quinta-feira, 21 de junho de 2012

Janela indiscreta...

A atriz Rosie Huntington-Whiteley, que esteve recentemente no Rio de Janeiro, foi alvo de um paparazzo ao chegar à varanda durante um sessão de fotos. Em tempo: dependendo da exclusividade, uma foto dessas vale no mercado entre 5 a 50 mil dólares. Há brasileiros entre os fotógrafos que atuam em Los Angeles, que hoje é a meca dos paparazzi. A foto foi publicada no portal Hot Celebs.
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Por que no lo matan?

por deBarros
Luiz Carlos Barreto, cineasta famoso, publicou uma crônica na Folha de São Paulo com o seguinte título: ” Por que no lo matan?” Conta ele que, quando Fidel Castro esteve no Brasil, em uma das recepções oferecidas em sua homenagem, foi muito assediado por presentes à festa reclamando da posição política do jornalista e político Carlos Lacerda. As reclamações foram tantas que Fidel, em um momento, respondeu às interpelações com a pergunta: “Por que no lo matan? Com esse artigo do Luiz Carlos Barreto entendi que assim se definia o pensamento político do grande líder revolucionário que libertou Cuba de seu ditador Fulgêncio Baptista. Opositore,s para Fidel Castro, deveriam ser eliminados. Mortos sem piedade. De preferencia sem julgamentos inúteis que perdem tempo e consomem muito dinheiro. Seguindo essa política, aqui no Brasil, os partidos que estivessem no poder não teriam mais opositores. Seriam livres para implantar a sua política fosse ela construtiva ou destrutiva com o fim do Estado de Direito que forma a base dos governos democráticos. Com essa frase, simples e definitiva – teríamos o ovo de Colombo –  serve para explicar os longos anos que Cuba é governada por esse líder inconteste sem oposição e sem parlamento exigido por governos democráticos. Parece que Cuba, apesar de Fidel Castro, doente, estar afastado do governo - em seu lugar se encontra o seu irmão, Raul Castro - até hoje, não tem oposição. Por que será?

Madonna usa o corpo voltar a vender muitos discos

por Eli Halfoun
Madonna não está medindo consequências na tentativa de recuperar o público que sempre a fez uma das campeãs mundiais de venda de discos. Como ultimamente não tem vendido nem a terça parte do que costumava vender, a cantora, atriz e diretora de cinema tenta atrair, aos 53 anos, mais atenção para seus shows e maior possibilidade de vender discos. As últimas, digamos, extravagâncias da cantora no palco aconteceram em Roma e Milão quando exibiu seu bumbum para uma platéia de 55 mil pessoas. Chamou atenção, mas não conseguiu os muitos elogios que esperava; abandonou o playback e está fazendo questão de exibir, além da voz, partes de seu corpo, o que provocou comentários segundo os quais apesar de ser bombada, ela não está mais com os seios em cima e sua cintura, não é a mesma, o que faz com que use vários acessórios. Assessores da cantora garantem que as novas atitudes de Madonna não são planejadas, ou seja, ela decide na hora o que fazer no palco par aproximar-se mais de seu público, mas pelo visto está afastando os fãs cada vez mais. (Eli Halfoun)

Nem Maria Machadão faz Ivete Sangalo cortar a longa cabeleira

Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Para aproximar-se o mais possível da moda de cabelos chanel que dominava os anos 20, na Bahia, a produção de "Gabriela" convocou todo o núcleo feminino da alegre boate Bataclan a cortar os cabelos. Quase todas as "mulheres-dama", aceitaram menos a, digamos, chefe: Ivete Sangalo. A intérprete da personagem Maria Machadão não quis nem conversar sobre a possibilidade de livrar-se de sua longa e bela cabeleira. A solução foi encontrar um penteado que deixasse seus cabelos à altura do pescoço. Ao contrário de Sansão a força de Ivete não está nos cabelos, mas mesmo assim ela acha que o visual de cabelos longos faz parte da imagem de sua careira, embora o que importe mesmo seja a sua voz. (Eli Halfoun)

Jogadora de vôlei Mari Paraíba bate um bolão posando nua

Divulgação/Playboy
por Eli Halfoun
A revista Playboy, que ultimamente tem tido sua venda bastante prejudicada pela internet, pretende bater literalmente um bolão em sua próxima edição: acertou com a jogadora de vôlei Mari Paraíba que será capa e o principal recheio fotográfico da publicação. Aos 25 anos, Mari é considerada a nova musa do vôlei e ganhou maior interesse da Playboy depois que apareceu na revista em uma foto na qual deixava livre seu busto turbinado. Para a nova e ousada sessão de fotos Mari teve o apoio integral de seu namorado, o também jogador de vôlei Riad (joga no RJK) que apoiou totalmente a decisão da namorada. Pelo visto a dupla bate um bolão também fora das quadras. (Eli Halfoun)

Caos no trânsito muda o Rio mais para Rio menos 20

por eli Halfoun
Não há dúvidas de que qualquer que seja o resultado final, a realização da Rio+20 é importantíssima para a sobrevivência e humana e para o Rio, especificamente, que, sem dúvida, usufrui e usufruirá muito com a visita de autoridades de todo o mundo. Será que era preciso transformar a cidade em um caos de trânsito? A emissão de fumaça tóxica liberada nos engarrafamentos não é prejudicial para a saúde e o meio-ambiente? Além do mais, nos últimos dias, a cidade está promovendo em sua população um tique-tique nervoso que é prejudicial em todos os sentidos. Desse jeito talvez seja o caso de mudar o nome Rio+20 para Rio-20. (Eli Halfoun)

A imagem que ficou acima das montanhas

por deBarros
Um pequeno hino a um jovem que deu a todos o seu amor e a  alegria de viver e a força de sua juventude. Viva para sempre Serginho.

O mundo ficou pequeno para ele. Precisava de mais espaço. Suas longas pernas percorriam as estradas tão rápido que os olhos humanos não percebiam. Ah!, os seus braços. Quando os abria a todos abraçava num gesto de carinho e de anjo protetor. Seus olhos sorriam quando os teus olhos fitava e de sua boca ouvia-se o som mais lindo do riso feliz que dela saia. Feliz, te carregava no colo e pelas ruas e estradas te levava cantando canções de amor. Debaixo desses braços que te protegiam e o calor que do seu corpo saia te acalentava e transmitia a confiança que precisava no enfrentamento da vida.
A todos deu seu amor. Nada pedia de volta. Ele era assim. A sua presença contagiava quem estivesse ao seu lado. Alegre, sempre com uma palavra de carinho trazia os indecisos para o seu lado e a eles emprestava a sua coragem empurrando-os para a vida.
“Ah!, tia Laide, preciso vir mais aqui pra te ver e te abraçar.”
Era a sua preocupação e o seu amor para com aqueles que o cercava
A sua coragem caminhava à sua frente abrindo passagem, afastando os obstáculos. Destemido, ia sempre em frente. Acreditava nele como gente  e como força. Vencia sempre.
Esse mundo não comportava mais o seu horizonte. Sua luz brilhava tão intensamente que era demais para o aqui e agora. Sabia que novos espaços imensos estavam à sua espera. Espaços onde toda a sua força e todo o seu amor pudesse ser expressa em canções e gestos de amor.
Ele conseguiu e lhe foi dado o universo para passear as suas esperanças, os seus amores, as suas canções com seus versos de amor, a sua alegria de existir. Hoje nos espaços sem fim, caminhando, correndo, voando através dos cometas e galáxias que coexistem nesse espaço sideral, encontra o seu destino.
Há quem tenha visto, recortado, acima das fileiras das serras que cercam a sua cidade, o seu longo perfil, saltando entre uma montanha e outra, cantando as suas canções que eram ouvidas nas madrugadas de sua cidade, os seus hinos de amor. Obrigado, Serginho, continuaremos a ouvir as suas canções e a sua imagem, além das montanhas, permanecerá por toda a eternidade nos corações daqueles que contigo viveram e conviveram

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Demissão por (in) justa causa...

Revelada a capa polêmica. A foto acima, para a revista Sexy de julho, custou o emprego da modelo Lorena Bueri, eleita a "Gata do Paulistão" como representante do Bragantino. Ao posar para o ensaio em frente ao estádio do Pacaembu, Lorena, que era contratada para participar de eventos e ações ede marketing da Federação Paulista de Futebol, foi demitida pelos cartolas. Na capa da revista, a modelo posa ao lado de Sabrina Torres, que representou o Santos no concursoava as cores do Palmeiras, Priscila Escobar. Em tempo: Lorena já foi contratada pelo programa "Pânico na Band".

Tutti buona gente...

A corrupção no Brasil está associada à maioria dos políticos. É um erro limitar esse universo. A outra ponta da roubalheira são os maus empresários. Desviar recursos públicos é uma diabólica jogada que envolve dois parceiros: o empresário corruptor e o político corrupto. A grande mídia costuma minimizar as ações de uma das pontas do esquema. Com frequência, a polícia se depara com crimes desses grupos de alto nível, como esse golpe de "passageiros piratas" dos jatinhos de luxo de grandes corporações. Pena que a matéria não relacione os nomes dos envolvidos e suas respectivas empresas. Fernandinho Beira-mar perde para a ousadia desses elementos jet set. 
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Comédia dos erros

Erundina está chocada com a foto do Lula cumprimentando o Maluf. Para ela, o problema parece ser a foto. Erundina foi prefeita de SP e em nome da governabilidade se aliou às coligações disponíveis. A foto é o de menos. Difícil é aturar essa alianças, como todas que ocorrem na política brasileira. Em qual país do mundo um partido de oposição, como PSDB ou o DEM, se alia a um partido do governo em eleição regional? As correntes políticas não se aproximam por afinidade ideológica ou programática mas por interesses imediatos, cargos etc. A mídia propagou nos últimos dias o "escândalo" Lula X Maluf. Dá para entender, o fato é de interesse da extrema direita. Assim como dá para entender que a mesma mídia tenha omitido que Maluf é aliado do PSDB (Alkimin) há anos, com direito, segundo a Folha, a controlar a companhia de habitação estadual. Só agora , insatisfeito com o apoio de Maluf a Haddad, o PSDB pensa em tirar do governo de SP os seus, dele, apadrinhados. Não há inocentes nem ingênuos na triste cena política do Brasil. Ao contrário, sobram enganadores.  

Presidente da CBF pode ser afastado da Comitê Local da Copa 2014

por Eli Halfoun
Se depender da Fifa e do governo brasileiro, José Maria Marin, o presidente da CBF, não acumulará o cargo de presidente da Comitê Local da Copa de 201 (ganha mais R$ 50 mil mensais por isso) por muito tempo. Aliás, Marin não está com essa bola toda como substituto de Ricardo Teixeira na Confederação Brasileira de Futebol e até desistiu de afastar o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez do posto de diretor de seleções da CBF. O recuo de Marin teria acontecido depois de receber um suposto pedido do ex-presidente Lula para deixar Sanchez em paz. Como diria Zagalo, Marin está tendo de engolir o indigesto Sanchez. (Eli Halfoun)

Depois de “Gabriela” pode ser a vez de “Dancin’Days”

por Eli Halfoun
A boa aceitação do remake de "O Astro" e agora de "Gabriela" injetou mais ânimo nos planos da Globo para apresentar novas versões de antigos sucessos. Depois de "Gabriela" será a vez de "Dancin'Days", sucesso de Gilberto Braga, em 1978, e que também tinha Sonia Braga como destaque. Quem estuda a possibilidade de viabilizar o remake de "Dancin'Days" é o diretor Denis Carvalho. Até agora nenhum nome foi cogitado para o elenco, mas sabe-se que em matéria de trilha sonora é grande a possibilidade de manter como tema principal a canção de Nelson Mota interpretada pelas Frenéticas. Só para lembrar: foi a novela que lançou em 1978 a moda das meias lurex que, aliás, eram de um mau gosto de fazer inveja a qualquer estilista moderno. (Eli Halfoun)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cannes: no festival da publicidade, anúncios de mentirinha

O Brasil costuma trazer de Cannes braçadas de Leões de ouro, prata e bronze. São estatuetas conferidas aos melhores comerciais da temporada. Na verdade, a maioria das peças não chega a ser veiculada e é criada para brilharecos em festivais como esse. Muitas, considerando a mídia brasileira, poderiam até ser vetadas pelo rigoroso Conar. É pura propaganda enganosa. Estardalhaço à parte, o principal troféu de Cannes é fake: é de lata.
Celso Japiassú já escreveu um artigo que ilustra bem essa fantasia que só alimenta o ego da turma. 
Leia o texto que desmascara a fasra. Clique AQUI

“Gabriela” confirma a qualidade de nossas novelas

por Eli Halfoun
Não adianta ser do contra: mesmo aqueles (e não são poucos) que acham que tudo o que a Globo faz é "um lixo" não podem deixar de reconhecer que a emissora é realmente craque em novelas, consideradas as melhores do mundo. O mais recente e inegável padrão de qualidade em novela é "Gabriela" que, já no capítulo especial e inicial, mostrou que será um trabalho quase irrepreensível em direção, texto e atuação do elenco. É claro que algumas falhas (sempre inevitáveis) surgirão, mas mesmo antes que surjam é possível afirmar que serão falhas quase imperceptíveis e que em nada comprometerão a qualidade geral da novela. Não me parece também que caberão comparações com a primeira versão da novela. As duas  são completamente diferentes, mesmo que contem a mesma é ótima história escrita por Jorge Amado: a versão feita agora por Walcyr Carrasco estreou com a maior audiência do horário e pode enfim consolidar um novo horário de novelas na emissora. Apostar (a teimosa aposta foi do diretor Roberto Talma) em Juliana Paes para o papel-título confirma que teremos na história da televisão duas (Sonia Braga e Juliana Paes) Gabrielas inesquecíveis Uma mais bonita do que a outra e autenticamente brasileiras  (Eli Halfoun)

Ibope erra, mas não muda a liderança de audiência na televisão

por Eli Halfoun
Sempre existiu uma declarada falta de credibilidade em torno das pesquisas realizadas e anunciadas pelo Ibope, especialmente nos números ligados a audiência dos programas de televisão. Mesmo assim os resultados anunciados pelo Ibope continuam sendo os mais esperados e os de maior repercussão. A credibilidade do Ibope em relação à televisão diminuiu ainda mais quando se soube que o escritório pesquisador apontou (a partir do último dia 13) erro na medição de audiência em tempo real na TV aberta da Grande São Paulo, o que pode ter prejudicado várias emissoras, mas nem assim alterou a sólida liderança da Globo. O Ibope informa que quando o erro foi descoberto realizou um processo de rechecagem que colocou os verdadeiros números de audiência na posição correta. O público sempre acreditou que como líder de audiência a Globo sempre manipulou os resultados anunciados pelo Ibope. Mesmo que a Globo tivesse realmente esse poder de manipulação da audiência a televisão de um forma geral não sofreria qualquer alteração na verdade (mesmo desacreditada) dos números. Mas chiar é um direito dos perdedores. (Eli Halfoun)

Hay Rio+20? Soy contra...


por JJcomunic
O jornalista Nelson de Sá aborda uma surpreendente onda mundial de oposição à Rio+20. Em artigo para Toda Mídia, ele lista governos e jormais que não querem se envolver no debate que se inicia no Rio de Janeiro. De fato, tanta resistência impulsionada por fatores políticos e econômicos parece demonstrar que em 1992, o mundo ainda queria discutir a questão ambiental, atualmente, nem isso.
Setores da mídia brasileira também remam na contramão.
Ontem, o Jornal da Band exibiu longa reportagem com entrevistados escolhidos a dedo para impôr a tese de que o efeito estufa não existe a não ser na cabeça de eco-fanáticos. Colunistas de extrema-direita atuantes em revistas semanais também debocham das teses ambientalistas e ironizam a Rio+20. Campanhas desse tipo dão a impressão de que empresas jornalísticas montam programas que pregam a preservação do planeta apenas para efeito de marketing externo em parte por motivação econômica ou, principalmente no caso dos seus colunistas, por um até risível emobora pernicioso fanatismo ideológico.
Leia o artigo de Nelson de Sá. Clique AQUI 

Deu no Portal Imprensa: revista condenada

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Jornalão diz que plano de saúde não é coisa pra empreguete


Reprodução

 
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por JJcomunic
O Globo publicou há dias um inacreditável editorial. No texto, o jornalão defende a tese de que os problemas dos planos de saúde (filas, péssimo atendimento, recusa de atendimento, falta de médicos, mensalidades extorsivas, clientes recorrendo à justiça para obter serviços previstos em contratos etc) são culpa dos milhões de brasileiros que foram obrigados a contratar tais planos. Para refrescar a memória: nos anos 90, sob a bandeira neoliberal, o governo da época, com apoio entusiasmado da mídia, deixou de investir o suficiente em saúde pública e abriu espaço para a multiplicação de empresas privadas e a ocupação predatória do setor. Era a era do 'mercado". Liberou a legislação e transformou o  usuário em peça de um sistema cruel. Recentemente, os mesmos políticos, de novo com o apoio da mídia, se mobilizaram para retirar da saúde pública bilhões de reais que o setor recebia via CPMF. E o objetivo - acabar com mais um imposto - levou pro brejo o importante mecanismo de controle de transações financeiras embutido no desconto, que  flagrava notórias práticas de "lavagem de dinheiro" ou de "troca de empréstimos" em empresas de um mesmo grupo, tática comum para enganar o 'leão'. Teria sido este o verdadeiro objetivo das campanha, mas essa é outra história. Com a saúde pública comprometida - apesar dos avanços de programas com o do SUS e da queda, por exemplo, da mortalidade infantil -, e a melhoria de renda de milhões de brasileiros nos últimos anos, a população recorre aos planos. Com as empresas de saúde sob pressão dos médicos, que reclamam dos preços das consultas, e dos usuários, que mofam em filas ou aguardam data de atendimento por meses, o editorial vai buscar um argumento cínico: os planos estão em crise poruqe a saúde pública não tem condições de atender aos consumidores, especialmente aqueles da recém-chegada Classe C. Os planos, sugere o editorial, não são pra esse pessoal que teve a audácia de melhorar de renda e contratar um serviço. Estão atrapalhando o atendimento da elite. Devem ser atendidos exclusivamente pelo governo. Curioso é que no caso das crises dos aeroportos e das companhias, o chamado "caos aéreo", esse falso argumento - o de que os pobres passaram a lotar os aviões e o setor não estava preparado para isso - não foi considerado. A situação é semelhante, não? A procura é maior do que a oferta.
O editorial tem razão em um ponto: governos devem investir em saúde pública, melhorar a remuneração de médicos e enfermeiros,impedir que planos privados ocupem leitos públicos sem pagar por isso, fiscalizar o setor e não terceirizar a vigilância para uma das tais agências de (des) regulamentação e impedir a evasão de recursos da saúde na onda de certas Ongs e "organizações sociais" que ocupam instituições públicas.  Só que tudo isso é ferozmente criticado e combatido. Enquanto as inovações não vêm ou até mesmo quando vierem, não vá na onda desse tipo de argumentação casa-grande-e-senzala: todo e qualquer brasileiro tem direito a adquirir um plano de saúde e cobrar atendimento decente de acordo com o contrato assinado.
Ou o Brasil com apartheid vem aí?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Romário contrata 'avião'

É para atender a imprensa. Segundo a coluna Radar, da Veja, Romário nomeou a curitibana Márcia Magalhães, que foi Garota Furacão, do Atlético PR, para a nobre missão de fazer a ponte (aérea, claro) entre o seu gabinete e os inquietos coleguinhas que cobrem o Congresso.

Cachê milionário para Carolina Ferraz posar nua é só especulação

por Eli Halfoun
O noticiário garante que a atriz Carolina Ferraz recusou cachê de R$3 milhões que lhe teria sido oferecido pela Playboy para protagonizar o principal ensaio fotográfico de seu número de aniversário em agosto. Oficialmente a revista não confirma essa ou qualquer outra proposta, o que não significa que conversas não existiram. A nudez de Carolina Ferraz é um velho sonho da Playboy e evidentemente de seus leitores. Na bem sucedida trajetória da edição brasileira da Playboy não há registro ou hipótese da publicação ter oferecido para qualquer atriz ou modelo cachê tão milionário. Mesmo considerando os altíssimos cachês (que nem chegam perto de um milhão de reais) geralmente anunciados (nunca oficialmente) jamais existiu proposta tão digamos extravagante. O que a Playboy costuma oferecer é uma boa quantia em dinheiro, participação na venda da revista em bancas e permutas publicitárias. Portanto, tudo o que se disser em torno do provável convite feito para Carolina Ferraz é especulação. Não sei se a revista ofereceria em nenhuma circunstância cachê tão milionário e nem sei se Carolina Ferraz recusaria tanto dinheiro para mostrar honestamente o que tem de mais sensual e bonito: seu corpo. (Eli Halfoun)

CPI do Cachoeira precisa ser pressionada pelo povo

por Eli Halfoun
Existe uma quase certeza no povo e na mídia de que, como tantas outras, a CPI do escândalo Cachoeira não punirá ninguém e também como tantas outras será apenas um "trabalho de vitrine" que os políticos usam para mostrar serviço. Sobre a CPI, o experiente e bem informado jornalista Kennedy Alencar diz em artigo na "Folha de São Paulo": "A punição do escândalo Cachoeira pode ficar resumido à cassação de Demóstenes Torres, desde que o Senado não caia na tentação de usar o anacrônico voto secreto para salvar o político goiano. Voto secreto no Senado é um risco". Diz mais o jornalista: "Só a pressão da opinião pública aliada a um bom senso de responsabilidade dos integrantes da CPI tem chance de impedir um desfecho que puna apenas Demóstenes. Se ficar só nisso, seria pouco". Como não podemos esperar bom senso dos políticos o negócio é pressioná-los. (Eli Halfoun)

Informações desencontradas da meteorologia confundem até o sol e a chuva

por Eli Halfoun
Existem coisas difíceis de entender e uma das mais complicadas é a informação meteorológica. Quem busca esse tipo de informação nos sites especializados fica muito mais confuso de que se simplesmente olhasse para o céu. Cada site dá uma temperatura e uma previsão (de chuva ou sol) completamente diferente, o que também acontece nos jornais e nos noticiosos de rádio e televisão. Ora se o estudo da meteorologia, assim como o céu, é idêntico para todos os meteorologistas como é que enxergam coisas diferentes que variam desde o anúncio de muito sol e no mesmo dia e hora de muita chuva. Não é de hoje que as informações meteorológicas estão mais desacreditas do que promessas de políticos. Assim não dá mesmo para acreditar em ninguém: nem nos meteorologistas e nem nos políticos, quer sempre nos deixam sujeitos a pancadas e trovoadas. No caso da meteorologia a "trovoadas esparsas", como se anuncia quase sempre. No caso dos políticos nem tão esparsas assim. (Eli Halfoun)

Luana Piovanni: a verdade em poucas palavras no Twitter

por Eli Halfoun
O fato de Luana Piovanni ser considerada grossa e mal educada nos comentários que posta em seu Twitter (seguido por 220 mil pessoas) pode até antipatizar a atriz com grande parte do público, mas de forma nenhuma lhe diminui o talento. Luana já mostrou no cinema, no teatro e na televisão que é uma excelente atriz, especialmente como comediante. Pode ser que algumas vezes a atriz até exagere em seus comentários, mas em nenhum momento os cria propositalmente para fazer efeito e repercutir. Ela diz (posta) o que realmente pensa e o faz com a mais absoluta verdade com a qual podemos ou não concordar. Luana Piovanni incomoda justamente porque não tem medo da verdade (a verdade dela), ao contrário do que costuma acontecer com a maioria da sociedade que em nome de uma ética geralmente falsa e de uma educação que não é exatamente real, se esconde atrás da hipocrisia e do medo. Luana não: ela bate e da cara para bater, sempre corajosamente. Não é preciso simpatizar com Luana Piovanni para reconhecer o seu talento - talento que, aliás, voltará a mostrar no elenco do remake da novela "Guerra dos Sexos", na Globo. O elenco da novela que se prepare para os azedos comentários que certamente Luana postará. Nesse caso o melhor é levar tudo na esportiva. Como, aliás, ela leva, mesmo que na maioria das vezes esteja falando sério. (Eli Halfoun)

domingo, 17 de junho de 2012

Brasil campeão do mundo de 1962: 50 anos, hoje

Mauro ergue a Jules Rimet. Reprodução O Cruzeiro
Messi não encara isso. Vavá, a caminho do gol, cercado por oito mexicanos. Reprodução O Cruzeiro
O presidente João Goulart recebe os bicampeões. Repropdução O Cruzeiro
O capitão Mauro na capa da edição especial do Cruzeiro
Garrincha, o gênio da Copa de 62, na capa
O cartaz oficial da Copa do Mundo de 1962
por Gonça
Em 1962, União Soviética e Estados Unidos impressionavam o mundo com a corrida espacial. Não por acaso, o cartaz da Copa de 1962 mostrava uma bola de futebol orbitando a Terra. A Era do Cosmo estava na moda mas foi um cometa terrestre que incendiou o mundo nos gramados do Chile. Era a Copa do Garrincha. Claro, estavam lá Amarildo, Pelé (que se contundiu), Gilmar, Vavá, Didi, Nilton Santos e outros astrounautas da bola, mas foi o Mané que fez dançar a fila de "joão", cada um com uma camisa diferente: México, Tchecoslováquia, Espanha, Inglaterra, Chile e, na grande final, novamente a Tchecoslováquia. No dia 17 de junho de 1962, Amarildo, aos 17 minutos, Zito aos 69 e Vavá aos 78 sacramentaram o bi. Até o Papa mandou uma longa mensagem para a Seleção Brasileira. Falava em "ideais superiores da perfeição", "beleza interior, da disciplina" e "domínio de si mesmos". Foi a única vez em que Sua Santidade se rendeu oficialmente aos deuses do futebol. Era mesmo uma questão transcendental a merecer uma encíclica. Pudera, no Chile, Mané foi deus e o diabo na terra da Copa. A mídia não deu, literalmente, muita bola pra data. Eu, pelo menos, não vi. O Globo, por exemplo, preferiu dar a capa de hoje do caderno de esporte para os 40 anos da Olimpíada de Munique (que, aliás, foi em 1972, mas em setembro).
Não importa, Garrincha e seus companheiros estão na memória dos torcedores que testemunharam ou conheceram suas lendas. 

Reconheceu?

Reprodução

Publicidade na internet avança e ameaça impressos

Reprodução O Globo
A polêmica sobre o fim do meio impresso ainda é teórica, muitas gerações ainda vão folhear jornais, rervistas e livros, mas os números mostram que na publicidade a mídia tradicional perde a cada dia espaço para a internet. À frente da rede, em faturamento, só a TV.

Lei Rouanet cai na folia... olha o Ministério da Cultura aí, gente!!!!

A Lei Rouanet, também conhecida como Lei Roubanet (o Ministério Púiblico denuncia, em muitos caso, como noticiado, ausência de prestação de contas) bota o bloco na rua. É o dinheiro público se chegando na dispersão. Tudo é carnaval...

Ex-ministro dos Esportes é absolvido, mas mídia não toma conhecimento

por Eli Halfoun

Quando ex-ministro dos Esportes Orlando Silva (hoje candidato a vereador em São Paulo pelo PCdoB) foi acusado de estar envolvido em um punhado de maracutaias a mídia abriu bastante espaço para divulgar as acusações, mas agora e estranhamente a mesma mídia silencia diante da notícia (ou seja, um fato) de que A Comissão de Ética da Presidência da República presidida pelo ex-ministro do Supremo Sepúlveda Pertence absolveu Orlando Silva de envolvimento em supostas irregularidades. Só para lembrar: foi a Comissão de Ética da Presidência da República que recomendou a demissão do ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi que ainda não conseguiu ser absolvido e, portanto, provar sua inocência. (Eli Halfoun)

Julgamento do mensalão pode demorar mais do que o povo espera

por Eli Halfoun

Com a aproximação do início (até que enfim) do julgamento do mensalão, o que os muitos acusados mais andam fazendo é contar (dessa vez não é dinheiro) o tempo que terão para escaparem de uma esperada condenação. Os acusados estão menos nervosos do que deveriam porque têm sido tranquilizados por seus advogados de que se a sentença for cadeia demorará muito. Vejam só os cálculos feitos por advogados: se todos forem condenados por todos os crimes as penas mínimas superariam 800 anos e as máximas 3.700 anos. Mais números: as sessões de julgamento terão cinco horas (mais do que isso prejudicaria os ministros que seriam vencidos pelo cansaço); o procurador geral da República, Roberto Gurgel, terá cinco hortas para fazer a acusação. Em caso de condenação as penas começariam a ser cumpridas em outubro (antes das eleições) se o julgamento terminar em setembro. O julgamento pode estender-se já que em caso de condenação cabem recursos para que os réus respondam em liberdade. Esses são os judicialmente chamados embargos de declaração que não tem prazo para serem julgados pelo Superior Tribunal Federal. Pelo visto será mais uma grande perda de tempo no país da pizza política. (Eli Halfoun)

Novela promete mudar o rumo de Nina em “Avenida Brasil” que tem Carminha como destaque

por Eli Halfoun
A novela Avenida Brasil está acertando em cheio no alvo: desenvolve sua trajetória proporcionando ao público noveleiro uma trama repleta de emoções e tem permitido ao elenco excelentes interpretações como foram, por exemplo, as de Adriana Esteves (impecável como a Carminha e vivendo sem dúvida o seu melhor momento na televisão) e Vera Holtz também em grande fase como a sofrida mãe Lucinda, que guarda um segredo que mobiliza ainda mais a curiosidade dos telespectadores. Entre os melhores trabalhos da novela destacam-se também os de Marcos Caruso interpretando de forma excelente o suburbano Leleco, Cauã Raymond como Jorginho, Ailton Graça como Silas e José de Abreu como Nilo. Muita água ainda vai rolar pra empossar também essa "Avenida Brasil" e nos bastidores o que se comenta agora é que o autor João Emanuel Carneiro prepara uma reviravolta na história que fará com que a suposta mocinha Nina (Deborah Falabella) passe a ser odiada pelo público. Talvez até seja o momento de Deborah regatar na novela o talento que tem, mas que ainda não conseguiu mostrar. (Eli Halfoun)

Gisele Bundchen é novamente a modelo de maior faturamento mundial

por Eli Halfoun

Apesar de, no mercado publicitário, muitos profissionais acharem que Gisele Bundchen não tem mais tantas força assim para garantir principalmente a venda de moda e cosméticos, ela continua sendo a modelo financeiramente mais bem sucedida do mundo, segundo recente levantamento da respeitada revista Forbes. Pela sexta vez consecutiva, Gisele lidera a relação das mais bem pagas modelos do mundo. A Forbes revela que entre maio de 2011 e maio de 2012 Gisele faturou US$ 45 milhões (90 milhões de reais) com contratos publicitários de grifes e cosméticos. Gisele deixa bem para trás a segunda colocada: a modelo britânica Kate Moss aparece com faturamento de US$ 9,2 milhões (18,4 milhões de reais). Alista inclui mais duas modelos brasileiras (Adriana Lima e Alessandra Ambrosio) entre as dez de maior faturamento. Juntas as dez modelos mais bem pagas do mundo acumularam US$ 100 milhões (200 milhões de reais). É por isso que em todo mundo muitas jovens querem ser modelos. Agora inclusive as gordinhas. (Eli Halfoun)

sábado, 16 de junho de 2012

Eco-92: foi ontem, mas não parece...

Capa do livro. Reprodução

Página de rosto do livro "Rio 92". Reprodução

Livro "Rio 92", página dupla de abertura. Reprodução

A cidade recebia o mundo e Cony escreveu sobre ele, o carioca, no livro "Rio-92.Um trecho:  "Para uso comum, o carioca é simpático e superficial. É devoto de qualquer santo de qualquer religião mas não leva a sério nenhuma delas. Folgazão para uso externo, facilmente cai em depressão mas sem passar recibo: utiliza a eventual fossa para descolar qualquer coisa de útil, seja um empréstimo ou uma namorada. Seus sonhos, em linhas gerais, podem ser satisfeitos com um milhar acertado no jogo do bicho, uma nova paixão ou coisa equivalente. É capaz de aproveitar o velório da própria mãe para iniciar um namoro com a mulher do vizinho".


Lima Barreto


"Rio 92" - Reprodução

Corcovado com o Pão de Açúcar em perspectiva. "Rio 92". Reprodução

Placa em alto-relevo de Bruno Segalla. Reprodução do livro "Rio 92"

O expediente do livro "Rio 92"

O crachá e a credencial da Eco-92


A repórter Maria Alice Maria cobriu a Eco-92 para a Manchete
por José Esmeraldo Gonçalves
Em 1992, o Rio foi capital do planeta.Milhares de visitantes, 116 chefes de estado circulando pela cidade - quem não lembra das sirenes estridentes de centenas de batedores fechando cruzamentos e abrindo caminho para comitivas -, ecologistas acampados no Aterro, tanques e blindados do Exército nas ruas. Eam dez mil soldados, além de outros milhares de policiais nas esquinas. Fazia sentido. A cidade vivia sob o domínio do tráfico, em conflitos abertos, com direito a show de balas traçantes das facções criminosas que ocupavam os morros das Zonas Sul, Norte e subúrbio. Em junho daquele ano, o Brasil tentava chutar o presidente Fernando Collor, em meio a um amplo esquema de corrupção (iria botá-lo para correr apenas em setembro). Três anos antes, apoiado e empurrado pela mídia como o "caçador de marajás", Collor havia havia derrotado Lula, que, a propósito, esteve na Eco-92, em meio ao povão, no Aterro (nas voltas que o mundo dá, coube a Lula, no seu governo, levar à ONU a idéia de fazer a Rio+20 e tentar obter acordos que não foram possíveis na Eco-92).
Apesar da crise "collorida", o Brasil estava otimista quanto ao resultado daquela Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. A festa foi boa, pá. Mas os resultados... Das reuniões de 1992, sobraram a Agenda 21 e as convenções de controle da desertificação, da diversidade biológica e o estudo de medidas para combater a deterioração do clima. Pouco, e pouco menos foi posto em prática. Vinte anos depois, com a resistência muitos países desenvolvidos ou em desenvolvimento - posições que se repetem neste histórico encontro Rio+20 - o mundo segue destruindo o planeta. Se a consciência ambientalista das populações, especialmente das novas gerações, se acentua, a cabeça dos líderes e grandes empresas permanece poluída.
O planeta corre contra o relógio. Por falar em relógio, que tal atrasá-lo e voltar à rua do Russell, redação da Manchete, 1992? Das janelas envidraçadas do bunker que abrigava as revistas de Adolpho Bloch dava para ver a movimentação no Aterro - que, aliás, era o point mais festivo da Rio-92. Enquanto os chefes de Estado se reuniam no Riocentro, na Barra, milhares de jovens ecologistas de todo o mundo, Ongs, índios, músicos e artesãos transformavam o Parque do Flamengo em uma aldeia global. Participavam da Cúpula dos Povos, uma espécie de Eco-92 do B, que provocou ameaça de boicote da China por trazer o líder religioso Dalai Lama.
Agitação lá fora, agitação dentro da redação. Além da intensa cobertura da Rio-92, que mobilizou várias equipes, foram lançadas edições especiais. Semanas antes, ainda no "esquenta" da Conferência, Manchete publicou uma revista exclusiva sobre a Amazônia. À medida em que os líderes desembarcavam no Galeão, a vida dos repórteres e fotógrafos se complicava. Mas ninguém deu mais trabalho à turma do que um par de inimigos históricos: George Bush, o pai, então presidente, e Fidel Castro. A segurança dos dois estava especialmente estressada. Maurice Strong, o canadense que comandava a Eco-92 (já está no Rio para participar da Rio+20), fazia o contraponto:era acessível e simpático. E, certamente, ajudou muitos repórteres ilhados nos cordões de isolamento a conseguir alguma notícia para fechar páginas de jornais ou preencher segundos na TV. O que não ajudava era a tecnologia. Mas isso, os jornalistas da época pouco imaginavam. Não é possível sentir falta do que não se conhece, certo? Anote aí, garoto: não havia celular, nem google, muito menos portais ou sites oficiais, câmeras digitais, transmissão de matérias e fotos on line. Nada de notebooks ou tablets. O kit de sobrevivência era bloquinho, caneta, gravador analógico, aquele de fita cassete que você não conhece, e olha lá. Os press-releases eram distribuidos por fax e, a maioria, entregue pelas assessorias de imprensa nos locais das coberturas. Mas apesar disso, as revistas especiais chegavam às bancas em velocidade admirável. Nisso, a velha Bloch era imbatível. Suas equipes, incluindo aí gráficos, redações, fotografia, diagramadores, arte-finalistas, produtores, revisores, laboratoristas etc, faziam as edições regulares, as extras e ainda viabilizavam projetos surgidos de última hora, saidos direto da cabeça insondável do próprio Adolpho Bloch. Como o ideia de fazer em poucos dias um livro de 200 páginas, em cores, capa dura, papel couchê, dedicado à Eco-92. Em um fim de tarde, ao sair da sala do Adolpho, Carlos Heitor Cony, que criou e editou o livro comemorativo da Conferência, montou uma equipe de 18 desavisados e passou-lhes a tarefa pra-ontem de entregar o projeto "Rio 92"" à gráfica em pouco mais de uma semana.
Como diz o Capitão Nascimento, de "Tropa de Elite", "missão dada, missão cumprida".
Foi há vinte anos.      

“Cheias de Charme”: uma bem sucedida aposta em novos talentos

por Eli Halfoun
Apostar em novos talentos, mas sem esquecer a experiência e competência dos mais antigos, é sempre um grande negócio. Foi o que a Globo fez ao produzir a novela "Cheias de Charme", primeira experiência no gênero da ótima dupla Filipe Miguez e Izabel Oliveira. Resultado: a divertida e criativa trama é uma campeã que aumentou muito a audiência do horário para emissora. Como novela, é um trabalho coletivo (na vida tudo o que se faz coletivamente é sempre melhor e mais forte) não se pode (seria injusto) atribuir o sucesso da novela apenas aos autores, embora eles sejam os mais importantes. "Cheias de Charme" se fez uma novela inteira na escolha do elenco, na direção acertada, no bem desenvolvido roteiro, na cenografia e em quase todos os detalhes fundamentais para completar um texto leve, engraçado, despretensioso e por isso mesmo quase perfeito.

São muitos os motivos que, quando unidos, garantem o bom caminho de qualquer novela. Não tenho dúvidas que a aceitação de "Cheias de Charme" está no fato de ser de certa forma uma novela musical. São poucas as coisas que mobilizam tanto o brasileiro quanto a música. Somos um país extremamente musical e o fato de a novela ter um segmento (o principal) musical é sem dúvida uma poderosa "arma" para a conquista de audiência. Se a Globo estiver atenta (sempre está) perceberá que reside no ritmo musical um novo caminho a ser percorrido pelas novelas chamadas água-com-açúcar. Musicais costumam ser leves e, portanto, de fácil digestão: tem sido essa a garantia do sucesso dos grandes musicais que percorrem o mundo (agora tem também no teatro brasileiro um porto seguro). Além do mais "Cheias de Charme" alimenta o sonho de muitos brasileiros de ser artista famoso e renova essa esperança ao transformar três empregadas domésticas (fundamentais no nosso cotidiano) em um sucesso pessoal e profissional que nasceu praticamente do acaso. O Brasil é um país cheio de charme que mesmo enfrentando dificuldades tem um povo quer gosta (e como gosta) de compor e de cantar. Afinal, a música é o mais completo alimento da esperança. (Eli Halfoun)

Aulas de dança ajudaram Anderson Silva a imitar Michael Jackson

por Eli Halfoun
Em entrevista para a nova edição da revista Rolling Stones, o lutador Anderson Silva confirma quer é metrossexual (usa cremes antes de dormir) e faz uma nova relação: fez aulas de balé e sapateado na adolescência. Foi graças a essas aulas que desenvolveu habilidade para imitar as coreografias de Michael Jackson nas festinhas. Na escola, ele era o, digamos, cover oficial do rei do pop e acredita que a desenvoltura para dançar pode aumentar a possibilidade de seguir (como pretende) a carreira artística como ator. Será sem dúvida a sua luta mais difícil. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Faculdades brasileiras são as melhores da América Latina

por Eli Halfoun
A educação no Brasil deixa muito a desejar, especialmente quando se trata de oferecer vagas nas escolas, mas quem consegue chegar até à Universidade não pode reclamar tanto em matéria de qualidade de ensino, pelo menos em comparação a faculdades dos países latino-americanos. Estudo realizado pelo site TopUniversiti, que analisa a qualidade do ensino superior na América Latina, colocou o Brasil em primeiro lugar listando nada mais nada menos do que 31 faculdades brasileiras entre as melhores da América Latins, o que pode até não ser uma grande vantagem, mas já é alguma coisa. A melhor faculdade da América Latina é, segundo análise do site, a USP (Universidade São Paulo). O Brasil também ocupa a terceira posição com outra paulista: a UNICAMP (Universidade de Campinas) e aparece em 8º lugar com a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A inclusão de 31 faculdades brasileiras entre as 100 melhores da América Latina é considerada "um número impressionante" segundo o editor do site.  Portanto é hora de melhorar e facilitar o acesso também o ensino do segundo grau. Afinal, sem ele ninguém chega até a universidade.  (Eli Halfoun)

Financial Times alerta a economia dos países emergentes

por Eli Halfoun
A recente recomendação do Banco Mundial feita aos países emergentes para que se preparem para "um longo período de volatilidade na economia global" mereceu atenção especial do "Financial Times" que publicou grande reportagem (com direito a comentários) sobre o assunto. No texto o FT adverte que existe muita desconfiança em se dar "mais munição" a esses países e que a tendência é de que essa desconfiança aumente. O Banco Mundial acha que esses países gastaram munição em 2008 e 2009 e agora terão de enfrentar quadros complicados. Mas certamente não mais complicados do que a instabilidade nos países europeus de alta renda. No momento nem tão alta assim. (Eli Halfoun)

“Avenida Brasil” reflete o comportamento da atual sociedade”. Quem diz é um psicanalista

por Eli Halfoun
Será que as novelas exageram mesmo no duvidoso comportamento de seus personagens? O médico e psicanalista Carlos Vieira acha que não. Para ele, pelo menos em "Avenida Brasil", os personagens refletem o comportamento da atual sociedade. Em analisa publicada no blog de Jorge Bastos Moreno, em O Globo, o dr. Carlos Vieira vai fundo e diz: "A novela é o atual retrato fiel da crise que atravessa a nossa família brasileira e os grupos humanos que deveriam representar modelos de identidade pessoal e social. Mentir, sonegar, trapacear, tirar proveito do engodo, corromper, matar, comprar as pessoas para obter benefícios próprios - todos esses comportamentos compõem a crise ética dos tempos atuais. "A arte para ser arte precisa ter uma ação social e a novela está cumprindo essa missão e denunciando à população aspectos patológicos da família brasileira. Oxalá sirva para que as pessoas tomem mais consciência dos direitos humanos e da necessidade de uma ordem individual, social e ética". O dr. Carlos Vieira falou e disse. Digo mais: ou a gente muda ou fará (estamos fazendo) uma realidade muito mais cruel do que a ficção pode imaginar. (Eli Halfoun)

"O samba é nosso"

por de Barros
A crônica de hoje do escritor Carlos Heitor Cony no jornal  “Folha de São Paulo, na última página do caderno “Ilustrada”, falando sobre um musical na Broadway, “Porgy and Bess”, além de lembrar o nome de Gershwin como seu autor e como um dos seu preferidos, faz referencia a outros músicos compositores como Nacio Herb Brown, Cole Porter, Jerome Kern e Irving Berlin. Está magistral. E veio reafirmar a minha opinião sobre a música norte-americana. Por que estou trazendo a opinião de um escritor brasileiro sobre a música dos EUA? Há alguns anos tive uma enorme discussão com um jornalista “progressista” porque ele comentava, enraivecido, contra músicos americanos, que, na sua opinião vinham ao Brasil visitar as Escolas de Samba para "roubarem" as nossas músicas. Na verdade, ele queria dizer que roubavam o nosso samba. “Os progressistas” criavam assim um novo “slogan” patriótico com a frase: “O Samba é Nosso". A idéia desse jornalista me pareceu tão ridícula e tão sem estrutura lógica que parti para cima dele – não com socos e ponta-pés – mas com tal virulência verbal que depois de ficar mais calmo me arrependi de tanta agressividade. Até porque ele não teve nenhuma reação agressiva. Abaixou a cabeça  e em silêncio permaneceu. Não sei se por me dar razão ou por achar que não deveria dar continuidade a esse atrito de opinião e resolveu não polemizar. Anos depois, Carlos Heitor Cony, na sua crônica, veio dar razão à minha opinião sobre a música americana, que considero realmente muito boa. Diante de compositores da qualidade dos citados pelo escritor porque os americanos viriam ao Brasil roubar o samba que é tão identificado com nosso país?  Diante da atitude desse jornalista ”progressista” entendi que esse pode ser o pensamento políticos deles, mas que chega ao absurdo e algum momento ele deve ser contestado. Será que “Moonlight Serenade” foi roubado de algum samba ou  mesmo “Rapsody in Blue”? Sem precisar lembrar “Night and Day”? Será que roubaram  “Aquarela do Brasil”?

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Palmas que ele merece: sucesso de Tiago Abravanel não usou o prestígio do vovô Silvio Santos

por Eli Halfoun
O sucesso do ator-cantor Tiago Abravanel como o Tim Maia do musical de mesmo nome é mais uma prova de que não é preciso estar constantemente na mídia (geralmente envolvido em fofocas e badalações) para ter o talento reconhecido por produtores, diretores, crítica e principalmente o público. O que mais chama atenção na ascensão de Tiago é o fato de em nenhum momento de sua carreira ele ter utilizado a chave-mestre que lhe abriria praticamente todas as portas. Tiago nunca usou o fato de ser neto de Silvio para conseguir qualquer trabalho. Preparou-se para aprimorar seu desenvolvimento artístico, participou normalmente de testes como qualquer outro ator e insistiu mesmo depois de ter recusado várias nos testes, como acontece com qualquer ator. Queria vencer pelo talento e venceu. Só agora o orgulhoso vovô foi ver o neto em ação. Certamente não foi a falta de interesse que impediu Silvio de ir ver o neto no início da temporada do bem sucedido musical. Mesmo que não tenha sido intencional a ausência de Silvio foi estratégica: só deu as caras quando o neto já tinha conquistado espaço graças ao próprio esforço e talento. Na recente presença de Silvio na platéia do espetáculo em São Paulo ficou evidente o orgulho que o vovô sentia do neto. Relação de avô com netos é tão ou mais intensamente carinhosa quanto a que se tem com os filhos, mas sabiamente em nenhum momento o vovô Silvio deixou que seu carinho interferisse na careira do neto. Tiago Abravanel pode orgulhar-se duplamente, ou seja, pelo sucesso como estrela do musical Tim Maia e por ter encontrado seu caminho sem precisar trilhar o caminho influente do avô famoso. (Eli Halfoun)

Sandy é a mulher mais desejada pelos brasileiros

por Eli Halfoun
A cantora Sandy, 28 anos, é mais desejada do que Angelina Jolie. Pode ser difícil de acreditar, mas é o que está no ranking organizado, através de pesquisa, pela revista Vip. Desde que resolveu deixar para trás a imagem de aluna de internato e passou a falar abertamente sobre vários assuntos, incluindo tabus sexuais, Sandy conquistou mais olhares (e cobiça) masculinos. Ela lidera o ranking da revista Vip que tem como segunda colocada outra brasileira: a apimentada baiana Ivete Sangalo. Na relação, que inclui brasileiras e estrangeiras, Angelina Jolie, que é uma das mulheres mais cobiçadas do mundo, aparece em terceiro lugar na preferência dos brasileiros que garantiram para Adriane Galisteu a colocação. Em matéria de mulher, os brasileiros não têm do que reclamar. Pelo menos no quesito beleza. (Eli Halfoun)