por Eli Halfoun
A Globo estreou quase uma dezena de programas para saber quais ficam na pole position e continuam na corrida até pelo menos o final do ano. É uma velha estratégia da emissora para testar o gosto do público e, é claro, suas novas “ofertas”. Até agora não se pode dizer que qualquer dos novos programas tem vaga garantida e o que parece mais perto dessa conquista é “Macho Man”, comédia que consegue divertir e que por isso mesmo está caindo no gosto do púbico, como se diz por aí. A capacidade da Globo de produzir tantos e bem realizados programas coloca no ar também uma questão: será que a emissora (sem dúvida uma das melhores do mundo) precisa mesmo do “Big Brother” para ocupar o espaço das férias quando todo mundo descansa, menos nós. O BBB é um produto bastante rentável, de inegável e excelente audiência, mas nada tem a ver com o padrão de qualidade que a Globo sempre se impôs e tentou vender. Não seria, por exemplo, o caso da Globo usar o horário do BBB para testar seus novos produtos. Pode até ser que viesse a perder audiência. Mas é melhor perder audiência do que perder qualidade e prestígio. (Eli Halfoun)

Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sábado, 23 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Sexta-feira da Paixão: dia de chorar pelo Meio Ambiente no Brasil
por Gonça
Além do criminoso Código Florestal de Aldo Rebelo, que o governo quer aprovar sob pressão da bancada ruralista, empresários privados obtiveram autorizações para construir mais de 60 hidrelétricas no Pantanal. Segundo especialistas, as barragens, aliadas á pecuária indiscriminada, váo literalmente destruir a região. A política de Meio Amibente no Brasil não existia no período FHC, já era um desastre na administracão Lula e,. com a "gerente" Dilma, o governo dá sinais de que vai piorar o que já era péssimo.
Além do criminoso Código Florestal de Aldo Rebelo, que o governo quer aprovar sob pressão da bancada ruralista, empresários privados obtiveram autorizações para construir mais de 60 hidrelétricas no Pantanal. Segundo especialistas, as barragens, aliadas á pecuária indiscriminada, váo literalmente destruir a região. A política de Meio Amibente no Brasil não existia no período FHC, já era um desastre na administracão Lula e,. com a "gerente" Dilma, o governo dá sinais de que vai piorar o que já era péssimo.
Inclusão digital: Brasil entre os primeiros
por Eli Halfoun
Pelo menos em uma coisa, o Brasil não pára de crescer: a utilização da banda larga. O país é o líder de acessos fixos da América Latina. Mesmo estando entre os países que cobram mais caro para permitir acessos, o Brasil teve um enorme crescimento: já conta com 38,5 milhões de pontos espalhados pelo país. São dados da Associação Brasileira de Telecomunicações. Aumentou 51,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Tele Brasil, a participação cresceu tanto nos modelos fixos quanto nos móveis.. O país tem atualmente 14 milhões de pontos para fixos e 24,4 milhões nos móveis, o que significa aumento de respectivamente 20,5% e 77.7%. No ranking mundial, o Brasil já ocupa a oitava posição de banda larga móvel e a nona com mais acessos fixos. A pesquisa revela também que 79% de domicílios que possuem internet no Brasil já utilizam o serviço de alta velocidade. Não resta dúvida que já podemos nos considerar um país de inclusão digital, o que sem dúvida facilita outros necessários avanços no e do país. (Eli Halfoun)
Pelo menos em uma coisa, o Brasil não pára de crescer: a utilização da banda larga. O país é o líder de acessos fixos da América Latina. Mesmo estando entre os países que cobram mais caro para permitir acessos, o Brasil teve um enorme crescimento: já conta com 38,5 milhões de pontos espalhados pelo país. São dados da Associação Brasileira de Telecomunicações. Aumentou 51,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Tele Brasil, a participação cresceu tanto nos modelos fixos quanto nos móveis.. O país tem atualmente 14 milhões de pontos para fixos e 24,4 milhões nos móveis, o que significa aumento de respectivamente 20,5% e 77.7%. No ranking mundial, o Brasil já ocupa a oitava posição de banda larga móvel e a nona com mais acessos fixos. A pesquisa revela também que 79% de domicílios que possuem internet no Brasil já utilizam o serviço de alta velocidade. Não resta dúvida que já podemos nos considerar um país de inclusão digital, o que sem dúvida facilita outros necessários avanços no e do país. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Ponto para Dilma...
...a presidente cancelou presença no convescote neoliberal em Comandatuba, uma espécie de rave da elite. Deu uma dentro.
E a Justiça para onde vai?
deBarros
Juízes são flagrados dirigindo bêbados nas estradas de acesso às cidades e, agora, promotores federais são flagrados sob acusação de forjarém atestados médicos, que custavam 15 mil reais cada um, alegando problemas mentais além de ter tomado aulas particulares de como simular esses problemas mentais. Parece, diante desses fatos, que a justiça brasileira desandou e está tomando rumos imprevisíveis. Como podem esses juízes julgarem e condenarem alguém. Como podem esses promotores acusarem alguém? Parece que as virtudes morais e éticas deixaram de fazer parte do comportamento desses magistrados e advogados de acusação do Estado.
Esses escândalos vem se repetindo mais vezes contribuindo negativamente para o espirito de lisura e moral e ética da magistratura brasileira. Vamos torcer para que essa má fase passe e tudo volte a ser como nos tempos em que um fio de cabelo era a maior prova de honradez que um homem podia dar a seu favor.
Globo muda novela para morder mais do que assoprar
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Flávia Alessandra, a Naomi, de Morde&Assopra. Foto: TVGlobo/Divulgação |
O título “Morde e Assopra” continuará o mesmo, elenco também, mas mesmo assim o telespectador ganhará uma nova, mais enxuta e mais intensa novela. Por determinação da emissora, o autor Walcyr Carrasco reformulará a trama e já se sabe que entre outras coisas, Naomi passará a ter seu chip-coração disputado pelos personagens de Matheus Solano e Caio Blat no primeiro triângulo amoroso andróide da televisão. É certo também que o personagem de Marcos Pasquim deixará a personagem de Vanessa Giácomo plantada no altar e que Elizabeth Savalla fará de sua personagem a grande vilã cômica da novela ao mesmo tempo em que a personagem de Cássia Kiss descobrirá todas as mentiras do filho falso médico. Essas e muitas outras modificações são uma tentativa de reerguer a audiência da novela que deixou o horário em baixa desde a estréia. Aliás, esse não parece ser pelo menos até agora o ano da Globo nas novelas. Todas estão deixando a desejar em termos de audiência. De qualidade também. (Eli Halfoun)
Leia mais sobre o sumiço do acervo de fotos da Manchete
No site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Clique AQUI
Freio de mão puxado...
Juros disparam, desemprego aumenta, a oposição e a mídia estão gostando de Dilma... 2011 não começa bem.
Sabe com quem está falando?
deBarros
Histórias acontecem para serem contadas. Há muitos anos, quando o homem não usava camisa, as histórias eram contadas à noite, sob o calor de uma fogueira, para um grupo de companheiros, que também não usava camisa. Essa história aconteceu nos tempos modernos e todos os homens usavam camisa por vergonha do seu corpo.
Pois bem, o interessante é que essa história foi encontrada nas páginas do Diário Oficial:
"Um policial, fazendo o seu turno de trabalho na estrada, parou um carro por achar que ele se achava em alta velocidade quando o permitido naquela área era de 60 quilômetros.
O carro parou e o policial pediu que o motorista apresentasse seus documentos. Foi quando notou que o motorista se achava embriagado. Diante disso pediu que o motorista saisse do carro e fizesse o teste do bafômetro. Foi quando o motorista soltou aquela frase - famosa – "O senhor sabe com quem está falando? Eu sou juiz de Direito e a minha acompanhante também. O senhor, seu guarda, recolha tudo isso e me deixa ir embora porque não vou fazer teste nenhum?
O policial deixou o juiz ir embora mas cravou-lhe uma multa.
O que aconteceu? O juiz não foi autuado, não fez o teste para saber o teor de alcoolização, a multa foi perdoada e o policial está sendo processado por desacato à autoridade.
Isso é a cara do Brasil de hoje.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Exposição de Wim Wenders em Londres tem foto de Salvador, Bahia
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Salvador, Bahia. Foto Win Wenders - Galeria Haunch of Venison. Divulgação |
Modelo turca quebra tabu na Playboy alemã
Pela primeira vez, a Playboy alemã estampa na capa uma modelo muçulmana. Quem quebrou o tabu foi a modelo Sila Sahin.
Ela é estrela de novela na Alemanha. E diz que as fotos são uma resposta à repressão que sofreu na infância.
Ela é estrela de novela na Alemanha. E diz que as fotos são uma resposta à repressão que sofreu na infância.
Fotógrafo J.L. Bulcão fará exposição no Rio
Será no dia 20 de maio, no Espaço Cultural de Furnas. Bulcão começou sua carreira na Manchete. Trabalhou na Gamma em Nova York e Paris, onde mora. Desde 2003 é free-lance, na França, e colabora com a agência Corbis. Conheça o site de J.L.Bulcão. Clique AQUI
Alô, jornalista! Já leu este texto do Maurício Stycer?
...É sobre a cobertura do massacre de Realengo. É pra pensar.
Clique AQUI
Veríssimo, os déspotas e os padres
por Eli Halfoun
Mesmo quando não está escrevendo Luís Fernando Veríssimo mantém seu bom humor, apesar da também grande timidez. Mostrou isso em recente e casual encontro com a jornalista Glória Maria em uma feira literária de Miami. Glória acabara de ler uma crômica na qual Veríssimo cita uma frese de Diderot: “A humanidade só será livre no dia em que o último déspota for enforcado com as tripas do último padre”. Glória Maria perguntou ao escritor: “Você não gosta de padres?” A resposta foi tímida, mas definitiva: "Bem, gosto menos de déspotas." (Eli Halfoun)
Mesmo quando não está escrevendo Luís Fernando Veríssimo mantém seu bom humor, apesar da também grande timidez. Mostrou isso em recente e casual encontro com a jornalista Glória Maria em uma feira literária de Miami. Glória acabara de ler uma crômica na qual Veríssimo cita uma frese de Diderot: “A humanidade só será livre no dia em que o último déspota for enforcado com as tripas do último padre”. Glória Maria perguntou ao escritor: “Você não gosta de padres?” A resposta foi tímida, mas definitiva: "Bem, gosto menos de déspotas." (Eli Halfoun)
Jorge Amado cai no samba em seu centenário
por Eli Halfoun
Começarão com samba as comemorações do centenário de Jorge Amado. O grande escritor é o tema do enredo que a Imperatriz Leopoldinense mostrará em 2012. A família está entusiasmada com a homenagem e tratou logo de colocar à disposição da escola o acervo da Casa Jorge Amado, na Bahia, para pesquisas. Jorge tem tudo para inspirar um enredo entusiasmado. Não é a primeira vez que o escritor cai no samba: ele foi enredo da Império Serrano em 1998, quando não ganhou nada além de muitos aplausos. (Eli Halfoun)
Começarão com samba as comemorações do centenário de Jorge Amado. O grande escritor é o tema do enredo que a Imperatriz Leopoldinense mostrará em 2012. A família está entusiasmada com a homenagem e tratou logo de colocar à disposição da escola o acervo da Casa Jorge Amado, na Bahia, para pesquisas. Jorge tem tudo para inspirar um enredo entusiasmado. Não é a primeira vez que o escritor cai no samba: ele foi enredo da Império Serrano em 1998, quando não ganhou nada além de muitos aplausos. (Eli Halfoun)
O Globo denuncia: arquivo fotográfico que pertenceu à Manchete está desaparecido, estaria sendo vendido aos pedaços e novos proprietários não pagam direitos autorais
por Gonça
Retângulos pretos, como tarjas de luto. A capa do Segundo Caderno do Globo, hoje nas bancas, deveria envergonhar as instituições públicas e privadas que supostamente devem cuidar da memória nacional. Enquanto disputam cargos públicos, políticos e administradores deixam na mão de aventureiros edificações e sítios históricos. Uma hora é uma capela que pega fogo, outra, uma casa como a que pertenceu a José Bonifácio, em Paquetá, posta à venda para demolição, ou casos como o da residência de Machado de Assis, no Cosme Velho, que veio abaixo para a construção de um espigão. Como esperar que a burocracia cultural se preocupe com um "mero" arquivo com cerca de 12 milhões de imagens que englobam quase 70 anos da história do Brasil?
Institutos privados e algumas das principais editoras do país chegaram a pedir informações sobre o arquivo da Bloch, em algum momento. Desistiram. Faltou-lhes visão ou conhecimento. Algumas alegaram que seria muito caro digitalizar tanto material. Ignoravam o que teriam em mãos. Vacilaram. Que pelo menos leiam, hoje, a excelente reportagem de Cristina Tardáguila para o Segundo Caderno. O fato é que a Manchete pediu falência em 2000 e desde então os arquivos perambularam por aí (já estiveram em São Paulo) antes de virar mistério a partir do leilão no ano passado. Ao adquirir por R$300 mil o acervo que pertenceu à Bloch Editores, os atuais donos - um deles, segundo o Globo, teria fornecido até um endereço errado à Justiça - não compraram um carro ou um terreno sobre o qual teriam a propriedade integral. Estão de posse de uma obra intelectual. Devem direitos autorais sempre que a comercializarem, como um deles admite que já está fazendo.
Angustiados com a situação, fotógrafos que atuaram na Manchete, Fatos&Fotos, Amiga, Geográfica Universal, Pais&Filhos, EleEla, Desfile e outra publicações da Bloch e a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), presidida por José Carlos Jesus, se mobilizam para impedir que os originais dos seus trabalhos se percam definitivamente. Dão uma lição às tais instituições culturais públicas e privadas.
Ainda há tempo para uma reação legal.
Mas que seja rápida.
Após a denúncia, com certeza a predação do acervo será naturalmente acelerada.
Retângulos pretos, como tarjas de luto. A capa do Segundo Caderno do Globo, hoje nas bancas, deveria envergonhar as instituições públicas e privadas que supostamente devem cuidar da memória nacional. Enquanto disputam cargos públicos, políticos e administradores deixam na mão de aventureiros edificações e sítios históricos. Uma hora é uma capela que pega fogo, outra, uma casa como a que pertenceu a José Bonifácio, em Paquetá, posta à venda para demolição, ou casos como o da residência de Machado de Assis, no Cosme Velho, que veio abaixo para a construção de um espigão. Como esperar que a burocracia cultural se preocupe com um "mero" arquivo com cerca de 12 milhões de imagens que englobam quase 70 anos da história do Brasil?
Institutos privados e algumas das principais editoras do país chegaram a pedir informações sobre o arquivo da Bloch, em algum momento. Desistiram. Faltou-lhes visão ou conhecimento. Algumas alegaram que seria muito caro digitalizar tanto material. Ignoravam o que teriam em mãos. Vacilaram. Que pelo menos leiam, hoje, a excelente reportagem de Cristina Tardáguila para o Segundo Caderno. O fato é que a Manchete pediu falência em 2000 e desde então os arquivos perambularam por aí (já estiveram em São Paulo) antes de virar mistério a partir do leilão no ano passado. Ao adquirir por R$300 mil o acervo que pertenceu à Bloch Editores, os atuais donos - um deles, segundo o Globo, teria fornecido até um endereço errado à Justiça - não compraram um carro ou um terreno sobre o qual teriam a propriedade integral. Estão de posse de uma obra intelectual. Devem direitos autorais sempre que a comercializarem, como um deles admite que já está fazendo.
Angustiados com a situação, fotógrafos que atuaram na Manchete, Fatos&Fotos, Amiga, Geográfica Universal, Pais&Filhos, EleEla, Desfile e outra publicações da Bloch e a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), presidida por José Carlos Jesus, se mobilizam para impedir que os originais dos seus trabalhos se percam definitivamente. Dão uma lição às tais instituições culturais públicas e privadas.
Ainda há tempo para uma reação legal.
Mas que seja rápida.
Após a denúncia, com certeza a predação do acervo será naturalmente acelerada.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Renato Sérgio lança livro sobre o amigo Bráulio Pedroso
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Renato Sérgio. Foto:Reprodução |
Frases e/ou pensamentos de Bráulio Pedroso (há 20 anos ou mais)
- “Sou alguém à procura de alguma coisa que não sei bem o que é. E o pior é que não sei nem ao menos se quero encontrar.”
- “Em tenra idade, eu tinha resolvido me inventar escritor. Com a típica inconsciência macunaímica não me perguntei sobre o mistério de ligar uma palavra a outra. Bastava a intenção, que o resto -ai que preguiça!- viria depois. Daí, ao longo de minha vida, que já começa a ficar longa, passei apenas por quatro empregos e, em todos eles, o que eu fiz? Escrevi. Esta é a questão: escrever ou não escrever. Fora disso é não estar, é não ser. E condenado por uma invenção infantil, encontro-me muitas vezes de olhar fixo no teto do quarto, como se daquele limite surgissem personagens, dramas, comédias e outros tipos de bobagens que a palavra escrita pode registrar.
- “Eu tenho PhD de teto, especialização filosófica e doutorado no assunto. Aos 16 anos de idade, um dia quis levantar-me da cama e não consegui. Hoje as pessoas dizem que tenho uma cara muito jovem. Deve ser porque passei mais de 10 anos deitado de barriga pra cima, o que conheci da parte superior interna dos meus quartos, pouca gente conheceu. O teto é o limite, como também o infinito. Deixando porém a frescura metafísica e metafórica, o teto é a realidade, a falta de idéia, a sensação da inspiração esgotada.”
- “Durante muito tempo procurei ser agradável aos outros, até um dia em que levei um susto, quando comecei perceber que não era simpático. Tinha tomado consciência de que na minha imobilidade tinha mais mobilidade do que todos e isso, para eles, era uma agressão muito violenta. Daí o fato de eu ser desagradável para muita gente. É que eu sou o retrato da imobilidade deles.”
-“Se eu não fosse de uma geração ainda cheia de vícios masculinos, provavelmente seria um escritor bem melhor, porque no fundo daquilo que minha capacidade de criação produz há, inconscientemente, o fantasma da presença masculina, dominadora, tirana e prepotente”.
- “Para mim a telenovela é apenas um exercício de realismo e qualquer concessão, no caso, ocorreria pelo cansaço. Eu podia retirar da realidade alguma coisa, desde que fosse expressiva, mas com o cuidado de desmontá-la e juntá-la outra vez, já transformada. Para apreender a realidade é preciso reinventá-la.”
- “À minha maneira, continuo a fugir da simetria e do óbvio. Entrelaçando idéias arrojadas, eu continuo minha busca incessante do espontâneo, que é onde está a beleza das coisas.”
- “Sempre tive prazer em descobrir (ou provocar) a possibilidade do desequilíbrio. O eterno se consegue eterno através do caos.”
Cinco séculos de bundalelê
A Editora Planeta lança "História íntimas - Sexualidade e erotismo na história do Brasil". Em 256 páginas, a historiadora Mary del Priore aborda temas como nudez, pudor, afrodisíacos, crendices, prostituição, o surgimento da lingerie, a popularização do biquíni, bailes de Carnaval e a revolução sexual. São cinco séculos de bundalelê desvendados por uma criteriosa pesquisa histórica.
CBF apoia projetos culturais
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Rodrigo Santoro em cena do filme sobre a vida de Heleno de Freitas. Foto: Divulgação |
Na tela, a vida atribulada do craque Heleno de Freitas, que jogou no Botafogo, no Vasco, no América, no Boca Juniors, além do Junior de Barranquila, da Colômbia, é interpretada por Rodrigo Santoro.
Um coração muito mais do que apenas insensato
por Eli Halfoun
Não tem ido comum ouvir muitos e entusiasmados comentários em torno da novela “Insensato Coração”. O trabalho de Gilberto Braga e Ricardo Linhares não conseguiu ainda empolgar e “amarrar” o telespectador. São vários os motivos: a novela não decidiu que trama desenvolver com mais constância, o resultado é que fica uma história picadinha, o que muitas vezes a deixa sem pé nem cabeça. Mas a culpa maior dessa falta de entusiasmo do público é que “Insensato Coração” não tem personagens com os quais o telespectador se identifique. Na verdade, a novela é uma grande coleção de personagens canalhas, inescrupulosos e totalmente sem caráter. Esse tipo de “gente”, o público tem visto demais na cruel vida real. O que a novela oferece são exemplos que de forma alguma devem ser seguidos. Vejamos: Leo é o grande vilão e era de se esperar que fosse um canalha ao quadrado (reforçado pelo bom trabalho de Gabriel Braga Nunes). Não para por aí: a personagem de Fernanda Paes Leme também faz qualquer coisa para conseguir seu apaixonado (paixão que prejudica não é amor, é tortura) objetivo. Tia Nenê é uma dissimulada interesseira e fofoqueira da pior espécie; Horácio Cortez é um crápula que usa e abusa do poder financeiro e acha que compra tudo e todos; a personagem de Deborah Evelyn (grande atriz) é fútil e quer conquistar espaço social a todo custo. Em nome do amor Natalie destroi um casamento e tenta fazer do irmão um explorador de mulheres; Milton é um deslumbrado explorador da filha; Kleber é homofóbico e mentiroso.
Não sobra quase ninguém do digamos lado bom: tem a Bibi que não faz mal a ninguém e só quer diversão; tem o Oscar, afetuoso pai de família e bom amigo. Isso é pouco para atrair um público cansado da crueldade e das mentiras do cotidiano. Se for verdade que os autores buscam inspiração na realidade, os personagens de “Insensato Coração” mostram claramente que estamos fritos e mal pagos. (Eli Halfoun)
Não tem ido comum ouvir muitos e entusiasmados comentários em torno da novela “Insensato Coração”. O trabalho de Gilberto Braga e Ricardo Linhares não conseguiu ainda empolgar e “amarrar” o telespectador. São vários os motivos: a novela não decidiu que trama desenvolver com mais constância, o resultado é que fica uma história picadinha, o que muitas vezes a deixa sem pé nem cabeça. Mas a culpa maior dessa falta de entusiasmo do público é que “Insensato Coração” não tem personagens com os quais o telespectador se identifique. Na verdade, a novela é uma grande coleção de personagens canalhas, inescrupulosos e totalmente sem caráter. Esse tipo de “gente”, o público tem visto demais na cruel vida real. O que a novela oferece são exemplos que de forma alguma devem ser seguidos. Vejamos: Leo é o grande vilão e era de se esperar que fosse um canalha ao quadrado (reforçado pelo bom trabalho de Gabriel Braga Nunes). Não para por aí: a personagem de Fernanda Paes Leme também faz qualquer coisa para conseguir seu apaixonado (paixão que prejudica não é amor, é tortura) objetivo. Tia Nenê é uma dissimulada interesseira e fofoqueira da pior espécie; Horácio Cortez é um crápula que usa e abusa do poder financeiro e acha que compra tudo e todos; a personagem de Deborah Evelyn (grande atriz) é fútil e quer conquistar espaço social a todo custo. Em nome do amor Natalie destroi um casamento e tenta fazer do irmão um explorador de mulheres; Milton é um deslumbrado explorador da filha; Kleber é homofóbico e mentiroso.
Não sobra quase ninguém do digamos lado bom: tem a Bibi que não faz mal a ninguém e só quer diversão; tem o Oscar, afetuoso pai de família e bom amigo. Isso é pouco para atrair um público cansado da crueldade e das mentiras do cotidiano. Se for verdade que os autores buscam inspiração na realidade, os personagens de “Insensato Coração” mostram claramente que estamos fritos e mal pagos. (Eli Halfoun)
Harper’s Bazaar ganha versão brasileira
por Eli Halfoun
O fato de ter perdido a Vogue para a Editora Globo não afetou os planos da Carta Capital de continuar disputando mercado com revistas femininas e segmentadas. A CC está fechando contrato para publicar no Brasil a Harper’s Bazaar, uma das publicações mais respeitadas do mundo. O contrato prevê também a publicação de revistas segmentadas como, entre outras, a House Beautiful, que seria a substituta da Casa Vogue, que também passou a ser da Globo. A Carta Capital negocia também a publicação no Brasil da Esquire, primeira revista americana destinada ao público masculino. Foi na Esquire que Hugh Hefner trabalhou até criar a Playboy. Deu o que se pode chamar de pulo do gato. Ou melhor: das gatas. (Eli Halfoun)
O fato de ter perdido a Vogue para a Editora Globo não afetou os planos da Carta Capital de continuar disputando mercado com revistas femininas e segmentadas. A CC está fechando contrato para publicar no Brasil a Harper’s Bazaar, uma das publicações mais respeitadas do mundo. O contrato prevê também a publicação de revistas segmentadas como, entre outras, a House Beautiful, que seria a substituta da Casa Vogue, que também passou a ser da Globo. A Carta Capital negocia também a publicação no Brasil da Esquire, primeira revista americana destinada ao público masculino. Foi na Esquire que Hugh Hefner trabalhou até criar a Playboy. Deu o que se pode chamar de pulo do gato. Ou melhor: das gatas. (Eli Halfoun)
Revista da TV, do Globo, comemora 30 anos. Moysés Fuks criou a publicação
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A capa da primeira edição, 1981 |
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Moysés Fuks |
A edição comemorativa da Revista da TV apenas registrou que Moisés Fuks editou o primeiro número. Ficou devendo uma entrevista ou impressões mais completas do jornalista que criou há três décadas um modelo de jornalismo de entretenimento.
Roberto Muggiati toma posse na Academia Paranaense de Letras
EDUARDO ROCHA VIRMOND
tem a honra de convidar para a sessão solene de posse do novo Acadêmico
ROBERTO MUGGIATI
que assumirá a cadeira nº 33, cujo patrono é Nestor Pereira de Castro, fundador Samuel César de Oliveira, 1º ocupante Alfredo Romário Martins, 2º ocupante José Loureiro Ascenção Fernandes, 3º ocupante Edwino Tempski
e 4º ocupante Edilberto Trevisan.
O discurso de saudação será proferido pelo
Acadêmico Adherbal Fortes de Sá Jr.
Data: 9 de maio de 2011, às 19 horas
Local: Paço Municipal, Praça Generoso Marques
Curitiba, Paraná
Ex-diretor da Manchete - aliás, o que mais tempo ficou no posto, foi além de duas décadas - Muggiati assume uma cadeira da Academia Paranaense de Letras. Jornalista - também trabalhou na BBC e na Veja -, tradutor e saxofonista bissexto, ele nasceu em Curitiba. Publicou, entre outros, os livros "Mao e a China", "Rock: o grito e o mito", "A Contorcionista Mongol", "Improvisando soluções: o jazz como exemplo para alcançar o sucesso" e é um dos autores da coletânea "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou".
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Foto: Divulgação |
Reese Witherspoon na Vogue fotografada por Peter Lindbergh
por Eli Halfoun
Fotografada por Peter Lindbergh em um circo a atriz Reese Witherspoon é a capa (e recheio) da edição americana de maio da revista Vogue. Ela aparece em fotos ao lado de um elefante. O trabalho promove o filme “Água para elefantes”, estrelado pela atriz e com lançamento previsto para o próximo dia 22 nos Estados Unidos. (Eli Halfoun).
Conheça o site de Peter Lindbergh. Clique AQUI
Fotografada por Peter Lindbergh em um circo a atriz Reese Witherspoon é a capa (e recheio) da edição americana de maio da revista Vogue. Ela aparece em fotos ao lado de um elefante. O trabalho promove o filme “Água para elefantes”, estrelado pela atriz e com lançamento previsto para o próximo dia 22 nos Estados Unidos. (Eli Halfoun).
Conheça o site de Peter Lindbergh. Clique AQUI
Preferência mundial: People aponta Jennifer Lopez como a mais bonita do mundo
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Jennifer Lopez em quatro tempos: na capa da GQ... |
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...da Maxim e... |
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em cartazes de filmes, de perfil,... |
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...onde mostra o poderoso contorno que é sua marca registrada. |
O brasileiro diria sem medo de errar que a atriz e cantora Jennifer Lopez é uma coroa enxuta. Os americanos também acham: aos 41 anos de idade, a revista People acaba de elegê-la a mulher mais bela do mundo. Jennifer é casada com o cantor Marc Anthony e tem filhos gêmeos. Agora a quarentona atriz e cantora faz parte de uma lista que já tem entre outros os nomes e Halle Barry, Jennifer Garner e Beyoncé Knowles. Jennifer Lopez não se deixou dominar pela vaidade e disse: “Não me sinto digna disso. Sinto-me feliz e orgulhosa. Orgulhosa porque não tenho 25 anos”; Mas aos mais de 40 anos dá de 20 em muitas mulheres de 25anos. (Eli Halfoun)
domingo, 17 de abril de 2011
Copa 2014: é devagar, é devagar, devagarinho
O presidente da Fifa afirmou que o Brasil estava devagar na caminhada rumo a Copa, depois mudou de ideia e elogiou os preparativos, mas a verdade é que estamos com na música do Martinho da Vila. "É devagar, é devagar, é devagar, é devagar, devagarinho...". Veja a situação por estádios:
Rio: obras em andamento.
Manaus: obras paralisadas
Cuiabá : obras iniciadas
Brasília: parte das obras paralisadas. Não tem financiamento aprovado.
Porto Alegre: obras nem comecaram.
Fortaleza: obras não iniciadas.
Natal: nem o financiamento foi aprovado.
Recife: nem o financiamento foi aprovado.
Salvador: estádio antigo demolido, novas obras não começaram.
Belo Horizonte: apenas parte das obras iniciadas.
São Paulo: obras não iniciadas. Sem financiamento definido.
Curitiba: parte das obras iniciadas.
Conectado pelo MOTOBLUR™
Rio: obras em andamento.
Manaus: obras paralisadas
Cuiabá : obras iniciadas
Brasília: parte das obras paralisadas. Não tem financiamento aprovado.
Porto Alegre: obras nem comecaram.
Fortaleza: obras não iniciadas.
Natal: nem o financiamento foi aprovado.
Recife: nem o financiamento foi aprovado.
Salvador: estádio antigo demolido, novas obras não começaram.
Belo Horizonte: apenas parte das obras iniciadas.
São Paulo: obras não iniciadas. Sem financiamento definido.
Curitiba: parte das obras iniciadas.
Conectado pelo MOTOBLUR™
sábado, 16 de abril de 2011
Roberto Carlos vive drama: morre a filha Ana Paula
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Roberto Carlos e Ana Paula. Foto:Reprodução do site RC |
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Na Manchete, RC com Nice, mãe de Ana Paula, e o casamento. Nice era desquitada e a cerimônia aconteceu no Paraguai já que no Brasil, na época, não havia divórcio. |
Ruy Castro escreve hoje na Folha sobre o sumiço do Arquivo Fotográfico da Manchete
Ruy Castro. Foto Fernando Azevedo |
Ruy Castro
"Procura-se um arquivo"
"Nas várias vezes em que passei por "Manchete", como repórter ou redator, havia um departamento que me fascinava e que eu não perdia oportunidade de xeretar: o arquivo fotográfico. Eram centenas de móveis de aço, com pastas e envelopes contendo um mundo de ampliações, cromos, contatos e negativos. Ali estava a história do Brasil, de abril de 1952, quando "Manchete" nº 1 saiu às bancas -na capa, o cantor Francisco Alves-, até aquele dia.
Presenciei o clique de algumas daquelas fotos, ao sair à rua a serviço com Gervasio Batista, Armando Rozario, Gil Pinheiro, Helio Santos, Juvenil de Souza, Jader Neves, Antonio Rudge, Sebastião Barbosa, Paulo Scheuenstuhl, Antonio Trindade, Walter Firmo, grandes fotógrafos de "Manchete", ases do fotojornalismo.
Depois, eu saberia que o arquivo ia ainda mais longe, aos anos 30 e 40, com as coleções particulares compradas e incorporadas a ele. Sempre que estive lá, fui testemunha do amor que seus funcionários lhe dedicavam. Um deles, o Cesinha, parecia saber de cor o conteúdo de cada pasta ou envelope -e eram 10 milhões de imagens.
Com a morte de Adolpho Bloch em 1995 e a derrocada da empresa, "Manchete" deixou de existir em 2000. O prédio foi lacrado, os funcionários entraram na Justiça por seus direitos, os títulos -"Manchete", "Fatos & Fotos", "Amiga", "Ele/Ela", "Pais & Filhos"-, vendidos, e o arquivo carambolou entre Rio e São Paulo, até ser arrematado em leilão, há um ano, por R$ 300 mil, por um particular. Ou por alguém que ele representava e preferiu não aparecer.
Desde então, não há notícias do arquivo. Não se sabe se está sendo bem conservado, se será comercializado, se há algum projeto para digitalizá-lo. Seu atual proprietário está na posse de 70 anos de iconografia brasileira. O que pretende fazer com ela?"
Fonte: Folha de São Paulo, 16/4/2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Já viu isso? As "Sereias da Vila", time feminino do Santos, posam para calendário...

por Omelete
Depois dos "Meninos da Vila", é a vez das "Sereias da Vila". O Santos lança um calendário para comemorar o centenário do clube (em 2012) e escala como modelos o time feminino de futebol profissional. Clique AQUI
Depois dos "Meninos da Vila", é a vez das "Sereias da Vila". O Santos lança um calendário para comemorar o centenário do clube (em 2012) e escala como modelos o time feminino de futebol profissional. Clique AQUI
Veja este comercial: Sara Carbonero apresenta o Ford Focus
por JJcomunic
A namorada do goleiro Casillas, que ficou famosa na Copa 2010, amplia os 15 minutos de fama e continua faturando. Ganhou 13 mil euros para fazer este anúncio do Ford Focus. Confira. Clique AQUI
A namorada do goleiro Casillas, que ficou famosa na Copa 2010, amplia os 15 minutos de fama e continua faturando. Ganhou 13 mil euros para fazer este anúncio do Ford Focus. Confira. Clique AQUI
Enfim, mudanças à vista na Lei "Roubanet"...
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, apoia o projeto que vai criar o Procultura em lugar da Lei Rouanet, que se revelou danosa aos cofres públicos (várias empresas são investigadas por desvios de recursos) e se tornou instrumento de marketing empresarial. Pela novas regras, acaba a mamata: a renúncia fiscal continua mas as grandes empresas terão de investir dinheiro próprio tambem. Aguardem que a mídia vai espernear. .
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Dupla de frasistas...
Figueiredo disse "me esqueçam" . FHC diz "esqueçam o povão". Em revelador ataque de sinceridade, ambos entraram para a história com essas declarações que ficam como marca-registrada de um e outro.
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Geração 2000: São Paulo expõe a nova fotografia brasileira
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Foto: Breno Rotatori/Divulgação. |
Abre amanhã, às 16h, no Sesc Belenzinho, em São Paulo, a mostra Geração 00 - A Nova Fotografia Brasileira. O professor Eder Chiodetto, curador da exposição, selecionou 170 obras de 52 fotógrafos para apresentar a fotografia contemporânea já inseminada pela tecnologia. O evento fotográfico oferece ainda oficinas, entrevistas e palestras. Apesar do título - "Geração 00" - fotógrafos consagrados também mostram suas criações, como Cris Bierrenbach e Rafael Assef. Claudia Andujar é a homenageada (uma das suas fotos, em mega reprodução, retrata a floresta amazônica). A mostra divide-se em dois módulos: Limites e Metalinguagem e Documental Imaginário/Novo Fotojornalismo. Entre os participantes, Anderson Schneider, Alexandre Sequeira, Bárbara Wagner, Breno Rotatori, Bruno Faria, Caio Reisewitz, Carlos Alexandre Dadoorian, Case: repórter cidadão O Estado de São Paulo, Cia de Foto, Cinthia Marcele, Claudia Andujar, Cris Bierrenbach, Daniel Malva, Denise Gadelha, Ding Musa, Feco Hamburguer, Felipe Cama, Galeria Experiência, Garapa Coletivo Multimídia, Gisela e Leandro, Giselle Beiguelman, Guilherme Maranhão, Gustavo Pelizzon, Guy Veloso, Helga Stein, Jéssica Mangaba, João Castilho, João Wainer, Jonathas de Andrade, Leonardo Costa Braga, Lia Chaia, Lucas Simões, Marie Ange Bordas, Matheus Rocha Pitta, Milla Jung, Odires Mlászho , Patrícia Gouvêa, Paulo Wagner Oliveira, Pedro David , Pedro Motta, Rafael Assef, Raquel Brust, Roberta Dabdab, Rodrigo Albert, Rodrigo Braga, Rodrigo Torres, Rodrigo Zeferino, Sofia Borges, Thiago Rocha Pitta, Tom Lisboa, Tony Camargo e Tuca Vieira.
Geração 00 - a nova fotografia brasileira - Sesc Belenzinho. Rua Padre Adelino, 1.000, telefone 2076-9700. 9h /22h (sáb., 9h/ 21h; dom., 9h/ 20h; fecha 2ª). Até 12/6.
Liberdade de expressão e direito à comunicação com participação popular
por Gonça
Na próxima terça-feira, 19, organizações da sociedade que defendem a democratização da comunicação e deputados que apoiam a iniciativa lançarão a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação Com Participação Popular, às 14 horas, na Câmara dos Deputados (Auditório Nereu Ramos), em Brasília.
Leia o texto que convoca a reunião:
"O ano de 2011 será fundamental para a democratização das comunicações no país. Com a nomeação de Paulo Bernardo no Ministério das Comunicações, a presidente Dilma Rousseff dá sinal de que deseja priorizar políticas públicas para a área e iniciar um grande debate nacional em busca de uma reforma na legislação das comunicações. Seria fundamental que sindicatos, movimentos sociais, organizações da sociedade civil e as cidadãs e cidadãos aproveitassem o momento para colocar a comunicação como uma das grandes pautas do momento para a consolidação de uma verdadeira democracia no Brasil. Sigamos os exemplos de experiências vitoriosas de mobilização pela reforma do sistema de mídia na América do Sul, como ocorreu na Argentina, onde a sociedade organizada conseguiu ser um ator decisivo na proposta de reforma da ‘Ley de Medios’. É necessário resgatarmos as propostas da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), nos organizarmos em cada estado e lutarmos por uma nova comunicação. Precisamos de pluralidade na mídia, do fortalecimento dos canais públicos e comunitários, de transparência e democracia nas concessões de rádio e TV, da universalização da banda larga, do respeito aos direitos humanos, de qualidade e acessibilidade aos serviços de telefonia, de liberdade e autonomia na internet. Precisamos de audiências e debates que discutam com a sociedade a mudança na antiquada e autoritária legislação brasileira. Precisamos somar forças no Parlamento, onde será necessário muita mobilização e pressão para aprovar as alterações nas leis da comunicação a nosso favor. Assim, convocamos as entidades e as cidadãs e cidadãos a somarem esforços com os/as parlamentares que defendem a democracia nas comunicações para o lançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação com Participação Popular no dia 19 de abril, 14 h, na Câmara dos Deputados (Auditório Nereu Ramos), em Brasília. Será o momento de mostrarmos a nossa força aos donos/as da mídia e àqueles/as que boicotam o debate público sobre o tema. Vamos fazer um ato plural, massivo, que retome o espirito da Confecom. É importante lembrar também que pela manhã do mesmo dia 19 haverá uma plenária da sociedade civil para discutir estratégias do nosso movimento.
(Forum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Intervozes,
Centro de Estudos Barão de Itararé, MNDH, ANDI, Fittel, Ciranda, Viração, Arpub, Marcos Dantas, Comunicativistas, AMARC, Lapcom, Campanha pela Ética na TV, Artigo 19")
Na próxima terça-feira, 19, organizações da sociedade que defendem a democratização da comunicação e deputados que apoiam a iniciativa lançarão a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação Com Participação Popular, às 14 horas, na Câmara dos Deputados (Auditório Nereu Ramos), em Brasília.
Leia o texto que convoca a reunião:
"O ano de 2011 será fundamental para a democratização das comunicações no país. Com a nomeação de Paulo Bernardo no Ministério das Comunicações, a presidente Dilma Rousseff dá sinal de que deseja priorizar políticas públicas para a área e iniciar um grande debate nacional em busca de uma reforma na legislação das comunicações. Seria fundamental que sindicatos, movimentos sociais, organizações da sociedade civil e as cidadãs e cidadãos aproveitassem o momento para colocar a comunicação como uma das grandes pautas do momento para a consolidação de uma verdadeira democracia no Brasil. Sigamos os exemplos de experiências vitoriosas de mobilização pela reforma do sistema de mídia na América do Sul, como ocorreu na Argentina, onde a sociedade organizada conseguiu ser um ator decisivo na proposta de reforma da ‘Ley de Medios’. É necessário resgatarmos as propostas da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), nos organizarmos em cada estado e lutarmos por uma nova comunicação. Precisamos de pluralidade na mídia, do fortalecimento dos canais públicos e comunitários, de transparência e democracia nas concessões de rádio e TV, da universalização da banda larga, do respeito aos direitos humanos, de qualidade e acessibilidade aos serviços de telefonia, de liberdade e autonomia na internet. Precisamos de audiências e debates que discutam com a sociedade a mudança na antiquada e autoritária legislação brasileira. Precisamos somar forças no Parlamento, onde será necessário muita mobilização e pressão para aprovar as alterações nas leis da comunicação a nosso favor. Assim, convocamos as entidades e as cidadãs e cidadãos a somarem esforços com os/as parlamentares que defendem a democracia nas comunicações para o lançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação com Participação Popular no dia 19 de abril, 14 h, na Câmara dos Deputados (Auditório Nereu Ramos), em Brasília. Será o momento de mostrarmos a nossa força aos donos/as da mídia e àqueles/as que boicotam o debate público sobre o tema. Vamos fazer um ato plural, massivo, que retome o espirito da Confecom. É importante lembrar também que pela manhã do mesmo dia 19 haverá uma plenária da sociedade civil para discutir estratégias do nosso movimento.
(Forum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Intervozes,
Centro de Estudos Barão de Itararé, MNDH, ANDI, Fittel, Ciranda, Viração, Arpub, Marcos Dantas, Comunicativistas, AMARC, Lapcom, Campanha pela Ética na TV, Artigo 19")
Bono leva duas novas impressões do Brasil
por Eli Halfoun
Pelo menos duas coisas deixaram Bono Vox impressionado na nova temporada do U2 no Brasil. O cantor ficou entusiasmado com a presidente Dilma Roussef e depois de ouvi-la falar no encontro do Palácio sobre a crise internacional, ficou tão encantado que não resistiu a um comentário: ‘É incrível ver uma executiva como chefe de Estado". Em São Paulo foi o preço dos restaurantes que impressionou Bono. Ele foi jantar no português Bela Cintra pediu um “bacalhau a lagareira” e ao olhar o preço para fazer uma rápida e aproximada conversão em euro exclamou: “É mais caro do que qualquer restaurante de Londres”. E provavelmente muito melhor. (Eli Halfoun)
Pelo menos duas coisas deixaram Bono Vox impressionado na nova temporada do U2 no Brasil. O cantor ficou entusiasmado com a presidente Dilma Roussef e depois de ouvi-la falar no encontro do Palácio sobre a crise internacional, ficou tão encantado que não resistiu a um comentário: ‘É incrível ver uma executiva como chefe de Estado". Em São Paulo foi o preço dos restaurantes que impressionou Bono. Ele foi jantar no português Bela Cintra pediu um “bacalhau a lagareira” e ao olhar o preço para fazer uma rápida e aproximada conversão em euro exclamou: “É mais caro do que qualquer restaurante de Londres”. E provavelmente muito melhor. (Eli Halfoun)
Chico Anysio e Roberto Carlos: exemplo animador
por Eli Halfoun
É animador comemorar os 80 anos de Chico Anysio e os 70 anos de Roberto Carlos. Em um país (ou seria um mundo?) que praticamente condena ao esquecimento quem chega aos 60 ou mais anos, as novas idades de Chico e de RC mostram uma vez mais que idade pode até trazer limitações físicas, mas definitivamente não é limite para o talento e a criatividade. Chico e RC mostram isso e se fazem o exemplo maior de que é preciso continuar acreditando nos idosos da mesma forma que se acredita nos jovens. O comum é argumentar que o jovem representa o futuro. O idoso também é futuro. Pelo menos enquanto por aqui estiver e o deixarem mostrar talento, capacidade de trabalho e experiência. A vantagem do futuro dos idosos é que esse futuro tem passado. O jovem é um futuro que ainda precisa construir seu passado. É verdade que tanto Chico quanto Roberto não têm mais o vigor de ontem, mas o talento permanece inquestionável. Chico Anysio é para mim não só o maior humorista do Brasil, mas também nosso melhor ator (nenhum foi capaz como ele de construir tantos e tão sólidos personagens e que ainda por cima foram “inventados” por ele). Roberto Carlos pode não ser o melhor cantor e compositor brasileiro, mas é sem dúvida o único que atingiu inteira e certeiramente o coração e, portanto, a emoção de quase toda a população. Que as novas idades desses dois fabulosos artistas sirvam uma vez mais para mostrar que quem chega aos 70, 80 anos não pode ser simplesmente jogado e esquecido em um velho baú. Afinal, na vida somos todos sempre artistas de talento. Viver nos dias de hoje é acima de tudo uma questão de talento. (Eli Halfoun)
É animador comemorar os 80 anos de Chico Anysio e os 70 anos de Roberto Carlos. Em um país (ou seria um mundo?) que praticamente condena ao esquecimento quem chega aos 60 ou mais anos, as novas idades de Chico e de RC mostram uma vez mais que idade pode até trazer limitações físicas, mas definitivamente não é limite para o talento e a criatividade. Chico e RC mostram isso e se fazem o exemplo maior de que é preciso continuar acreditando nos idosos da mesma forma que se acredita nos jovens. O comum é argumentar que o jovem representa o futuro. O idoso também é futuro. Pelo menos enquanto por aqui estiver e o deixarem mostrar talento, capacidade de trabalho e experiência. A vantagem do futuro dos idosos é que esse futuro tem passado. O jovem é um futuro que ainda precisa construir seu passado. É verdade que tanto Chico quanto Roberto não têm mais o vigor de ontem, mas o talento permanece inquestionável. Chico Anysio é para mim não só o maior humorista do Brasil, mas também nosso melhor ator (nenhum foi capaz como ele de construir tantos e tão sólidos personagens e que ainda por cima foram “inventados” por ele). Roberto Carlos pode não ser o melhor cantor e compositor brasileiro, mas é sem dúvida o único que atingiu inteira e certeiramente o coração e, portanto, a emoção de quase toda a população. Que as novas idades desses dois fabulosos artistas sirvam uma vez mais para mostrar que quem chega aos 70, 80 anos não pode ser simplesmente jogado e esquecido em um velho baú. Afinal, na vida somos todos sempre artistas de talento. Viver nos dias de hoje é acima de tudo uma questão de talento. (Eli Halfoun)
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