, motivo da declaração racista do empresário pilantra.
Já o Villarreal, da Espanha, finalmente se rendeu às pressões e reagiu ao racismo, banindo o torcedor do seu estádio. O clube, o Villarrea, que apontou o torcedor para a polícia, mostrou que quando querem os dirigentes identificam facilmente um autor de agressões racistas. Já a Federação Espanhola permanece passando a mão na cabeça dos agressores com a surrada desculpa de que foi um "ato isolado". Há que diga que os clubes não devem ser responsabilizados a pagar por um ato de um ou mais torcedores. Não é bem assim. Se o clube não se omite, aponta o agressor, denuncia à polícia e o afasta do seu estádio mostra que não está conivente com o racismo. Ok, está limpo. Se, ao contrário, como tem acontecido com frequência na Europa e no Brasil, se omite e lava as mãos, merece ser punido. Com a agravante de que no Brasil racismo é crime previsto no Código Penal (a propósito, é bom que os torcedores estrangeiros que vêm para a Copa sejam informados desse importante detalhe). Cabe também aos jogadores, que no episódio do Daniel Alves mostraram ativa solidariedade, passarem da intenção para a ação. Parar o jogo após um agressão racista é uma forma de protesto. Simples: a bola só volta a rolar depois que o torcedor ou torcedores idiotas forem retirados do estádio direto para a delegacia. Os jogadores do Los Angeles Clippers foram à quadra e tiraram a camisa do clube em repúdio ao racismo. Gestos como esse dos atletas do basquete americano e de Daniel Alves, que transformou a banana em símbolo do repúdio à intolerância, são importantes e simbólicos. Mas devem ser acompanhados de punições legais e efetivas.
Atualização: Segundo o site Superesporte, a policia espanhola acaba de deter o torcedor que lançou uma banana em direção do lateral DAniel Alves. Identificado como David Campayo Lleo, ele é funcionário do Villarreal.

terça-feira, 29 de abril de 2014

O que não faz a guerra de audiência...

por Omelete
A apresentador Jô Soares, acossado no ibope por Danilo Gentile e seu The Noite, no SBT, está tentando "causar", como se diz por aí. Protagonizou um beijo gay multiplicado por três ao receber os músicos George Sauma e Nicolas Bartolo, do grupo Choque do Magriça. A vida não tá fácil pra ninguém...
Programa Jô Soares- Reprodução


Rihanna na Lui Magazine

por Omelete
A cantora Rihanna posou para a revista francesa Lui. Não chega a exibir nudez frontal mas capricha no topless, com direito a piercing. São dez páginas, A cantora postou no Instagram algumas fotos do ensaio feito em Los Angeles pelo fotógrafo Mario Sorrenti.A revista chama Rihanna, 26 anos, de "diva hypersexy".






Atualização: O Instagram alegou que as fotos de Rihanna violam os termos de serviço e exigiu que fossem retiradas do site social. A cantora apagou as fotos mas reagiu com ironia e postou outra com roupa comportada. Ela escreveu: 
"A próxima capa de Rihanna se dependesse do Instagram".




Dez empregos muito loucos que vão existir no futuro: a dica é do site Mashable

Mashable-Reprodução
(da Redação)
Sobreviver é preciso e as pessoas vão ter que criar novas maneiras de ganhar a vida no futuro, já que algumas funções foram evaporadas, e outras serão, do mercado de trabalho. E não vai ser fácil essa transição: seres humanos terão que disputar empregos com robôs inteligentes. Veja, a seguir, algumas portas que se abrirão:
1) A nostalgia estará em alta. Haverá demanda, por exemplo, por salas decoradas no estilo dos anos 70 ou 80. Profissionais de design de interiores e pesquisadores históricos voltados para esse revival vão se dar bem. A ideia é criar "memórias felizes" para os clientes.
2) Telecirurgião: o conceito de cirurgia remota já está sendo praticado, mas a robótica da cura vai avançar muito. Aliás, robótica e tecnologia de comunicações serão disciplinas que farão parte da formação dos médicos.
3) Recuperação do meio-ambiente. Os profissionais desse campo serão chamado de rewilders. Vão desfazer os danos que os seres humanos causam ao campo. Farão projetos para derrubada de cercas, casas e prédios, recuperação de rios e de áreas degradadas por fábricas, substituição de estradas por matas e vegetação natural, A ciência ambiental estará em alta.
4) Designer de objetos feitos a partir do lixo. Haverá uma aperfeiçoamento em um aumento da escala de produção a partir da reciclagem. Serão formados designers especializados em lixo tanto na área de desenho industrial quanto na de engenharia de materiais.
5) Especialistas em simplificar processo e métodos de operação e trabalho. Houve uma escalada de complexidade na operação de empresas e instituições. As universidades deverão formar técnicos em descomplicação. Vão identificar os gargalos burocráticos, técnicos e logísticos. E, especialmente, entender o comportamento humano e corrigir o desperdício de esforço.
6) É cada vez mais difícil para um familiar entender o procedimento médico que é aplicado a um paciente de hospital. Com o incremento da robótica na medicina, além da chegada de novos medicamento e procedimentos, o mercado pedirá um profissional especializado em informar, tirar dúvidas, mostrar funcionamento de terapias, esclarecimentos sobre documentos etc. Hoje é comum muitos médicos exercerem essa função de conversar com a família do paciente, alguns são considerados frios e formais, mas no futuro a função ficará a cargo de um profissional especializado que ajudará o paciente e suas famílias a lidarem com todos as consequências da doença incluindo o estresse familiar.
7) Terapeuta do fim da vida. Como a expectativa de vida aumenta, haverá um tipo de profissional que vai atuar como guia do planejamento da velhice, tanto do ponto de vista prático quanto psicológico. Tal especialista poderá cuidar também até de orientar o idoso a uma morte menos dolorosa, mais suave, ajudar a decidir procedimentos finais etc. Serão formados em serviço social, saúde e psicologia.
8) Desenvolvimento de video games de treinamento. Jogos são ferramentas que podem ajudar pessoas de todas as idades a desenvolverem novas habilidades. Criadores de games irão combinar a lógica dos jogos com as atividades diárias e experiências da vida real.
9) Consultores para robôs pessoais. Como os robôs passarão a fazer parte da vida doméstica de muitas pessoas, especialistas ajudarão você a escolher o cyber mais apropriado
10) Remixador de mídia. Vai atuar como se fosse um DJ ou VJ em um nível mais amplo. Ou seja, em vez de mixar músicas e vídeos, esse especialista cuidará de reunir várias mídias em uma só tanto para projetos de marketing, entretenimento, arte e cultura em geral. Será capaz de criar novas formas de comunicação juntando vídeo, áudio, imagens, texto e realidade aumentada.

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Livro 'Um homem torturado: nos passos de frei Tito de Alencar' foi lançado ontem no Sindicato dos Jornalistas, no Rio


(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)
As jornalistas Leneide Duarte-Plon e Clarisse Meireles lançaram o livro 'Um homem torturado - nos passos de Frei Tito de Alencar', na segunda-feira (28), no auditório do Sindicato (Rua Evaristo da Veiga 16 17º andar, Centro do Rio). Amigos do biografado, Frei Betto, jornalista e ex-preso político, e Ivo Lesbeaupain, sociólogo e professor da PUC Rio, participaram de debate com as autoras após o lançamento da obra. A conversa será mediada por Paula Máiran, presidente do Sindicato.
Leneide Duarte-Plon falou ao Sindicato sobre o trabalho de apuração e pesquisa que levou dois e anos e meio até a conclusão da obra e dá detalhes sobre o pensamento progressista que balizou a vida de Frei Tito de Alencar, frade dominicano envolvido na luta revolucionária contra a ditadura civil-militar que foi preso e torturado nos porões do regime. Solto, ele viria a se suicidar no exílio, na França, em 1972.
Leneide Duarte-Plon falou ao Sindicato sobre o trabalho de apuração e pesquisa que levou dois e anos e meio até a conclusão da obra e dá detalhes sobre o pensamento progressista que balizou a vida de Frei Tito de Alencar, frade dominicano envolvido na luta revolucionária contra a ditadura civil-militar que foi preso e torturado nos porões do regime. Solto, ele viria a se suicidar no exílio, na França, em 1972.

Sindicato: Como surgiu a ideia de um livro sobre Frei Tito?

Leneide Duarte-Plon: O livro começou a nascer quando participei de um colóquio em Paris, em 2011, na Association Primo Levi, que trata de exilados submetidos à tortura em seus países de origem. Ouvi a conferência do psicanalista que tratou de Tito como jovem psiquiatra, em 1973/1974, seu último ano de vida. Nesse mesmo dia, houve um debate com o cineasta Helvécio Ratton, logo após a projeção de Batismo de Sangue, baseado no livro homônimo de Frei Betto. Propus uma entrevista com o Dr. Jean-Claude Rolland para a revista Carta Capital. Depois, em vez de fazer a matéria para publicação imediata comecei uma série de entrevistas com ele já para o projeto de um livro.

Como foi, e quanto tempo levou, o trabalho de pesquisa e apuração?

Leneide: Depois de decidir escrever a biografia de Tito, convidei a jornalista Clarisse Meireles para trabalhar comigo. Fizemos mais de 35 entrevistas (os nomes estão citados na abertura do livro) de pessoas que conheceram frei Tito no Brasil e no exílio (frades dominicanos franceses e brasileiros, ex-guerrilheiros, exilados da ditadura, o advogado Mário Simas, que o defendeu no processo quando estava preso, sua irmã Nildes de Alencar Lima). Consultamos os arquivos dos quatro conventos em que ele viveu, no Brasil e na França, do jornal da esquerda católica Témoignage Chrétien, que cobria as denúncias de tortura e violações de direitos humanos durante a ditadura, e mergulhamos em leituras específicas para o livro. Foram dois anos e meio de trabalho full time para mim e um pouco menos para Clarisse, que entrou no projeto pouco depois. Fomos juntas ao Convento Saint-Jacques, de Paris, e depois ao convento Sainte-Marie de la Tourette, perto de Lyon, para pesquisar os arquivos e entrevistar os frades que conviveram com Tito. Viajamos duas vezes a São Paulo para entrevistar pessoas que conheceram Tito. E no Rio fizemos muitas outras entrevistas com resistentes e guerrilheiros.

Qual lição um personagem como Frei Tito tem a passar para as gerações que não viveram os horrores da ditadura?

Leneide: Tito foi um jovem de seu tempo, que fez política universitária num momento, 1968, em que o movimento estudantil ia às ruas, fazia greves e manifestações contra a política da ditadura. Foi ele quem conseguiu o sítio para o 30° Congresso de Ibiúna, no qual foram presos mais de 700 líderes estudantis do Brasil inteiro, inclusive Vladimir Palmeira, Luiz Travassos e José Dirceu. Frei Tito e frei Ratton Mascarenhas também foram presos nesse arrastão que fichou toda a liderança estudantil da época. Foi em 12 de outubro de 1968, dois meses antes do AI-5. Depois, o Dops tinha a ficha de todos os líderes estudantis do Brasil e foi mais fácil controlar todos os passos deles. Vladimir, Travassos e Dirceu só saíram da prisão com o sequestro do embaixador americano, em setembro de 1969, feito pela ALN e MR-8.

Tito volta a ser preso depois do sequestro e da caça desenfreada a Marighella lançada pelo delegado Sérgio Fleury. Sua militância como cristão e como frade dominicano que participava da base de apoio da ALN (Ação Libertadora Nacional), de Marighella, é um exemplo de quem vivia sua fé aliada a uma preocupação de justiça social. Tito e seus confrades do Convento das Perdizes tentaram fazer a aliança de Marx com Cristo, pregando um Evangelho transformador, que se interessa pelo homem real que precisa ser alimentado e viver uma vida digna. O Evangelho como Tito entendia era transformador, o contrário da pregação conformista de uma certa ala da igreja católica e dos pastores televisivos, que alienam no amor aos bens materiais ou na resignação ao status quo. Ele dizia: “Nós não existimos para salvar almas, mas para salvar as criaturas, os seres humanos vivos, concretos, no tempo e no espaço bem definidos”.

A vida, os texto e entrevistas de Tito dão às gerações que não viveram a ditadura um exemplo de coerência, generosidade e doação total na luta por um mundo mais justo. Tito foi preso, torturado, humilhado na sua fé, destruído psiquicamente na tortura. Saiu do país banido. Morreu pela construção do socialismo, pelos ideais de justiça social, democracia e liberdade. A ditadura o matou nas salas de tortura, mesmo tendo saído do Brasil trocado pelo embaixador suiço, em janeiro de 1971, aparentemente vivo. Como diz o Dr. Jean-Claude Rolland, “não há dúvida de que Tito de Alencar morreu no decorrer das torturas”.

Ele apenas terminou o trabalho dos torturadores ao se suicidar na França. Sua vida é um exemplo de coerência e doação a um ideal de igualdade e justiça social. Ele disse em uma entrevista no exílio, em 1972: “O Evangelho traz uma crítica radical da sociedade capitalista. Nesse sentido, é revolucionário. Os temas da esperança, da pobreza, do messianismo, que são profundamente bíblicos, estão na fonte do movimento revolucionário. Eu aceito totalmente a posição de Camilo Torres*. Não vejo realmente como ser cristão sem ser revolucionário.”

*Padre revolucionário que aderiu à luta armada na Colômbia e morreu na Colômbia em 1966.

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Uma experiência que deu quase certo em “Além do Horizonte”

por Eli Halfoun
Termina nessa sexta-feira (dia 2) a novela “Além do Horizonte”. Não se pode dizer que foi uma ótima novela, mas também não se deve menosprezar a intenção da Globo de produzir sua primeira experiência com uma, digamos, novela de aventura. Se fosse um dos “indianas jones” da vida a novela de Marcos Bernstein e Carlos Gregório certamente teria merecido mais atenção e elogios da crítica e do público, o que só não aconteceu porque tanto um (crítica) quanto outro (público) passaram o tempo todo desconfiados, mas a partir de uma fase mais digamos aventureira a novela mostrou o que pretendia e sem desprezar as tramas de amor que são sempre as que mais mobilizam os telespectadores.

“Além do Horizonte também não exigiu muito de seu elenco que cumpriu direitinho o que lhe era proposto. Resultado: a novela deu pé e termina como todos esperavam: os casais juntos e resolvidos (haverá um casamento coletivo na fictícia Tapiré, a prisão da vilã Tereza que Carolina Ferraz construiu com muito charme e a morte de  LC (Antonio Calloni) morrerá como vítima de sua própria máquina que terá problemas no momento em entrar nela em busca da tão sonhada felicidade eterna. Os casamentos unirão Lili e Marlon, Celina e William, Pri e Marcelo e outros. Heloisa e Thomaz terminam juntos e felizes, mas sem casamento. Ana Fátima e Rafa também termina juntos e saem viajando pelo mundo. No final a novela não deixará nada mal resolvido e mesmo sem os aplausos generosos do público e da crítica ficará a novela ficará na história da teledramaturgia como uma boa e até bm sucedida experiência e uma importante mensagem: a de que a felicidade total e eterna não existe. Portanto importante é ser feliz agora. O resto é esperança e convenhamos que esperança é fundamental, mas não é felicidade (Eli Halfoun)

A Copa da discórdia. A quem interessa?

(da Redação)
A CBN, hoje, durante o bom  programa comandado por Otávio Guedes, levantou uma questão interessante: a pouco mais de um mês da Copa não há sinais no Rio e, provavelmente, em outras capitais, de decorações nas ruas, sejam oficiais ou de iniciativas de torcedores. Enfeitar a cidade com bandeiras, faixas e galhardetes verde-amarelos não era moda corrente até a célebre campanha da seleção brasileira na Espanha, em 1982.  Mas é bom lembrar que mesmo naquele ano, o torcedor foi se animando aos poucos. O Brasil ganhou da União Soviética (2x1), da Escócia (4x1) e da Nova Zelândia (4x0) e as bandeiras ganharam as ruas. A euforia chegou ao máximo com a vitória sobre a Argentina (3x1). Três dias depois veio o balde de água gelada: a derrota por 2x3 para a Itália, campeã daquele mundial. Nas Copas de 1986, 1990, 1998 as ruas foram decoradas, assim como nas vitórias de 1994 e 2002. Nos mundiais da Alemanha (2006) e África do Sul (2010) já não se viu tanta empolgação, embora a cidade tenha exibido as cores da seleção. 
Legião estrangeira
Trinta e quatro anos depois, há várias razões para o até agora, pouco entusiasmo do torcedor brasileiro. Antes de falar de política, um motivo esportivo. Não se compara a identificação do país, hoje, com seus craques daquele época. A seleção de 1982 tinha jogadores do Flamengo, Corinthians, Vasco, Grêmio, Cruzeiro, São Paulo, Atlético Mineiro, Fluminense, Internacional, Botafogo e Ponte Preta. Apenas Falcão (Roma) e Dirceu (Atlético de Madri) eram "estrangeiros". O time do Felipão hoje é, ao contrário, de "emigrantes", com vários jogadores a quem o torcedor vê apenas pela TV. A paixão clubística, que incendiava a torcida, foi substituída por uma admiração à distância, como se fosse uma relação platônica. Claro que com a aproximação da estréia do Brasil na Copa, alguma empolgação vai surgir. Estão aí o Alzirão (a tradicional rua da Tijuca, Alzira Brandão), já se preparando, os Fifa Fest etc. Mas o povão irá às ruas, de fato, à medida que sentir firmeza na seleção. Vitórias incontestáveis, sim, devem colorir a cidade. 
Torcida pelo caos
Agora, os fatores políticos. A Copa no Brasil virou, infelizmente, uma questão de política partidária. É considerada, por parte da opinião pública e pela maioria da mídia, como sendo um "projeto de governo". E como tal, é alvo da oposição acirrada, vista assim como um Bolsa Família, um Minha Casa, Minha Vida, Mais Médicos ou cotas raciais para universidades etc. Há uma clara torcida dos opositores para que a Copa não dê certo, quanto mais caos melhor e melhor ainda que o desastre seja coroado com uma derrota vexatória do Brasil, algo como Maracanazo de 1950, de preferência com a Argentina campeã. 
Curiosamente, o país vê algo - uma condenação à Copa -, que não se viu, por exemplo, durante a ditadura, embora os generais tenham tirando amplo proveito do futebol, não apenas da seleção, com a Copa de 70 e a organização encomendada dos primeiros campeonatos nacionais de clubes (até com a Arena, um dos partidos oficiais da ditadura, o outro era o MDB, decidindo sobre número de clubes participantes e incluindo alguns por interesse político-eleitoral). As manifestações previstas, com a perspectiva de repetição de episódios de violência, também se encarregarão de esvaziar, em parte, a festa da torcida nas ruas. 
Protesto na hora do gol
O medo é justificável, visto que manifestantes já provocaram saques, destruição, feridos e mortes por atropelamentos e bombas, como a que atingiu o cinegrafista da Band Santiago Andrade, e a repressão policial, por outro lado, contabiliza suas vítimas de agressão, de balas de borracha, gás e prisão. E há expectativa de conflitos. A palavra de ordem "Não Vai Ter Copa" e auto-explicável, não admite negociação e pressupõem que alguns grupos não vão apenas protestar contra a Copa mas tentar impedi-la. Ou não é? Tome-se o exemplo dos espaços com telões que serão instalados em várias cidades. Como fará a polícia para equilibrar o direito dos manifestantes com a proteção aos torcedores que estarão nas praias e praças dispostos a simplesmente ver um jogo de futebol? Uns têm direito de expressão, desde que não apelem para a violência, o que tem sido raro nessa temporada de protestos, e outros devem ter liberdade para torcer e ir aos estádios. Vai ser possível gritar gol sem levar uma pedrada? 
É esse meio de campo que vai definir se haverá ou não paz nas ruas. 

Imagens de outros tempos, outras Copas
Copa de 1950- O Globo Esportivop

O Mundo Ilustrado - 1954

Revista dos Esportes - 1962


A Tarde - 1970

O Dia - 1982

Em 1966, em plena ditadura, derrota na Copa do Mundo da Inglaterra acaba em CPI.


Jornal do Brasil - 1970

O Dia - 1994

O Globo - 1994

O Dia - 1994

O Globo 2002


Papas com cara de santo nos enchem a vida de amor

por Eli Halfoun
A canonização do Papa João Paulo II é resultado um processo religioso complicado. Não importa: a verdade é que João Paulo II é a perfeita imagem de um santo. Sempre achei (e acredito que todos nós) que João Paulo II era um santo em pessoa na conduta, no afeto e naquela cara de santo que ganhava o carinho de todo o mundo católico. Mais do que um importante Papa, João Paulo também foi sempre aquele avô bondoso, compreensivo e carinhoso com que todos sonham. Por falar nisso: você também não acha que o Papa Francisco é um novo João Paulo II com cara de santo? Não foi por menos que ele arrebatou a multidão quando esteve por aqui. Como sempre acontecia com a presença de João Paulo II a presença física do Papa Francisco também deixa, religião à parte, a quase certeza de que estamos vendo ao vivo um santo de carne e osso. Como deveríamos ver todas as pessoas para construir o mundo melhor que tanto queremos. (Eli Halfoun)

Troféu Imprensa: um prêmio pouco badalado e completamente democrático

por Eli Halfoun
O Troféu Imprensa ainda não ganhou a importância que merece, embora seja distribuído há anos e pelo que se sabe com a maior isenção, ou seja, sem que a emissora (no caso o SBT) exerça qualquer influência na escolha dos vencedores ou indicados. Outra vantagem do troféu Imprensa é que não limita sua visão aos contratados da emissora produtora como acontece com os prêmios distribuídos por jornais ligados as Organizações Globo que fazem de seus prêmios um rasga-seda entre amigos. No Troféu Imprensa todas as emissoras e artistas concorrem com as mesmas possibilidades de premiação e talvez por isso raras injustiças aconteçam. Na escolha desse ano (realizada no último domingo) os vencedores foram os que já eram esperados. Embora seja há anos um programa (não teria a menor graça não fosse a presença de Silvio Santos) na programação dominical do SBT o Troféu Imprensa é um prêmio parra todos e no qual todos podem votar. É um prêmio realmente democrático e por isso mesmo justo e respeitado, embora pouco badalado.  (Eli Halfoun)

Deputado pede o boné dá no pé e deixa um bom exemplo para os colegas

por Eli Halfoun
O deputado licenciado André Vargas pegou o boné e deu no pé do PT alegando que o partido não o estava apoiando para provar que é inocente (ninguém, com exceção do eleitor, é inocente em política). O PT deve estar agradecido porque estava na cara que não queria mesmo meter a mão nessa cumbuca emporcalhada. A atitude de Vargas livrou o PT de mais um filiado envolvido em acusações de corrupção. De qualquer maneira André Vargas deixa um bom exemplo: o de que todos os deputados, senadores, prefeitos, governadores envolvidos em malfeitos, devem mesmo pregar o boné e dar no pé. Só assim os partidos ficam livres, embora corram o risco de ficar sem nenhum representante, na Câmara, no Senado, nas prefeituras e nos governos estaduais. Para o eleitor seria a melhor oportunidade de procurar novos nomes e só assim e enfim, promover uma limpeza na política nacional. Uma boa limpeza só pode ser feita depois de removida a sujeira maior. Busquemos então nossas vassouras e panos de chão para uma faxina em regra.  (Eli Halfoun)

Sindicato dos Jornalistas protesta contra agressões a profissionais da imprensa

Em repúdio ao acirramento das agressões contra jornalistas no Rio
É inaceitável e injustificável a violência dirigida contra jornalistas, em qualquer caso. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro repudia as agressões físicas e verbais sofridas por jornalistas nos últimos dias durante o exercício da profissão. A violência têm partido não só de policiais militares e outros agentes públicos, como também creditadas a traficantes de drogas e de indivíduos que participam de manifestações públicas.
Jornalistas precisam ser preservados em seu papel fundamental de informar a população de modo a garantir a defesa dos direitos humanos, a democracia e a liberdade de expressão. Jornalistas são agentes defensores do interesse público, não podem ser tratados como inimigos da sociedade. O nosso Sindicato faz um apelo à população para que se una aos jornalistas na luta pela defesa do direito à informação como um direito humano e por condições de trabalho que garantam o cumprimento o nosso dever ético profissional.
Desde meados do ano passado, o Sindicato tem tomado diversas iniciativas para cobrar das autoridades e dos patrões que cumpram a sua responsabilidade de agir na investigação dos casos e na prevenção da violência contra a nossa categoria. A realidade mostra, no entanto, que tais iniciativas ainda não foram atendidas de modo satisfatório. 
O relatório de casos de violência contra jornalistas e comunicadores populares, elaborado pelo Sindicato em 2013 e entregue às autoridades públicas e às organizações de direitos humanos nacionais e internacionais, tem exigido, infelizmente, permanente atualização.  
O jornalista não controla o processo de produção da notícia e não deve, portanto, ser responsabilizado pela linha editorial imposta pelas empresas. Repudiamos toda e qualquer forma de violência contra a nossa categoria, que, por sinal, é aliada da sociedade nas lutas pela construção de um marco regulatório que garanta a democratização da comunicação no nosso país. Nas ruas, todos, jornalistas e a população, somos trabalhadores e precisamos estar unidos na conquista de direitos e no enfrentamento das políticas de opressão e censura à nossa livre expressão.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro 

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Está confuso escolher um novo governador para o Rio

por Eli Halfoun
Está difícil fazer qualquer prognóstico sobre a eleição que dará um novo governador para o Rio. A dificuldade maior é que, com duas ou três exceções, não se sabe ainda quais são oficialmente os candidatos, excluindo Pezão e Lindbegh Farias. Pesquisa realizada pelo Gerp e divulgada com exclusividade pelo jornal O Dia embaralhou ainda mais as coisas. Segundo a pesquisa, se a eleição fosse hoje o novo governador do Rio seria o senador Marcelo Crivella que aparece na liderança com 18% das intenções de votos, seguido de perto pelo deputado Anthony Garotinho com 13%. Em seguida a pesquisa indica os nomes de Lindbergh Farias (8%), César Maia (7%), Luiz Fernando Pezão (6%), Alfredo Sirkis (2%) e Miro Teixeira (1%). AO dado mais importante da pesquisa e o de que 45% do eleitorado carioca ainda não têm candidato e que 22% não votariam em nenhum dos nomes propostos pela pesquisa. Isso mostra que o eleitor não acredita em nenhum dos candidatos, o que faz a eleição ficar mais confusa e indefinida. Tudo indica que se o eleitor bobear e deixar de buscar uma renovação o Rio continuará sendo governado sendo governado pelos velhos e matreiros políticos. O Rio não merece. (Eli Halfoun)

Racismo no futebol: só cadeia e punições pesadas vão coibir as agressões. Campanhas só não bastam. Se um jogador é vítima de racismo no estádio, seu time deveria parar o jogo


(da Redação)
A Espanha é, no momento, o foco de episódios racistas em jogos de futebol. A vítima mais recente foi Daniel Alves, do Barcelona, ontem. Ao se posicionar para cobrar um escanteio, ele foi alvo de uma banana atirada por um torcedor do Villa Real. Com digna ironia, Daniel comeu a banana e cobrou o escanteio. Cobraria outro, em seguida, que resultou no gol da virada do Messi. Valeu como resposta. As agressões se repetem e não se tem notícia de qualquer repressão aos intolerantes por parte das autoridades esportivas ou civis do país. Se, no Brasil, em casos semelhantes, as punições são brandas - embora racismo seja crime previsto no nosso Código Penal - a Espanha deixa corre livre o preconceito. Há um pouco de História por trás desse comportamento - a Espanha foi aliada de Hitler e viveu muitos ano sob a ditadura fascista de Franco, que ainda tem muitas "viúvas" no país e até deixou como "herança" uma família real nomeada pelo ditador e atualmente envolvida em casos de corrupção. A Fifa limita-se a campanhas que já se revelaram inócuas. Os racistas lá fora e aqui no Brasil não se deixam levar por faixas, cartazes e anúncios bem-intencionados. Está na hora de rever o regulamento. O juiz deve obrigatoriamente paralisar a partida diante de manifestações racistas. Se os dirigentes não identificarem para a polícia através de vigilantes ou de câmeras internas o torcedor ou torcedores racistas o clube deve perder os pontos do jogo, sem prejuízo de outras punições. A atitude de Daniel Alves foi significativa mas não basta. Se a Fifa não cria punições imediatas para esses casos, caberia aos jogadores sentar em campo e se recusar a dar continuidade ao jogo enquanto o torcedor ou torcedores racistas não saírem da arquibancada direto para a cadeia.
ATUALIZAÇÃO - Em gesto inédito na Espanha, o Villa Real tomou a iniciativa de banir do seu estádio o torcedor responsável pela agressão a Daniel Alves. É importante a atitude do clube, assim como as manifestações de apoio ao jogador nas redes sociais, mas é pouco. O caso é de polícia e de retaliação que doa no bolso dos responsáveis. Um bom exemplo deram os patrocinadores do Los Angeles Clippers que suspenderam os contratos de publicidade após manifestação racista do dono do clube de basquete, o empresário Donald Sterling. É bom que grandes marcas sejam cobradas nas redes sociais por apoiar clubes ou entidades como a Fifa, a CBF e outras que não tomam providências pesadas em casos de intolerância racial. Nesses casos, não vale brincar. Nem mesmo como fez recentemente o presidente do São Paulo ao declarar em entrevista à rádio Bandeirantes que o meia Kaká, do Milan, poderia ser contratado nesta temporada. O sujeito, Carlos Miguel Aidar, respondeu literalmente: "Gostaria muito de ter Kaká de volta. Tem a cara do São Paulo, alfabetizado, tem todos os dentes na boca, fala bem, joga bem, faz gols, mas não tem como competir com os árabes e os chineses. Se der para trazer, esse é um jogador que cai feito uma luva no São Paulo". Sem comentários. .


“Fantástico” só mostrou uma nova embalagem. O produto continua devendo

por Eli Halfoun
Ficou só no cenário e nos malabarismos visuais permitidos pela moderna tecnologia a tão anunciada e esperada reforma do “Fantástico”. O programa dominical da Globo não se modernizou jornalisticamente, não mostrou nada de realmente novo e perdeu uma boa oportunidade de reconquistar seu antes grande público. Não reconquistou: permaneceu na liderança de audiência (a Globo seria líder mesmo fora do ar), mas com índices muito abaixo dos esperados e quase perde para o “Domingo Espetacular” da Record, que parece ser agora a revista dominical preferidas dos telespectadores. No novo “Fantástico” só os cenários e as vinhetas não passaram despercebidos: o resto foi um tanto faz como tanto fez. A verdade é que apesar de ter "vendido” entusiasmo com as mudanças o novo "Fantástico” ainda não encontrou o novo e ideal formato. O programa continua o mesmo continua só que com uma embalagem mais caprichada. Embalagem realmente enfeita e valoriza o produto, mas não o melhora em nada e o “Fantástico” anda precisando muito mais do que apenas uma boa embalagem.  (Eli Halfoun)

domingo, 27 de abril de 2014

Na revista "Ipanema, 120 anos", a imagem de um furo jornalístico da dupla Ronaldo Bôscoli e Hélio Santos

(da Redação)
Dois anos depois do lançamento da canção "Garota de Ipanema", ainda não se sabia quem de fato era a menina que inspirou Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Foi o fotógrafo Yllen Kerr quem deu a dica à revista Fatos & Fotos. Ironicamente, Heloisa Pinheiro já havia sido capa da FF, seis meses antes de a música que correu o mundo ser lançada. Mas foi com a confirmação da identificação da musa que o repórter Ronaldo Bôscoli e o fotógrafo Helio Santos mostraram em 1965, na revista, o charme e as curvas da garota que conquistou o mundo. O fotógrafo Milan Alram, que também colaborou com a Manchete clicou Helô na mesma época praia para uma campanha de bronzeador. Na semana passada, o Globo lançou uma revista comemorativa dos 120 anos de Ipanema. Está lá a foto famosa creditada como de arquivo particular. Daí a lembrança, neste blog, da rapaziada que deu luz, contraste, sombra, linhas e curvas à imagem da famosa Garota.
A "Garota " na revista comemorativa dos 120 anos de Ipanema

O doce balanço segundo a Fatos&Fotos. A foto é a última na sequência da esq. para a dir.

sábado, 26 de abril de 2014

Ih, maluco! Deram uma maquiada no pequeno príncipe para ele sair bem na foto. Sai um photoshop real aí!..

(da Redação)
O príncipe George, nove meses de idade, obviamente ainda não está ligado em vaidade. Mas sua mãe, Kate Middleton, claro, está atenta. Só que o diretor de arte exagerou no photoshop para agradar a família real. Ou atendeu a pedido desta, vai saber... O fato é que o herdeiro teve os olhos castanhos travestidos para verdes, recebeu um toque mais louro no cabelo e ganhou um tom mais rosado nos lábios e bochechas. A foto, capa da US Weekly, foi feita durante uma visita a um zoológico. Só faltou botar um pouco de pescoço real no cabeçudo Baby George.

Dias de fúria: tá difícil para os repórteres de campo ficarem cara a cara com alguns manifestantes...

(da Redação)
Assim como jornalismo não ganha nada ao se deixar levar pela contaminação partidária, a intolerância não favorece a circulação de fatos e imagens que devem levar o cidadão a formar sua opinião. Desde o ano passado, repórteres de veículos de grandes corporações ou de mídias alternativas estão entre o fogo cruzado da violência da repressão e das ofensas e agressões de alguns manifestantes. Esse conflito dentro dos conflitos já resultou em feridos, veículos incendiados, prisões e em uma vítima fatal, o cinegrafista da Band Santiago Andrade, atingido por um artefato lançado por manifestantes. Circula na rede um vídeo que reproduz essa tensão das ruas. Na semana passada, durante o enterro do dançarino Douglas Rafael, morto a tiro no Morro do Cantagalo, no Rio, a repórter Bete Lucchese, da TV Globo, foi vítima dessa hostilidade. Aos gritos de "cai fora", a jornalista foi repetidamente ofendida. O nervosismo era evidente, tanto que o vídeo capta também uma discussão entre a própria equipe, que não conseguia realizar o seu trabalho, aparentemente por um problema de áudio que incomodou a repórter. As imagens foram registradas pelo jornal A Nova Democracia.  "Vai falar que UPP é pra que?!", "Estão cagando o Brasil, vão trabalhar para os americanos!", "Vão dizer que é culpa do trabalhador!", disparava um homem irado, entre outras ofensas. A ironia do incidente é que Bette Lucchese, excelente repórter, tem uma longa história de coberturas em comunidades e, com o seu trabalho, ajuda a repercutir e levar à sociedade e autoridades situações de crises ou de graves carências em regiões desassistidas do Rio de Janeiro. Mesmo na cobertura do dia-a-dia da cidade, fora dos momentos críticos como inundações ou desabamentos, é habitualmente escalada, em função do seu vasto conhecimento dessas áreas, para levar ao ar reivindicações de moradores, desde pedidos por serviços de saúde, limpeza urbana, policiamento, fornecimento de água, luz, questões de funcionamento de escolas etc. Uma atuação comunitária que certamente está muito acima dos xingamentos que Bette Lucchese foi obrigada a ouvir. Por sorte, tudo não passou de agressão verbal. Ainda bem, já que no clima tenso do local, a gritaria podia facilmente ter incitado a multidão a coisa pior. Apesar da situação crítica, a jornalista e equipe realizaram sua reportagem. Não deve ter sido fácil naquela situação.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI 


Jornal  A Nova Democracia-Reprodução do You Tube



Quando jornalismo se confunde com política partidária, dá nisso.. Era mentira, Terta!

(da Redação)
Não pegou tão mal, porque, para muitos setores da sociedade, há veículos que já jogaram sua credibilidade no fundo do saco. Virou, infelizmente, rotina. Essa semana, a velha mídia ofereceu dois exemplos de jornalismo com carimbo de título eleitoral. Trata-se de um "técnica" de apuração de boca-de-urna que ainda não entrou no currículo das escolas de comunicação. Primeiro, com ares de "denúncia" espetacular, colunistas publicaram que, ao contrário do que divulgou, a Polícia Federal, não usou um drone na operação que levou à captura de alguns importantes chefes do tráfico de drogas em uma favela do Rio. Utilizavam essa "informação" como crítica dissimulada à aquisição dos pequenos aviões-espiões. Segundo, um jornal deturpou vergonhosamente uma declaração que o ex-presidente dera durante um evento na Espanha. Nos dois casos, a máscara caiu. A PF teve que divulgar imagens detalhadas obtidas com os vôos dos drones na citada operação. Quanto à "declaração de Lula", foi igualmente grave a tentativa de manipulação. Durante cerimônia na Universidade de Salamanca, Lula foi abordado por um repórter da Folha que lhe perguntou sobre as denúncias que envolvem a Petrobras e que circulavam no Brasil naquele dia. De uma frase do ex-presidente, o jornal extraiu a manchete: "Estou por fora, diz ex-presidente Lula sobre caso Petrobras". O Instituto Lula teve que vir a público e divulgar o áudio completo da fala de Lula: "Deixa eu te falar uma coisa,, eu não li, estou fora. Não vou responder uma coisa que eu não li, que eu não compreendi. Peça para alguém da Folha me perguntar no Brasil, quando eu regressar, que responderei com carinho". Ninguém confunde honestamente um "estou por fora", quase em tom de deboche em relação a um assunto importante com um "estou fora", acrescido da explicação de que preferia não falar antes de voltar ao Brasil, certo?.
Em função dessas surpresas, alguns entrevistados têm preferido responder a entrevistas por email, o que é cada vez mais comum, ficando, assim, com um "comprovante" e protegendo-se da "imaginação" do jornalista. Outros, escaldados, têm deixado muitos profissionais constrangidos ao colorarem na mesa, ostensivamente, durante entrevistas, seus próprios gravadores. Já houve até um caso em que o entrevistado pediu a um assessor para gravar em vídeo toda a entrevista que concedia. Há hoje mais crise de confiança entre entrevistados e entrevistadores do que supõe a vá teoria da comunicação. A tática ajuda mas não resolve. A mídia brasileira é certamente a que mais usa, no mundo, o manjado recurso de citar declarações ou informação de "fontes que preferem não se identificar", "pessoas próximas a fulano", "político que frequenta o Planalto ouviu..,."um empresário que conservou com Lula garante...", "o papagaio da Dilma disse que ouviu da presidente...", "uma pessoa que estava em um restaurante na mesa ao lado do cunhado da professora do filho de um ministro informa que a taxa de inflação...'. E por aí vai a atual mediunidade jornalística. Fontes assim tão "qualificadas" podem até provar que Tancredo está vivo e quer que o STF entregue seu mandato de volta. Aviso ao leitores: as informações acima foram ouvidas por um colaborador do blog enquanto comprava um robalo na feira livre. Ao lado, escolhendo um cação, o filho de um lobista conhecido conversava com a filha da amante de um ex-ministro que deixou o cargo mas continua frequentando altas rodas políticas. E bota roda nisso. Fonte quentíssima, portanto. Importante: o cação era para uma moqueca que a mãe de um importante figura do governo ofereceria a um candidato da oposição. Mas isso aí são outros quinhentos.

COMO RESPOSTA À "CRIATIVIDADE" JORNALÍSTICA, O INSTITUTO LULA DIVULGOU ÁUDIO DA FALA DO EX-PRESIDENTE, CLIQUE AQUI  
 









Deixa o Felipão faturar! Imagina se ele ganhar a Copa...

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por Eli Halfoun
Não são poucos os torcedores que criticam a decisão do técnico Luis Felipe Scolari em aceitar transformar-se em garoto-propaganda de vários produtos. Torcedores mais exagerados acham que Felipão está se aproveitando do momento para faturar e aparecer de qualquer maneira. Não há nada quer impeça Felipão de exercer outra atividade desde que não prejudique seu trabalho no comando da seleção. Quanto ao faturamento também não é pecado aproveitar as boas oportunidades da ocasião. Vejamos o lado positivo: os anúncios avalizados por Felipão estão ajudando a desfazer a errada imagem de que ele é antipático e rabugento. Já mostrou que não é e isso o é muito bom para aumentar a simpatia e a torcida em torno do nosso grupo que busca o hexa. Além do mais a corrida do mercado publicitário pela presença de Felipão mostra o quanto existe de credibilidade em torno do trabalho desenvolvido. Se não houvesse simpatia e credibilidade por parte da torcida nenhum produto gostaria de ter seu nome vinculado ao do técnico, que já é campeão por antecipação só por ter conseguido animar o otimismo da torcida para ganhar o hexa. Felipão sabe que a torcida é fundamental para ganhar jogos e está jogando com ela para formar um time que passa a ter mais do que    apenas 11 jogadores em campo. (Eli Halfoun)

Torturas e mortes do regime militar não podem ficar impunes. Nem ser esquecidas

por Eli Halfoun
Os monstros nazistas que torturaram e assassinaram milhares de judeus (e não só judeus) nos campos de concentração da Alemanha não ficaram impunes: fugiram, esconderam-se com o rabo entre as pernas, mas acabaram presos, julgados e evidentemente condenados pelas desumanas atrocidades que cometeram. Alguns foram encontrados mortos, o que não significa que se deva fazer justiça pelas próprias mãos, embora muitas vezes ela seja vista apenas uma espécie de troco aos assassinos. A morte do coronel Paulo Manhães (foi encontrado morto por asfixia em sua casa no Rio) não chegou a ser nenhuma surpresa. Depois que ele deixou o país abismado diante da fria confissão das torturas e mortes que cometeu nos tempos de um regime militar que só prejudicou o Brasil era de se esperar uma reação. Não se sabe ainda o que realmente aconteceu (será que saberemos?) e se não podemos concordar com esse tipo de julgamento e condenação também não devemos nos surpreender nem agora e nem no futuro. Há quem diga que o coronel recebeu o que merecia (nem tanto já que ao contrário dos que matou com requintes desumanos de crueldade certamente sofreram o que ele não sofreu e muito menos o que deixou de sofrimento para tantas famílias. Ninguém pode ficar impune diante de tamanhas atrocidades cometidas em nome de um poder que não resistiu muito tempo porque não significava poder. Aliás, não significava nada, a não ser um retrato de quanto o homem pode ser cruel com seu semelhante. Os torturadores nazistas que envergonharam a Alemanha (como os nossos envergonham o Brasil) foram presos e condenados. Ninguém quer matar ninguém por vingança, mas todo o país quer e precisa que os torturadores não fiquem impunes como não ficaram os monstros nazistas. Esses foram condenados. Os monstros brasileiros também não podem viver impunemente e precisam ser presos, julgados e condenados. Se bem que já estão condenados pela sociedade e pela vida, mas ainda é preciso dar uma satisfação ao país, mesmo que jamais esqueçamos as barbaridades cometidas pelo regime militar. Essa é uma vergonhosa e horrorosa memória que não se apaga. (Eli Halfoun)

Bandeirantes pode fazer de Datena o substituto de Luciano do Valle

por Eli Halfoun
A Rede Bandeirantes está perto de poder atender aos insistentes pedidos de José Luiz Datena para deixar de ser apresentador de programa policia, no caso o “Brasil Urgente”. A emissora estuda a possibilidade de fazer de Datena o substituto de Luciano do Valle nas principais narrações esportivas da emissora, inclusive na Copa do Mundo. Datena está entusiasmado com a hipótese e garante que sabe muito sobre futebol. Deve saber mesmo já que durante anos foi repórter esportivo em várias emissoras de rádio. De qualquer maneira, a Band vai testar outros narradores, mesmo sabendo que, embora ninguém seja insubstituível, não encontrará um substituto para Luciano que mais do que um narrador era uma história.  

Datena estão tão empolgado com a possibilidade de ser narrador que ficou até otimista em relação ao Brasil conquistar o hexa e até aposta nisso: garante que se o Brasil não for campeão apresentará o “Brasil Urgente” de cueca verde e amarela. Mais um bom motivo para o Brasil vencer: Datena de cueca na televisão deve ser um atentado ao bom gosto. (Eli Halfoun)

Fernanda Lima não esconde admiração por Dilma Roussef

por Eli Halfoun
A apresentadora Fernanda Lima leva a sério a história de que o voto é secreto. Já foi: agora não dá para se esconder atrás do anonimato nem nas votações do Congresso. Mesmo não declarando oficialmente seu voto para presidente Fernanda não esconde que tem uma enorme admiração por Dilma Roussef que considera uma mulher forte, decidida e vitoriosa. Esse voto a presidente já tem garantido na reeleição. Esse e muitos outros. (Eli Halfoun)

Público esfria a relação de amor entre Clara e Marina na novela “Em Família”

por Eli Halfoun
O público muda de opinião de acordo com a ocasião: os mesmos telespectadores que aceitaram normalmente o envolvimento homoafetivo entre os personagens Felix e Nico em “Amor à Vida” reagiu contra uma possível união mais quente entre as personagens Clara e Marina de “Em Família”. Resultado: a direção da Globo pediu que o autor Manoel Carlos freie o romance entre as duas. A ordem é criar um bom relacionamento de reconciliação entre Clara e o marido Cadu porque os ditos casais normais sempre aumentam a audiência de novelas. Além do mais Giovana Antonelli, a Clara, e Reinaldo Gianechinni, o Cadu, agradam a todos os sexos, mesmo sendo “caretinhas” Na Globo comenta-se ainda que o autor Aguinaldo Silva também recebeu recomendação de pegar leve em relacionamentos homoafetivos em sua próxima novela, que é exatamente a substituta de “Em Família” e se o público quer assim seja. Pelo menos nisso o povo é ouvido e levado a sério (Eli Halfoun)

Faturamento é assunto que deixa Gisele Bundchen irritada

por Eli Halfoun
Mesmo trabalhando muito, a modelo Gisele Bundchen, ainda a preferida do mundo, está sempre de bem com a vida. Só um assunto desagrada a simpática brasileirinha: as notícias que falam dos milhões que ela faturaria anualmente. Gisele diz que exageram muito e por conta de um suposto milionário faturamento já teve problemas com o severo Imposto de Renda americano. O que ela ganha ou deixa de ganhar é assunto do qual Gisele prefere não falar. Quem fala demais acaba pagando o que não deve e nem ganha. (Eli Halfoun)