por Gonça
Segundo coluna de Audrey Furlanetto, da Folha, o grupo Ongoing (que edita O Dia e o Brasil Econômico) estuda um acordo com a Band na área de produção. Como se sabe, os grupos tradicionais que dominam a mídia brasileira desde sempre tentam barrar investimentos estrangeiros sob a alegação de que excedem os limites constitucionais. É curioso, no mínimo. Do ponto de vista ideológico, tais grupos cantaram e propagaram os méritos da globalização, abertura de mercados etc. Mas, aparentemente, a julgar pela reação, abertura só é refresco no mercado dos outros.
A produção de conteudo deve ser livre. Se grupos tradicionais vêm eliminando empregos na área, como nos exemplos recentes do JB, da Gazeta Mercantil, da Bloch, quem venham investidores e gestores mais competentes e empreguem os jornalistas que o país formou e forma. Um certo D.João VI, quando abriu os portos, também incomodou condes e marqueses que tinham o monopólio do comércio aqui nessa terra de palmeiras e sabiás.
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Calma: debates políticos ainda encherão mais a nossa paciência
por Eli Halfoun
Debates políticos poderiam ser muito elucidativos, mesmo não definindo absolutamente nada, se os candidatos não perdessem tempo agredindo uns aos outros ou falando invariavelmente as mesmas coisas. O bem-humorado Tutty Vasques alerta que a tendência é piorar: “Se você não agüenta mais o debate político em torno das reformas fiscais e da Previdência, calma: as discussões sobre o novo salário mínimo estão só começando” Tá certo, sim: para ganhar e ouvir falar desse salário mínimo é preciso realmente ter realmente o máximo de paciência.
Debates políticos poderiam ser muito elucidativos, mesmo não definindo absolutamente nada, se os candidatos não perdessem tempo agredindo uns aos outros ou falando invariavelmente as mesmas coisas. O bem-humorado Tutty Vasques alerta que a tendência é piorar: “Se você não agüenta mais o debate político em torno das reformas fiscais e da Previdência, calma: as discussões sobre o novo salário mínimo estão só começando” Tá certo, sim: para ganhar e ouvir falar desse salário mínimo é preciso realmente ter realmente o máximo de paciência.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Pausa para um momento bucólico...
Mais um belíssimo dia na Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Foto tirada às 11h na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Manhattan Connection debate o fim da guerra...
...do Iraque. Deve ser imperdível. É no próximo domingo. Desconfio que Obama nem vai sair de casa para saber o que pensam Caio, Diogo, Lucas e turma. E se a conclusão do debate for pela continuação da guerra? E se a mesa achar que a Casa Branca deve mandar mais soldados para o front? E se os rapazes concluirem que é melhor mandar o Bope para Bagdá? E se..., e se...? Desconfio que o mundo não amanhecerá o mesmo na segunda-feira depois desse programa...
Sonia Braga pensa no futuro para não depender da “miséria” paga pela previdência
por Eli Halfoun
Sonia Braga não quer ficar como a maioria dos aposentados brasileiros, ou seja, recebendo mal e desamparados. A atriz é preocupada com o futuro e está garantindo seu pé de meia comprando imóveis. O mais recente é um pequeno apartamento na Cinelândia, no Rio, adquirido a custo barato. Ela tem também uma casa em Niterói, onde mora, e um pequeno apartamento em Nova York. Não se sabe se por economia ou por gosto mesmo, prefere usar metrô e não táxi. Diz que adora andar de metrô. Se tivesse de aposentar-se hoje receberia um salário mínimo e certamente passaria sua velhice no Retiro dos Artistas. Investindo agora, Sonia acha que poderá ter uma velhice pelo menos confortável. Como, aliás, deveria ser a de todos os velhos aposentados.
Sonia Braga não quer ficar como a maioria dos aposentados brasileiros, ou seja, recebendo mal e desamparados. A atriz é preocupada com o futuro e está garantindo seu pé de meia comprando imóveis. O mais recente é um pequeno apartamento na Cinelândia, no Rio, adquirido a custo barato. Ela tem também uma casa em Niterói, onde mora, e um pequeno apartamento em Nova York. Não se sabe se por economia ou por gosto mesmo, prefere usar metrô e não táxi. Diz que adora andar de metrô. Se tivesse de aposentar-se hoje receberia um salário mínimo e certamente passaria sua velhice no Retiro dos Artistas. Investindo agora, Sonia acha que poderá ter uma velhice pelo menos confortável. Como, aliás, deveria ser a de todos os velhos aposentados.
Lady Gaga agita as mulheres com sua dieta
por Eli Halfoun
Agora que Lady Gaga divulgou a receita que utiliza para manter a forma física e a energia, uma nova dieta certamente entrará em moda na alucinante corrida da maioria das mulheres contra o aumento de peso e celulite. Lady Gaga tem uma dieta simples com tofu (queijo de soja), peito de peru, homus (pasta de grão de bico) e água de coco, também a preferida de Madonna que até tem uma empresa para engarrafar e vender a doce água.
Agora que Lady Gaga divulgou a receita que utiliza para manter a forma física e a energia, uma nova dieta certamente entrará em moda na alucinante corrida da maioria das mulheres contra o aumento de peso e celulite. Lady Gaga tem uma dieta simples com tofu (queijo de soja), peito de peru, homus (pasta de grão de bico) e água de coco, também a preferida de Madonna que até tem uma empresa para engarrafar e vender a doce água.
Em tempo de eleição o povo leva seus comentários para a rua
por Eli Halfoun
São constantes, revoltados e engraçados os comentários dos eleitores nas ruas em tempo de eleição. Dia desses na Praça Saens Pena (na Tijuca) que parece ser uma das preferidas dos pedintes de votos, os cabos eleitorais de Dilma faziam discurso pedindo: “vote na Dilma para eleger a primeira mulher presidente”. Uma eleitora que passava no local comentou: “Mulher? Ela é mais homem do que o meu irmão”. Dúvida cruel: como será o irmão dessa eleitora?
São constantes, revoltados e engraçados os comentários dos eleitores nas ruas em tempo de eleição. Dia desses na Praça Saens Pena (na Tijuca) que parece ser uma das preferidas dos pedintes de votos, os cabos eleitorais de Dilma faziam discurso pedindo: “vote na Dilma para eleger a primeira mulher presidente”. Uma eleitora que passava no local comentou: “Mulher? Ela é mais homem do que o meu irmão”. Dúvida cruel: como será o irmão dessa eleitora?
O Roda Viva rodou?
por JJcomunic
Depois da recente intervenção tucana na Tv Cultura (SP) (se fosse um governo de outro partido, a mídia estaria chamando de "aparelhamento", duvida?), foi anunciada uma reformulação do tradicional "Roda Viva". O programa de entrevistas já marcou época, desde 1986, quando passou a ser exibido. Acumulou milhares de entrevistas antológicas. De certa forma, o Roda Viva seguiu a fórmula do pioneiro Canal Livre, da Band, que, anos antes, em 1980, firmara-se como um marco de resistência jornalística quando a ditadura dava os primeiros sinais de desgaste. Na nova ordem da TV Cultura, Marilia Gabriela acaba de assumir o Roda Viva. Aparentemente, a julgar pela edição em que o Eike Batista era o entrevistado, o programa está cordial, ficou "fofo". Mais leve, levantando algumas bolas para o sujeito que teoricamente deveria estar no meio do "fogo cruzado". Foi o primeiro programa, vamos ver o que vem por aí. Eliminaram, por exemplo, as perguntas do público. E dali vinham questionamento surpreendentes, alguma coisa que mexeria com a adrenalina do convidado e da audiência, fora da pauta convencional dos jornalistas. O crítico André Laurentino, do Estado de São Paulo, chamou atenção para esse detalhe com um exemplo curioso: se houvesse perguntas do público você não acha que alguém não teria perguntado ao Eike sobre a Luma de Oliveira? Pode parecer que diante de um empresário que discute projetos de infra-estrutura, essa seria uma questão menor. Não. Um pouco mais do Eike se revelaria na resposta ou na atitude diante do questionamento pessoal. O mais perigoso, contudo, na formulação da pauta é a suspeita de que se Luma ficou de fora mais algum acordo teria sido feito para não "incomodar" o entrevistado?
Usuários do twitter - que aliás, também tiveram sua participação excluida - reprovaram o novo formato. Leia alguns:
@andersonbiblio: Francamente, o Roda Viva de ontem anunciou seu sepultamento em alto e bom som. O programa que já não estava grandes coisas, conseguiu piorar!
@ViniciusBruno: Não gostei do novo formato do "Roda Viva". Ficou uma mistura de "De Frente com Gabi" com "Canal Livre".E programa gravado não dá..perde alma.@rossijunior: Não gostei nem do novo cenário e nem do novo formado do Roda Viva. Ficou mais parecendo um "De Frente com Gabi" com jornalistas convidados.
@brunoushhh: Roda Viva perdeu toda a sua identidade ontem com a estréia da Marilia Gabriela apresentando o programa. Não gostei!
@biselchanfrado: Até o último bom programa que restava na TV estadual Cultura os caras mataram (Roda Viva) . Privatiza logo pra Globo ou pra uma igreja
Depois da recente intervenção tucana na Tv Cultura (SP) (se fosse um governo de outro partido, a mídia estaria chamando de "aparelhamento", duvida?), foi anunciada uma reformulação do tradicional "Roda Viva". O programa de entrevistas já marcou época, desde 1986, quando passou a ser exibido. Acumulou milhares de entrevistas antológicas. De certa forma, o Roda Viva seguiu a fórmula do pioneiro Canal Livre, da Band, que, anos antes, em 1980, firmara-se como um marco de resistência jornalística quando a ditadura dava os primeiros sinais de desgaste. Na nova ordem da TV Cultura, Marilia Gabriela acaba de assumir o Roda Viva. Aparentemente, a julgar pela edição em que o Eike Batista era o entrevistado, o programa está cordial, ficou "fofo". Mais leve, levantando algumas bolas para o sujeito que teoricamente deveria estar no meio do "fogo cruzado". Foi o primeiro programa, vamos ver o que vem por aí. Eliminaram, por exemplo, as perguntas do público. E dali vinham questionamento surpreendentes, alguma coisa que mexeria com a adrenalina do convidado e da audiência, fora da pauta convencional dos jornalistas. O crítico André Laurentino, do Estado de São Paulo, chamou atenção para esse detalhe com um exemplo curioso: se houvesse perguntas do público você não acha que alguém não teria perguntado ao Eike sobre a Luma de Oliveira? Pode parecer que diante de um empresário que discute projetos de infra-estrutura, essa seria uma questão menor. Não. Um pouco mais do Eike se revelaria na resposta ou na atitude diante do questionamento pessoal. O mais perigoso, contudo, na formulação da pauta é a suspeita de que se Luma ficou de fora mais algum acordo teria sido feito para não "incomodar" o entrevistado?
Usuários do twitter - que aliás, também tiveram sua participação excluida - reprovaram o novo formato. Leia alguns:
@andersonbiblio: Francamente, o Roda Viva de ontem anunciou seu sepultamento em alto e bom som. O programa que já não estava grandes coisas, conseguiu piorar!
@ViniciusBruno: Não gostei do novo formato do "Roda Viva". Ficou uma mistura de "De Frente com Gabi" com "Canal Livre".E programa gravado não dá..perde alma.@rossijunior: Não gostei nem do novo cenário e nem do novo formado do Roda Viva. Ficou mais parecendo um "De Frente com Gabi" com jornalistas convidados.
@brunoushhh: Roda Viva perdeu toda a sua identidade ontem com a estréia da Marilia Gabriela apresentando o programa. Não gostei!
@biselchanfrado: Até o último bom programa que restava na TV estadual Cultura os caras mataram (Roda Viva) . Privatiza logo pra Globo ou pra uma igreja
Os melhores sites de 2010, segundo a Time
por JJcomunic
A Time aponta os 50 melhores sites do ano. Claro, nenhum brasileiro no ranking, já que o radar da revista não alcança a região abaixo do equador. A revista elogia o portal do The Guardian, como de design eficiente e uma boa série de aplicativos móveis e destaca o fato de o jornal britânico compartilhar com os leitores um arquivo com mais de 1 milhão de artigos; aponta a atualização rápida como um ponto positivo do satírico The Onion; e não podia ficar de fora o WikiLeaks - o site ficou famoso por ter dado o maior "furo" jornalístico do ano, superando tradicionais meios impressos com a publicação de milhares de documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão. Vale conferir a lista completa. Clique AQUI.
A Time aponta os 50 melhores sites do ano. Claro, nenhum brasileiro no ranking, já que o radar da revista não alcança a região abaixo do equador. A revista elogia o portal do The Guardian, como de design eficiente e uma boa série de aplicativos móveis e destaca o fato de o jornal britânico compartilhar com os leitores um arquivo com mais de 1 milhão de artigos; aponta a atualização rápida como um ponto positivo do satírico The Onion; e não podia ficar de fora o WikiLeaks - o site ficou famoso por ter dado o maior "furo" jornalístico do ano, superando tradicionais meios impressos com a publicação de milhares de documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão. Vale conferir a lista completa. Clique AQUI.
Lula entra em cena para reforçar candidatos do PT em todo o Brasil
por Eli Halfoun
O presidente Lula, que de bobo não tem nada, resolveu capitalizar sua popularidade e aprovação em benefício dos candidatos do PT a governos de estados. Na Bahia, deverá estar em palanque ao lado de Jacques Wagner na disputa contra Geddel Vieira Lima; no Rio Grande do Sul tentará fazer subir a preferência em torno de Tarso Genro e em Minas enfrenta o maior desafio que é tentar vencer Aécio Neves com a candidatura de Antônio Anastácio, que está subindo nas pesquisas. Em São Paulo, Lula reforça a campanha de Aloysio Mercadante contra Geraldo Alckmin que será o alvo de tiroteio do PT.
O presidente Lula, que de bobo não tem nada, resolveu capitalizar sua popularidade e aprovação em benefício dos candidatos do PT a governos de estados. Na Bahia, deverá estar em palanque ao lado de Jacques Wagner na disputa contra Geddel Vieira Lima; no Rio Grande do Sul tentará fazer subir a preferência em torno de Tarso Genro e em Minas enfrenta o maior desafio que é tentar vencer Aécio Neves com a candidatura de Antônio Anastácio, que está subindo nas pesquisas. Em São Paulo, Lula reforça a campanha de Aloysio Mercadante contra Geraldo Alckmin que será o alvo de tiroteio do PT.
José Wilker: “Twitter é um empecilho à comunicação”
por Eli Halfoun
O twitter virou uma mania mundial, mas não são todos os “escravos” da informática que se rendem a esse tipo de utilização, que os artistas adotam com cada vez mais intensidade. José Wilker, que não abre mão do computador é um dos que não se rendem ao twitter. Ele com a palavra (durante o seminário "Brasil, Brasis — Telenovelas, Séries Televisivas e Literatura", na ABL): “Abomino Facebook e Twitter. Acho muito chato e não tenho a menor paciência. Evidente que eu gosto de computador, instrumento muito importante. Eu não vivo sem, tudo bem, mas esses novos bibelôs e gadgets que oferecem por aí são, até o momento, muito mais um empecilho à comunicação do que um facilitador. Muito mais um instrumento para distanciar pessoas do que aproximar. Hoje, você dispõe de uma quantidade monumental de objetos. Em casa você tem o telefone, celular, computador, mas eu não vou me sacrificar a eles. Só vou usar o necessário. Mas não vou buscar, por exemplo, aquela informação medíocre que você tem à disposição em coisas como o Google. Aquilo só serve como catálogo telefônico. Um indicativo”.
O twitter virou uma mania mundial, mas não são todos os “escravos” da informática que se rendem a esse tipo de utilização, que os artistas adotam com cada vez mais intensidade. José Wilker, que não abre mão do computador é um dos que não se rendem ao twitter. Ele com a palavra (durante o seminário "Brasil, Brasis — Telenovelas, Séries Televisivas e Literatura", na ABL): “Abomino Facebook e Twitter. Acho muito chato e não tenho a menor paciência. Evidente que eu gosto de computador, instrumento muito importante. Eu não vivo sem, tudo bem, mas esses novos bibelôs e gadgets que oferecem por aí são, até o momento, muito mais um empecilho à comunicação do que um facilitador. Muito mais um instrumento para distanciar pessoas do que aproximar. Hoje, você dispõe de uma quantidade monumental de objetos. Em casa você tem o telefone, celular, computador, mas eu não vou me sacrificar a eles. Só vou usar o necessário. Mas não vou buscar, por exemplo, aquela informação medíocre que você tem à disposição em coisas como o Google. Aquilo só serve como catálogo telefônico. Um indicativo”.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
O Planeta Terra está morrendo
deBarros
Terremotos rasgam, como bisturis afiados, o ventre da mãe terra, soterrando cidades, matando, destruindo vilas e povoados
O Planeta Terra está morrendo.
Tsunamis varrem as praias levando de roldão os arranha-céus, casas, homens e mulheres engolfados em suas ondas mortais, sufocando tudo que é vivo, anda ou se arrasta nas praias, antes paraisos dos homens, deixando apenas destruição e morte.
O Planeta Terra está morrendo
Num país tropical de mulatos inzoneiros é instituido o mensalão para os políticos corruptos e corruptores.
Monções desabam sobre a terra seca encharcando, inundando rios e vales, arrastando em suas águas turbulentas vilas, aldeias, casas e afogando e matando gentes na sua fúria detruidora.
O Planeta Terra está morrendo.
Aloprados ensandecidos, carregam em suas costas milhares de reais para corromper e criar falsos " dossiês", para desmoralizarem e destruirem adversários políticos.
A terra ressecada se estilhaça em milhões de pedaços, secando os rios, lagos e lagoas, valões e riachos matando os animais e as plantações não restando nem uma folha viva. Secando a boca dos homens, levam essas criaturas ao desespero e à morte. Homens de partidos governamentais carregam em suas cuecas dólares e reais, frutos dos desvios de verbas de Saúde e Educação.
O Planeta Terra está morrendo.
Vulcões despertam do seu sono eterno e lançam aos céus o fogo de sua ira despejando sobre os homens a destruição da vida e o que dela é criado. Escândalos se sucedem revelando roubos e falcatruas, fraudes e subornos, extorsões e chantagens nos órgão públicos onde impera a corrupção.
O Planeta Terra está morrendo.
Os homens que moram nesse país tropical de mulatos inzoneiros, se olham e se perguntam: "Para onde foi a moral e a ética, que antes era tão venerada e obedecida?"
Ninguem sabia responder. Olharam para o infinito procurando a resposta que não tiveram.
O Planeta Terra morreu.
JB, ultima edição impressa e capas históricas
A última edição, 31 de agosto de 2010. |
O primeiro exemplar, há 119 anos. |
O assassinato de Kennedy |
O AI-5 da ditadura |
No dia em que circula o último Jornal do Brasil...
Hoje, no anexo do restaurante Nova Capela, na Lapa, a partir das 18 horas, o jornalista Alfredo Herkenhoff lança o livro "Memórias de um Secretário do Jornal do Brasil - pautas e fontes". "O lançamento será na realidade uma grande confraternização, uma celebração para que todos possam expressar seu amor pela cidade, pelo jornal. Não temos a pretensão de apontar culpados ou fazer uma análise formal do fim de um jornal, que durante sua existência teve qualidades e defeitos: foi charmoso mas também foi elitizado, tomou e deu furos", explica Alfredo no site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.
Palmas para Miriam Jabor e Arnaldo Leitão
por Gonça
Taí, gostei. Hoje, no Globo, as colunas de Miriam Leitão e Arnaldo Jabor são peças de campanha eleitoral. Podem ser lidas no horário eleitoral do PSDB/Demo. Sem ironias. Eu defendo que jornais, revistas, TVs, rádios, sites, blogs, twitters, o que seja, declarem seus candidatos em prova de honestidade com seus leitores, já que isenção e imparcialidade são ficções na mídia (quem trabalha em redação sabe disso). Por isso, aplaudo a franqueza do Jabor e da Leitão. Clap, clap, clap, clap, clap. Claro, pode-se dizer que as análises dos fatos políticos ou econômicos assinadas pelos dois ficam comprometidas, que as notícias são observadas apenas pelo olho direito, mas os seus leitores não podem se queixar de que estão sendo enganados. Melhor isso do que tentar vender uma imparcialidade impossível.
Taí, gostei. Hoje, no Globo, as colunas de Miriam Leitão e Arnaldo Jabor são peças de campanha eleitoral. Podem ser lidas no horário eleitoral do PSDB/Demo. Sem ironias. Eu defendo que jornais, revistas, TVs, rádios, sites, blogs, twitters, o que seja, declarem seus candidatos em prova de honestidade com seus leitores, já que isenção e imparcialidade são ficções na mídia (quem trabalha em redação sabe disso). Por isso, aplaudo a franqueza do Jabor e da Leitão. Clap, clap, clap, clap, clap. Claro, pode-se dizer que as análises dos fatos políticos ou econômicos assinadas pelos dois ficam comprometidas, que as notícias são observadas apenas pelo olho direito, mas os seus leitores não podem se queixar de que estão sendo enganados. Melhor isso do que tentar vender uma imparcialidade impossível.
Encontro bem carioca com música e picadinho
por Eli Halfoun
Só podia ser musical o encontro “Uma noite carioca” que acontecerá em outubro, provavelmente no Largo da Mãe do Bispo. Promovido pelo Instituto Ricardo Cravo Albin, o espetáculo terá direção de Luiz Carlos Miele, que também será uma das atrações ao lado de Ithamara Koorax e Pery Ribeiro. O IRCA promete muitos espetáculos agora que tem Miele como o novo diretor de eventos especiais. O acerto com Miele foi feito na última quinta-feira. Decidido também que, além de música, o encontro “Uma noite carioca” será bom para o paladar: depois do show será servido o picadinho carioca do chef Miguel, o Magnífico. O picadinho, que tem sua receita guardada a sete chaves, se fez famoso mundialmente depois de ter encantado a rainha Elizabeth, quando esteve no Rio em 1968. Depois de comer o picadinho, a rainha nem fez aquela cara permanente de quem está definitivamente de mal com a vida.
Só podia ser musical o encontro “Uma noite carioca” que acontecerá em outubro, provavelmente no Largo da Mãe do Bispo. Promovido pelo Instituto Ricardo Cravo Albin, o espetáculo terá direção de Luiz Carlos Miele, que também será uma das atrações ao lado de Ithamara Koorax e Pery Ribeiro. O IRCA promete muitos espetáculos agora que tem Miele como o novo diretor de eventos especiais. O acerto com Miele foi feito na última quinta-feira. Decidido também que, além de música, o encontro “Uma noite carioca” será bom para o paladar: depois do show será servido o picadinho carioca do chef Miguel, o Magnífico. O picadinho, que tem sua receita guardada a sete chaves, se fez famoso mundialmente depois de ter encantado a rainha Elizabeth, quando esteve no Rio em 1968. Depois de comer o picadinho, a rainha nem fez aquela cara permanente de quem está definitivamente de mal com a vida.
Revista Forbes mostra que escritores também podem ficar milionários
por Eli Halfoun
A velha história de que escritor morre de fome parece ser mais uma lenda brasileira. A revista Forbes fez um levantamento e mostra que existem muitos escritores ganhando muito bem com seus bons livros. Apesar do sucesso internacional de Paulo Coelho, a listra da Forbes não inclui nenhum brasileiro, nem mesmo o nosso mago. A relação de milionários da literatura aponta os 10 escritores mais bem pagos da atualidade: James Patterson (faturamento de U$70 milhões), Stephenie Meyer (U$40 milhões) e Stephen King (U$34 milhões). Com faturamentos menores, mas também milionários, aparecem ainda Ken Follet, John Grisham, Nicholas Sparks, Dean Koontz, e J. W. Rowlling, entre outros. Talvez os bons escritores brasileiros (e não são poucos) possam viver de livros quando toda a população estiver alfabetizada e os já alfabetizados aprenderem a ler livros. Esse aprendizado é que engrandece a cultura e a vida de qualquer país.
A velha história de que escritor morre de fome parece ser mais uma lenda brasileira. A revista Forbes fez um levantamento e mostra que existem muitos escritores ganhando muito bem com seus bons livros. Apesar do sucesso internacional de Paulo Coelho, a listra da Forbes não inclui nenhum brasileiro, nem mesmo o nosso mago. A relação de milionários da literatura aponta os 10 escritores mais bem pagos da atualidade: James Patterson (faturamento de U$70 milhões), Stephenie Meyer (U$40 milhões) e Stephen King (U$34 milhões). Com faturamentos menores, mas também milionários, aparecem ainda Ken Follet, John Grisham, Nicholas Sparks, Dean Koontz, e J. W. Rowlling, entre outros. Talvez os bons escritores brasileiros (e não são poucos) possam viver de livros quando toda a população estiver alfabetizada e os já alfabetizados aprenderem a ler livros. Esse aprendizado é que engrandece a cultura e a vida de qualquer país.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Um emocionado abraço de despedida ao Jornal do Brasil
por Eli Halfoun
Na hora da despedida nada é mais carinhoso e emocionante do que um forte e sincero abraço. É isso o que os jornalistas farão nessa terça-feira (31 de agosto de 2010) na Cinelândia no encontro de abraço coletivo ao Jornal do Brasil que depois de 100 anos faz circular seu último exemplar impresso. O JB continuará em formato digital que pode até ser uma nova alternativa jornalística, mas jamais terá a emoção e o impacto do jornal de papel. O Jornal do Brasil está “vendendo” a mudança, que é apenas uma determinação financeira como um avanço para os novos rumos da mídia digital. Pode ser que esse chamado avanço até console o JB a se autodenominar pioneiro na nova era do jornalismo, mas sabemos que não é bem assim. O Jornal do Brasil bem que gostaria de poder continuar recheando, como fez ao longo da história do país, as bancas, mas sucumbiu diante de uma verdade incontestável; falta de dinheiro. De resto mesmo em momentos de crise financeira intensa nunca lhe faltou seriedade e competência jornalística. Assim mesmo não deu.
Nessa hora de agonizantes últimos momentos, que certamente estão fazendo chorar os profissionais que deixaram anos de suas vidas na redação do jornal, o JB se impõe com novos projetos a conquistar, entre os quais o de lançar breve também uma versão digital em língua estrangeira, “com base no ideal de ser o primeiro jornal sobre o Brasil feito por brasileiros e produzido nas línguas mais faladas do mundo”. O Jornal do Brasil está buscando parcerias promocionais “que permitirão aos assinantes adquirir a valores subsidiados seus primeiros leitores digitais”. Que não sejam também os últimos como estão sendo os leitores da edição de hoje da versão impressa que sem dúvida deixará saudades. Como o Jornal do Brasil está deixando também muitos ensinamentos. E não só jornalísticos.
Na hora da despedida nada é mais carinhoso e emocionante do que um forte e sincero abraço. É isso o que os jornalistas farão nessa terça-feira (31 de agosto de 2010) na Cinelândia no encontro de abraço coletivo ao Jornal do Brasil que depois de 100 anos faz circular seu último exemplar impresso. O JB continuará em formato digital que pode até ser uma nova alternativa jornalística, mas jamais terá a emoção e o impacto do jornal de papel. O Jornal do Brasil está “vendendo” a mudança, que é apenas uma determinação financeira como um avanço para os novos rumos da mídia digital. Pode ser que esse chamado avanço até console o JB a se autodenominar pioneiro na nova era do jornalismo, mas sabemos que não é bem assim. O Jornal do Brasil bem que gostaria de poder continuar recheando, como fez ao longo da história do país, as bancas, mas sucumbiu diante de uma verdade incontestável; falta de dinheiro. De resto mesmo em momentos de crise financeira intensa nunca lhe faltou seriedade e competência jornalística. Assim mesmo não deu.
Nessa hora de agonizantes últimos momentos, que certamente estão fazendo chorar os profissionais que deixaram anos de suas vidas na redação do jornal, o JB se impõe com novos projetos a conquistar, entre os quais o de lançar breve também uma versão digital em língua estrangeira, “com base no ideal de ser o primeiro jornal sobre o Brasil feito por brasileiros e produzido nas línguas mais faladas do mundo”. O Jornal do Brasil está buscando parcerias promocionais “que permitirão aos assinantes adquirir a valores subsidiados seus primeiros leitores digitais”. Que não sejam também os últimos como estão sendo os leitores da edição de hoje da versão impressa que sem dúvida deixará saudades. Como o Jornal do Brasil está deixando também muitos ensinamentos. E não só jornalísticos.
domingo, 29 de agosto de 2010
Guia turístico da cilada
por JJcomunic
A companhia aérea Safi, que faz a rota de Cabul, no Afeganistão, tem uma revista de bordo muito especial. Trata-se de um autêntico guia de sobrevivência para os visitantes. Há anúncios sobre carros resistentes a bombas, reportagens sobre viciados em heroina (o país é grande plantador de papoula), pontos turísticos crivados de bala, como evitar ruas e estradas intransitáveis por causa de crateras de bombas, redutos dos talibãs etc. (Na imagem reproduzida do site da Safi Airways, páginas da revista de bordo com anúncios de carros blindados)
Memoria da redação: Aconteceu no...
O JB registrou a tragédia do Elevado Paulo de Frontin...
...a bomba do Riocentro e...
...a bomba do Riocentro e...
... as primeiras trevas do golpe de 1964. A tomada do Forte de Copacabana. A ditadura nascia na madrugada, com a chuva viria a pesada névoa que encobriria o país por mais de duas décadas.
por JJcomunic
Faltam 48 horas. Na manhã de terça-feira, 31, chega ao fim uma tradição de 119 anos: os cariocas têm um encontro marcado, pela última vez, com a versão impressa do Jornal do Brasil. A partir do dia 1º de setembro, o título sobrevive exclusivamente na versão on line.
A reprodução acima (de famosa foto de Evandro Teixeira, na madrugada de 1º de abril de 1964) é de um dos muitos momentos decisivos da história do Brasil registrados pelo JB. Começava ali a era de chumbo da ditadura militar. Ironicamente, na mesma edição que publicava a foto da tomada do Forte de Copacabana, o JB marcava em editoral seu apoio entusiasmado ao golpe, de resto, uma posição seguida pelos concorrentes Globo, Folha de São Paulo, Estadão e outros. Um trecho do editorial: "Desde ontem se instalou no país a verdadeira legalidade... Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas" (...).
Na década seguinte, a ditadura submeteria o jornal à censura, que persistiria até os anos 80, afetando a cobertura de episódios como o do ataque de terroristas militares ao Riocentro, em 1981 (foto não creditada), onde se realizava um show de música popular no Riocentro pelo Dia do Trabalho. O regime dava sinais de exaustão e a direita tentava manter o poder à base de bombas.
O JB abria suas páginas para a tensão, para a emoção (de conquistas esportivas, como na eufórica cobertura da Copa de 70) e para a comoção (como a queda do Elevado Paulo de Frontin, em 1971 - foto de Ronaldo Theobald). Nos últimos anos, apesar do esforço e do talento dos seus jornalistas, o jornal enfrentava dificuldades e perdia competividade no mercado. A cidade lamenta. O Rio sentirá falta do seu parceiro de todos os dias.
Dona devassa...
Paris Hilton sorri à Mona Lisa na delegacia (Foto: Reprodução/Las Vegas P.D.). E a imagem do site TMZ que mostra a socialite saindo do Cadilac-"bonde". |
Memória da redação: Aconteceu na...
por Gonça
Durante um comício em Campo Grande (MS), na terça-feira, 24, Lula falou sobre o "preconceito da mídia", que não o considerava capaz de governar por não ter curso universirário e não saber falar inglês. Disse o presidente no palanque: "Uma vez eu estava almoçando na Folha de São Paulo e o diretor da Folha de São Paulo perguntou pra mim: 'Escuta aqui, candidato, o senhor fala inglês?' Eu disse não . 'Como é que você quer governar o país se não fala inglês?'. Eu falei: 'Mas eu vou arrumar um tradutor'. 'Mas assim não é possível. O Brasil precisa ter um presidente que fala inglês'. E eu perguntei para ele: 'Alguém já perguntou se o Bill Clinton fala português?'. Eles achavam que o Bill Clinton não tinha obrigação de falar português. Era eu o subalterno, o país colonizado, que tinha que falar inglês. Teve uma hora que eu me senti chateado e levantei da mesa. E falei: 'Não vim aqui para dar entrevista, vim para almoçar. Se é entrevista, vou embora'. E levantei, larguei o almoço, peguei o elevador e fui embora."
A Folha (edição de 26 de agosto) confirma o episódio. Nega que a pergunta fosse sobre falar inglês mas conta que o diretor de redação, Otávio Frias Filho, indagou de Lula se ele havia "se preparado intelectualmente nos últimos 20 anos para credenciar-se a ocupar a Presidência". O então candidato negou-se a responder, considerou a pergunta preconceituosa. Pouco depois, após uma segunda pergunta sobre as alianças políticas, segundo a Folha, Lula acusou o diretor de estar a serviço de outra candidatura, no caso, a do PSDB.
E saiu, deixando Frias falando sozinho.
Para ler e pensar
por Eli Halfoun
De Contardo Calligaris, psicanalista italiano radicado no Brasil, em artigo para a Folha de São Paulo: “Quando a mídia é da massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, todo mundo pensa as mesmas trivialidades”.
De Contardo Calligaris, psicanalista italiano radicado no Brasil, em artigo para a Folha de São Paulo: “Quando a mídia é da massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, todo mundo pensa as mesmas trivialidades”.
sábado, 28 de agosto de 2010
A vibração das brasileiras |
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Bob Dylan, pintor, retrata o Brasil
Vida real: "The Incident". Bob Dylan teria visto um homem ser baleado no centro de São Pauilo. |
"Bahia": ruela e igreja de Salvador no olhar de Dylan |
Deu pânico... e não é programa de humor
por Gonça
Aparentemente, a campanha do Zérra entrou em modo desespero. Calma, falta muito ainda. Zérra já mudou de tom várias vezes. Já foi o "administrador experiente", o "continuador da obra do Lula", o "fofo", o "opositor construtivo", passou pelo "terrorismo" (insinuando, caso ele não vença, que vem aí pacote fiscal e que sindicalistas e petistas ocuparão "militarmente" o governo etc). Só não diz o que vai fazer se for eleito, não detalha programa de governo, não conta com quem vai governar. Moita total nesses importantes quesitos.
Agora, Zérra pendurou-se no caso do suposto vazamento de dados da Receita Federal. Se for provado que foi mesmo montado um dossiê com finalidade política, que o responsável seja punido. Por burrice, inclusive. Para recolher dados pessoais de qualquer um basta ir, por exemplo, nas imediações da rua 25 de Março, em SP, na Av. Rio Branco ou proximidades da Uruguaiana, no Rio, e comprar CDs ilegais com informações pessoais (CPF, conta bancária, números de documentos de identidade, bens, faixa salarial, documentos de carros, endereços etc). Vá no Google, há sites hospedados no exterior que vendem dados de milhões de pessoas. A própria Receita apura esse esquema de venda de informações sigilosas. Que todas as linhas de investigação sejam percorridas. E que nessa apuração rigorosa, algumas perguntas sejam respondidas: cadê o dossiê, qual o seu objetivo?, quem se beneficia?, quem se prejudica?, quem tentou vender?, quem comprou?, fez o que com os dados?, é fato ou factoide?
Disputa política, com armas éticas ou não, e acusações de todo tipo são comuns em campanhas (Lula mesmo teve um acontecimento famíliar usado como peça eleitoral, foi apontado como confiscador de poupança, diziam que viria o caos econômico se o operário fosse eleito...). Portanto, muita baixaria ainda virá à tona até a hora da urna. O que se espera é que candidatos usem o horário político, ou pelo menos grande parte dele, para dizer claramente o que pretendem fazer quando chegaram ao Planalto.
Teoricamente, campanha eleitoral é para isso.
Aparentemente, a campanha do Zérra entrou em modo desespero. Calma, falta muito ainda. Zérra já mudou de tom várias vezes. Já foi o "administrador experiente", o "continuador da obra do Lula", o "fofo", o "opositor construtivo", passou pelo "terrorismo" (insinuando, caso ele não vença, que vem aí pacote fiscal e que sindicalistas e petistas ocuparão "militarmente" o governo etc). Só não diz o que vai fazer se for eleito, não detalha programa de governo, não conta com quem vai governar. Moita total nesses importantes quesitos.
Agora, Zérra pendurou-se no caso do suposto vazamento de dados da Receita Federal. Se for provado que foi mesmo montado um dossiê com finalidade política, que o responsável seja punido. Por burrice, inclusive. Para recolher dados pessoais de qualquer um basta ir, por exemplo, nas imediações da rua 25 de Março, em SP, na Av. Rio Branco ou proximidades da Uruguaiana, no Rio, e comprar CDs ilegais com informações pessoais (CPF, conta bancária, números de documentos de identidade, bens, faixa salarial, documentos de carros, endereços etc). Vá no Google, há sites hospedados no exterior que vendem dados de milhões de pessoas. A própria Receita apura esse esquema de venda de informações sigilosas. Que todas as linhas de investigação sejam percorridas. E que nessa apuração rigorosa, algumas perguntas sejam respondidas: cadê o dossiê, qual o seu objetivo?, quem se beneficia?, quem se prejudica?, quem tentou vender?, quem comprou?, fez o que com os dados?, é fato ou factoide?
Disputa política, com armas éticas ou não, e acusações de todo tipo são comuns em campanhas (Lula mesmo teve um acontecimento famíliar usado como peça eleitoral, foi apontado como confiscador de poupança, diziam que viria o caos econômico se o operário fosse eleito...). Portanto, muita baixaria ainda virá à tona até a hora da urna. O que se espera é que candidatos usem o horário político, ou pelo menos grande parte dele, para dizer claramente o que pretendem fazer quando chegaram ao Planalto.
Teoricamente, campanha eleitoral é para isso.
Santos “enquadra” Meninos da Vila
por Eli Halfoun
Dentro da nova filosofia de virar um clube-empresa, o Santos resolveu dedicar especial atenção para algumas de suas, digamos, melhores mercadorias. De saída decidiu orientar seus craques, como Neymar e Ganso (este, rompeu ligamentos do joelho e será operado hoje), que em contrato ganham um salário de R$160 mil mensais mas recebem mais de R$ 500 mil com as cotas de patrocínio. De saída, o Santos decidiu que os dois jogadores receberão aulas de inglês e espanhol, além de sessões de fonoaudiologia. Como seus familiares, serão submetidos a um media training e passarão a receber também assistência profissional e administrativa. O Santos dará tudo isso, mas também fará exigências: os jogadores ficarão proibidos de fazerem comerciais para qualquer bebida alcoólica e passarão a ter suas saídas noturnas controladas (nada de baladas e más companhias). Assim o Santos quer evitar que os seu craque fiquem expostos e sejam protagonistas de escândalos. Os novos contratos incluem também rígidas cláusulas sobre comportamento. Uma lição para todos os clubes que também deveriam cuidar melhor de seu maior patrimônio que são os jogadores.
Dentro da nova filosofia de virar um clube-empresa, o Santos resolveu dedicar especial atenção para algumas de suas, digamos, melhores mercadorias. De saída decidiu orientar seus craques, como Neymar e Ganso (este, rompeu ligamentos do joelho e será operado hoje), que em contrato ganham um salário de R$160 mil mensais mas recebem mais de R$ 500 mil com as cotas de patrocínio. De saída, o Santos decidiu que os dois jogadores receberão aulas de inglês e espanhol, além de sessões de fonoaudiologia. Como seus familiares, serão submetidos a um media training e passarão a receber também assistência profissional e administrativa. O Santos dará tudo isso, mas também fará exigências: os jogadores ficarão proibidos de fazerem comerciais para qualquer bebida alcoólica e passarão a ter suas saídas noturnas controladas (nada de baladas e más companhias). Assim o Santos quer evitar que os seu craque fiquem expostos e sejam protagonistas de escândalos. Os novos contratos incluem também rígidas cláusulas sobre comportamento. Uma lição para todos os clubes que também deveriam cuidar melhor de seu maior patrimônio que são os jogadores.
Brasileiras no festival de capas da revista britânica Love
por Eli Halfoun
Além de Kelly Brook, que este paniscumovum já mostrou, duas brasileiras estão nas capas especiais que a revista britânica Love preparou para a edição de setembro: são Alessandra Ambrósio e Gisele Bundchen. As modelos convidadas posaram em diferentes versões. Alessandra Ambrósio é um "anjo" e Gisele aparece como a "bombshell". Nas outras capas, Agynnes Deyn é a "rebelde", Lauren Hutton como a "heroína", Rosie Huntington Whiteley como a "dádiva" e Siena Muller como a "pin up". Uma boneca também ganhou capa: é Buela, classificada como a perfeição. Pudera: foi moldada pela mão do homem.
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