domingo, 22 de julho de 2012
Cultura do calote
A mídia anda preocupada com as dívidas do brasileiros. Atrasos em prestações não atingem níveis alarmentes mas são vistos como risco à economia. É o "pendura" do povão. Mas falta prestar a mesma atenção nas megadívidas, aquelas que nunca são pagas e raramente viram notícia em jornal. Bancadas no Congresso,aquelas que atuam como "milícias legislativas" geralmente chatageando governos - qualquer govermo - de FHC a Lula e Dilma, criam mecanismos para o calote, como refinancimento interminável de dívidas, anistia de débitos, sem falar em multas irrisórias. Recentemente, escolas privadas ganharam o direito de trocar suas dívidas públicas por concessão de bolsas. Não é preciso ser gênio para saber o que vai acontecer: não vai faltar que infle bolsas e acumule mais dívidas para serem perdoadas mais adiante. Agora, deputados preparam projeto para turbinar refianciamento de dívidas, diminuir juros e ampliar prazo do Refis (bom lembrar que certos prazo de pagamento já alcançam 100 anos). É festa à qual os bons pagadores, a maioria, assistem com cara de otário. A político do "perdão", no plano federal, se repete em níveis estadual e municipal em expressos da alegria conduzidos por deputados e vereadores. O Brasil institucionalizou o calote das dívidas públicas. Mas é coisa para poucos. Para a grande maioria da população a lei é a dá-ou-desce. Ou paga ou perde casa para prefeituras, tem os bens arrestados, fica com o nome sujo na praça etc. Caloteiro poderoso, como é o caso de um grande plano de saúde carioca que é o maior devedor do estado, permanece circulando de helicópero, navegando em iates de luxo e rindo de tudo isso que está aí.
sábado, 21 de julho de 2012
Tá confirmado: Serra não dorme hoje nem até o fim da campanha
O "Anjo Loiro" que deixou os generais "nervosas"
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Vera Fischer no filme "O Anjo Loiro". Foto: Divulgação |
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Vera em cena. Foto; Divulgação |
Por falar em Vanja Orico...
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1989: Estudante chinês desafia coluna de tanques. Foto: Reprodução |
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Vinte e um anos antes, em 1968, Vanja Orico enfrenta a ditadura militar nas ruas do Rio. Foto: Reprpdução |
80 anos não atrapalham Vanja Orico no lançamento de sua biografia
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Vanja Orico na capa da Manchete (1953)... |
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...e em uma cena do filme O Cangaceiro. |
Em busca de soluções
Um dos motivos, o principal deles, é o excesso de carros nas ruas, todos querendo mostrar seus veículos, favorecidos pelo IPI reduzido, que são usados, por absoluta falta de alternativa, de uma política de transportes coletivos mais eficiente. Vemos, na TV, que a cada cinco comerciais,três são para venda de carros, onde usam todo tipo de artifício para "fisgar"um novo comprador, um incentivo ao consumismo que o Governo apregoa. Mas a falta de ônibus, também não é culpada, já que eles ficam "presos" nos engarrafamentos até que os veículos acidentados sejam retirados, e o "socorro" também fica impossibilitado de chegar ao local do acidente. É um círculo vicioso. Nos EUA, onde também existe uma quantidade muito grande de carros, as estradas principalmente, são bem mais amplas, e, engarrafamento é muito difícil de acontecer. Há um policiamento rigoroso, e o excesso de velocidade é punido com rigor e multas altíssimas.
Já que não temos noBrasil punição rigorosa para os infratores e estradas mais amplas e adequadas, por que não se limitar a velocidade dos carros, cada vez mais velozes? Muitos acidentes, principalmente nas estradas, seriam evitados se a velocidade fosse menor. O perigo maior é nas retas, a RJ-101 é um exemplo, onde os motoristas, "pisam"no acelerador com vontade para chegar logo aos seus destinos. O policiamento é ineficiente e estimula a impunidade. Quando à estrada, tem muitas curvas (como a serra para a Região do Lagos), é mais difícil um acidente porque se trafega emvelocidade reduzida.
Para o problema dos engarrafamentos urbanos, teria que se pensar na construção de ruas mais amplas e mais viadutos, com várias saídas de emergência até para a chegada do socorro. Há um projeto de derrubada da Perimetral para que a vista da baía fique livre, e, também mais bonita. Esta via foi construída sem um planejamento adequado. Mas, e quando não existir mais? Como vai ficar o trânsito no centro do Rio? Com ruas muito estreitas, só a construção de viadutos poderia minimizar o problema, já que a tendência é de cada vez mais carros nas ruas.
Em São Paulo, o problema é maior! Nem a saída de carros em dias alternados resolveu o problema. Pensa-se na construção de vários "minhocões" na tentativa de diminuir os engarrafamentos. Em dias de chuva forte, as ruas ficam alagadas, pára tudo, e os motoristas ficam à mercê dos assaltos já que não podem se movimentar. O que fazer? Com mais viadutos os motoristas estariam um pouco mais "protegidos" da ação dos bandidos. É um projeto caro que envolveria desapropriações, altos investimentos, provavelmente corrupção e superfaturamento. Mas isto é outro problema. Não acredito que até a Copa do Mundo se consiga fazer alguma coisa para resolver este problema, mas a longo prazo é uma medida a ser pensada, já que os Estados foram projetados de maneira antiquada e equivocada, alguns Municípios já pensam em construir suas ruas e avenidas mais amplas para tentar evitar no futuro, os engarrafamentos que tanto infernizam o dia-a-dia dos moradores das grandes metrópoles e os serviços de emergência. (Nelio Barbosa Horta)
“Avenida Brasil”: uma decepção criada pelo excesso de expectativa
Parece que houve uma decepção geral do público e da crítica em relação ao capítulo número 100 de "Avenida Brasil". Como é uma espécie de tradição novelas darem uma virada a partir do centésimo capítulo, criou-se uma grande expectativa, mas a verdade é que em nenhum momento nem autor e nem emissora disseram que o centésimo capítulo seria uma explosão e mudaria tudo. Foi o público que criou uma exagerada expectativa, mesmo sabendo que a novela não poderia ter um desfecho exatamente na metade da história. A virada de qualquer novela costuma tradicionalmente movimentar mais a trama, mas isso tem sido feito em cada capítulo de "Avenida Brasil" desde a sua estréia. Certamente o público esperava que Carminha tentasse logo acabar com as gracinhas de Nina, mas aí a novela perderia justamente na virada a sua principal trama. Agora é que as coisas começarão a mudar e não será esperar demais que "Avenida Brasil" passe a ser uma nova novela com os mesmos personagens. No tão discutido e para muitos decepcionante centésimo capítulo Adriana Esteves voltou a mostrar que vive o seu melhor momento na televisão: a raiva que ardeu em seus olhos ao descobrir que Nina e Rita são a mesma e chata pessoa deixou registrado para sempre um momento inesquecível não só em "Avenida Brasil", mas também na história da teledramaturgia. A decepção com o centésimo capítulo de " Avenida Brasil" já deve ter sido digerida: a novela de João Emanuel Carneiro tem tanta ação que nem dá muito tempo para decepções e críticas. (Eli Halfoun)
“Saramandaia” também ganhará nova cara na Globo
por Eli Halfoun
Remakes também estão nos planos do SBT que fará uma continuação para "Carrossel" e não descarta a possibilidade de devolver ao público a novela "O Direito de Nascer", folhetim que abriu caminho para o atual e indiscutível sucesso das novelas. Agora sabemos de quem é a culpa. (Eli Halfoun)
Cabral prepara o filho para ser seu único herdeiro político
Como tudo na vida, fazer política também é uma questão de planejamento. Pelo menos nos planos, o governador Sergio Cabral já traçou seu destino político. Deixa o governo do Rio em dezembro de 2013 e tentará fazer do vice Luiz Fernando Pezão o seu sucessor imediato. Em 2018, pretende apoiar Eduardo Paes que concorrerá ao governo do estado, mas só se na próxima eleição for reeleito prefeito. Por mais que distribua apoios não adianta ninguém iludir-se: Cabral trabalha agora para, em um futuro não muito distante, fazer do filho Marco Antonio Cabral o seu único herdeiro político. Não é uma herança. É um castigo. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 19 de julho de 2012
O aquecimento é sexy, o movimento é sexy...
Museu D'Orsay é aqui. Na primavera, o Rio ganhará as cores do Impressionismo
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La Salle de Danse à Arles, de van Gogh: obra que estará na mostra do D´Orsay, no Rio, em outubro. Foto: Reprodução |
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Titina Medeiros mostra que é sempre possível renovar o elenco das novelas
Mais um programa de calouros para mostrar que quase nada muda na televisão
Humorista João Kleber também quer ser vereador em São Paulo
Documentário traz Paulo Coelho ao Brasil com novo livro e equipe da BBC
Bola murcha: clubes de futebol devem R$ 2 bilhões
Em matéria de Olimpíada, mídia não ganha nem bronze
A organização da Copa do Mundo, no Brasil, e da Olimpíada, no Rio, é um exemplo de eficiência? Claro que não. Ingerência política, atropelo, corrupção e imprevidências mis estão aí para atrapalhar. Mas a Copa e os Jogos não serão esse desastre de proporções apocalípticas que as trombetas da mídia anunciam. Nesse exagero, já se ressalta a distorção originada no caráter político-partidário dos controladores da imprensa brasileira. Observe o caso de Londres. Vá ao Google e leia uma infinidade de matérias saudando de antemão a competência anglo-saxônica, a eficiência, o controle de custos e a infra-estrutura de Londres. tudo, rigorosamente tudo, estava matematicamente em dia e pronto para funcionar perfeitamente. Há algumas semanas, os jornais publicaram que os Jogos londrinos custariam menos do que o previsto. Falso. A própria matéria que destacava isso mostrava, com números, que as verbas mais do que duplicaram em relação ao previsto. O que seria ligeramente menor não era o montante mas o estouro, que continuava altíssimo mas que de espetacular caia para apenas sensacional. Agora, quando algumas delegações começam a chegar a Londres, vê-se que o aeroporto está caótico, que o metrô não suporta o aumento de tráfego,há suspeita de corrupção e favorecimento a certos grupos, batedores de carteira de toda a Europa marcaram encontro na cidade, a empresa responsável pela segurança pede desculpas e diz que não conseguiu fazer um bom trabalho etc. Ou seja: Londres está mostrando à mídia brasileira que, complexo de inferioridade colonial à parte, não há Olimpíada isenta de problemas. Bom lembrar que os cariocas recentemente receberam chefes de Estado e delegações do mundo inteiro para a Rio+20. Aqui também não aconteceu o caos que a mídia previa. Os hotéis foram mais do que suficiente, não vi nenhuma delegação hospedada sob viadutos, houve vias interrompidas mas a cidade não parou. E não esqueçam que já há outra temporada de caos anunciada: o Encontro Mundial da Juventude, em 2013. Já estão dizendo que os hotéis não são suficientes, que o Papamóvel vai ficar preso em engarrafamento, que os turistas sofrerão arrastões, blá, blá, blá...
Quer dançar, companheiro?
"Até parece que foi ontem"
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Denise Rocha: suposto vídeo íntimo abala Brasília
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Reprodução Internet |
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Reprodução Internet |
Alô, repórteres, fotógrafos, cineastas, radialistas, cartunistas e designers: Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos
Para concorrer, os candidatos devem se inscrever através do site ww.premiovladimirherzwog.org.br preenchendo a ficha cadastral e anexando sua obra publicada no período compreendido entre 2 de setembro de 2011 e 3 de agosto de 2012.
Pela primeira vez em todas as edições do Prêmio, a escolha dos vencedores será realizada em sessão pública, com transmissão ao vivo pela internet. O julgamento dos trabalhos será no dia 10 de outubro, na Sala Sérgio Vieira de Melo da Câmara Municipal de São Paulo. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 23 de outubro, às 19h30, no Tuca (Teatro da Pontifícia Universidade Católica), em São Paulo.
Já foram homenageados com o Prêmio Especial Vladimir Herzog os jornalistas Lourenço Diaféria (in memoriam), Perseu Abramo (in memoriam), David de Moraes, Audálio Dantas e Elifas Andreato. Neste ano, em caráter excepcional, foram indicados dois grandes nomes da imprensa brasileira: Alberto Dines e Lúcio Flavio Pinto.
Professor e escritor, o nome de Alberto Dines é um ícone da profissão por conta de sua integridade e compromisso com a verdade. Com atividade contínua ao longo de 60 anos nos principais jornais do país, criou, em 1996, o site Observatório da Imprensa - primeiro noticiário de análise e crítica da mídia no Brasil, com espaço aberto a discussões com jornalistas e universitários. Lúcio Flavio Pinto é hoje um dos jornalistas mais perseguidos por conta de sua trajetória corajosa e das denúncias que faz à frente do seu Jornal Pessoal (PA). Respondendo a inúmeros processos judiciais diante da censura que lhe é imposta pela justiça do Pará, segue lutando, de forma exemplar, para manter uma publicação independente que contraria interesses hegemônicos.
Organização, patrocínio e apoiosA 34ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos é promovida e organizada por 11 instituições: Associação Brasileira de Imprensa – Representação em São Paulo – ABI/SP; Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – ABRAJI; Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil – UNIC Rio; Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP; Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ; Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo; Instituto Vladimir Herzog; Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo – OAB/SP, Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo e Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.
Contando com o apoio institucional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Câmara Municipal de São Paulo, a edição deste ano tem o patrocínio da Petrobras, Banco do Brasil e Souza Cruz.
A curadoria está a cargo de Ana Luisa Zaniboni Gomes, jornalista e diretora da OBORÉ.
A assessoria de imprensa é da CDI Comunicação Corporativa e dos departamentos de comunicação das instituições promotoras.
Prazo: 15 de junho a 3 de agosto de 2012
Divulgação dos resultados: 10 de outubro
Solenidade de premiação: 23 de outubro, terça-feira, às 19h30
Local: TUCA - Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes.
Tsunami de jornalistas
Novo livro sobre Jagger mostra que apressado come cru
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terça-feira, 17 de julho de 2012
Aos 22 anos, a cantora Taylor Swift é a nova milionária da música mundial
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Um olé esportivo que chegou na hora certa
Danilo Gentili mostra que nunca é tarde para renovar
Gentili tem capitalizado bem e literalmente o sucesso: comprou três apartamentos e, segundo revelou em entrevista para Mônica Bergamo na "Folha de São Paulo", está abrindo (já tem uma em sociedade com Rafinha Bastos) outra casa noturna que se dedicará ao stand-up (comédia em pé). O que me parece mais relevante é que Danilo não se deixou deslumbrar pelo sucesso, o que significa que assim terá mais um longo e renovador caminho de sucesso pela frente. (Eli Halfoun)