sábado, 23 de abril de 2011

Mickey Rourke detona Megan Fox. Só pode estar com problemas...

Megan Fox e Mickey Rourke em cena de Passion Play. Foto: Divulgação

por Omelete
Durante uma festa, mais pra lá do que pra cá, o ator Mickey Rourke detonou o filme Passion Play, que acaba de fazer com a atriz Megan Fox e o diretor Mitch Glazer. "É terrível", disse. E ainda sobrou para Megan. Segundo Rourke, ela não está entre as maiores atrizes do mundo. Mas o ator se arrependeu do ataque de sinceridade. Aí foi a fez de sobrar para a imprensa. "Não sei porque falei aquilo. Queria me livrar da repórter", justificou. Rourke pediu desculpas ao diretor e à estrela do filme.

Arquivo Nacional expõe imagens dos anos de chumbo

Documentos e fotos produzidos pela máquina repressora da ditadura, entre  1964 e 1985, estão exposto no Arquivo Nacional. Imagens oficiais e cenas feitas pela imprensa fazem parte da mostra Registros de uma Guerra Surda.
São módulos temáticos que contam a institucionalização da ditadura, as cassações de políticos, a montagem do aparato de repressão e espionagem e a edição de  atos institucionais, a repressão, greves, passeatas, luta armada, a propaganda dos governos militares etc. O Arquivo Nacional fica na Praça da República, 173, Centro. A exposição fica aberta de segunda a sexta, das 8h30 às 18h. É grátis e fica em cartaz até o dia 26 de agosto.

Ensaios em preto e branco

Exposição na Camera Work em Berlim. Fotos Russell James/Divulgação
O fotógrafo Russell James, que publica ensaios em revista como a W, GQ, Vogue e American Photo, escolheu as oito mais belas mulheres da sua agenda de trabalho e levou a seleção para uma ilha no Pacífico. O resultado é tema de uma exposição na galeria Camera Work, em Berlim. As estrelas fotografadas em preto e branco são Brooklyn Decker, Miranda Kerr, Candice Swanepoel, Erin Heatherton, Emanuela de Paula, Jarah Mariano, Rosie Huntington-Whiteley e Lindsay Ellingson.
Veja mais no site da Camera Work. Clique AQUI

Já viu o comercial Estátuas?

Filmado no centro do Rio, já está no ar, mas vale a pena rever. É o novo e bem realizado filme criado pela agência África para a Mitsubishi.
Clique AQUI

Loucuras do photoshop...

O diretor de arte bêbado ataca novamente. Dessa vez, a vítima foi uma das angels da grife Victoria's Secret. A reprodução é do site "Desastres do Photoshop" que acrescenta na legenda que a modelo parece ter sido atropelada por um trem e em seguida teve os braços costurados de volta ao ombro.
Veja outros vacilos do diretor de arte pinguço no site Photoshop Disasters. Clique AQUI 

Rio precisa resgatar seus velhos e cariocas botequins

por Eli Halfoun
A realização de mais um concurso “Comida di Buteco” serve para exercitar a criatividade da chamada comida de botequim que, aliás, está deixando de ser boteco de verdade, boteco mesmo. O concurso mostra que o Rio está perdendo (e a cada ano mais) uma de suas mais tradicionais marcas registradas. A modernidade arquitetônica e a digamos sofisticação do público deixaram para trás os verdadeiros botecos com suas mesas típicas e “sujas”, suas comidas gordurosas, seus azulejos antigos com marcas do tempo e uma decoração que nunca foi realmente decorativa. Não importava muito: “butiquineiro” sempre preferiu e procurou mesmo a descontração e o papo animado. Agora os botecos mais famosos e frerquentados são imitações de lanchonetes modernas e que talvez até prefiram servir hamburguer cachorro quente em vez de tira-gostos que fazem a festa do colesterol ruim. No aspecto de resgatar a comida de boteco o concurso até que ajuda um pouco, embora os concorrentes prefiram sofisticar seus bolinhos, pastéis, moelas e carnes do feijão. A modernidade continuará impondo suas regras, mas é bom resistir para que o Rio não perca a fama de ter os melhores, únicos e mais despojados botequins do Brasil. Que só existem (existiam) no Rio e com o mais carioca dos comportamentos. (Eli Halfoun)

Aécio "on the rock's" Neves e a Lei Seca: faltou dizer...

Como é o pré-candidato tucano à Presidência da República, não faltou quem tentasse justificar na mídia o comportamento do senador mineiro. Ok, estava com a carteira vencida, levou os pontos de lei, recusou-se a fazer o teste do bafômetro, como qualquer cidadão tem direito, segundo a frouxa interpretação da Justiça. O problema é que "qualquer cidadão" que se recusa a fazer o teste é geralmente conduzido à delegacia mais próxima. Nesse ponto, Aécio se deu bem. O fato será explorado por seus adversários na campanha, claro. Mas além desse vacilo, Aécio também será cobrado de uma coisa que qualquer mineiro sabe: o seu governo não se caracterizou por uma adesão à fiscalização da Lei Seca. Quem tomava umas e outras em Belo Horizonte e acelerava na ladeira tinha poucas chances de ser parado em uma blitz. O sobrinho do Tancredo botou um substituto na Palácio da Liberdade e a situação não mudou. Será porque Minas é terra de boa cachacinha?  Não por acaso, Minas lidera ranking de acidentes fatais no trânsito.

James Bond comemora 30 anos de sucesso com maratona na TV

007 na capa da Life
Ursula Andress, a mais célebre bondgirl, na famosa cena que chega à ilha do Dr.No, e...
...com o sortudo 007 no primeiro filme da série.
por Eli Halfoun
Não se pode dizer que os filmes são maravilhosos, mas também não se pode negar que são divertidos e bem realizados. Foi assim que o agente secreto britânico James Bond, o 007, marcou sua trajetória de 30 anos de sucesso no cinema. Os fãs de Bond (“meu nome é Bond, James Bond”) estão tendo oportunidade de rever filmes na maratona comemorativa que o canal TCM (canal 91) está exibindo nos fins de semana desse mês de abril. Sábado e domingo tem mais três filmes (um com Sean Connery, outro com Roger Moore e um terceiro com Thimoty Dalton). Criado pelo escritor Ian Fleming ns década de 60, James Bond teve muitas caras, mas nenhuma foi tão marcante quanto a do ator escocês Sean Connery considerado o melhor dos Bond que passaram por telas de cinemas de todo o mundo. O primeiro filme da série foi “O Satânico Dr. No” (1962). Depois Sean Connery fez mais seis filmes. Com a saída de Connery, entrou em cena o ator australiano George Lazenby que fez apenas o filme “007 A Serviço de Sua Majestade”, em 1969. O James Bond de maior sucesso depois de Sean Connery foi Roger Moore que viveu no agente de 1973 a 1985. Em 1987, Bond também foi interpretado por Pierce Brosnan de 1995 a 2002 e por Thimoty Dalton de 87 a 89. As tramas eram praticamente sempre as mesmas (como costumam ser as das novelas), mas mesmo assim Bond ganhou o entusiasmo de espectadores em todo o mundo. É inegável que 007 venceu muitos obstáculos para deixar seu nome gravado definitivamente na história do cinema. (Eli Halfoun)

Globo faz test drive de programas

por Eli Halfoun
A Globo estreou quase uma dezena de programas para saber quais ficam na pole position e continuam na corrida até pelo menos o final do ano. É uma velha estratégia da emissora para testar o gosto do público e, é claro, suas novas “ofertas”. Até agora não se pode dizer que qualquer dos novos programas tem vaga garantida e o que parece mais perto dessa conquista é “Macho Man”, comédia que consegue divertir e que por isso mesmo está caindo no gosto do púbico, como se diz por aí. A capacidade da Globo de produzir tantos e bem realizados programas coloca no ar também uma questão: será que a emissora (sem dúvida uma das melhores do mundo) precisa mesmo do “Big Brother” para ocupar o espaço das férias quando todo mundo descansa, menos nós. O BBB é um produto bastante rentável, de inegável e excelente audiência, mas nada tem a ver com o padrão de qualidade que a Globo sempre se impôs e tentou vender. Não seria, por exemplo, o caso da Globo usar o horário do BBB para testar seus novos produtos. Pode até ser que viesse a perder audiência. Mas é melhor perder audiência do que perder qualidade e prestígio. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Voltando.

Sexta-feira da Paixão: dia de chorar pelo Meio Ambiente no Brasil

por Gonça
Além do criminoso Código Florestal de Aldo Rebelo, que o governo quer aprovar sob pressão da bancada ruralista, empresários privados obtiveram autorizações para construir mais de 60 hidrelétricas no Pantanal. Segundo especialistas, as barragens, aliadas á pecuária indiscriminada, váo literalmente destruir a região. A política de Meio Amibente no Brasil não existia no período FHC, já era um desastre na administracão Lula e,. com a "gerente" Dilma, o governo dá sinais de que vai piorar o que já era péssimo.

Inclusão digital: Brasil entre os primeiros

por Eli Halfoun
Pelo menos em uma coisa, o Brasil não pára de crescer: a utilização da banda larga. O país é o líder de acessos fixos da América Latina. Mesmo estando entre os países que cobram mais caro para permitir acessos, o Brasil teve um enorme crescimento: já conta com 38,5 milhões de pontos espalhados pelo país. São dados da Associação Brasileira de Telecomunicações. Aumentou 51,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Tele Brasil, a participação cresceu tanto nos modelos fixos quanto nos móveis.. O país tem atualmente 14 milhões de pontos para fixos e 24,4 milhões nos móveis, o que significa aumento de respectivamente 20,5% e 77.7%. No ranking mundial, o Brasil já ocupa a oitava posição de banda larga móvel e a nona com mais acessos fixos. A pesquisa revela também que 79% de domicílios que possuem internet no Brasil já utilizam o serviço de alta velocidade. Não resta dúvida que já podemos nos considerar um país de inclusão digital, o que sem dúvida facilita outros necessários avanços no e do país. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ponto para Dilma...

...a presidente cancelou presença no convescote neoliberal em Comandatuba, uma espécie de rave da elite. Deu uma dentro.

E a Justiça para onde vai?

deBarros
Juízes são flagrados dirigindo bêbados nas estradas de acesso às cidades e, agora, promotores federais são flagrados sob acusação de forjarém atestados médicos, que custavam 15 mil reais cada um, alegando problemas mentais além de ter tomado aulas particulares de como simular esses problemas mentais. Parece, diante desses fatos, que a justiça brasileira desandou e está tomando rumos imprevisíveis. Como podem esses juízes julgarem e condenarem alguém. Como podem esses promotores acusarem alguém? Parece que as virtudes morais e éticas deixaram de fazer parte do comportamento desses magistrados e advogados de acusação do Estado.
Esses escândalos vem se repetindo mais vezes contribuindo negativamente para o espirito de lisura e moral e ética da magistratura brasileira. Vamos torcer para que essa má fase passe e tudo volte a ser como nos tempos em que um fio de cabelo era a maior prova de honradez que um homem podia dar a seu favor.

Bom feriadão para todos e até a volta!

Tinha uma asa no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma asa...

Globo muda novela para morder mais do que assoprar

Flávia Alessandra, a Naomi, de Morde&Assopra. Foto: TVGlobo/Divulgação
por Eli Halfoun
O título “Morde e Assopra” continuará o mesmo, elenco também, mas mesmo assim o telespectador ganhará uma nova, mais enxuta e mais intensa novela. Por determinação da emissora, o autor Walcyr Carrasco reformulará a trama e já se sabe que entre outras coisas, Naomi passará a ter seu chip-coração disputado pelos personagens de Matheus Solano e Caio Blat no primeiro triângulo amoroso andróide da televisão. É certo também que o personagem de Marcos Pasquim deixará a personagem de Vanessa Giácomo plantada no altar e que Elizabeth Savalla fará de sua personagem a grande vilã cômica da novela ao mesmo tempo em que a personagem de Cássia Kiss descobrirá todas as mentiras do filho falso médico. Essas e muitas outras modificações são uma tentativa de reerguer a audiência da novela que deixou o horário em baixa desde a estréia. Aliás, esse não parece ser pelo menos até agora o ano da Globo nas novelas. Todas estão deixando a desejar em termos de audiência. De qualidade também. (Eli Halfoun)

Leia mais sobre o sumiço do acervo de fotos da Manchete

No site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Clique AQUI

Freio de mão puxado...

Juros disparam, desemprego aumenta, a oposição e a mídia estão gostando de Dilma... 2011 não começa bem.

Sabe com quem está falando?

deBarros
Histórias acontecem para serem contadas. Há muitos anos, quando o homem não usava camisa, as histórias eram contadas à noite, sob o calor de uma fogueira, para um grupo de companheiros, que também não usava camisa. Essa história aconteceu nos tempos modernos e todos os homens usavam camisa por vergonha do seu corpo.
Pois bem, o interessante é que essa história foi encontrada nas páginas do Diário Oficial:
"Um policial, fazendo o seu turno de trabalho na estrada, parou um carro por achar que ele se achava em alta velocidade quando o permitido naquela área era de 60 quilômetros.
O carro parou e o policial pediu que o motorista apresentasse seus documentos. Foi quando notou que o motorista se achava embriagado. Diante disso pediu que o motorista saisse do carro e fizesse o teste do bafômetro. Foi quando o motorista soltou aquela frase - famosa – "O senhor sabe com quem está falando? Eu sou juiz de Direito e a minha acompanhante também. O senhor, seu guarda, recolha tudo isso e me deixa ir embora porque não vou fazer teste nenhum?
O policial deixou o juiz ir embora mas cravou-lhe uma multa.
O que aconteceu? O juiz não foi autuado, não fez o teste para saber o teor de alcoolização, a multa foi perdoada e o policial está sendo processado por desacato à autoridade.
Isso é a cara do Brasil de hoje.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Exposição de Wim Wenders em Londres tem foto de Salvador, Bahia

Salvador, Bahia. Foto Win Wenders - Galeria Haunch of Venison. Divulgação
O cineasta alemão Wim Wenders mostra em Londres seu lado fotógrafo em exposição na galeria Haunch of Venison. São 40 imagens captadas durante suas viagens - ele conta que sempre leva uma câmera - desde 1983. Há fotos dos Estados Unidos, França, Armênia e Brasil. Uma delas, de Salvador, Bahia.

Modelo turca quebra tabu na Playboy alemã

Pela primeira vez, a Playboy alemã estampa na capa uma modelo muçulmana. Quem quebrou o tabu foi a modelo Sila Sahin.
Ela é estrela de novela na Alemanha. E diz que as fotos são uma resposta à repressão que sofreu na infância.

Fotógrafo J.L. Bulcão fará exposição no Rio

Será no dia 20 de maio, no Espaço Cultural de Furnas. Bulcão começou sua carreira na Manchete. Trabalhou na Gamma em Nova York e Paris, onde mora. Desde 2003 é free-lance, na França, e colabora com a agência Corbis. Conheça o site de J.L.Bulcão. Clique AQUI

Alô, jornalista! Já leu este texto do Maurício Stycer?

...É sobre a cobertura do massacre de Realengo. É pra pensar.
Clique AQUI

Veríssimo, os déspotas e os padres

por Eli Halfoun
Mesmo quando não está escrevendo Luís Fernando Veríssimo mantém seu bom humor, apesar da também grande timidez. Mostrou isso em recente e casual encontro com a jornalista Glória Maria em uma feira literária de Miami. Glória acabara de ler uma crômica na qual Veríssimo cita uma frese de Diderot: “A humanidade só será livre no dia em que o último déspota for enforcado com as tripas do último padre”. Glória Maria perguntou ao escritor: “Você não gosta de padres?” A resposta foi tímida, mas definitiva: "Bem, gosto menos de déspotas." (Eli Halfoun)

Jorge Amado cai no samba em seu centenário

por Eli Halfoun
Começarão com samba as comemorações do centenário de Jorge Amado. O grande escritor é o tema do enredo que a Imperatriz Leopoldinense mostrará em 2012. A família está entusiasmada com a homenagem e tratou logo de colocar à disposição da escola o acervo da Casa Jorge Amado, na Bahia, para pesquisas. Jorge tem tudo para inspirar um enredo entusiasmado. Não é a primeira vez que o escritor cai no samba: ele foi enredo da Império Serrano em 1998, quando não ganhou nada além de muitos aplausos. (Eli Halfoun)

O Globo denuncia: arquivo fotográfico que pertenceu à Manchete está desaparecido, estaria sendo vendido aos pedaços e novos proprietários não pagam direitos autorais

por Gonça
Retângulos pretos, como tarjas de luto. A capa do Segundo Caderno do Globo, hoje nas bancas, deveria envergonhar as instituições públicas e privadas que supostamente devem cuidar da memória nacional. Enquanto disputam cargos públicos, políticos e administradores deixam na mão de aventureiros edificações e sítios históricos. Uma hora é uma capela que pega fogo, outra, uma casa como a que pertenceu a José Bonifácio, em Paquetá, posta à venda para demolição, ou casos como o da residência de Machado de Assis, no Cosme Velho, que veio abaixo para a construção de um espigão. Como esperar que a burocracia cultural se preocupe com um "mero" arquivo com cerca de 12 milhões de imagens que englobam quase 70 anos da história do Brasil?
Institutos privados e algumas das principais editoras do país chegaram a pedir informações sobre o arquivo da Bloch, em algum momento. Desistiram. Faltou-lhes visão ou conhecimento. Algumas alegaram que seria muito caro digitalizar tanto material. Ignoravam o que teriam em mãos. Vacilaram. Que pelo menos leiam, hoje, a excelente reportagem de Cristina Tardáguila para o Segundo Caderno. O fato é que a Manchete pediu falência em 2000 e desde então os arquivos perambularam por aí (já estiveram em São Paulo) antes de virar mistério a partir do leilão no ano passado. Ao adquirir por R$300 mil o acervo que pertenceu à Bloch Editores, os atuais donos - um deles, segundo o Globo, teria fornecido até um endereço errado à Justiça - não compraram um carro ou um terreno sobre o qual teriam a propriedade integral. Estão de posse de uma obra intelectual. Devem direitos autorais sempre que a comercializarem, como um deles admite que já está fazendo.
Angustiados com a situação, fotógrafos que atuaram na Manchete, Fatos&Fotos, Amiga, Geográfica Universal, Pais&Filhos, EleEla, Desfile e outra publicações da Bloch e a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), presidida por José Carlos Jesus, se mobilizam para impedir que os originais dos seus trabalhos se percam definitivamente. Dão uma lição às tais instituições culturais públicas e privadas.
Ainda há tempo para uma reação legal.
Mas que seja rápida.
Após a denúncia, com certeza a predação do acervo será naturalmente acelerada.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Renato Sérgio lança livro sobre o amigo Bráulio Pedroso

Uma das fotos do livro. Em São Paulo dos anos 1940, os amigos Renato Sérgio, Geraldo Carlos, Bráulio (camisa branca e gravata), Alberto (irmão de Bráulio, agachado), Mause (cunhada) e Junior (sobrinho). Escreve Renato: "Bastava-nos a leveza de viver quase sem problemas, à base de bolinhas de gude, biclicletas Peugeot, Gumex ou Glostora nos cabelos, entre inocentes bailinhos sem DJs, em casa de um e de outro". Foto: Reprodução do livro  "Bráulio Pedroso - Audácia Inovadora", de Renato Sérgio, editora Imprensa Oficial, São Paulo.
por Gonça
Renato Sérgio.
Foto:Reprodução
"São Paulo, metade dos anos 1940. Em meio à calmaria da época, o dia parecia ter mais de 24 horas. A cidade girava em 75 rotações e o bairro das Perdizes era nosso paraíso particular." São as primeiras linhas da Introdução do livro "Bráulio Pedroso - Audácia Inovadora", escrito por Renato Sérgio para a Coleção Aplauso Perfil (Imprensa Oficial). O "paraíso particular" ao qual o autor se refere era o território livre da adolescência que ele dividia com o amigo Bráulio. Ali começou a ser escrito esse livro. "Enquanto isso, lá no alto, na bucólica Rua Caiubi ainda sem nenhum espigão a arranhar-lhe o céu, um casarão funcionava como se fosse o refúgio quase diário do vazio de alguns de nós. Era ali que Bráulio morava". (...) "Foi quando juntamos nossas mesadas para comprar o celuloide, arrajamos um maquininha de filmar emprestada e, durante as férias escolares de junho, aconteceu uma adaptação de "Romeu e Julieta" em curtíssima-metragem, dirigida pelo Bráulio e na qual aquele primo da Julieta - Mercúcio ou Teobaldo? - que duela com Romeu e morre, era eu" - descreve Renato Sérgio. É deste ponto de vista, com uma lente precisa que só os mais amigos possuem, que Renato conta a vida e a obra de uma figura antológica da dramaturgia brasileira. Bráulio escreveu peças como "As Gralhas", "Lola Moreno", "A Vida Escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato; e a TV não seria a mesma depois de suas novelas "Beto Rockfeller" "O Rebu", "O Bofe", "Feijão Maravilha", "O Cafona". Em todas, imprimia traços da sua ousadia. Como diz Renato Sérgio - que selecionou as frases abaixo - Bráulio "era a encarnação de um desafio autêntico, de uma audácia verdadeira, portanto sujeito a riscos permanentes. Ele era um grito pairando no ar".
Frases e/ou pensamentos de Bráulio Pedroso (há 20 anos ou mais)
- “Sou alguém à procura de alguma coisa que não sei bem o que é. E o pior é que não sei nem ao menos se quero encontrar.”
- “Em tenra idade, eu tinha resolvido me inventar escritor. Com a típica inconsciência macunaímica não me perguntei sobre o mistério de ligar uma palavra a outra. Bastava a intenção, que o resto -ai que preguiça!- viria depois. Daí, ao longo de minha vida, que já começa a ficar longa, passei apenas por quatro empregos e, em todos eles, o que eu fiz? Escrevi. Esta é a questão: escrever ou não escrever. Fora disso é não estar, é não ser. E condenado por uma invenção infantil, encontro-me muitas vezes de olhar fixo no teto do quarto, como se daquele limite surgissem personagens, dramas, comédias e outros tipos de bobagens que a palavra escrita pode registrar.
- “Eu tenho PhD de teto, especialização filosófica e doutorado no assunto. Aos 16 anos de idade, um dia quis levantar-me da cama e não consegui. Hoje as pessoas dizem que tenho uma cara muito jovem. Deve ser porque passei mais de 10 anos deitado de barriga pra cima, o que conheci da parte superior interna dos meus quartos, pouca gente conheceu. O teto é o limite, como também o infinito. Deixando porém a frescura metafísica e metafórica, o teto é a realidade, a falta de idéia, a sensação da inspiração esgotada.”
- “Durante muito tempo procurei ser agradável aos outros, até um dia em que levei um susto, quando comecei perceber que não era simpático. Tinha tomado consciência de que na minha imobilidade tinha mais mobilidade do que todos e isso, para eles, era uma agressão muito violenta. Daí o fato de eu ser desagradável para muita gente. É que eu sou o retrato da imobilidade deles.”
-“Se eu não fosse de uma geração ainda cheia de vícios masculinos, provavelmente seria um escritor bem melhor, porque no fundo daquilo que minha capacidade de criação produz há, inconscientemente, o fantasma da presença masculina, dominadora, tirana e prepotente”.
- “Para mim a telenovela é apenas um exercício de realismo e qualquer concessão, no caso, ocorreria pelo cansaço. Eu podia retirar da realidade alguma coisa, desde que fosse expressiva, mas com o cuidado de desmontá-la e juntá-la outra vez, já transformada. Para apreender a realidade é preciso reinventá-la.”
- “À minha maneira, continuo a fugir da simetria e do óbvio. Entrelaçando idéias arrojadas, eu continuo minha busca incessante do espontâneo, que é onde está a beleza das coisas.”
- “Sempre tive prazer em descobrir (ou provocar) a possibilidade do desequilíbrio. O eterno se consegue eterno através do caos.”

Cinco séculos de bundalelê

A Editora Planeta lança "História íntimas - Sexualidade e erotismo na história do Brasil". Em 256 páginas, a historiadora Mary del Priore aborda temas como nudez, pudor, afrodisíacos, crendices, prostituição, o surgimento da lingerie, a popularização do biquíni, bailes de Carnaval e a revolução sexual. São cinco séculos de bundalelê desvendados por uma criteriosa pesquisa histórica.

CBF apoia projetos culturais

Rodrigo Santoro em cena do filme sobre a vida de Heleno de Freitas. Foto: Divulgação
A Confederação Brasileira de Futebol entra em campo para patrocinar iniciativas culturais, como peças, livros, filmes e exposições com temática de futebol. O primeiro projeto já foi escolhido: é o filme que conta a vida de Heleno de Freitas, dirigido por José Henrique Fonseca, que já foi rodado e deve estrear até dezembro. A CBF prevê que produtos culturais ligados ao futebol devem ganhar mercado à medida que se aproxima a Copa de 2014.
Na tela, a vida atribulada do craque Heleno de Freitas, que jogou no Botafogo, no Vasco, no América, no Boca Juniors, além do Junior de Barranquila, da Colômbia, é interpretada por Rodrigo Santoro.

Um coração muito mais do que apenas insensato

por Eli Halfoun
Não tem ido comum ouvir muitos e entusiasmados comentários em torno da novela “Insensato Coração”. O trabalho de Gilberto Braga e Ricardo Linhares não conseguiu ainda empolgar e “amarrar” o telespectador. São vários os motivos: a novela não decidiu que trama desenvolver com mais constância, o resultado é que fica uma história picadinha, o que muitas vezes a deixa sem pé nem cabeça. Mas a culpa maior dessa falta de entusiasmo do público é que “Insensato Coração” não tem personagens com os quais o telespectador se identifique. Na verdade, a novela é uma grande coleção de personagens canalhas, inescrupulosos e totalmente sem caráter. Esse tipo de “gente”, o público tem visto demais na cruel vida real. O que a novela oferece são exemplos que de forma alguma devem ser seguidos. Vejamos: Leo é o grande vilão e era de se esperar que fosse um canalha ao quadrado (reforçado pelo bom trabalho de Gabriel Braga Nunes). Não para por aí: a personagem de Fernanda Paes Leme também faz qualquer coisa para conseguir seu apaixonado (paixão que prejudica não é amor, é tortura) objetivo. Tia Nenê é uma dissimulada interesseira e fofoqueira da pior espécie; Horácio Cortez é um crápula que usa e abusa do poder financeiro e acha que compra tudo e todos; a personagem de Deborah Evelyn (grande atriz) é fútil e quer conquistar espaço social a todo custo. Em nome do amor Natalie destroi um casamento e tenta fazer do irmão um explorador de mulheres; Milton é um deslumbrado explorador da filha; Kleber é homofóbico e mentiroso.
Não sobra quase ninguém do digamos lado bom: tem a Bibi que não faz mal a ninguém e só quer diversão; tem o Oscar, afetuoso pai de família e bom amigo. Isso é pouco para atrair um público cansado da crueldade e das mentiras do cotidiano. Se for verdade que os autores buscam inspiração na realidade, os personagens de “Insensato Coração” mostram claramente que estamos fritos e mal pagos. (Eli Halfoun)

Harper’s Bazaar ganha versão brasileira

por Eli Halfoun
O fato de ter perdido a Vogue para a Editora Globo não afetou os planos da Carta Capital de continuar disputando mercado com revistas femininas e segmentadas. A CC está fechando contrato para publicar no Brasil a Harper’s Bazaar, uma das publicações mais respeitadas do mundo. O contrato prevê também a publicação de revistas segmentadas como, entre outras, a House Beautiful, que seria a substituta da Casa Vogue, que também passou a ser da Globo. A Carta Capital negocia também a publicação no Brasil da Esquire, primeira revista americana destinada ao público masculino. Foi na Esquire que Hugh Hefner trabalhou até criar a Playboy. Deu o que se pode chamar de pulo do gato. Ou melhor: das gatas. (Eli Halfoun)

Revista da TV, do Globo, comemora 30 anos. Moysés Fuks criou a publicação

A capa da primeira edição, 1981
por Gonça
Moysés Fuks
Foi em 1981. Fuks, que trabalhou em várias revistas da Bloch, comandou edições especiais e foi diretor da Fatos & Fotos, transferiu-se para O Globo com a missão de dotar o jornal de uma revista que respondesse ao potencial do imenso público que acompanhava as novelas - então absolutas em audiências, com números que alcançavam facilmente mais de 80% dos aparelhos ligados - e as demais atrações e ídolos da televisão brasileira.  A fórmula se revelou um sucesso, persiste até hoje. Fuks ficou à frente da revista por muitos anos. Foi certamente com emoção que ele folheou a capa da última edição (com a reprodução da edição original) que circulou ontem. Estavam lá Tony Ramos em dose dupla (ele fazia os gêmeos da novela "Baila Comigo"), Alcione e Bruno Mazzeo, Jô Soares e Ugo Tognazzi. Aquela primeira capa traduzia a fórmula vitoriosa que Fuks implantaria na revista: o personagem da novela, um destaque da programação (no caso, o humor do "Viva o Gordo") e uma celebridade do momento, a bela Alcione Mazzeo. Nesse quesito - de celebridades - Fuks antecipava a explosão de revistas especializadas em "famosos", um segmento que dominaria o mercado anos depois.
A edição comemorativa da Revista da TV apenas registrou que Moisés Fuks editou o primeiro número. Ficou devendo uma entrevista ou impressões mais completas do  jornalista que criou há três décadas um modelo de jornalismo de entretenimento.

Roberto Muggiati toma posse na Academia Paranaense de Letras

  O Presidente da ACADEMIA PARANAENSE DE LETRAS
EDUARDO ROCHA VIRMOND
tem a honra de convidar para a sessão solene de posse do novo Acadêmico
ROBERTO MUGGIATI
que assumirá a cadeira nº 33, cujo patrono é Nestor Pereira de Castro, fundador Samuel César de Oliveira, 1º ocupante Alfredo Romário Martins, 2º ocupante José Loureiro Ascenção Fernandes, 3º ocupante Edwino Tempski
e 4º ocupante Edilberto Trevisan.
O discurso de saudação será proferido pelo

Acadêmico Adherbal Fortes de Sá Jr.

Data: 9 de maio de 2011, às 19 horas

Local: Paço Municipal, Praça Generoso Marques

Curitiba, Paraná

por Gonça
Ex-diretor da Manchete - aliás, o que mais tempo ficou no posto, foi além de duas décadas - Muggiati assume uma cadeira da Academia Paranaense de Letras. Jornalista - também trabalhou na BBC e na Veja -, tradutor e saxofonista bissexto, ele nasceu em Curitiba. Publicou, entre outros, os livros "Mao e a China", "Rock: o grito e o mito", "A Contorcionista Mongol", "Improvisando soluções: o jazz como exemplo para alcançar o sucesso" e é um dos autores da coletânea "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou".
Foto: Divulgação

Reese Witherspoon na Vogue fotografada por Peter Lindbergh

por Eli Halfoun
Fotografada por Peter Lindbergh em um circo a atriz Reese Witherspoon é a capa (e recheio) da edição americana de maio da revista Vogue. Ela aparece em fotos ao lado de um elefante. O trabalho promove o filme “Água para elefantes”, estrelado pela atriz e com lançamento previsto para o próximo dia 22 nos Estados Unidos. (Eli Halfoun).
Conheça o site de Peter Lindbergh. Clique AQUI

Preferência mundial: People aponta Jennifer Lopez como a mais bonita do mundo

Jennifer Lopez em quatro tempos: na capa da GQ...
...da Maxim e...
em cartazes de filmes, de perfil,...
...onde mostra o poderoso contorno que é sua marca registrada.
por Eli Halfoun
O brasileiro diria sem medo de errar que a atriz e cantora Jennifer Lopez é uma coroa enxuta. Os americanos também acham: aos 41 anos de idade, a revista People acaba de elegê-la a mulher mais bela do mundo. Jennifer é casada com o cantor Marc Anthony e tem filhos gêmeos. Agora a quarentona atriz e cantora faz parte de uma lista que já tem entre outros os nomes e Halle Barry, Jennifer Garner e Beyoncé Knowles. Jennifer Lopez não se deixou dominar pela vaidade e disse: “Não me sinto digna disso. Sinto-me feliz e orgulhosa. Orgulhosa porque não tenho 25 anos”; Mas aos mais de 40 anos dá de 20 em muitas mulheres de 25anos. (Eli Halfoun)

domingo, 17 de abril de 2011

Copa 2014: é devagar, é devagar, devagarinho

O presidente da Fifa  afirmou que o Brasil estava devagar na caminhada rumo a Copa, depois mudou de ideia e elogiou os preparativos, mas a verdade é que estamos com na música do Martinho da Vila. "É devagar, é devagar, é devagar, é devagar, devagarinho...". Veja a situação por estádios:
Rio: obras em andamento.
Manaus: obras paralisadas
Cuiabá : obras iniciadas
Brasília: parte das obras paralisadas. Não tem financiamento aprovado.
Porto Alegre: obras nem comecaram.
Fortaleza: obras não iniciadas.
Natal: nem o financiamento foi aprovado.
Recife: nem o financiamento foi aprovado.
Salvador: estádio antigo demolido, novas obras não começaram.
Belo Horizonte: apenas parte das obras iniciadas.
São Paulo: obras não iniciadas. Sem financiamento definido.
Curitiba: parte das obras iniciadas.
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sábado, 16 de abril de 2011

Roberto Carlos vive drama: morre a filha Ana Paula

Roberto Carlos e Ana Paula. Foto:Reprodução do site RC
Na Manchete, RC com Nice, mãe de Ana Paula, e o casamento. Nice era desquitada e a cerimônia aconteceu no Paraguai já que no Brasil, na época, não havia divórcio.
Às vésperas de comemorar 70 anos, - no dia 19, quando faria um show em Vitória e receberia amigos para um jantar em Cachoeiro do Itapemirim - e um dia antes da missa que mandaria celebrar em homenagem à mãe, Lady Laura, que faleceu há um ano, Roberto perde a filha, Ana Paula, de 44 anos. Ela sofreu uma parada cardíaca, em casa, em São Paulo, nesta madrugada. Ana Paula era filha do primeiro casamento de Nice. Roberto a tinha como filha. 

Ruy Castro escreve hoje na Folha sobre o sumiço do Arquivo Fotográfico da Manchete

Ruy Castro.
Foto Fernando Azevedo
Fotógrafos que trabalharam na Manchete e a Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE) estão se movimentando para tentar localizar, saber a quem pertence e descobrir o que será feito do acervo fotográfico que pertenceu à Massa Falida da Bloch Editores. Um grupo de profissionais reuniu-se na semana passada no Sindicato dos Jornalistas, no Rio, para discutir como obter informações sobre o destino de milhões de imagens. Pedem, igualmente, o apoio de instituições públicas para evitar que se perca um patrimônio do jornalismo e da história do Brasil. Hoje, o escritor e jornalista Ruy Castro, que trabalhou na Manchete, comenta a questão que angustia os fotógrafos que  ajudaram a construir um dos maiores acervos de fotos do Brasil. Leia, abaixo:
Ruy Castro
"Procura-se um arquivo"
"Nas várias vezes em que passei por "Manchete", como repórter ou redator, havia um departamento que me fascinava e que eu não perdia oportunidade de xeretar: o arquivo fotográfico. Eram centenas de móveis de aço, com pastas e envelopes contendo um mundo de ampliações, cromos, contatos e negativos. Ali estava a história do Brasil, de abril de 1952, quando "Manchete" nº 1 saiu às bancas -na capa, o cantor Francisco Alves-, até aquele dia.
Presenciei o clique de algumas daquelas fotos, ao sair à rua a serviço com Gervasio Batista, Armando Rozario, Gil Pinheiro, Helio Santos, Juvenil de Souza, Jader Neves, Antonio Rudge, Sebastião Barbosa, Paulo Scheuenstuhl, Antonio Trindade, Walter Firmo, grandes fotógrafos de "Manchete", ases do fotojornalismo.
Depois, eu saberia que o arquivo ia ainda mais longe, aos anos 30 e 40, com as coleções particulares compradas e incorporadas a ele. Sempre que estive lá, fui testemunha do amor que seus funcionários lhe dedicavam. Um deles, o Cesinha, parecia saber de cor o conteúdo de cada pasta ou envelope -e eram 10 milhões de imagens.
Com a morte de Adolpho Bloch em 1995 e a derrocada da empresa, "Manchete" deixou de existir em 2000. O prédio foi lacrado, os funcionários entraram na Justiça por seus direitos, os títulos -"Manchete", "Fatos & Fotos", "Amiga", "Ele/Ela", "Pais & Filhos"-, vendidos, e o arquivo carambolou entre Rio e São Paulo, até ser arrematado em leilão, há um ano, por R$ 300 mil, por um particular. Ou por alguém que ele representava e preferiu não aparecer.
Desde então, não há notícias do arquivo. Não se sabe se está sendo bem conservado, se será comercializado, se há algum projeto para digitalizá-lo. Seu atual proprietário está na posse de 70 anos de iconografia brasileira. O que pretende fazer com ela?"
Fonte: Folha de São Paulo, 16/4/2011