domingo, 15 de janeiro de 2012

Neymar está sendo usado como escudo do medíocre futebol brasileiro de hoje

por Eli Halfoun
É do jornalista Theófilo Silva a mais coerente análise (publicada no blog “Rádio do Moreno, em O Globo, sobre o exagerado endeusamento de Neymar que é reconhecidamente um craque. Olha só o que entre muitas outras observações, diz Theófilo: “O individualismo de Neymar não funciona no jogo coletivo do Barcelona. A máquina publicitária exagerada está atrapalhando esse menino. Já tivemos muitos precoces como ele. E nenhum deles foi mimado, endeusado, estragado como estão fazendo com esse rapaz. Neymar está sendo usado para mascarar uma das fases mais medíocres da história do futebol brasileiro”. Falou e disse. (Eli Halfoun)

sábado, 14 de janeiro de 2012

Cony, outono, folhas secas...

Reprodução Folha de São Paulo
por José Esmeraldo Gonçalves
Ao ler a Ilustrada (Folha de São Paulo) de ontem embarquei no trem do Carlos Heitor Cony, o texto, um vagão de primeira classe, me levou direto à estação do Russell, no prédio onde funcionou a revista Manchete.
Estamos no verão, mas a crônica do Cony me passou um sabor de outono, de saudade, de folhas secas.
O salão envidraçado do oitavo andar produzia textos, claro, mas de lá também saíam histórias deliciosas e personagens inesquecíveis. Brincadeiras e "pegadinhas" típicas das redações - como conta o livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" - ajudavam a passar o tempo nas intermináveis noites de fechamentos enquanto os editores aguardavam fotos e reportagens em andamento.
  Em "O dia em que ganhei na loteria", Cony conta um desses "causos".
Leia a crônica, transcrita da Folha de São Paulo (13/01/2012)
Carlos Heitor Cony
"O dia em que ganhei na loteria"
"Em crônica da semana passada ("Previsões"), contei como conseguira prever a eleição do cardeal Albino Luciani para a sucessão do papa Paulo 6º. Um acaso: precisava encher de fotos seis páginas da revista Manchete, a mídia mundial apontara seus favoritos e, como editor da matéria, eu tinha de dar destaque a um dos "papali" e fechei em cima do então patriarca de Veneza, que ninguém mencionara e que viria a ser João Paulo 1º. Nenhuma sabedoria especial e muito menos nenhuma inspiração do Espírito Santo, que, segundo a tradição, ilumina os cardeais eleitores. Mas, na mesma crônica, fiz questão de confessar que nem sequer acertava no bicho que um contínuo da Redação recolhia todos os dias -ele ganhava comissão de um bicheiro que fazia ponto num botequim da praia do Russel. Acontece que um colega daquele tempo me telefonou lembrando uma "previsão" que eu havia feito e dera certo. Foi no dia em que ganhei na Loteria Esportiva, que estava em seus começos, ali pela altura do 10º ou 11º concurso. Naquela segunda-feira, eu precisava ir ao Galeão apanhar minha filha que vinha de Roma. Acordei muito cedo e, ao sair da minha garagem, vi no edifício ao lado um ponto que naquele momento recebia os novos cartões. Uma camionete da Caixa Econômica estava fazendo a entrega dos talões para o próximo concurso. Eu pedi um cartão e fui para o Galeão, mais tarde para a Redação. Escolhi um canto e marquei no meu cartão os jogos da semana entrante. Mas, como tinha o resultado dos jogos da véspera, marquei os furinhos respectivos do talão anterior. Bem verdade que, encimando a tabela, havia a indicação do concurso, que era, como já disse, o 10º ou o 11º. Com displicência, joguei o meu cartão na roda que se formara no oitavo andar, onde o Alberto Carvalho, o Muggiati, o Zé Esmeraldo e o Ivan Alves estavam conferindo os cartões da turma. Fui para o sexto andar abrir a minha Redação e esperei pelos acontecimentos. Cinco minutos depois, lívidos, engasgados de emoção, alguns colegas estavam à minha frente, afônicos, olhando-me com o respeito com que se olha o Taj Mahal ou a "Pietà" de Michelangelo.
Eu fizera os 13 pontos. Ninguém se interessou em ver a indicação de que o talão era dos jogos da véspera. Simplesmente verificavam os meus furinhos que coincidiam com os resultados verdadeiros. Falando por todos, quem me deu a notícia foi o Roberto Muggiati. Eu estava milionário. Segundo o rádio que estava ligado, eu fora o único a acertar os 13 pontos. Recebi com humildade os cumprimentos, gente de todos os andares apareceu para me dar tapinhas nas costas, o próprio Adolpho Bloch, que ainda trabalhava na Frei Caneca, me deu os parabéns, achou justo o resultado e perguntou se eu podia ajudar no pagamento da próxima folha. Era início de mês e, como sempre, ele estava em "dificuldades".
Nisso, o rádio deu uma notícia que me destroçou. Uma velha de Niterói estava vindo de barca; ela também fizera os 13 pontos e vinha receber a bolada.
Confesso que odiei a velha, pedi ao Todo-Poderoso que a barca afundasse, não iria dividir meus milhões -e, ao mesmo tempo, a portaria avisou a minha secretária de que o pessoal de rádio, TV e imprensa estava querendo subir para me entrevistar. Naquele tempo, os ganhadores da Loteria Esportiva viravam celebridades fulminantes.
Além de milionário, eu me transformara numa celebridade.Vendo o negócio tomar uma proporção inesperada, chamei o Muggiati a um canto e pedi que ele verificasse o talão, que só seria válido para a nova semana. E que me poupasse o vexame de confessar a minha fraude. Na verdade, eu estava inocente, ao menos naquele lance. A afobação fora dos outros. Durante o tempo em que durou o equívoco, eu ficara calado, modesto, dando a entender que estava envergonhado da sorte. O Magalhães Jr. veio me perguntar o que eu faria com tanto dinheiro. Ele acabara de escrever uma comédia para a companhia da Alda Garrido, a produção estava sem patrocínio. Uma estagiária cuja matéria eu recusara há tempos aproximou-se e declarou que a minha vitória era a maior injustiça do destino."

O outro lado: a imprensa combate mesmo a corrupção?

Para escapar do "pensamento único", um artigo bom para ser lido nesse fim de semana. Está no Observatório da Imprensa. O autor é Daniel Gorte-Dalmoro
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Entidades Afro-Brasileiras ganham direito de resposta contra reportagem da rede evangélica TV Record

O Ministério Público Federal autorizou entidades afro-brasileiras a produzirem um vídeo com direito de resposta a uma reportagem da rede evangélica TV Record. Em ação contra reportagem discriminatória das religiões afro-brasileiras, o  Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) e Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira (INTECAB), obtiveram, em nome da liberdade de crença e dos respeito a todas as religiões, a oportunidade de rebater a pregação preconceituosa.
VEJA O VÍDEO. CLIQUE AQUI

A liberdade da prática religiosa não significa fé na ilegalidade nem transformar a vida dos outros em um inferno...

Maas parece que é esse o entendimendo de quem autorizou o megatemplo à margem da Dutra. Os cidadãos que usam a via que se danem. Reprodução da Folha on Line. Desse jeito, os fiéis aí não vão pro céu...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Já viu Hitler pêdavida com "Ai, se eu te pego", de Michel Teló?

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Globeleza chegou. Vinheta da carnaval da Globo entra no ar neste domingo

Alinne Prado, a Globeleza. Foto Estevam Avellar/TV Globo/Divulgação


Alinne Prado, a Globeleza. Foto de Estevam Avellar/TV Globo/Divulgação

por Omelete
Alinne Prado, a Globeleza, estreia neste domingo, 15. Só a pintura no corpo levou 18 horas pra ficar pronta. Já as curvas da mulata foram desenhadas há 25 anos, idade da estrela do carnaval da Globo.

Dilma e a espada: foto premiada na Espanha

Reprodução site Wordpress
por Gonça
O repórter fotográfico Wilton Junior, do Estadão, ganhou o Prêmio Internacional de Jornalismo Rei da Espanha, na categoria ‘Fotografia’. A foto vencedora, clicada durante entrega de espadins a cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro, mostra a presidente Dilma Rousseff curvando-se diante da tropa. A espada de um dos cadetes, em segundo plano, cria um efeito especialíssimo. Vivemos tempos democráticos, o Exército não ameaça a liberdade duramente conquistada após a longa e sangrenta ditadura militar que o Brasil viveu, mas a imagem da ex-guerrilheira que foi torturada por oficiais e virou presidente é forte e simbólica.  

Dublagem: uma tragédia vocal

deBarros
Em São Paulo, um esperto criou uma escola de dublagem. Por determinada quantia em poucos meses a sua escola forma dubladores para os filmes internacionais. Diante disso entendo porque os filmes que venho assistindo, ultimamente,  na televisão, têm sido por demais frustrantes. O brasileiro, de um modo geral, não tem boa dicção, e o que se tenta ouvir nos filmes dublados são palavras que não se completam. Frases que começam forte e mal terminam sem se entender o que artista quis dizer. Uma tragédia sonora. A arte de representar não se limita apenas à expressão corporal. A força do personagem representado, a força da emoção que o ator quer exprimir está muito na voz, no tom da emoção sentida no momento pelo personagem na ação daquela cena. Ora, isso nenhum dublador, mesmo que já seja uma artista consagrado de teatro, cinema vai conseguir exprimir e muito menos dubladores formados em escolhinhas criados unicamente movidas pelo ganho do dinheiro. Os artistas, quando vão representar uma história ou no teatro ou no cinema, criam um personagem que coincida o melhor com o enredo do drama, ou comédia ou mesmo tragicomédia. E isso é muito pessoal. Se vocês viram – o que não acredito    o filme do "Corcunda de Notre Dame", romance de Victor Hugo, com Charles Laughton, interpretando esse mesmo corcunda, ou Charles Laughton no papel do Inspetor Javert, no filme ”Os Miseráveis”, também de Victor Hugo, iriam entender o que é um artista criando e interpretando um personagem num filme ou mesmo num teatro. O que estão fazendo é um crime com a arte de representar de artista maravilhosos que estudam, fazem laboratórios – na gíria muito especial deles – para criarem os seus personagens. Parem com isso. A dublagem não vai fazer de um dublador um artista.

Deu na Folha...

Campanha da Peta: Olivia Munn é a estrela da vez na defesa dos animais

Na nova versão da campanha mundial da Peta, organização que defende animais e que, para isso, conta com a colaboração das atrizes de Hollywood, Olivia Munn dá sua contribuição. No título: Quem precisa de pele para parecer bonita?

Três ”Dercys” para aplaudirmos de pé. Com reconhecimento e entusiasmo

Dercy em dois tempos: vivida por Heloisa Periseé (foto TV Globo/Divulgação) e...
pela cantora Fafy Siqueira. (Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Se estivesse assistindo à minissérie “Dercy de Verdade”, a atriz estaria sem dúvida aplaudindo de pé os trabalhos de Heloisa Periseé e de Fafy Siqueira e certamente revendo sua própria imagem desde o início de sua incansável e difícil luta para realizar seu sonho artístico. A jovem Dercy interpretada por Heloísa Périssé não poderia ser mais completa: a atriz recriou uma Dercy realmente de verdade e tem proporcionado momentos artísticos da mais alta qualidade. Não tenho dúvidas de que a partir de agora Heloísa, que sempre se mostrou uma atriz de talento, ganhará lugar definitivo entre as comediantes brasileiras e receberá dezenas de convites para estrelar musicais no teatro. Já Fafy Siqueira sempre foi uma comediante de presença marcante, mas a Dercy mais velha que mostra agora não só confirma seu talento humorístico, mas também o de uma ótima imitadora: muitas vezes dá perfeitamente para confundir a Dercy de verdade essa Dercy de Fafy Siqueira que só é de mentirinha porque é uma personagem, Nos gestos, na maneira de falar e de se comportar diante da platéia, Dercy realmente revive nas criações de Fafy e Heloísa. A nova e bem cuidada (Jorge Fernando é um craque como diretor) minissérie da Globo nos mostra uma vez mais que o Brasil tem personalidades suficientes para também contar uma história artística de sucesso. A minissérie acaba com a lenda de que Dercy era uma doida. Pelo contrário foi até o final de sua vida uma lutadora e uma pioneira que com coragem e determinação abriu caminho para as muitas conquistas femininas. Sem dar muita bola para o que diziam ou pensavam dela. No que fez muito bem. (Eli Halfoun)

China constrói hotel de 30 andares em 15 dias

por Eli Halfoun
Enquanto por aqui casas devastadas pelas chuvas na região serrana do Rio levam mais de um ano para começarem a ser reconstruídas (isso quando não roubam todo o dinheiro destinado para o serviço), a China dá uma lição de velocidade e competência em construções: acaba de erguer um hotel de 30 andares em apenas 15 dias. O hotel foi construído na província de Hunan. O melhor é que utilizou na construção materiais pouco nocivos e que geram menos resíduos. O hotel ocupa uma área de 17 mil metros quadrados que é exatamente o tamanho da área que o presidente da Rede TV, Amilcare Dalevo utiliza em São Paulo para a construção de sua nova mansão. Só que nas China nenhum funcionário ficou com salários atrasados por quatro meses e nem deixou de receber todos os seus direitos. Seria ótimo se Dalevo fosse chinês: talvez ficasse com menos olho grande nos salários de seus funcionários. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pato vai para o PSG por cerca de 80 milhões de reais

Deu na Gazzetta dello Sport

Tem feijão, samba e mulata para animar mais a tarde desse sábado

por Eli Halfoun
Olha aí, gente: começou o carnaval e tem boa pedida nesse sábado (dia 14) quando a Banda da Rua do Mercado realiza, a partir das 14 horas, no Restaurante Albamar, na Praça XV, festa para o jornalista Ancelmo Gois, que é o homenageado do ano. Promete-se a presença do Rei Momo e suas súditas e belas mulatas como a atriz Sheron Menezes e a passista Quitéria Chagas, escolhidas “Mulatas do Góis” na votação que a coluna do Ancelmo, em O Globo, realiza anualmente. O encontro terá a eleição da nova Rainha e da banda. Embora o Albamar seja conhecido por suas peixadas, o prato do carnavalesco dia será a feijoada. Em relação aos peixes, o cardápio visual fica por conta das sereias mulatas, que não são poucas nessa cidade também abençoada por Deus em matéria de belezas femininas. (Eli Halfoun)

Aos 66 anos Cher anuncia nova turnê e inclui o Brasil nos planos

por Eli Halfoun
Aos 66 anos e depois de ter se submetido a várias assumidas cirurgias plásticas (ou seja, nunca escondeu que entrou na faquinha ao contrário do quer costumam fazer nossas famosas), a cantora e atriz Cher voltará a correr o mundo trabalhando: inicia breve uma turnê pelos Estados Unidos e outros países. Cher garante estar em plena forma física e artística e seus empresários antecipam quer a turnê também poderá incluir apresentações no Brasil. Não precisa ter pressa. (Eli Halfoun)

"Algemas de Ouro" (haja algemas) para os políticos acusados de corrupção e ainda impunes

por Eli Halfoun
Se existe uma eleição muito mais difícil do que qualquer outra é a que está tentado definir qual o político acusado de corrupção que merece as "Allgemas de Ouro" da nossa vasta e nada invejável história de corrupção. Candidatos não faltam (até sobram) e até agora os nomes mais indicados são os de, entre muitos outros, José Dirceu, Antonio Palocci, José Sarney, Orlando Silva, Carlos Lupi (que, aliás, que ser vereador no Rio, o que exige muito cuidado dos eleitores) e Jaqueline Roriz. Exatamente porque são muitos os merecedores das "Algemas de Ouro" é que para que nenhum deixe de ser lembrado será realizado no próximo dia 19 no Rio o pré-carnavalesco “Algemas de Ouro” que terá uma trilha sonora muito sugestiva puxada pelo samba de Bezerra da Silva “Se gritar pega ladrão”. O samba diz que “se gritar pega ladrão não fica um, meu irmão”. Não fica mesmo. (Eli Halfoun)

Bandeirantes já tinha denunciado fraude nos postos de gasolina. Globo deu força

por Eli Halfoun
A ordem de prisão e a cassação da licença de trabalho do, digamos, técnico acusado de fraudar bombas de gasolina, além da intensificação da fiscalização, mostram uma vez mais que um dos principais deveres da imprensa é o de denunciar. Somente através de reportagens-denúncias (com comprovação, é claro) é que, com a repercussão do fato, se pode fiscalizar a atitude das chamadas autoridades que geralmente nada fazem para evitar que a corrupção de qualquer tipo continue rolando livre, leve e solta no país. A reportagem exibida pelo “Fantástico” e repercutida nos telejornais da Globo acabou exigindo a tomada urgente de providências que deveriam ter sido tomadas há anos quando a Rede Bandeirantes exibiu reportagem sobre o mesmo assunto e que lhe deu na época o Premio Esso (o nome não poderia ser mais adequado) de Jornalismo. O trabalho da Globo foi exemplar, mas não tinha nenhuma exclusividade, já que a Bandeirantes tinha exibido o mesmo assunto anos antes. A Globo reforçou a denúncia e só por conta de sua grande audiência conseguiu fazer a roubalheira repercutir nacionalmente obrigando a só agora serem impostas punições. Se é assim que funciona, o negócio é denunciar tudo de errado mais de uma vez. (Eli Halfoun)

Modelo inglesa filha de pais famosos promete agitar encerramento do Fashion Rio

por Eli Halfoun
Filha da cantora Pearl e do músico Gavin Ross (casado atualmente com Gwen Stephany), a modelo inglesa Daisy Lowe, de 23 anos, promete ser a atração maior dos desfiles que encerrarão no próximo sábado (dia 14) o Fashion Rio. Daisy é considerada uma modelo it girl e um tanto bad girl. Sua carreira não é tão recente assim: amiga de Kate Moss, de quem muitos consideram a sucessora, Daisy já posou nua para a Playboy, foi capa da revista Esquire, também em fotos sensuais, e esteve no Calendário Pirelli em fotos feitas na Bahia. Sua presença promete atrair muitos fotógrafos e também criar os mais variados comentários, não só sobre sua beleza, mas principalmente sobre sua personalidade Dizem que ela é fogo. Em todos os momentos. (Eli Halfoun)

Cobertura completa do Fashion Business e da Fashion Rio no Blog de Heloisa Marra, no EGO

Com um novo e elogiadíssimo blog no EGO, a jornalista Heloisa Marra noticia e analisa destaques e tendências da moda nos desfiles e bastidores do Fashion Business e da Fashion Rio. Confira.
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Delfim Netto entrega: neoliberalismo foi coisa de Estados corrompidos


No Brasil, o neoliberalismo seduziu tucanos e mídia na segunda metade dos anos 90. As elites ficaram excitadinhas com o recado que veio de Washington. E tome de aplicar as regras importadas que transferiam bilhões dos cofres públicos para bolsos privados. Quem viveu, lembra: a felicidade das "zélites" era explícita em proporção geomérica às contas em paraísos fiscais. Em artigo na Folha, Delfim Netto, que não é exatamente um contestador da esquerda bolivariana, denuncia que o neolibelarismo foi mutreta de governos corrompidos. Além de gerador da atual crise financeira mundial. E agora?  

O "caos aéreo" que não decola na mídia e não rende auê editorial. A foto, excelente, já é a denúncia.

Existe um "caos aéreo" que é pouco explorado pela mídia. É o "caos" privado, promovido pelas próprias empresas aéreas (grandes anunciantes) e que não tem nada a ver com aeroportos. Se o Brasil quiser receber bem os turistas que virão para a Copa e Olimpíada e, mais do que isso, atender com decência aos passageiros de rotina, deve modernizar e construir aeroportos e encarar também essa "herança" neoliberal dos tucanos: a desregulamentação do serviço de transporte aéreo e a privatização da "fiscalização" com a implantação das tais agências.  As companhias fazem o que querem, cancelam vôos a qualquer hora, usam tripulação acima das horas legais (como já foi denunciado), alteram rotas em curso ( o passageiro otário compra um vôo Rio-Natal, por exemplo, e vai parar em BH, Brasília, onde troca de avião, e Fortaleza. E as companhias nem se dão ao trabalho de explicar. A cena acima - um cidadão indignado diante do balcão prepotente de um companhia - é comum, sem chuva, com chuva, com aeroporto vazio ou superlotado. Mas é pouco divulgada. Qualquer passageiros tem histórias para contar de momentos em que os aeroportos estão em calmaria e o bicho está pegando no check-in. A matéria aí reproduzida está no site de O Dia. A foto, simbólica, é de Oswaldo Prado, da Agência O Dia

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

"A Privataria Tucana" na lista dos best-sellers...


O livro "A Privataria Tucana", com denúncias e documentos sobre corrupção durante as vendas de empresas estatais, está em primeiro lugar na lista dos best-seller. Da Veja. 

UFC na Placar: tem sangue no papel

por JJcomunic
Placar, a tradicional revista de esportes mas com conteúdo marcante de futebol se rende ao UFC. Em lugar dos artistas da bola, a violência dos lutadores. A tradicional publicação da editora Abril lança o Guia Placar do UFC.

Juju Salimeni na Playboy argentina

por Omelete
Uma das integrantes do "Legendários", da Record, Juju Salimeni afirma que é capa da Playboy argentina. No caso, difícil é identificar a modelo... Os "hermanos" privilegiaram uma parte pooderosa da anatomia da brasileira.

Bola de ouro e bola fora. Ronaldo diz que Brasil querer ficar com Neymar é "egoísmo".

O Globo/Reprodução
por Gonça
Ontem ocorreu a entrega da Bola de Ouro. É uma espécie de Oscar do futebol mundial que, na prática, é uma premiação restrita à Europa.Se existisse nos anos 60, não teria apontado Pelé, que não atuou por clubes daquele continente. Mas não deixa de ser um importante reconhecimento aos artistas da bola. Por falar em Pelé, ele compareceu à cerimônia em Zurique. Os vencedores da noite, incluindo o genial argentino Messi,  fizeram questão de posar ao lado do maior craque de todos os tempos. Ronaldo também subiu ao palco, foi quem entregou o troféu ao argentino. Vendo as imagens pela internet e ouvindo  as entrevistas, me ocorre uma evidência: Pelé e Ronaldo, quanta diferença, embora ambos tenham sido execepcionais. Um foi craque o tempo todo em uma longa carreira. Ganhou todos os títulos possíveis. O outro, teve trajetória mais curta, interrompida por graves contusões que o deixaram, em duas ocasiões, meses fora dos gramados; viveu episódios controvertidos como a famosa "convulsão" no mundial de 1998, os 100 quilos da Copa de 2006... Um fez sua brilhante carreira no Brasil, tornou-se um ídolo mundial, mas fez rolar sua magia no Maracanã, em outros estádios brasileiros, além de conquistar platéias em todos os continentes. Com a Seleção e com o lendário Santos da sua época. Ronaldo foi apresentado ao Maracanã já na segunda metade da sua atribulada carreira. Até na festa do Bola de Ouro, essa diversidade entrou em campo quando o tema foi Neymar, um craque em ascensão. Pelé tem defendido a permanência do garoto no Brasil. Sabe que em algum momento o moicano vai para a Europa. É inevitável. Mas Pelé considera precioso para o futebol brasileiro, especialmente para as novas gerações de jogadores e de torcedores, o tempo de Neymar no Santos. Quanto mais, melhor. Já Ronaldo, hoje empresário e, diz-se, com interesses em vários jogadores, declara que Neymar é "um talento muito grande para ficar só no Brasil". "É egoismo", decreta. Duas observações. Se Neymar é muito grande para o Brasil, conclui-se que o Brasil é pequeno para Ronaldo. E, "egoismo" de quem? Pelo que se sabe, a decisão de permanecer no futebol brasileiros por mais um tempo foi do próprio Neymar com o apoio do pai do jogador. Pesou mais a vontade de ficar do que do montante para sair. O próprio Neymar falou que queria retribuir um pouco mais a força que sempre recebeu da torcida do Santos. Mas disso, Ronaldo, que fez sua carreira - brilhante apesar dos percalços - fora do Brasil, não tem ideia. Seu contato próximo com a mística das torcidas de clubes do seu próprio país só se deu na reta final, já no Corinthians, em uma fase, praticamente, de exibição.    
Marta e a decepção. Futebol feminino é jogo na vera ou reality show?
Após cinco vitórias, Marta perdeu a Bola de Ouro para a japonesa Homare Sawa. O fato de o Japão ser o atual campeão mundial certamente influenciou os eleitores. Mais do que perder o troféu, a brasileira lamentou a atual fase do futebol feminino no Brasil. De fato, a bola das moças não decola. Por vários motivos. A própria Seleção feminina tem frustrado a torcida em momentos decisivos nas competições internacionais. Mas falta de apoio não é. Vários clubes, como o Vasco e o próprio Santos, que agora acabou com seu time feminino, as "Sereias da Vila", investiram na modalidade. A CBF banca sozinha a Seleção. As televisões ensaiaram coberturas mais regulares. Em vão. Não há campeonatos, não há patrocinadores, nem público. As meninas só atraem alguma atenção quando se reúnem na Seleção, que se torna uma espécie de Harlem Globetrotters ocasional. Nem as mulheres, digo, as torcedoras, parecem se motivar. Há mais meninas nas arquibancadas de jogos do Vasco, Flamengo, Internacional, Coritiba, Náutico, Corinthians, Palmeiras etc do que o futebol feminino jamais viu em uma década. Há muitas escolinhas de futebol feminino espalhadas pelo país mas daí a torná-lo um esporte de massa a estrada é longa. Não há marketing, patrocinador, boa intenção que lote estádios se o público não quiser ir. Apesar de Marta - como no tênis, apesar do Guga -, o futebol feminino é, no Brasil, um chute de longa distância. Uma aposta para o futuro. E bota futuro nisso. Até lá, sem campeonatos de clubes que mereçam esse nome, sem regularidade, a seleção entrará em campo em  Olimpíadas, no Pan, no Mundial ou em torneios caça-níqueis. Como se jogasse um reality show.

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

“Fina Estampa” começa a desvendar os seus mistérios nem tão misteriosos assim

por Eli Halfoun
Com final previsto para abril, a novela "Fina Estampa" começa a desvendar seus mistérios. O primeiro será o segredo de Tereza Cristina (Christiane Torloni) que não é um segredo tão espetacular como se fez crer durante toda a novela. O segredo: Tereza Cristina não é como diz de família rica e tradicional. É filha de uma faxineira e se envergonha muito de que todos saibam isso. Essa vergonha sem sentido e sem motivo é sim a verdadeira doença da personagem. Também nos próximos capítulos Beatriz (Monique Alfradique) descobrirá que é a mãe biológica de Vitória, a filha de Esther (Julia Lemmertz), o que deixará a médica Danielle Fraser em situação bastante embaraçosa. Como o autor também promete revelar imediatamente quem é o misterioso amante de Crô (Marcelo Serrado) a novela não terá mais muito para revelar até abril terá de ir empurrando com a barriga para a novela não perder o interesse do púbico. Não tem perigo: o público sempre gosta de acompanhar saber o final, no mínimo para poder dizer em casa que ele adivinhou o que aconteceria. Afinal, no Brasil de louco, médico, técnico de futebol e novelista todo mundo tem um pouco. O que no fundo é a mesma coisa: somos todos loucos. (Eli Halfoun)

Ex-goleiro argentino não escala Messi no time de Pelé

por Eli Halfoun
"Pelé, Maradona, Di Stéfano e Zidane são os maiores nomes da história do futebol" – a opinião é do ex-goleiro argentino Hugo Gatti que ficou conhecido com El Loco Gatti. O ex-goleiro disse isso para uma emissora de rádio da Argentina e a declaração repercutiu em todo o mundo (aqui foi publicada pelo jornal Extra). Gatti, que encerrou a carreira aos 44 anos atuando pelo Boca Junior aproveitou para mostrar que, ao contrário do que acontece com a crítica esportiva mundial, não é tão encantado assim com o futebol de Messi, considerado o melhor jogador do mundo no momento. Para Gatti no tempo de Pelé e os outros que citou "Messi seria banco". O ex-goleiro diz ainda que "o futebol de hoje não tem qualidade e está muito ruim. É por isso que o Barcelona parece o melhor". Talvez poucos concordem com as opiniões de Gatti, mas de qualquer maneira elas serviram para tirá-lo do anonimato. Se bem que não há nenhum exagero quando ele diz que Messi não pode ser comparado a Pelé, Maradona, Di Stéfano e Zidane, mas esses não jogam mais: fazem parte de uma história da qual Messi também será no futuro um nome muito importante. (Eli Halfoun)

Quando você perde chaves, carteiras, celular, apela para São Longuinho? Esqueça. Um aplicativo vai ajudar você a encontrar objetos perdidos

por José Esmeraldo Gonçalves
Uma empresa americana, a Cobra Eletronics, desenvolveu um aplicativo para iPhone que é uma combinação de GPS e Bluetooth. Trata-se do  Cobra Tag G5, tecnologia que localiza objetos perdidos. Para fazer funcionar a versão digital do São Longuinho ( que, diz a crença, é um farejador de trecos extraviados), você deve colar uma marca física no objeto, uma etiqueta-sensor. O programa rastreador cuidará do resto. O recurso Bluetooth do Cobra Tag poderá emparelhar um número quase ilimitado de itens etiquetados. Se você perder a carteira, por exemplo, o seu celular dará um aviso sonoro. Esqueceu as chaves? O celular vai tocar no seu bolso. E se o objeto perdido for o próprio celular?  Sem problemas. Você será notificado via email ou mensagem de texto. O aplicativo também poderá alertar, se você quiser, seus amigos ou parentes. E engenhoca eletrônica é capa de achar quase tudo. Mas atenção: ainda não há solução digital para quem perde a cabeça, a compostura, a megassena, a namorada...

Leonardo só canta ao vivo até julho. Depois será do cinema

por Eli Halfoun
O cantor Leonardo decidiu que só fará shows no primeiro semestre desse ano. Depois não ficará na base da sombra e águas fresca: vai dedicar todo o tempo às filmagens de "Não Aprendi Dizer Adeus", longa-metragem que contará a sua vida e a do irmão Leandro. Leonardo quer acompanhar tudo de perto porque tem dinheiro no fogo: é um dos produtores do filme que tem roteiro de Glória Perez. O cantor acredita que o filme pode repetir o sucesso de "2 filhos de Francisco", com o qual Zezé Di Camargo e Luciano abriram o caminho para filmes biográficos sertanejos, embora nosso cinema possa fazer muito melhor. (Eli Halfoun)

Playboy de janeiro vem com duas capas: uma nacional outra importada

Lindsay Lohan
Vanessa Zotth

Ingleses verão de perto as jóias da realeza inglesa

por Eli Halfoun
Não há um único inglês que não tenha curiosidade de ver as jóias usadas pela realeza inglesa. Poderá matar essa curiosidade agora e no Palácio de Buckingham, a residência oficial da Rainha Elizabeth e cia.: as milionárias jóias (verdadeiras relíquias) usadas pela realeza inglesa nos últimos 200 anos estarão expostas em agosto e setembro. A exposição comemora os 60 anos de reinado de Elizabeth 2ª e reunirá tiaras, coroas, colares, anéis de brilhante e muitos outros digamos enfeites, incluindo uma tiara que pertenceu a avó de Elizabeth 2ª. Essa será a maior exposição de jóias do mundo. Ou seja: o povo vai ver de perto o que ele pagou para a realeza comprar e usar. (Eli Halfoun)

Para começar a semana... Rio de Janeiro, 1936

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Rato gigante surpreende americanos em Nova York

por Eli Halfoun
Deu no "Extra": em uma grande loja de Nova York foi encontrado um rato morto de quase um metro. Surpresa geral para os funcionários da loja, mas não tanto assim para nós: ratos com até bem mais do que um metro de altura circulam impunemente - e não é de hoje - em nossos prédios públicos e não nos surpreendem mais. Pior: ainda votamos para que continuem por lá. (Eli Halfoun

Pondo as unhas de fora

deBarros

"Como é sabido pela ciência política e comprovado empiricamente, nem sempre a democracia gera progresso socio-econômico para a maioria, assim como nem sempre as ditaduras pioram as condições de vida dos cidadãos".
Esse é um dos paragráfos do artigo do governador do RS e ex-ministro da Justiça do governo passado, Tarso Genro, publicado na Folha de São Paulo, de 08/01/2012, sob o título: "Será um Feliz Ano Novo? "
O autor do artigo é membro ativo do PT.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Revista Manchete, 60 anos. E ainda nas bancas... de livros

por Jussara Razzé
Em abril de 2012, a revista Manchete completaria 60 anos. Foi lançada em 1952. Para conhecer sua trajetória, nada melhor do que ler o livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" (Desiderata), coletânea escrita por jornalistas que trabalharam na extinta Bloch. Só que o "Aconteceu" está esgotado em livrarias, embora ainda seja encontrado em sites e sebos. Ontem, na Praça Antero de Quental, no Leblon, estava exposto em uma das bancas. O preço, que não é de liquidação, ainda reflete a procura pelo livro. Foi lançado em 2008 a 59 reais. Na feirinha do Leblon pode ser adquirido a honrosos 30 reais.

Contra a matança de animais...

Toda semana, a redação da revista italiana Panorama faz um seleção das fotos mais sensuais entre flagrantes, imagens produzidas, simples cenas de rua, show, desfiles etc. São fotos recolhidas de agências ou capturadas pelos fotógrafos da própria revista. Invariavelmente, são belas imagens, sobretudo de bom gosto. Uma delas, nessa semana, mostra o protesto de uma bela espanhola contra a matança de animais.
Veja a galeria completa na página da Panorama. Clique AQUI

Francesa Piccinini: musa italiana do vôlei na capa da Playboy

A Playboy italiana sacou uma arma para estourar nas bancas: pôs na capa a Francesca Piccinini, estrela da seleção italiana de vôlei.