terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Preocupação do senador Pedro Simon é a de todos os eleitores
“Jucá, Sarney, Renan e Jader no Senado... meu Deus!” – a declaração é do respeitado senador Pedro Simon que com ela faz questão de deixar clara sua preocupação com o destino do país no Senado. Se o senador Pedro Simon está preocupado não dá nem para dimensionar a preocupação dos eleitores. (Eli Halfoun)
Rio ganha filial de badalada boate de Nova York
Como ocorre em São Paulo, o Rio também ganhará esse ano (provavelmente em junho) uma filial da sofisticada casa noturna Kiss&Fly, que é a favorita dos ricos de Nova York. A filial paulista, que só funciona às sextas e sábados, fica no prédio da antiga Daslu. No Rio, a idéia é montar a boate na Barra da Tijuca. Será duro (e perigoso) beber e voltar dirigindo. Se bem que existem muitos motéis por perto para passar a noite. (Eli Halfoun)
Tripudiou...
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Reprodução Portal Imprensa |
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Decíframe ou ...
Cony na Folha: relembrando as previsões anuais da revista Manchete e revelando que o famoso "bruxo" Allan Richard Way nunca existiu
A crônica de Carlos Heitor Cony, hoje, na página 2 da Folha, fala sobre as previsões anuais que a Manchete publicava na última edição do ano. "Não levando a sério o jornalismo e a literatura, mas praticando os dois ofícios por sobrevivência pessoal, durante alguns anos fazia as previsões na revista Manchete, atribuindo-as a um tal de Allan Richard Way, que morava nos subúrbios de Londres, numa casa estilo Tudor, tinha a honra de ser o único vidente cego da história. Enchia seis páginas (com fotos dos personagens citados) e entre os palpites que dava, sempre acertava alguns. Previ a eleição do cardeal Albino Luciani, patriarca de Veneza, na sucessão de Paulo 6º", escreve Cony na Folha.
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Os inesquecíveis verões da Manchete
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Televisão paga quer 35 milhões de assinantes, mas para isso precisa melhorar e parar de enganar o público
Não há dúvidas de que a parte tecnológica é fundamental, assim como não existem dúvidas para a necessidade da TV paga oferecer ao público mais e melhor conteúdo.
O que se tem visto até agora podemos chamar sem exagero de um engodo: as emissoras de televisão por assinatura cobram caro (muito caro) e não oferecem qualidade de serviços e muito menos de programação: serviços deixam sempre a desejar e a programação se repete limitando-se na maioria das vezes a reprisar filmes que o público não aguenta mais. Isso sem falar nos constantes aborrecimentos com cobranças indevidas, ou seja, não acordadas no contrato de prestação de serviços. Pode-se até dizer que diante do atual número de assinantes a televisão paga brasileira é um grande fracasso, já que a previsão inicial era de que conquistasse rapidamente o dobro de assinantes que conseguiu até agora. Portanto, fica claro que é fundamental que a desejada e prometida expansão só acontecerá se as emissoras oferecerem melhor conteúdo de programação, de serviços jornalísticos (especialmente os relacionados a saúde e educação) e mais, muito mais jornalismo informativo e de opinião. Além de maior disponibilidade de acesso via internet. Se isso não acontecer a televisão paga brasileira será bem menos tentadora do que a televisão convencional que é ruim na maioria das vezes, mas pelo menos é de graça e não engana ninguém como costuma fazer a televisão paga. (Eli Halfoun)
Bandeirantes também quer tirar “Pânico” da RedeTV
Novo livro invade a vida íntima de Richard Nixon e fala até em homossexualismo
domingo, 1 de janeiro de 2012
sábado, 31 de dezembro de 2011
Tarik Bekele, da Etiópia, campeão da São Silvestre
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
SBT é mais luxo com desfile deslumbrante da Victoria’s Secret
Os brasileiros vivem ouvindo falar nos famosos e quase sempre deslumbrantes desfiles da Victoria’s Secret, mas só os assinantes da TV a cabo podiam assistí-lo. Agora, o evento chega à TV aberta. O desfile-show que ocupou a Lexington Avenue Armony no dia 9 de novembro será mostrado pelo SBT na noite do dia 2 de janeiro. Na passarela, estarão 38 “angels” (como são chamadas as modelos da marca), entre as quais cinco encantadoras brasileiras: Alessandra Ambrósio, Adriana Lima, Izabel Goulart, Emanuela de Paula e Laís Ribeiro. Com esse time de belas brasileirinhas não tem para ninguém. (Eli Halfoun)
Barcelona já faz até seguro para garantir Neymar em forma até sua transferência para a Espanha
É quase impossível segurar um bom jogador no Brasil diante das milionárias propostas que chegam todo o tempo de poderosos times do exterior. Muito mais por questões emocionais do que financeiras o Santos conseguiu manter Neymar em seu elenco até 2014. Daí não passa e o destino do nosso atual craque maior será mesmo o Barcelona. Pelo menos é a certeza que fica diante da movimentação de bastidores do clube espanhol considerado o melhor time do mundo. Sabe-se que o Barça anda conversando com um poderoso grupo americano (o AON), que já é o patrocinador do Manchester United, da Inglaterra, para realizar um seguro que cubra o risco de contusões graves de Neymar, o que é demonstração suficiente de que nosso jovem craque já pertence ao clube espanhol, embora vá permanecer por aqui até 2014. Agora que Neymar está encantado com o Barcelona nada impede que ele acerte com o Santos sua transferência para bem antes de 2014. Bem que toda a torcida brasileira (a torcida do “Neymar Futebol Clube”) gostaria que ele ficasse por aqui para sempre, mas esse é um sonho realmente impossível. Sonhos desse porte custam muito caro e nenhum clube brasileiro tem como realiza-lo. (Eli Halfoun)
Romário bate bola para ser o próximo prefeito do Rio
Parece que o micróbio (no caso, a comparação não poderia ser mais adequada) da política pegou mesmo o deputado federal Romário. Pelo que se tem lido e ouvido ele anda tão entusiasmado no campo político quanto sempre foi (e é) com o futebol. Essa paixão o está levando a uma decisão da qual, ao que tudo indica, não pretende abrir mão: a de concorrer à Prefeitura do Rio jJá na próxima eleição. Romário leva tanta fé em sua candidatura que teria inclusive recusado convite do prefeito Eduardo Paes para ser Secretário Municipal de Esportes, o que o obrigaria a apoiar o atual e vascaíno prefeito. No caso da política, por enquanto, Romário não quer jogar no time de ninguém: quer ser ele mesmo o dono do time, o técnico, o craque e o goleador. Se for na pequena área ninguém segura Romário que como no futebol, também pretende ser um artilheiro. Enquanto Romário se apaixona pelo jogo político Edmundo, outro histórico ex-craque do Vasco quer distância desse jogo: apesar de ter recebido vários convites´para concorrer a vereador ou deputado estadual no Rio, Edmundo quere mesmo é continuar a ser comentarista de futebol, assunto do qual é especialista. (Eli Halfoun)
2012 pode ser o ano da volta do Jornal do Brasil às bancas
Por mais que a mídia eletrônica esteja ganhando força, o projeto de fazer do Jornal do Brasil apenas um veículo de leitura pela internet não deu certo, mesmo que os custos de sua edição online diária sejam bem menores do que o JB enfrentava quando ainda frequentava as bancas. Por enquanto, a mídia eletrônica só é forte quando respaldada em um jornal (ou revista) impresso. Diante disso não será surpresa se o grupo comandado pelo empresário Nelson Tanure vier a colocar o tradicional Jornal do Brasil novamente nas bancas, nas quais, aliás, anda fazendo falta. Extra-oficialmente, o que se diz é que Tanure teria recontratado os serviços do advogado Pedro Grossi, que era o vice-presidente do jornal, para estudar a volta do Jornal do Brasil ao mercado dos impressos, mesmo sabendo que poderá ser obrigado a ter novamente uma redação com os mesmos 120 profissionais que mantinha antes do fechamento. A atual versão online é feita por apenas 10 pessoas que representam um custo mínimo. Que, convenhamos, fica máximo se não existe retorno financeiro e muito menos de prestígio e popularidade. O JB faz falta mesmo é nas bancas. (Eli Halfoun)
Posse de Jáder Barbalho rende a melhor e mais sugestiva sequência fotográfica do ano...
Beto Barata, da Agência Estado, foi o fotógrafo que melhor registrou a sugestiva performance do filho de Jáder Barbalho durante a posse do senador ficha suja reabilitado pelo STF. Faz pensar.
Acesse o blog Radar Político, do Estadão, e veja a sequência completa. Clique AQUI
Jennifer Lopez: o clip mais visto de 2011 e a apresentação mais ousada do ano


Ficção, realidade, onde acaba, onde começa
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A repercussão da "teoria" de Chávez no Jornal do Brasil digital. |
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O livro de Carlos Heitor Cony e Anna Lee sobre as mortes de JK, Lacerda e Jango. |
por José Esmeraldo Gonçalves
Em 2003, os escritores Carlos Heitor Cony e Anna Lee lançaram o "O Beijo da Morte" (Objetiva). No livro - uma ousada fórmula de ficção, reportagem investigativa e depoimentos -, um personagem, "O Repórter", busca indícios e provas de uma conspiração política que teria resultado nas mortes de JK, Carlos Lacerda e João Goulart, entre setembro de 1976 e maio de 1977, durante a ditadura militar, tempos sombrios da Operação Condor que eliminou outros líderes da América Latina. "O Repórter" tenta desvendar o enigma: coincidências ou assassinatos programados nos salões e quartéis dos poderosos de então? O carro em que JK vinha de São Paulo, na Dutra, foi lançado fora da estrada, após se chocar na lateral de um ônibus e capotou. Jango era cardíaco, tinha a doença sob controle, acabava de voltar de uma viagem internacional. Estava bem um dia antes de morrer. Assim como Lacerda, que trabalhou normalmente até sofrer os sintomas do que parecia uma simples gripe. Só que o suposto resfriado revelou-se rapidamente fatal. Associar a série acima à terrível sequência que agora acomete líderes da América Latina era inevitável. Não sei o livro do Cony e da Anna Lee chegou à mesinha de cabeceira de Chávez, mas coube ao presidente venezuelano levantar a bola de um novo mistério. O vilão conspirador da vez seria o câncer. O próprio Chávez, Lula, o presidente do Paraguai Fernando Lugo, Dilma, quando pré-candidata e, agora, Cristina Kirchner, da Argentina. Todos coincidentemente não-alinhados compulsórios dos Estados Unidos. Um terrível "dominó". Chávez diz que não quer fazer acusações temerárias, mas acha "muito estranho" e fala em alguma "estratégia", algo como uma ofensiva biológica. Até governo americano o levou a sério e deu-se ao trabalho de retrucar a declaração classificando-a de "horrenda e censurável". Ficção, realidade, e daí? Um mistério ao apagar das luzes de 2011 anima esse fim de ano banal. Chávez pauta a mídia que já estava de branco e de taça de champanhe à mão para o Réveillon. Vale a provocação. Se há conspiração, coincidência ou mesmo mau-olhado, o jornalista Nirlando Beirão, em artigo publicado no site da Carta Capital, identificou, pelo menos no caso de Lula, uma certa "comemoração" em uma ala da mídia. Mais precisamente, entre o grupo de comentaristas que ele chama de "as tias" (acesse o artigo no link abaixo).
Ainda no campo das coincidências, uma declaração de Chávez combina com a última frase do livro de Cony e Anna Lee.
Disse o venezuelano: “Talvez se descubra dentro de 50 anos. Não sei, só deixo para reflexão”.
Diante de uma pergunta (Por que escreveu "O Beijo da morte"?), Anna Lee escreve a última linha do livro: 'Na esperança de a morte de JK, Jango e Lacerda deixar de ser monstro para se transformar em vestal. Ainda que seja no futuro".
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Andrés Sanchez: polêmica na revista Brasileiros
Não esperem ouvir nada novo, inteligente ou interessante sobre futebol em entrevistas de Andrés Sanchez, o ex-presidente do Corinthians e novo diretor de futebol da CBF. Em sua mais recente entrevista Sanchez deixa algumas, digamos, preciosidades para o folclore jornalístico.
Leia a entrevista na Brasileiros. Clique AQUI
Volúveis...
O papel do jornal e dos colunistas é criticar, certo? Mas não deixa de ser uma zona de conforto para eles. Depois que o jornal embrulha o peixe no fim do dia, bola pra frente, o que já foi, foi, inclusive a coerência. Daí nada impede que o jornal ou o colunista critique hoje o que elogiou apaixonadamente antes. A quem importa? Dois exemplos: a manchete criticando o déficit de professores no ensino público estampa o jornal publicamente afinado nos anos 90 com a política neoliberal de então de desmonte geral do Estado, enxugamento até o limite da responsabilidade, demissões, interrupção de contratações em saúde, segurança, educação, pesquisa, transportes etc. Eram os tempos da privataria, terceirização, concessão, presentão... Alguém lembra? A ordem era minimizar ao máximo a máquina pública que, apesar de ter se recuperado em parte, ainda hoje é carente em várias áreas. Uma delas, o motivo da crítica agora reciclada. É o óbvio, mané. Descobriu que o que faltou no passado faz falta hoje?. O outro exemplo é mais prosaico. Uma colunista "descobre", uáu!, que um serviço sensível - manipulação de dados pessoais - está terceirizado. E se indigna com o fato de uma empresa privada prestar um serviço ao Estado. É a tercerização, fulana. Aquele braço da privataria que ocupou e ainda ocupa espaço em setores da adminstração que deveriam ser públicos. Ué? Mas isso não foi largamente defendido durante anos? Anote: há este e muitos outros setores contaminados com essa prática à qual se juntam "ongs" e "organizações sociais". É a persistente herança neoliberal dos 90. Relaxa. Aproveita o badejo que o jornal de ontem embrulhou...