terça-feira, 3 de agosto de 2010

Governador de SP acredita em duedes

por Omelete
Carros incendiados, ataques ao quartel da Rota... e o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB) divaga em entrevistas ao dizer que isso daí não é "ação organizada" do crime.
Né, não, governador, tá certo. Apenas por coincidência, cidadãos tomados por uma ira divina tiveram a mesma ideia em pontos diferentes da Grande São Paulo: tocar fogo em uns carangos. E mais uns outros, que não tinham gasolina para fazer os coquetéis molotov, resolveram dar uns tirinhos no quartel da Rota. Foi isso. Até há testemunhas de que um duende verde passou correndo com uma AK-47. E o duende cavalgava uma mula-sem-cabeça, viu governador?

Gol culpa software por atrasos

É piada? E quem opera o software da Gol, instalado nos computadores da Gol, nos terminais da Gol... Ah! Os passageiros?

Sara Carbonero na Hola


por Omelete
Lembra da Sara Carbonero? A jornalista namorada do goleiro espanhol Casillas? Aquela?
Pois veja a garota aí naa páginas da revista Hola espanhola dessa semana.

BNDES libera milhões para restauração de painel de Portinari na ONU

por Eli Halfoun
Instalado desde 1957 no prédio da ONU em Nova York o painel “Guerra e Paz”, de Cândido Portinari, será restaurado com o nosso rico dinheirinho e nem poderia ser diferente: o BNDES aprovou verba de R$ 6,5 milhões para realizar o importantíssimo trabalho que tem mostrado a arte de um brasileiro ao mundo. Os recursos aprovados pelo BNDES serão destinados para a Associação Cultural Cândido Portinari que é a responsável pela exposição do painel na sede da ONU.

Exterminadores

Segundo Monica Bergamo, da Folha, a produção do filme Xingu, de Cao Hamburger, contratou um mateiro para matar as cobras que aparecerem durante as filmagens. O problema é o seguinte: quem está no lugar errado é o pessoal do filme. As cobras estão no seu habitat: o Parque Indígena do Xingu. No elenco, a salvo das cobras, estão Caio Blat, Felipe Camargo e outros. A produção é da 02 Filmes, de Fernando Meireles. Xingu tem financiamento público. Quer dizer: o público paga que ver destruída a biodiversidade... pública? Ô mateiro! Deixa as cobras entrarem no set! Libera a cascavel, a coral e a jararaca, Vão fazer o serviço. Melhor do que a fiscalização do Ibama.

Caos aéreo privado

Com problemas trabalhistas, de escala de equipes, Gol cancela vôos e provoca caos aéreo. Nesse, a Infraero náo dá jeito. O que diz a tal agência, com é que é?, a Anac? (Reprodução Folha).

Deu no Globo: almoço da Manchete em Parada de Lucas... há 50 anos


por Gonça
Vai como curiosidade. A coluna "50 Anos", do Globo de hoje, focaliza um dos tradicionais almoços que Adolpho Bloch promovia em Lucas, na Frei Caneca e no Russell. Em 1960, os Marinho foram homenageados pelos 35 anos do jornal O Globo. Visitaram a gráfica e viram em funcionamento as modernas máquinas que naquele momento rodavam a Manchete e as demais revistas da Bloch. "Adolpho conduzia o enorme grupo e dava explicações", diz O Globo. Em 1960, a Manchete impulsionava um processo de modernização que a levaria, em cerca de quatro anos, a superar O Cruzeiro, então a maior revista semanal em circulação no Brasil.
O lado anftirião de almoços e jantares do Adolpho atravessou décadas como uma espécie de marca registrada da Bloch. O prédio do Russell, por exemplo, tinha três grandes restaurantes. O exagero motivou a piada, da época: "a Manchete é  um restaurante que faz revistas". Mesmo o almoço diário para os funcionários caprichava na variedade da oferta. Comandado pelo chef Severino, era point de bicões famosos, como conta o livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" (Desiderata). Escritores editados ou não editados, cineastas sem filme, pintores sem tinta, atores, atrizes desempregadas, muitos bem conhecidos, visitavam algum amigo nas redações e, assim como quem não quer nada, e por já estar ali na hora do rango, descolavam um empadão de camarão, uma rabada, a feijoada das sextas, macarrão al dente com porpetas...
Durante anos, as refeições foram 0800 para os empregados. Acho que lá pelo final dos anos 70, a gratuidade acabou. Começou a era dos tiquetes que eram adquiridos no DP. Foi assim, sem querer querendo, e bom enquanto durou, que a Manchete se tornou uma espécie de bandejão pioneiro da intelectualidade duranga carioca.

Chega ao Brasil o álbum especial em homenagem a Madonna

por Eli Halfoun
Fãs de Madonna e do capítulo seriado “Glee” exibido em julho nos Estados Unidos para homenagear a cantora poderão ter todas as músicas do seriado em um único CD. A Sony está lançando no Brasil o álbum com todas as músicas do episódio especial de “Glee” e que foi ao ar com o título de “The Power of Madonna”. O álbum tem versões de sucessos como “Express yourself”, “Bordeline”, “Vogue”, “Like a virgin” e “4 minutes”.

Capa com escultura enriquece livro de José de Alencar

por Eli Halfoun
Agora o livro “Cinco minutos & a viuvinha”, de José de Alencar é arte em dobro: a capa da edição especial da obra é uma escultura em crochê que estava exposta na Lurixs Contemporânea. A obra é da artista plástica Alessandra Vaghi, que costuma criar suas peças partindo sempre de uma poesia ou um texto de filosofia.. O trabalho usado no livro de Alencar passará a integrar o Arquivo Geral do Centro de Arte Helio Oiticia, a partir de setembro. Alessandra também mostrará seus trabalhos na exposição “As maravilhas do mar”, a partir de 4 de outubro na Galeria Cândido Mendes. A mostra terá poemas de sua autoria recitados por Omar Salomão, Ismar Tiradelli, Botika e Cabelo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Recorde?

Essa o Guinness deveria registrar. Luiza Brunet, que foi capa da Desfile na virada dos 70/80, é a capa da Claudia de agosto. Só pode ser uma espécie de recorde uma modelo que virou empresária, não faz cinema, nem televisão, não participa de reality show, não é personagem de escândalos... E continua requisitada para capas. O detalhe é que, como informa da Claudia na própria capa, a foto´não apelou para o photoshop. É Luiza na íntegra, com rugas, manchinhas... E belíssima.

A lei que pegou

Lei que atende o interesse da maioria da população costuma pegar. Mas é bom lembrar que essas iniciativas, como a Lei Seca, restrição de publicidade de fumo, bebidas alcoolicas, venda de bebidas à margem de estradas e, agora, a tentativa de disciplinar o uso de sacolas plásticas, costumam enfrentar a ira de certos grupos empresariais e são alvos de liminares e processos na justiça. No caso, como mostra a Folha, a lei emplacou.

Felipão vacila...

Acho que a torcida do Palmeiras não está muito feliz com o Felipão. Primeir, ele diz que tanto faz jogar contra o Corinthians ou contra o Arapiraca. Não é a mesma coisa. Basta telefonar pra Mancha Verde e perguntar. Agora, o gaúcho, que não emplacou vitória ainda no Palestra, falou que não vai morrer se não ganhar. De novo, pergunta pro torcedor se é isso mesmo. O currículo do Felipão está precisando de uma boa fase. Não deu um título à seleção portuguesa, afundou o Chelsea, não deu certo na Rússia. Melhor virar esse jogo e deixar de fazer piada.

Receitas virtuais em página inglesa e dicas saborosas e brasileiras ao vivo

por Eli Halfoun
Está disponível o primeiro livro virtual de receitas (http://www.recipelook.co.uk/) do qual você pode, além de ler e usar, participar. O livro virtual britânico permite que qualquer internauta envie o passo a passo de suas criações com a alquimia dos temperos. Só existe uma exigência: as receitas devem ser escritas em inglês e ilustradas com fotos ou desenhos. A página já tem rabiscos coloridos de crianças de cinco anos até desenhos assinados por designers digitais para ilustrar as muitas receitas disponíveis. As ilustrações permitem que mesmo quem não saiba inglês possa preparar as receitas seguindo as indicações das ilustrações. São receitas caseiras de fácil preparo. É possível fazer, por exemplo, Bolo de café, Chocolate soda, Guacamole, panqueca e patê de atum.
Brasil bota os tempreos na mesa
Quem estiver mais interessado em culinária brasileira recebe excelentes dicas no “Paladar - Cozinha do Brasil” evento que vai até domingo e que presta uma homenagem à vastíssima culinária brasileira. O evento tem aulas, degustações, palestras, almoços e jantares comandados pelos melhores chefs do país, entre os quais Alex Atala,, Carla Pernambuco, Roberta Sudbrack, Helena Rizzo, Jefferson Rue e as participações especiais do francês Laurent Grolleau e do japonês Shin Koike. Considerado um verdadeiro laboratório de informações e receitas, o “Paladar” promove também discussões sobre tendências e perspectivas para o futuro da gastronomia nacional. Entre as palestras está “Encontro da priprioca com o jabá” que terá Alex Atala e Rodrigo Oliveira como palestrantes. Uma das deliciosas bossas do evento promete ser o jantar (servido na última noite) preparado a dez mãos pelos chefs Edinho Angel, Jefferson Raueda, Paolla Corsella e Laurente Hervé, entre outros. Tem também workshop com Thiago Castanhol sobre ”As ervas e as sementes aromáticas da Amazônia”. O evento que começou ontem e termina domingo, está sendo realizado no hotel Grand Hyatt São Paulo.

Um novo amor para inspirar Chico Buarque

por Eli Halfoun
Chico Buarque sempre fez questão de preservar sua vida pessoal e, por isso mesmo, depois do fim do casamento com Marieta Severo (hoje casada com o diretor de teatro Adherbal Freire-Filho) nunca saiu acompanhado de qualquer namorada. Só agora aos 66 anos, resolveu assumir publicamente uma nova relação e tem aparecido em público em companhia da jovem cantora da nova geração da MPB Thaís Gullin. Bastante discreto, Chico não fala do namoro, mas sabe-se que a relação começou no final do ano passado. A discrição de Chico nada tem a ver com a exploração jornalística de sua fama: desde os tempos de estudante na Faculdade de Arquitetura São Paulo, Chico mantinha-se arredio as fofocas e não deu corda aos comentários de amigos garantindo que seu primeiro grande amor foi Eleonora ex-Mendes Caldeira (hoje Sra. Ivo Rosset) para quem teria feitio a música “Morena dos Olhos D’água”, em 1966.

“Passione” só dita moda para as mulheres

por Eli Halfoun
Como não poderia deixar de acontecer (acontece em todas as novelas de sucesso), “Passione” também está ditando moda, principalmente entre as mulheres: enquanto as jovens correm aos salões de beleza em busca de um cabelo igual ao de Milena, a personagem de Mayana Moura (até agora uma boa revelação como atriz), as mais velhas preferem copiar o cabelo da personagem Stella (Maitê Proença). Os personagens masculinos ainda não emplacaram nenhum modismo. Pelo contrário: têm recebido críticas dirigidas especialmente para as camisas pretas (são uma nova tendência na Europa) que o Fred de Reinaldo Gianechinni usa com terno e gravata e a vasta cabeleira de Toto (Tony Ramos), que tanto os homens quanto as mulheres acham um horror.

domingo, 1 de agosto de 2010

Coisas do señor Alonso

por Gonça
Hoje, comentando a corrida de F-1, ou F-171, Reginaldo Leme observou que em três grandes e vergonhosas mutretas recentes, o piloto Fernando Alonso está envolvido direta ou indiretamente. Confiram:
1) Escândalo de espionagem: a McLaren teria se aproveitado de informações técnicas da Ferrari. Foram descobertos emails comprometedores de Alonso sobre o tema.
2) Quando Flavio Briatore planejou a batida de Nelsinho Piquet foi para favorecer quem? Alonso.
3) Por fim, a ordem para que Massa tirasse o pé no GP da Alemanha e deixasse passar... Alonso, que há seis voltas tentava e não conseguia superar o brasileiro na pista.
Qué pasa, don Fernando?

TV Corinthians vem aí

O Corinthians planeja lançar em outubro seu próprio canal de TV. O clube negocia com as operadoras de canais a cabo.

Campanha Cleo

Uma das peças publicitárias que promove a edição dos 35 anos da Playboy

Atividades informais e ilegais movimentaram R$ 575 milhões em 2009

por Eli Halfoun
Por mais que se tente, é impossível tirar das ruas o batalhão de ambulantes que fazem uma nova realidade econômica do Brasil: estudo da Fundação Getulio Vargas feito em parceria com o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial revela que as atividades informais e ilegais somaram R$ 575 milhões em 2009, valor que representa 18,45 do PIB (Produto Interno Bruto). O estudo analisou atividades que vão desde os trabalhos dos camelôs, que vendem em sua maioria produtos piratas, até o tráfico de drogas. Os comerciantes ditos legais (será que não sonegam nada?) acham que a presença de um cada vez maior número de ambulantes nas ruas de todo o Brasil causa danos às empresas legais obrigadas a pagar mais tributos para “compensar os impostos sonegados pela informalidade." A realidade que impõe a presença de camelôs está, entre outras coisas, nos altos custos e na enorme burocracia que envolve a criação e manutenção de um estabelecimento comercial. Especialistas acreditam que o comércio informal acha que essa atividade é mais lucrativa e vantajosa, mas lembra que existem os riscos da fiscalização e que o comerciante que vive na informalidade não pode progredir e aumentar seu capital. Mesmo assim essa tem sido (a tendência é aumentar) a única alternativa de sobrevivência de um grande número de brasileiros que por falta de ofertas não consegue emprego para trabalhar legalmente. Acredita-se que muitos ambulantes optam pela informalidade como "uma maneira de escapar do pagamento de um exagerado número de impostos cobrados a quem se estabelece legalmente". Mas a verdade simples e absoluta é que só existem ambulantes porque não existem empregos. Portanto mais do que fazer contas em cima de impostos que deixam de ser recolhidos a solução óbvia é a criação de empregos. Do jeito que anda o mercado de trabalho não demora muito seremos todos ambulantes. Desempregados

Cota de patrocínio do Criança Esperança custa R$ 5,5 milhões

por Eli Halfoun
É verdade que a Globo atrai milhões (através de doações de telespectadores, doações feitas por telefonemas) com o Criança Esperança, é verdade também que com fiscalização (ou parceria, se preferirem) o dinheiro é realmente destinado para ações sociais que beneficiam crianças de todo país. Isso não quer dizer que a emissora ceda seu tempo de graça. Pelo contrário: também fatura alto. Para os dois shows desse ano (dias 14 e 15 de agosto) a Globo vendeu três cotas de patrocínio por R$ 5.5 milhões cada. É lucro quase total já que os artistas que participam dos dois shows não recebem um único centavo de cachê, dinheiro que, aliás, também deveria ser doado ao Criança Esperança. Para os dois espetáculos desse ano estão confirmadas as participações de, além dos artistas da casa, Ivete Sangalo, Maria Gadú, Claudia Leitte, padre Fábio Mello, Luan Santana e Zezé Di Camargo e Luciano. Todos costumam cobrar cachês altíssimos.

Candidata se estressou. É o fundamentalismo religioso?

Deu no Globo; a evangélica Marina Silva ficou irritada quando um repórter perguntou sobre sua posição em relação ao uso de células-tronco embrionárias, liberadas em vários países . É a questão religiosa como item do atraso no programa da candidata.

sábado, 31 de julho de 2010

Um dia para ninguém colocar defeito

Lagoa ensolarada

Encontro com amigos na Lagoa


(a partir da esquerda: Hélio Carneiro, Lenira Alcure, Maria Alice, Roberto Muggiati, José Esmeraldo e eu)

50 anos: Psicose, o filme, foi lançado no Brasil no dia 25 de agosto de 1960

por Roberto Muggiati
(Especial para a Gazeta do Povo)
Rio de Janeiro - Alfred Hitchcock tinha 60 anos no final de 1959 quando começou a rodar o 47.º dos seus 53 filmes. Foi uma assistente de produção quem chamou sua atenção para o livro recém-publicado Psycho, de Roberto Bloch, baseado num as­­sas­­sino serial de Wisconsin.
Hitchcock comprou os direitos de filmagem anonimamente por US$ 9 mil, mas a Paramount rejeitou a ideia. Conhecedor de todos os truques e manhas dos magnatas de Hollywood, ele fez uma contraproposta tentadora: não cobraria seu cachê de diretor (250 mil dólares) em troca de 60% da bilheteria do filme.
(Foto: Divulgação)
Leia esta matéria completa no site da Gazeta do Povo. Clique AQUI

Vasco, figurino de campeão

O Vasco lança novo uniforme. É inspirado na camisa que o time usou em 1974, quando conquistou o seu primeiro título no campeonato nacional. Roberto Dinamite e Carlos Alberto mostram a lenda em forma de figurino que os jogadores vão vestir. E, de preferência, honrar. (Fotos: Divulgação)

Irene Ravache rouba a cena em “Passione”

por Eli Halfoun
Assim que Irene Ravache colocou em cena a personagem Clô não tive dúvidas de que ali estariam alguns dos melhores momentos da novela “Passione”. Nesse espaço, chamei atenção para isso e o desenrolar da novela tem confirmado mais um excelente momento de Irene Ravache, seja ao lado de Francisco Cuoco ou de Alexandra Ritcher. Agora é o atento e exigente jornalista e escritor Artur Xexéo, quem também alerta para os bons momentos proporcionados pela Clô de Irene Ravache. Diz aí Xexéo: “É melhor novela do ano. Chama-se Clô. É com Irene Ravache e Francisco Cuoco. Às vezes aparece a Alexandra Ritcher

A sujeira aparente da política eleitoral. A outra é um eterno mistério

por Eli Halfoun
Assim como eleição, propaganda política também faz parte fundamental da democracia, mas nada tem a ver com a sujeira e a imundice (e não falo das imundicie sem vergonha em que os candidatos se metem depois de eleitos) deveriam ser banidas de qualquer processo eleitoral. Na verdadeira mendicância em que se transforma a deslavada “pedição” de votos, os candidatos deixam as ruas imundas com uma nem sei se sabe se tão eficiente assim entrega “santinhos” que de santos não têm nada. Esse é o tipo de propaganda paga mais em conta que um candidato pode conseguir, mas se não se em nome da democracia não se pode bani-la deveria existir um meio de obrigar os candidatos a deixarem as ruas limpas ao final de cada dia, o que certamente aconteceria se houvesse punição como, entre outras, grandes multas. O eleitor que já é obrigado a conviver com uma política imunda deveria ser preservado de ter que transitar em meio a uma montanha de papeis tão inúteis quanto a maioria dos políticos. Tudo bem os candidatos, mesmo os que não estão acostumados a trabalhar e pretendem continuar assim, não precisam sair às ruas com vassoura e pá na mão para recolher o lixo, mas assim como contratam ( pagam em média R$ 20 por dia) “funcionários” para a distribuir os santinhos poderiam e deveriam contratar outros para a limpeza no final do expediente, o que não é muito difícil já que todos os candidatos escolhem os pontos para a entrega de santinhos e, portanto, sabem onde a sujeira se acumulará. Não adianta fazer campanhas para manter a cidade limpa se a sujeira vem justamente de onde deveriam vir os melhores exemplos. Mas aí já é pedir demais.

Nada se salva da mesmice nos jornais de hoje

por Eli Halfoun
O fim do Jornal do Brasil (esse é o último mês de circulação em papel) está deixando aflitos os funcionários do jornal (o jornal virtual será feito por uma empresa contratada e os funcionários não sabem como ficará sua situação) e reacende também a discussão em torno da possibilidade da internet acabar engolindo todos os jornais impressos, o que não acredito que acontecerá. São também muitas as reações de jornalistas diante da situação, mas um comentário merece especial atenção. É o da repórter Sandra Chaves que diz: “A morte anunciada do Jornal do Brasil demonstra que o caminho é a internet. Demonstra apenas que o jornalismo ficou menos atraente. Há um monopólio no Rio de Janeiro que não faz bem à profissão de jornalista e muito menos aos assuntos que ele deveria cobrir. O repórter hoje é uma função quase burocrática. Quem lê os jornais online percebe que estamos vivendo a cultura do único. Os textos são os mesmos, as notícias também. Nada se salva da mesmice”.

Revisitando a Copa de 2010

deBarros
Desde o primeiro dia em que Dunga foi indicado para ser o técnico da Seleçào Brasileira, os jornalistas esportivos, nas suas colunas diárias, passaram a agredi-lo constantemente. Ora, foram tantas as agressões, que fizeram desse homem uma fera ferida, E como fera ferida – a seu modo – reagia a cada nota que saia contra ele. Ser técnico da seleção foi o seu salvário. Vocês o pregaram na cruz da intolerância; na cruz do rancor e do desprezo; na cruz da raiva e do desamor. A cada vitória da seleção, a raiva incontida de vocês. colunistas, fazia jorrar de suas colunas mais ódio e rancor. E vieram os campeonatos. Dunga, campeão da Copa das Américas. Imagina, Júlio Batista fazendo gol contra a Argentina? Isso era insuportável. Mais pancada nas colunas. Dunga não passará da Copa das Confederações, julgaram. A seleção sai vitoriosa e se sagra campeã.O 'insuportável' técnico não conseguirá classificar o Brasil para a Copa do Mundo, vaticinaram vocês, colunistas, por acaso, supostos técnicos de futebol que nunca chutaram uma bola de meia, pelo menos.
O Brasil se classifica com três rodadas de antecedência. Aí, foi a gota d'água a mais e o cálice transbordou. A guerra, por fim, estava oficialmente declarada e todas as baterias foram apontadas e descarregadas contra o técnico da seleção, que indefeso, não tinha uma tribuna para se defender. Acredito, que na história das seleções brasileiras de futebol, nunca, volto a repetir, nunca o seu técnico foi tão atacado, humilhado e escorraçado como foi o Dunga, que queria apenas fazer o seu trabalho. Pregado na cruz, crucificado pelos pregos da intolerância, da raiva, do ódio e do desamor, Dunga está 'morto'. Restará, a vocês colunistas, enterrá-lo.
Aos colunistas, a derrota! Ao povo brasileiro o pesar pela perda de um herói, que lutou até o fim, não nos campos da glória, que isso ele sabia pelejar, mas nos campos da intriga e das campanhas difamatórias que contra ele foram urdidas. Que a vocês, senhores colunistas de futebol, seja oferecida a Copa do ódio e do rancor. Amém!

Pesquisa é ciência?

Duvido. Vox Populi mostra Dilma na frente, Datafolha providencia um empate e o Ibope diz que Serra desce a ladeira e a candidata de Lula sobe de elevador. Se é ciência, é relativa. E obedece a estranhas flutuações. E o pior é que vamos aturar centenas de pesquias até a hora de votar. E dá-lhe aquela cantilena chata do Bonner, " o ibope ouviu... A margem de erro é... Em junho, fulano tinha... Subiu para... Voltou a cair...". Haja saco.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O primeiro produto da Copa 2014...

Cleo Pires na Playboy

O twitter se firma como um poderoso meio de divulgação. O diretor da Playboy, Edson Aran, usou o microblog para mostrar, em primeira mão, as duas capas da edição de aniversário da revista com Cleo Pires. (Foto: Reprodução)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Rio é cenário do filme “Cidade Maravilhosa”

por Eli Halfoun
Vinte e cinco anos depois, o filme “O Beijo da Mulher Aranha” ainda é um dos mais elogiados e comentados entre os muitos que o diretor Hector Babenco dirigiu. Homenageado recentemente no Festival de Paulínia, em São Paulo, Babenco não quer viver apenas do passado e para um futuro não muito distante promete mais um longa-metragem: “Cidade Maravilhosa” que, como diz o título, será inteiramente rodado no Rio, embora o diretor argentino more em São Paulo que considera “a cidade mais feia do mundo, mas adoro morar nela”. Ótimo para quem de vez em quando pode vir passar uma temporada no Rio, a mais bela cidade do mundo.

Zé Colméia em 3D

A estreia será só em fevereiro de 2011. Mas o poster acaba de ser divulgado. O urso que rouba cestas de piquenique vem aí em 3D. Dan Aykroyd (Os Caça-Fantasmas, Blues Brothers) dá voz ao Zé. Justin Timberlake dubla o Catatau.

Raí: um show de bola também na literatura

por Eli Halfoun
O ex-jogador Raí tem sido também um craque fora de campo com a Fundação Gol de Letra que entre muitas outras coisas incentiva jovens esportistas, o que é fundamental nesse país que não costuma dar muito apoio ao chamado esporte amador. Como Raí sabe que a prática esportiva se desenvolve muito melhor com cultura, decidiu apoiar jovens escritores e tem tido boa resposta na descoberta de jovens talentos literários. Um deles é Jonas Worcman que aos 5 anos está lançando mais um livro de poesias intitulado “Show de bola”. O livro tem ilustrações do pai do jovem autor e o prefácio é assinado por Raí.

Cabelos fazem o samba de Gisele Bundchen na Vila Isabel

por Eli Halfoun
Do jeito que a banda (no caso a bateria) anda tocando, não demora muito passistas e cabrochas de verdade não terão mais espaço nas escolas de samba cada vez mais interessadas em inflar seus desfiles com a presença de celebridades, mesmo que não tenham samba no pé. É o caso de, entre muitas outras, Gisele Bundchen que desfilará pela primeira vez: virá em um carro alegórico da Vila Isabel enfeitando com suas esvoaçantes madeixas o enredo “Cabelos”. Gisele foi “convidada” a desfilar pela Pantene, produto do qual é a garota propaganda e que é um dos patrocinadores do carnaval da Vila. Modelo boa de passarela, ela já mandou avisar que não leva o menor jeito para gingar ao ritmo do nosso samba.

Custa caro...

Deu na Folha. Chegou uma conta salgada para o programa Custe o que Custar (CQC). Uma atriz, que foi chamada de prostituta, leva indenização de 150 mil e quebrados, mais um qualquer de 50 mil e coisa dos hermanos argentinos que licenciam a fórmula do CQC. Errar a dose em programa na linha humor-que-humilha dá nisso. A Band e os hermanos devem recorrer.

Olé, Catalunha

por Gonça
Em votação histórica, deputados catalães aprovaram a proibição de touradas na região a partir de 2012. Em toda a Espanha já há parcela da população que desaprova a crueldade que ensanguenta as arenas. Há alguns anos, em viagem à Espanha, eu e a Jussara procuramos uma mesa de bar para uma pausa em um passeio, vencidos pelo calor de Toledo. Pedimos informações ao garçom sobre as "corridas" do dia. Ouvimos do rapaz, que se mostrou um militante, uma pequena pregação contra as touradas. Ele entendia nossa curiosidade de turista, mas lamentava que a Espanha ainda oferecesse aos visitantes e ao seu próprio povo um show de sangue e primitivismo. Mesmo assim, fomos às touradas. Compramos ingressos em mãos de cambistas, setor do sol, e entramos na arena, que parecia um caldeirão. Valeu para matar a curiosidade. Dos seis touros da tarde, vimos o fim de três animais. O touro, como sabem, é sistematica e covardemente ferido antes de ser servido, cansado, ao toureiro que o mata. Torcemos o quanto pudemos pelo touro. Mas o animal luta em absurda desvantagem. O resto é firula. Esqueça o romantismo de filmes como "Sangue e Areia" ou as descrições apaixonadas de Hemingway, não há beleza naquele espetáculo. A alegação de que é manifestação cultural e por isso as touradas devem ser preservadas é furada. Crueldade não é cultura. Se fosse, ainda seríamos canibais. (Foto: Jussara Razzé)

Futebol: torcida pediu as novas e mais severas punições

por Eli Halfoun
Confesso que nunca entendi o mecanismo emocional que leva o homem a só fazer o que é bom e necessário quando é ameaçado pela punição da lei e da própria vida. Vejamos:
1) só paramos de fumar quando o médico afirma que se continuarmos “baforando” por aí vamos morrer;
2) só procuramos o dentista quando a dor fica insuportável;
3) só começamos a para de beber e dirigir embriagados depois que a lei seca nos “encostou” na parede;
4) a determinação de ceder lugares específicos para idosos, deficientes e grávidas no Metro só será integralmente cumprida (por enquanto as pessoas que estão ali sentadas inadequadamente fingem que dormem ou que, cinicamente, não enxergam);
5) só trocamos os amortecedores do carro depois de sofremos um acidente grave.
São muitos os exemplos a mostrar que, infelizmente, e mesmo para nosso benefício, o homem é movido a ameaças e pinicões. Nenhuma dessas regras que nos são impostas seria necessária se o homem agisse como “manda o figurino” do bom senso e da racionalidade. Nesse aspecto, não é exagero afirmar que a nova lei para as torcidas do futebol chega em boa hora para punir severamente aqueles que insistem em transformar arquibancadas e ruas ao redor dos estádios em campos de batalha que nada tem a ver com a prática esportiva. Demorará para que a mentalidade do torcedor se modifique, mas com as novas regras punitivas talvez assistir a uma
Boa partida de futebol (o que também anda difícil) volte s ser um programa de família e não mais uma ameaça como é agora. As campanhas educativas que tentaram conscientizar os torcedores não funcionaram: o homem precisa ser ameaçado e não houve outra alternativa a não ser a de estabelecer regras mais rígidas que, repito, não seriam necessárias se o homem “andasse nos eixos”, como se diz popularmente. A ameaça de punições severas se impôs porque os torcedores (não todos é claro) viraram vândalos que só gostam de esporte: o da violência. Desnecessária e descabida.
Saiba o que pode acontecer agora
As novas regras são bem-vindas e nem são tão severas assim: a) cantar ou praticar atos que incitem a violência ou vandalismo dentro ou num raio de cinco quilômetros dos estádios dá multa e até dois anos de prisão; b) juízes que por interesses financeiros alterarem o resultado de uma partida receberão multa e seis anos de prisão. Como qualquer ladrão; c) venda irregular de ingressos e com preço superior ao que consta no bilhete pode dar, além de multa, quatro anos de prisão; d) infrator que seja funcionário da federação, de órgão público ou de torcida organizada terá 1/3 de aumento na pena; e) torcidas organizadas passam a ser obrigadas a manter cadastro atualizado de sócios com nome, foto e endereço; f) a torcida organizada responde judicialmente por danos causados pelos torcedores filiados; g) estádios com capacidade para 10 mil espectadores terão de ser equipados com uma central técnica de monitoramento que será feito nas roletas e do acesso da torcida aos locais de competição.