por Eli Halfoun
A modelo brasileira Isabeli Fontana será a atração maior do famoso Calendário Pirelli para 2011. O calendário é o preferido das borracharias e ficou famoso por reunir todos os anos modelos bonitas e famosas em todo o mundo. Isabeli, que já participou de outras edições do calendário, foi escolhida pessoalmente pelo estilista Karl Langerfeld para ser a estrela de 2001. Ela já está em Paris posando para as fotos de pouca roupa. Isabeli tem mesmo o que mostrar.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Ex-empregados da Bloch fazem assembleia nesta sexta às 11h

Os ex-empregados de Bloch Editores estão convocados para participarem da assembleia que se realizará nesta sexta-feira, dia 16, às 11h, no auditório do Sindicato dos Jornalistas – Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar, Cinelândia.
Vários assuntos serão debatidos nesse encontro, entre os quais o pagamento dos juros e da correção monetária das indenizações trabalhistas, as ações em andamento, os leilões de imóveis e das obras de arte e a dívida da massa falida com o Imposto de Renda.
Nesta quinta-feira, dia 15, antes da assembleia, representantes da Associação dos Ex-Empregados participarão de audiência com o promotor Luiz Roldão, da 5ª Promotoria Pública de Massas Falidas, de quem receberão informações atualizadas sobre o caso. A audiência está marcada para as 14h.
A Associação destaca a importância da assembleia para os ex-empregados porque é fundamental que todos se mantenham unidos e bem informados a respeito das decisões que forem sendo tomadas no decorrer do processo de pagamento das indenizações trabalhistas.
Vários assuntos serão debatidos nesse encontro, entre os quais o pagamento dos juros e da correção monetária das indenizações trabalhistas, as ações em andamento, os leilões de imóveis e das obras de arte e a dívida da massa falida com o Imposto de Renda.
Nesta quinta-feira, dia 15, antes da assembleia, representantes da Associação dos Ex-Empregados participarão de audiência com o promotor Luiz Roldão, da 5ª Promotoria Pública de Massas Falidas, de quem receberão informações atualizadas sobre o caso. A audiência está marcada para as 14h.
A Associação destaca a importância da assembleia para os ex-empregados porque é fundamental que todos se mantenham unidos e bem informados a respeito das decisões que forem sendo tomadas no decorrer do processo de pagamento das indenizações trabalhistas.
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TV Manchete: ex-empregados temem calote

Em maio de 1999, foram transferidas as concessões públicas da extinta TV Manchete do grupo Bloch para empresários anônimos no meio televisivo, os senhores Amilcare Dallevo e Marcelo Carvalho, dos famosos sorteios de prêmios do sistema telefônico 0900, que foram os agraciados com cinco canais nas praças do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.
A Lei de Telecomunicações e a própria Constituição Federal foram burladas porque haveria obrigatoriamente necessidade de se abrir novas licitações em 1986, após 15 anos da outorga, ocorrida em 1981. Na época, o governo Fernando Henrique não fez isso, inclusive sob o argumento de que os trabalhadores seriam protegidos em seus direitos, o que o tempo se encarregou de mostrar o contrário. Ou seja, após a publicação no Diário Oficial das transferências das concessões públicas, a Rede TV (nome de fantasia da TV Ômega), “se esqueceu” de cumprir suas obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais, formalmente pactuadas na época.
Também não há como negar que a extinta TV Manchete foi sucedida pela TV Ômega Ltda., sob as mais variadas formas, tudo formalmente documentado, ou seja: a) em decorrência da Lei (Decreto Presidencial); b) pelo contrato firmado entre ambas com a transferência do Fundo de Comércio (atividade fim – canais de televisão); c) pela inexistência de solução de continuidade das transmissões, e a utilização de equipamentos e instalações de antenas receptoras, transmissoras de sinais de telecomunicações, geradores e torres, componentes relativos aos mesmos, através de contrato de locação; d) pelo estranho e inusitado pagamento, em se tratando de uma concessão pública, que deveria ser efetivado aos sócios da TV Manchete, acima de U$ 7 milhões, pela transferência da emissora; e) pela celebração de acordo coletivo com os sindicatos das categorias envolvidas (radialistas, jornalistas e artistas), no qual foi estabelecido de forma clara o aproveitamento de mão-de-obra, com estabilidade empregatícia de 90 dias e que na realidade durou cerca de 180 dias; f) pelo modo de pagamento de salários atrasados; g) pela implantação de Programa de Demissão Voluntária, entre outros aspectos relevantes, como o direito ao uso da marca TV Manchete por 15 anos.
Para que todos saibam, a sucedida (extinta TV Manchete) e sucessora (Rede TV) celebraram, em maio de 1999 – já caracterizada a transferência da concessão para exploração de sinais de radiodifusão de imagens e sons – um Acordo Coletivo. Assinaram o acordo várias entidades sindicais, incluindo o Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro, e entre os vários compromissos citados, incluíam- se o pagamento dos salários atrasados a serem quitados em 12 parcelas mensais e sucessivas.
Contudo, somente foram pagas seis parcelas, desrespeitando-se o contrato celebrado, inclusive perante o Ministério das Comunicações, através dos documentos de transferência dos canais de televisão, assim como perante a opinião pública – comunicado publicado nos principais jornais do país naquela época. Portanto, a TV Omega possuía e possui a obrigação de pagar todos os direitos dos empregados oriundos da extinta TV Manchete, pois firmou compromisso documental perante o Ministério das Comunicações e o próprio Congresso Nacional.
No final de novembro de 1999, como num passe de mágica, a TV Omega passou a fugir de suas responsabilidades obrigacionais, limitando-se a dizer, de forma hilária, “fale com a TV Manchete”. Ora, a TV Manchete deixou de existir em 16 de maio de 1999, e a não ser que viva como uma “laranja podre”, não possui mais os canais de televisão.
Esta situação não foi resolvida até hoje. Reina um completo silêncio das autoridades governamentais e também do parlamento brasileiro. Os empresários da TV Ômega celebram contratos, se obrigam com os direitos trabalhistas, mas depois, com a chancela lamentável e inexplicável do Governo Federal daquela época e do Congresso Nacional, fingem que nada foi acordado. Vale destacar que, só de FGTS, a dívida, em 1999, era de mais de R$ 40 milhões e as contribuições previdenciárias devidas alcançavam mais de R$ 100 milhões. Nada disso foi pago, sem falar do Imposto de Renda, que também alcançava uma cifra milionária.
Os trabalhadores, cansados de esperar, ajuizaram ações trabalhistas, sendo certo que houve o reconhecimento, passados mais nove anos, de forma unânime, da sucessão trabalhista em todos os Tribunais do Trabalho. No fim de 2007, surpreendentemente, os controladores da TV Omega buscaram no STJ, violando e usurpando escandalosamente a competência da Justiça do Trabalho e a Constituição Federal, dois processos judiciais denominados conflitos de competência. Alegou divergência entre todos os juízos trabalhistas e uma Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, na qual discutiu tão somente questões comerciais entre os adquirentes da Rede TV e o grupo Bloch.
O objetivo é dar o calote em mais de 2.500 processos sentenciados, mais de 90% deles já transitados em julgado e todos já sentenciados em primeira e segunda instâncias, inclusive com o reconhecimento unânime da sucessão trabalhista pelo próprio TST. Centenas de processos foram julgados de forma definitiva.
Esses dois processos que estão no STJ, relacionando mais de 800 processos trabalhistas, e que foram aceitos, até o momento, de forma inusitada e surpreendente, com o deferimento de medida liminar, ferem inclusive a jurisprudência daquele próprio Tribunal. A Súmula 59 impediria a tramitação de quaisquer conflitos de competência, quando existentes processos com trânsito em julgado. Sem falar que foi utilizado como absurdo precedente a Lei 11.101/2005, no processo da antiga Varig, sem base legal para utilizá-lo nos processos da TV Omega, que foi adquirente dos canais de televisão da extinta TV Manchete em maio de 1999. Nenhuma dessas empresas nunca esteve sob o regime da recuperação judicial que alude tal norma legal, o que mostra a gravidade da situação.
Enfim, estamos todos lutando, o Sindicato dos Radialistas, dos Jornalistas, a Fitert e os demais trabalhadores, com ações trabalhistas individuais, pelos seus advogados, para evitar mais uma lamentável tentativa de apagar todos os compromissos assumidos e confessados pela TV Omega (Rede TV!), busca concretamente efetivar um calote em milhares de trabalhadores e também no Tesouro Nacional.
Precisamos, portanto, de uma ampla mobilização de outras entidades da sociedade brasileira, tais como a OAB, as associações de magistrados trabalhistas, as associações do Ministério Público do Trabalho, as Centrais Sindicais, Federações e outras entidades representativas, a fim de denunciar estes fatos ao TST e ao STF. Estamos correndo um enorme risco desses “conflitos de competência” no STJ se transformarem num gravíssimo precedente para outras tantas empresas negarem a sucessão trabalhista e suas obrigações legais.
O que se busca, lamentavelmente, é desferir um golpe mortal não só em relação aos direitos dos trabalhadores, ao instituto da coisa julgada, mas também, e de forma preocupante, em face da própria Justiça do Trabalho, quanto à usurpação concreta da sua competência material consagrada no artigo 114 da Constituição Federal.
Teremos o absurdo de a Justiça Estadual passar a julgar pedidos de aviso prévio, férias, horas extras, 13º salário e FGTS, por exemplo, como já decidido, mesmo que provisoriamente pelo STJ, nos dois conflitos de competência. Seria teratológico em nosso universo jurídico brasileiro.
Aguardamos ansiosamente que o governo federal também cumpra o seu papel de credor e fiscalizador nesta novela sem fim. Esperamos que o direito e a justiça se façam presentes e que não se perpetue uma vergonhosa crônica de uma morte anunciada.
(Transcrito do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro. Nicola Manna Piraino é advogado do Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão - Fitert)
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
É piada ? Fique zureta vendo TV
A TV 3D vem aí. Mas parece aqueles remédios que trazem uma bula de cinco páginas com um monte de contra-indicações. Os fabricantes dos primeiros televisores com a nova tecnologia advertem:
- Grávidas, bêbados e idosos podem ficar mareados diante de um filme 3D.
- Alguns espectadores podem sofrer ataques após a exposição a imagens intermitentes de algum programa.
- Enjôo, espasmos musculares, confusão, desorientação também podem rolar.
- O televisor 3D não deve ser colocado perto de varandas nem escadas das quais o freguês possas despencar.
- É indispensável, claro usar os óculos apropriados. Mas não esqueça de tirá-los quando for ao banheiro. Você pode tropeçar, confundir a banheira com a privada, apalpar a sogra pensando que é a patroa...
Ainda este ano, aparelhos de TV3D chegarão ao mercado brasileiro. Tá afim de comprar uma dessas?
Tire os LPs da estante

por JJcomunic
Dizem que os antigos LPs são a nova onda retrô. Pode haver um exagero nesse revival mas alguns fabricantes acreditam na moda e lançaram um toca-discos portátil com saída USB que transfere músicas para arquivos digitais. Preço: cerca de 300 reais.
Veja AQUI
Jackie Kennedy no cinema
A atriz Rachel Weiz será a protagonista de "Jackie", um filme sobre os quatro dias seguintes ao assassinato do presidente John F. Kennedy.
Livros eróticos tomam banho com Christina Aguilera
por Eli Halfoun
Não é qualquer ambiente que serve para que a cantora Christina Aguilera de 29 anos e mãe de um filho de 2 anos do produtor musical Jordan Bratman, exerça uma de suas preferências que é a leitura. Ela não esconde que adora livros eróticos e para a revista “OK Magazine” revelou: “gosto de ler livros eróticos no banho porque são uma boa solução para esquentar minhas noites domésticas hoje em dia”. Christina só enfrenta um probleminha: ainda não encontrou livros à prova d’água e, pensando bem, não seria má idéia lançá-los. Mesmo assim a cantora não abre mão desse tipo de leitura. Desse jeito não é só ela que sai molhadinha do banheiro.
Não é qualquer ambiente que serve para que a cantora Christina Aguilera de 29 anos e mãe de um filho de 2 anos do produtor musical Jordan Bratman, exerça uma de suas preferências que é a leitura. Ela não esconde que adora livros eróticos e para a revista “OK Magazine” revelou: “gosto de ler livros eróticos no banho porque são uma boa solução para esquentar minhas noites domésticas hoje em dia”. Christina só enfrenta um probleminha: ainda não encontrou livros à prova d’água e, pensando bem, não seria má idéia lançá-los. Mesmo assim a cantora não abre mão desse tipo de leitura. Desse jeito não é só ela que sai molhadinha do banheiro.
Pode?
por Omelete
"O Brasil pode mais", o slogan do candidato José Serra, já virou polêmica. Geraldo Alkmin está pedindo direitos autorias já que usou a expressão há anos em uma das suas campanhas. Lula ironiza. E um fanho da minha área ou entendeu tudo errado ou não consegue pronunciar o P e o troca por um sonoro F: "O Brasil fode mais".
"O Brasil pode mais", o slogan do candidato José Serra, já virou polêmica. Geraldo Alkmin está pedindo direitos autorias já que usou a expressão há anos em uma das suas campanhas. Lula ironiza. E um fanho da minha área ou entendeu tudo errado ou não consegue pronunciar o P e o troca por um sonoro F: "O Brasil fode mais".
Drogas permitidas: uma difícil discussão
por Eli Halfoun
O excelente ator Wagner Moura disse em recente entrevista que é favorável à liberalização das drogas. Está aí um assunto difícil que nem os especialistas costumam discutir com, digamos, precisão e com soluções. Não é culpa deles: é uma questão de difícil solução. É verdade que a droga liberada, mas não como se fosse a “casa da sogra”, tem a vantagem maior de acabar (será que acaba mesmo?) com os traficantes e de mostrar claramente quem são consumidores e de, assim, se poder prestar a ajuda que eles necessitam mesmo que, como na maioria das vezes, fujam dela. A liberalização das drogas deixa uma importante pergunta: será que permitido “legalmente” o consumo da droga não aumentará? Sei não, mas o que se vê até agora é que o álcool e o tabaco (as duas mais difíceis dependências químicas de tratar), que podem ser adquiridos em qualquer esquina não aumentam, o número de alcoólatras e nem o de fumantes. Pelo contrário: no caso do fumo pesquisas mostram que é cada vez maior o número de pessoas que abandonam o cigarro. Pode até ser que com a droga liberada muitos dependentes façam como os agora ex-fumantes e abandonem o vício. Infelizmente o ser humano só gosta mais do que deve e pode de tudo que é proibido, ou seja, liberou não quer mais. Pode ser que funcione também assim com a droga. Essa dúvida também é uma droga.
O excelente ator Wagner Moura disse em recente entrevista que é favorável à liberalização das drogas. Está aí um assunto difícil que nem os especialistas costumam discutir com, digamos, precisão e com soluções. Não é culpa deles: é uma questão de difícil solução. É verdade que a droga liberada, mas não como se fosse a “casa da sogra”, tem a vantagem maior de acabar (será que acaba mesmo?) com os traficantes e de mostrar claramente quem são consumidores e de, assim, se poder prestar a ajuda que eles necessitam mesmo que, como na maioria das vezes, fujam dela. A liberalização das drogas deixa uma importante pergunta: será que permitido “legalmente” o consumo da droga não aumentará? Sei não, mas o que se vê até agora é que o álcool e o tabaco (as duas mais difíceis dependências químicas de tratar), que podem ser adquiridos em qualquer esquina não aumentam, o número de alcoólatras e nem o de fumantes. Pelo contrário: no caso do fumo pesquisas mostram que é cada vez maior o número de pessoas que abandonam o cigarro. Pode até ser que com a droga liberada muitos dependentes façam como os agora ex-fumantes e abandonem o vício. Infelizmente o ser humano só gosta mais do que deve e pode de tudo que é proibido, ou seja, liberou não quer mais. Pode ser que funcione também assim com a droga. Essa dúvida também é uma droga.
Comediantes solitários fazem rir com negros e latinos
por Eli Halfoun
No Brasil já existem muitos adeptos da stand-up comedy (comediantes que atuam sozinhos no palco), mas é nos Estados Unidos, onde essa “febre” surgiu e cresce, que alguns desses solitários comediantes estão enchendo grandes teatros, casos, por exemplo, de Ellen DeGeneres e de Chris Rock, que só faz piadas sobre negros. O novo fenômeno da modalidade nos EUA é um mexicano chamado George Lopes que recentemente levou 19 mil espectadores para o auditório do AT&T, de San Antonio, no Texas. Em suas aplaudidas apresentações (algumas exibidas na televisão brasileira pela HBO) o mexicano garante gargalhadas fazendo piadas sobre as relações de americanos com latinos. Que na maioria das vezes são realmente uma piada por parte dos preconceituosos americanos, é claro.
No Brasil já existem muitos adeptos da stand-up comedy (comediantes que atuam sozinhos no palco), mas é nos Estados Unidos, onde essa “febre” surgiu e cresce, que alguns desses solitários comediantes estão enchendo grandes teatros, casos, por exemplo, de Ellen DeGeneres e de Chris Rock, que só faz piadas sobre negros. O novo fenômeno da modalidade nos EUA é um mexicano chamado George Lopes que recentemente levou 19 mil espectadores para o auditório do AT&T, de San Antonio, no Texas. Em suas aplaudidas apresentações (algumas exibidas na televisão brasileira pela HBO) o mexicano garante gargalhadas fazendo piadas sobre as relações de americanos com latinos. Que na maioria das vezes são realmente uma piada por parte dos preconceituosos americanos, é claro.
Ameaça ao Aterro: o MAM quer construir mais um prédio em um dos parques mais bonitos do Rio
por Gonça
É impressionante a "criatividade" de um pessoal aí que dia sim, dia não, tem "idéias" para ocupar o Aterro. Aos poucos, um dos mais belos locais do Rio é ameaçado sob os mais diversos pretextos. A novidade no Aterro, além da expansão da Marina da Glória (até um teleférico foi anunciado), é um projeto para construção de um novo Anexo no MAM. A "boa causa" que esconde mais uma agressão a uma região tombada seria guardar um coleção particular e abrigar parte da reserva técnica. A verdade é que o Museu de Arte Moderna, que já foi muito mais ativo e movimentado, perdeu parte da sua importância desde que um incêndio destruiu grande seu acervo há mais de 20 anos. Desde então, o MAM não foi mais o mesmo. Da Cinemateca, que era um foco cultural nos anos 70, quase não se ouve falar. Resumindo: o MAM está subutilizado e há muito o que fazer no espaço atual para que atue como a cidade merece. Desfiles de moda, festas e feiras culinárias que se instalam no local (nada contra, imagino que são fontes de renda para a instituição), parecem chamar mais atenção do que o calendário de exposições. Um dos argumentos para a construção do Anexo é que terá cafeterias, restaurantes etc. Coisas que o MAM atual já tem. Que os conselheiros do Iphan tenham bom senso e rejeitem mais essa ameaça ao Aterro. Se o MAM precisava de espaço, porque não usa o que hoje esta cedido ao Vivo Rio? Pelo menos aquele prédio estava previsto no projeto original. A verba para a construção desse novo entulho arquitetônico deveria ser destinada à recuperação das áreas de lazer de um Parque que, apesar do abandono, é um dos mais frequentados pela população. Olho vivo, cariocas!
É impressionante a "criatividade" de um pessoal aí que dia sim, dia não, tem "idéias" para ocupar o Aterro. Aos poucos, um dos mais belos locais do Rio é ameaçado sob os mais diversos pretextos. A novidade no Aterro, além da expansão da Marina da Glória (até um teleférico foi anunciado), é um projeto para construção de um novo Anexo no MAM. A "boa causa" que esconde mais uma agressão a uma região tombada seria guardar um coleção particular e abrigar parte da reserva técnica. A verdade é que o Museu de Arte Moderna, que já foi muito mais ativo e movimentado, perdeu parte da sua importância desde que um incêndio destruiu grande seu acervo há mais de 20 anos. Desde então, o MAM não foi mais o mesmo. Da Cinemateca, que era um foco cultural nos anos 70, quase não se ouve falar. Resumindo: o MAM está subutilizado e há muito o que fazer no espaço atual para que atue como a cidade merece. Desfiles de moda, festas e feiras culinárias que se instalam no local (nada contra, imagino que são fontes de renda para a instituição), parecem chamar mais atenção do que o calendário de exposições. Um dos argumentos para a construção do Anexo é que terá cafeterias, restaurantes etc. Coisas que o MAM atual já tem. Que os conselheiros do Iphan tenham bom senso e rejeitem mais essa ameaça ao Aterro. Se o MAM precisava de espaço, porque não usa o que hoje esta cedido ao Vivo Rio? Pelo menos aquele prédio estava previsto no projeto original. A verba para a construção desse novo entulho arquitetônico deveria ser destinada à recuperação das áreas de lazer de um Parque que, apesar do abandono, é um dos mais frequentados pela população. Olho vivo, cariocas!
Roberto Carlos voa mais com seu próprio avião
por Eli Halfoun
Não só os carrões fazem o entusiasmo motorizado de Roberto Carlos. O novo xodó entre seus potentes veículos é, agora, um avião fabricado no Canadá pela Bombardier. RC receberá o avião durante a excursão internacional (viaja hoje, sábado 10, para Miami, local do primeiro show) por vários países e receberá o avião, que já está no pátio do fabricante, quando se apresentar no Canadá. Roberto deveria ter recebido o avião há dias, mas preferiu adiar a viagem por conta dos problemas de saúde de sua mãe. RC tem confirmadas também apresentações em Boston e em Nova York. Agora ele pode voar mais rápido e mais longe
Não só os carrões fazem o entusiasmo motorizado de Roberto Carlos. O novo xodó entre seus potentes veículos é, agora, um avião fabricado no Canadá pela Bombardier. RC receberá o avião durante a excursão internacional (viaja hoje, sábado 10, para Miami, local do primeiro show) por vários países e receberá o avião, que já está no pátio do fabricante, quando se apresentar no Canadá. Roberto deveria ter recebido o avião há dias, mas preferiu adiar a viagem por conta dos problemas de saúde de sua mãe. RC tem confirmadas também apresentações em Boston e em Nova York. Agora ele pode voar mais rápido e mais longe
Futebol em 3D
A Globo vai transmitir uma partida do Brasileirão em 3D. O jogo, porém, só poderá ser acompanhado em salas de cinema. A transmissão será um teste para um projeto Copa em 3D.
Monique Evans reclama do que ela mesmo faz
por Eli Halfoun
Contratada da Rede TV e morando faz sete anos em São Paulo, Monique Evans que agora só vem ao Rio como visitante, tem uma nova visão sobre a cidade onde morou e brilhou durante anos. Fala aí Monique: “Hoje há muita modinha e as pessoas ficam muito preocupadas com o julgamento das outras. Parece que a vida está muito devassada. Antigamente, você estava mais protegida e cercada por amigos. Não tinha essa de telefone celular, nem de paparazzi. Sinto falta de ir à praia e poder ficar em paz. Outro dia fui a Barra (da Tijuca) e, quando olhei para o lado, tinha um fotógrafo. Não gosto depois de ver as fotos publicadas. Se aparece um pouco do peito, quando a gente sai da água, as pessoas pensam que estou querendo me mostrar. O que mais sinto falta do Rio é estar perto da minha família”. Calma Monique: essa conduta dos fotógrafos da qual você reclama agora é a mesma que você adota nas “reportagens” do programa “TV Fama”.
Contratada da Rede TV e morando faz sete anos em São Paulo, Monique Evans que agora só vem ao Rio como visitante, tem uma nova visão sobre a cidade onde morou e brilhou durante anos. Fala aí Monique: “Hoje há muita modinha e as pessoas ficam muito preocupadas com o julgamento das outras. Parece que a vida está muito devassada. Antigamente, você estava mais protegida e cercada por amigos. Não tinha essa de telefone celular, nem de paparazzi. Sinto falta de ir à praia e poder ficar em paz. Outro dia fui a Barra (da Tijuca) e, quando olhei para o lado, tinha um fotógrafo. Não gosto depois de ver as fotos publicadas. Se aparece um pouco do peito, quando a gente sai da água, as pessoas pensam que estou querendo me mostrar. O que mais sinto falta do Rio é estar perto da minha família”. Calma Monique: essa conduta dos fotógrafos da qual você reclama agora é a mesma que você adota nas “reportagens” do programa “TV Fama”.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Novo Jornal dos Sports
O Jornal dos Sports, uma marca histórica da imprensa brasileira, muda de nome e passa a se chamar JSports.com.br. A cor rosa, tradicional, mantém-se junto ao título.
Pela abertura dos arquivos da ditadura
A Seccional Rio da Ordem dos Advogados do Brasil lança na sexta-feira, 16, na sede da entidade, às 10hs, a Campanha pela Memória e pela Verdade. O movimento exige a abertura dos arquivos da ditadura.
São Paulo é Penta, Sport campeão de 1987 e Flamengo fica sem taça e sem Hexa
por Gonça
Acabou a polêmica: a CBF decidiu entregar ao São Paulo a "Taça de Bolinhas" do Campeonato Brasileiro. O time paulista fica com o troféu por ser o legítimo primeiro pentacampeão brasileiro. Com isso, a CBF oficializa o Sport como o campeão de 1987. O troféu foi criado em 1975 e, pelo regulamento, ficaria para sempre com o clube que conquistasse o Brasileiro três vezes seguidas ou cinco alternadas. Pelo regulamento de 1987, o vencedor do módulo verde (Flamengo) tinha de enfrentar o ganhador do módulo amarelo (Sport). Mas o Flamengo não entrou em campo para a decisão e a CBF decretou o Sport campeão. Desde que conquistou o penta em 2007, o São Paulo reivindica a posse definitiva do troféu. A polêmica de 23 anos chegou ao fim.
Acabou a polêmica: a CBF decidiu entregar ao São Paulo a "Taça de Bolinhas" do Campeonato Brasileiro. O time paulista fica com o troféu por ser o legítimo primeiro pentacampeão brasileiro. Com isso, a CBF oficializa o Sport como o campeão de 1987. O troféu foi criado em 1975 e, pelo regulamento, ficaria para sempre com o clube que conquistasse o Brasileiro três vezes seguidas ou cinco alternadas. Pelo regulamento de 1987, o vencedor do módulo verde (Flamengo) tinha de enfrentar o ganhador do módulo amarelo (Sport). Mas o Flamengo não entrou em campo para a decisão e a CBF decretou o Sport campeão. Desde que conquistou o penta em 2007, o São Paulo reivindica a posse definitiva do troféu. A polêmica de 23 anos chegou ao fim.
Giovanna Ewbank na Men’s Health de abril


Concurso de contos e crônicas
A Geração Editorial lança um concurso de contos e crônicas para dar espaço a novos escritores. O ganhador vai ter o texto publicado no espaço exclusivo Todos Nós no site www.geracaoeditorial.com.br e levará um prêmio surpresa. Os melhores também serão publicados na home page da editora que recebe mais de 50 mil visitas mensalmente. É só enviar o texto com seu nome (com no máximo 4.000 caracteres (será aceito apenas um por participante), endereço completo e telefone para todosnos@geracaoeditorial.com.br até 30 de maio de 2010. O resultado sairá na primeira semana de junho.
Sucesso do Youtube vira livro: jovem inglesa ensina a maquiagem das celebridades

A inglesa Lauren Luke postou um vídeo caseiro no Youtube recriando maquiagem de estrelas do cinema e da música. O filminho fez tanto sucesso que agora vira livro: "Looks, a maquiagem das celebridades passo a passo". Luke vendia cosméticos e passou a fazer vídeos ensinando o uso dos produtos. Mas a moça bombou mesmo ao ensinar como as famosas se maquiam: seu vídeo foi visto por 3 milhões de pessoas. O livro, lançado agora no Brasil pela Editora Globo, é ilustrado com fotos de Beyoncé, Scarlet Johanson e Ashley Tisdale e seus truques de beleza. Veja o canal de Lauren Luke.
Clique em HTTP://www.youtube.com/panacea81
Brasileiros do Uruguai não querem reabertura dos bingos no Brasil
por Eli Halfoun
Essa história de reabertura do jogo no Brasil (incluindo os bingos) virou uma novela mais longa (e chata) do que o seriado “Malhação” da Globo. E, como em todas as novelas, existem “bandidos” e “mocinhos” dependendo , é claro, do ponto de vista de quem acompanha o assunto. Agora tem também quem faça lobby (um lobby caríssimo, por sinal) com dinheiro de fora na tentativa de impedir a reabertura dos nossos bingos e cassinos, se bem que muitos já funcionam clandestinamente e só não vê quem não quer, como,aliás, em quase tudo nesse pais de quem se faz de cego. O jornalista Giba Um conta que cassinos do Uruguai, especialmente os de Punta del Este que faturam U$ 8 milhões por dia, estão pagando alto (fazendo apostas) no lobby contra a reabertura do jogo no Brasil. Giba conta ainda que esses cassinos uruguaios seriam controlados por brasileiros (como o Conrad, que é do grupo do ex-senador Gilberto Miranda Batista), o Del Estado e o Mantra, dirigidos por Egberto Miranda, irmão de Gilberto e ex-secretário de Desenvolvimento Regional do governo Collor. Eles seriam contra a reabertura dos bingos porque acreditam que se os bingos forem reabertos o próximo passo será a reabertura (dessa vez oficial) dos cassinos no Brasil.
Essa história de reabertura do jogo no Brasil (incluindo os bingos) virou uma novela mais longa (e chata) do que o seriado “Malhação” da Globo. E, como em todas as novelas, existem “bandidos” e “mocinhos” dependendo , é claro, do ponto de vista de quem acompanha o assunto. Agora tem também quem faça lobby (um lobby caríssimo, por sinal) com dinheiro de fora na tentativa de impedir a reabertura dos nossos bingos e cassinos, se bem que muitos já funcionam clandestinamente e só não vê quem não quer, como,aliás, em quase tudo nesse pais de quem se faz de cego. O jornalista Giba Um conta que cassinos do Uruguai, especialmente os de Punta del Este que faturam U$ 8 milhões por dia, estão pagando alto (fazendo apostas) no lobby contra a reabertura do jogo no Brasil. Giba conta ainda que esses cassinos uruguaios seriam controlados por brasileiros (como o Conrad, que é do grupo do ex-senador Gilberto Miranda Batista), o Del Estado e o Mantra, dirigidos por Egberto Miranda, irmão de Gilberto e ex-secretário de Desenvolvimento Regional do governo Collor. Eles seriam contra a reabertura dos bingos porque acreditam que se os bingos forem reabertos o próximo passo será a reabertura (dessa vez oficial) dos cassinos no Brasil.
Ana Hickmann trabalha com Serra, mas não declara voto
por Eli Halfoun
Dizem que o voto é secreto, mas a verdade é que ninguém guarda a sete chaves o nome do candidato em quem votou ou votará, mas esse não é pelo menos agora, o caso da apresentadora Ana Hickmann: embora esteja participando (ou talvez por isso mesmo) como apresentadora dos eventos de campanha do tucano José Serra, Ana não declara seu voto em hipótese alguma. Não faz isso por acreditar que o voto é realmente secreto, mas sim porque recebeu orientação da direção da Record para nada comentar sobre sua escolha nas urnas. Ela prefere dizer que ainda não decidiu e que sua atuação profissional contratada pelo PSDB nada tem a ver com sua escolha como eleitora e cidadã. Ela pode até votar em outro candidato, mas o segredo não adianta nada: de qualquer maneira seu nome será associado ao de José Serra: ela não merece.
Dizem que o voto é secreto, mas a verdade é que ninguém guarda a sete chaves o nome do candidato em quem votou ou votará, mas esse não é pelo menos agora, o caso da apresentadora Ana Hickmann: embora esteja participando (ou talvez por isso mesmo) como apresentadora dos eventos de campanha do tucano José Serra, Ana não declara seu voto em hipótese alguma. Não faz isso por acreditar que o voto é realmente secreto, mas sim porque recebeu orientação da direção da Record para nada comentar sobre sua escolha nas urnas. Ela prefere dizer que ainda não decidiu e que sua atuação profissional contratada pelo PSDB nada tem a ver com sua escolha como eleitora e cidadã. Ela pode até votar em outro candidato, mas o segredo não adianta nada: de qualquer maneira seu nome será associado ao de José Serra: ela não merece.
Transgênicos: a natureza se vinga?
por Gonça
Há alguns anos, por pressão de multinacionais e forte campanha dos principais veículos de comunicação, o Brasil abriu suas pernas e terras para o cultivo de sementes geneticamente modificadas. Sabe-se que até hoje não são conclusivas as pesquisas sobre os efeitos das tais sementes. O interesse dos laborátórios em vendê-las é puramente comercial: os agricultores que as usam pagam royalties aos fabricantes da semente. Daí a pressa em levar o maior número de paises a adotá-las. Por aqui, a opinião de cientistas contrários à campanha da mídia e das multi foi rotulada de "ideológica". Movimentos com o Via Campesina, que protestava contra a adoção da biotecnologia ainda suspeita, foram chamados de "terroristas". A batalha foi perdida. A soja brasileira e o milho, por exemplo, estão contaminados. A prática foi adotada na América Latina e na Ásia, além dos Estados Unidos. A Europa negou-se a receber sementes geneticamente modificadas (e viu alguns dos seus produtos se valorizarem, já que é grande o mercado dos que se assustam com os transgênicos). No Brasil, as mesmas pressões não permitem nem mesmo que a população tome conhecimento, claramente, em rótulos visíveis ou prateleiras próprias, da presença dos transgênicos nos alimentos que adquire em supermercados. O New York Times acaba de publicar que a respeitada Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos divulgou, embora com grande atraso, o primeiro relatório de avaliação do impacto dessas sementes na agricultura desde 1996. Um dos argumentos dos defensores dos transgênicos era, além da diminuição dos custos das plantações, o fim do herbicidas, já que as sementes seriam imunes às pragas. O estudo aponta na direção oposta: ervas daninhas e insetos foram afetados, tornaram-se resistentes, e os agricultores têm de aplicar cada vez mais (e mais fortes) agrotóxicos. A notícia foi reproduzida aqui em discreto pé de página.
Há alguns anos, por pressão de multinacionais e forte campanha dos principais veículos de comunicação, o Brasil abriu suas pernas e terras para o cultivo de sementes geneticamente modificadas. Sabe-se que até hoje não são conclusivas as pesquisas sobre os efeitos das tais sementes. O interesse dos laborátórios em vendê-las é puramente comercial: os agricultores que as usam pagam royalties aos fabricantes da semente. Daí a pressa em levar o maior número de paises a adotá-las. Por aqui, a opinião de cientistas contrários à campanha da mídia e das multi foi rotulada de "ideológica". Movimentos com o Via Campesina, que protestava contra a adoção da biotecnologia ainda suspeita, foram chamados de "terroristas". A batalha foi perdida. A soja brasileira e o milho, por exemplo, estão contaminados. A prática foi adotada na América Latina e na Ásia, além dos Estados Unidos. A Europa negou-se a receber sementes geneticamente modificadas (e viu alguns dos seus produtos se valorizarem, já que é grande o mercado dos que se assustam com os transgênicos). No Brasil, as mesmas pressões não permitem nem mesmo que a população tome conhecimento, claramente, em rótulos visíveis ou prateleiras próprias, da presença dos transgênicos nos alimentos que adquire em supermercados. O New York Times acaba de publicar que a respeitada Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos divulgou, embora com grande atraso, o primeiro relatório de avaliação do impacto dessas sementes na agricultura desde 1996. Um dos argumentos dos defensores dos transgênicos era, além da diminuição dos custos das plantações, o fim do herbicidas, já que as sementes seriam imunes às pragas. O estudo aponta na direção oposta: ervas daninhas e insetos foram afetados, tornaram-se resistentes, e os agricultores têm de aplicar cada vez mais (e mais fortes) agrotóxicos. A notícia foi reproduzida aqui em discreto pé de página.
Brasileira faz filme nos EUA e nem precisa falar
por Eli Halfoun
Mais uma brasileira (pouco badalada por aqui) ganha vez no cinema americano. É a modelo Aline Weber, escolhida pelo estilista e agora também cineasta Tom Ford para integrar o elenco de ”Direito de Amar”. Em sua estréia cinematográfica, Aline interpreta a namorada do estudante (Nicholas Hoult) que se envolve com o professor (interpretado por Colin Firth). Aline aparece em apenas quatro cenas, entra muda e sai calada. Ela ganhou o, digamos, papel no filme por indicação da poderosa editora da Vogue Anna Wintour, que a considera “uma mistura de Brigitte Bardot e Jane Birkin”, sem dúvida uma bela e explosiva mistura.
(Na reprodução, Aline Weber na capa da L'Officiel)
Mais uma brasileira (pouco badalada por aqui) ganha vez no cinema americano. É a modelo Aline Weber, escolhida pelo estilista e agora também cineasta Tom Ford para integrar o elenco de ”Direito de Amar”. Em sua estréia cinematográfica, Aline interpreta a namorada do estudante (Nicholas Hoult) que se envolve com o professor (interpretado por Colin Firth). Aline aparece em apenas quatro cenas, entra muda e sai calada. Ela ganhou o, digamos, papel no filme por indicação da poderosa editora da Vogue Anna Wintour, que a considera “uma mistura de Brigitte Bardot e Jane Birkin”, sem dúvida uma bela e explosiva mistura.
(Na reprodução, Aline Weber na capa da L'Officiel)
terça-feira, 13 de abril de 2010
Boleiros nos quadrinhos
Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Júlio César viraram personagens de uma das aventuras do Pato Donald em versão italiana. Mas com novos nomes: Kaká é "Qua-Qua", Ronaldinho Gaúcho é "Paperinho" e Júlio César é "Giulio Cesare Ottaviano Augusto".
C&A pega pesado: depois de Nicole Scherzinger, Beyoncé..
A cantora Beyoncé grava em Nova York o novo comercial da C&A. A campanha será veiculada às vésperas do Dia dos Namorados.
Rio na Allure
por Gonça
A atriz Catherine Zeta-Jones é uma das atrações da edição de maio da revista Allure, mas o que chama igual atenção é um concurso promovido pela publicação no qual o prêmio maior é passar uns dias, com acompanhante, no Fasano... do Rio.
A atriz Catherine Zeta-Jones é uma das atrações da edição de maio da revista Allure, mas o que chama igual atenção é um concurso promovido pela publicação no qual o prêmio maior é passar uns dias, com acompanhante, no Fasano... do Rio.
Gerson: o dia de um almoço italiano indigesto na Alemanha
por Eli Halfoun
Faltam menos de 60 dias para a Copa do Mundo na África do Sul e é natural que histórias de outras copas saiam do baú. Uma delas envolve Gérson, o “Canhotinha de Ouro”. Ele protagonizou um episódio absurdo e engraçado ao mesmo tempo em um restaurante de Frankfurt. Gérson foi almoçar sozinho em um restaurante italiano e enquanto escolhia o prato no cardápio o proprietário (italiano, é claro) veio até a mesa em que o nosso craque estava e perguntou:
- Você é o Gérson
- Sou eu mesmo
- O Gérson que jogava no meio do campo?
- Exatamente
- Foi o senhor que fez aquele segundo gol do Brasil no jogo contra a Itália e que levou seu time à vitória?
Gerson respondeu afirmativamente esperando, como seria normal, uma homenagem qualquer, mas foi diferente. Enfurecido, o dono do restaurante pediu que Gérson se retirasse e ainda ameaçou uns tapas. Essa foi o próprio Gerson, com que tive o privilégio de atuar durante muito tempo em um programa de rádio (o “Apito Final” na Tupi quem me contou: para aperfeiçoar seu famoso passe de 40 metros, ele treinava horas e sozinho tentando acertar a bola molhada e, portanto mais pesada (ele mesmo a encharcava) em um mini baliza colocada a 40 metros de distância. A bola pesada exigia maior precisão e foi assim que o nosso eterno craque fez famosa sua mais bela jogada repetida muitas e muitas vezes dentro em campo para desespero dos adversários.
Hoje tem marmelada?
deBarros
Hoje, na sua crônica na Folha de São Paulo, Carlos Heitor Cony, fala sobre a mania recente dos políticos, de um modo geral, iniciarem os seus discursos ou falas com o "brasileiros e brasileiras", "doutoras e doutores", e vai seguindo com as outras classes. A sua crônica destaca o elemento feminino agora presente nessas falas ou discursos. Se não me falha a memória, Getúlio Vargas começava os seus discursos com o: "Braaassiiileeiirrooss"! sendo essa forma seguida pelos oradores políticos posteriores. Quem começou modificando essa forma de se iniciar um discurso foi o presidente Sarney falando: "brasileiras e brasileiros". Os outros políticos da época entraram na jogada seguindo a escola do ex-presidente. Quem hoje não começa seus discursos, alguns previlegiando as mulheres como fazia o Sarney, outros, talvez machistas, previlegiando o sexo masculino?
Cony continua a sua crônica tecendo as suas criticas até chegar a uma das formas de comunicação com o público mais antigas que conhecemos: A do circo com o indefectível "respeitável público", que na sua opinião é a mais aceitável por igualar a todos como manda a Constituição.
Quando criança ia muito a circo e não me esqueço nunca de quando o palhaço Carequinha entrava no picadeiro, cantando:
"Macacada"
" Hoje tem marmelada?"e todos repetiam:
"Tem sim senhor!"
"Hoje tem goiabada?" e o coro alegre:
"Tem sim senhor!"
"E o palhaço o que é"?
E numa só voz o circo em peso repetia:
"É ladrão de mulher"!
Fico com a forma do Carequinha:
"Macacada"!
Reportagem publicada em site vence Prêmio Pulitzer
por Gonça
O jornal Washington Post levou quatro troféus no Pulitzer 2009 mas a grande surpresa foi a vitória do ProPublica, um site de notícias, independente e sem fins lucrativos, que ficou com o primeiro lugar em "Reportagem Investigativa" por uma extensa matéria sobre uma série de mortes numa clínica de Nova Orleans após a passagem do furacão Katrina. Uma claro sinal de que o jornalismo na rede avança e, o melhor, os leitores dependerão cada vez menos da massa de informação e de opinião orquestrada pelos grandes grupos de mídia e começam a dispôr, pelo menos, de canais opcionais ao "pensamento único". A categoria "Melhor Caricatura" também foi publicada apenas na internet, assinada pelo autor, Mark Fiore, no portal SFGate.com.
Veja os demais vencedores do Pulitzer. Clique AQUI
Vogue americana faz leilão para estagiários
por Eli Halfoun
Só faltava essa: Anna Wintour, a badalada editora (aparece mais do que a publicação) da edição americana da revista Vogue e que inspirou o filme “O Diabo veste Prada” (2008) encontrou mais uma maneira de aparecer: está promovendo, através do site da revista, um leilão que oferece estágio na redação nova-iorquina da publicação (fica no 12º andar do mais famoso edifício na Times Square). Estagiário que quase não tem chances agora tem que desembolsar algum se quiser ganhar experiência. Quem der mais ganhará, além do estágio, livros, um DVD do documentário “The September issue” e dois ingressos para a Fashion Week NY. É claro que Ana não quer ficar com o dinheiro: garante que a renda do leilão (começou com lance de mil dólares, mas pretende chegar aos 10 mil até o próximo dia 29 quando se encerram os lances) será toda revertida em benefício do RFK Center for Justice and Human Rigths, entidade que dá apoio a jornalistas, escritores, educadores e estudantes. De certa forma a iniciativa pode até ser louvável, mas é estranho, muito estranho, oferecer um pseudo emprego e cobrar caro por isso. Do jeito que a coisa vai não demora muito nós jornalistas teremos de pagar para trabalhar.
Só faltava essa: Anna Wintour, a badalada editora (aparece mais do que a publicação) da edição americana da revista Vogue e que inspirou o filme “O Diabo veste Prada” (2008) encontrou mais uma maneira de aparecer: está promovendo, através do site da revista, um leilão que oferece estágio na redação nova-iorquina da publicação (fica no 12º andar do mais famoso edifício na Times Square). Estagiário que quase não tem chances agora tem que desembolsar algum se quiser ganhar experiência. Quem der mais ganhará, além do estágio, livros, um DVD do documentário “The September issue” e dois ingressos para a Fashion Week NY. É claro que Ana não quer ficar com o dinheiro: garante que a renda do leilão (começou com lance de mil dólares, mas pretende chegar aos 10 mil até o próximo dia 29 quando se encerram os lances) será toda revertida em benefício do RFK Center for Justice and Human Rigths, entidade que dá apoio a jornalistas, escritores, educadores e estudantes. De certa forma a iniciativa pode até ser louvável, mas é estranho, muito estranho, oferecer um pseudo emprego e cobrar caro por isso. Do jeito que a coisa vai não demora muito nós jornalistas teremos de pagar para trabalhar.
Greve inoportuna contra uma população fragilizada
por Eli Halfoun
A apresentadora Ana Paula Araújo, que, aliás, está sendo incansável e perfeita na cobertura tragédia que ainda abala Niterói e todo o Rio, classificou de inoportuna a greve de ônibus de segunda-feira. Não poderia haver melhor definição: os grevistas aproveitaram um momento de fragilidade da população e a massacraram mais pisando em quem já está caindo, se arrastando. Nada contra as greves (já fiz muitas), um direto democrático e legítimo do trabalhador para reivindicações de salário e de melhores condições de trabalho. As greves, mesmo as mais justas, precisam ser repensadas com urgência já que quando acontecem atingem em cheio e violentamente não os patrões, mas sim e somente a população menos favorecida. Motoristas de ônibus fazem parte desse povo e assim fica uma briga de povo contra povo. É sempre assim: patrões se aproveitam de momentos de fragilidade (e nesse caso nem patrões são) para explorar o empregado cada vez que o desemprego ronda uma classe obrigando-o a trabalhar mais e mais para continuar no emprego ganhando mal, muito mal. No caso da greve de ônibus, a população que mora em áreas de risco ou próximo a elas e que já sofre muito com a preocupação e a ameaça de chuva, foi castigada uma vez mais e irresponsavelmente. A greve bem que podia e devia ficar para depois. Os motoristas que aderiram com inconsequência a essa greve esquecem que fazem parte dessa população explorada e assustada. É como diz um amigo meu: “os motoristas sempre esquecem que quando saem do carro viram pedestres como qualquer um de nós’".
A apresentadora Ana Paula Araújo, que, aliás, está sendo incansável e perfeita na cobertura tragédia que ainda abala Niterói e todo o Rio, classificou de inoportuna a greve de ônibus de segunda-feira. Não poderia haver melhor definição: os grevistas aproveitaram um momento de fragilidade da população e a massacraram mais pisando em quem já está caindo, se arrastando. Nada contra as greves (já fiz muitas), um direto democrático e legítimo do trabalhador para reivindicações de salário e de melhores condições de trabalho. As greves, mesmo as mais justas, precisam ser repensadas com urgência já que quando acontecem atingem em cheio e violentamente não os patrões, mas sim e somente a população menos favorecida. Motoristas de ônibus fazem parte desse povo e assim fica uma briga de povo contra povo. É sempre assim: patrões se aproveitam de momentos de fragilidade (e nesse caso nem patrões são) para explorar o empregado cada vez que o desemprego ronda uma classe obrigando-o a trabalhar mais e mais para continuar no emprego ganhando mal, muito mal. No caso da greve de ônibus, a população que mora em áreas de risco ou próximo a elas e que já sofre muito com a preocupação e a ameaça de chuva, foi castigada uma vez mais e irresponsavelmente. A greve bem que podia e devia ficar para depois. Os motoristas que aderiram com inconsequência a essa greve esquecem que fazem parte dessa população explorada e assustada. É como diz um amigo meu: “os motoristas sempre esquecem que quando saem do carro viram pedestres como qualquer um de nós’".
É a vida...
por Gonça
Em 2006, nos meses anteriores à Copa do Mundo da Alemanha, era praticamente impossível entrevistar Ronadinho Gaúcho. Entrevistas maiores, digo, com fotos exclusivas, não apenas declarações à beira do gramado ou em treinos. Acho que só o Zero Hora e a TV Globo conseguiam alguma coisa. O gaúcho era, então, figurinha carimbadíssima na desastrada seleção do Parreira. De lá para cá, o futebol do Ronaldinho sumiu, ficou na uti respirando por aparelhos. Deu alguns sinais de vida nos últimos dois meses. Dunga tem sido pressionado para convocar o jogador. A "campanha" se reflete na mídia: alguns veículos têm recebido sinais de fumaça vindos de Milão com sugestões de fotos e entrevistas com o antes reticente Ronaldinho Gaúcho.
Em 2006, nos meses anteriores à Copa do Mundo da Alemanha, era praticamente impossível entrevistar Ronadinho Gaúcho. Entrevistas maiores, digo, com fotos exclusivas, não apenas declarações à beira do gramado ou em treinos. Acho que só o Zero Hora e a TV Globo conseguiam alguma coisa. O gaúcho era, então, figurinha carimbadíssima na desastrada seleção do Parreira. De lá para cá, o futebol do Ronaldinho sumiu, ficou na uti respirando por aparelhos. Deu alguns sinais de vida nos últimos dois meses. Dunga tem sido pressionado para convocar o jogador. A "campanha" se reflete na mídia: alguns veículos têm recebido sinais de fumaça vindos de Milão com sugestões de fotos e entrevistas com o antes reticente Ronaldinho Gaúcho.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Vespa: uma história quilométrica desde 1952
por Eli Halfoun
Quem gosta de cinema certamente se lembra das cenas em que Audrey Hepburn desfilava em uma vespa na garupa de Gregory Peck em “A Princesa e o Plebeu” (de 1952), um dos filmes mais populares de sua carreira. Pois é: foram essa cenas que popularizaram a Vespa, o veículo criado na Itália por Rinaldo Piaggio. A quilométrica existência da Vespa ainda faz a alegria de celebridades como, entre outros, o estilista Stefano Gabanna (tem uma com uma pintura imitando pele de leopardo), o cantor Chris Martin e a atriz Gwyneth Pakltrow, que tem três Vespas iguais. A história da Vespa não está mais restrita ao Piaggio Museum em Pandora, Itália: ganhou também as 182 páginas do livro “Vespa”. Na obra, o autor Valério Boni reuniu 200 imagens para mostrar a evolução técnica e de design dos 138 modelos do veículo que foi o mais popular da década de 50. O livro é em inglês e pode ser encomendado através da Livraria Cultura. Entre as fotos, está a da Vespa customizada por Salvador Dali em 1962 para os jovens espanhois Santiago Gullién e Antonio Veciana que deram a volta ao mundo utilizando a scooter como principal veículo de transporte. A viagem virou o livro “En 79 dias: Vuelta al Mundo en Vespa”.
Quem gosta de cinema certamente se lembra das cenas em que Audrey Hepburn desfilava em uma vespa na garupa de Gregory Peck em “A Princesa e o Plebeu” (de 1952), um dos filmes mais populares de sua carreira. Pois é: foram essa cenas que popularizaram a Vespa, o veículo criado na Itália por Rinaldo Piaggio. A quilométrica existência da Vespa ainda faz a alegria de celebridades como, entre outros, o estilista Stefano Gabanna (tem uma com uma pintura imitando pele de leopardo), o cantor Chris Martin e a atriz Gwyneth Pakltrow, que tem três Vespas iguais. A história da Vespa não está mais restrita ao Piaggio Museum em Pandora, Itália: ganhou também as 182 páginas do livro “Vespa”. Na obra, o autor Valério Boni reuniu 200 imagens para mostrar a evolução técnica e de design dos 138 modelos do veículo que foi o mais popular da década de 50. O livro é em inglês e pode ser encomendado através da Livraria Cultura. Entre as fotos, está a da Vespa customizada por Salvador Dali em 1962 para os jovens espanhois Santiago Gullién e Antonio Veciana que deram a volta ao mundo utilizando a scooter como principal veículo de transporte. A viagem virou o livro “En 79 dias: Vuelta al Mundo en Vespa”.
Deu na Folha de São Paulo: memórias de Ruy Castro...
por Ruy Castro
Rio de Janeiro - Foi nos anos 80, pouco depois que a implantação dos computadores na Redação de um jornal carioca aposentou as máquinas de escrever. Era o futuro chegando e, com ele, o fim da matraca das teclas, das laudas amassadas e atiradas na cesta, das correções com xxxxxx cobertos de tinta e das matérias que tinham de viajar de mesa em mesa, do repórter ao editor, ao copy, ao secretário, ao diagramador e à oficina. Os computadores eram frios, silenciosos e perfeitos.
Um dia, o desastre. Uma pane paralisou o sistema na hora do fechamento da edição e ninguém conseguia achar a causa do defeito. Corre-corre, angústia entre os técnicos, desespero entre os editores. O tempo passando e o impensável iria acontecer: pela primeira vez em quase 60 anos, o jornal não sairia no dia seguinte.
Até que alguém da direção teve a ideia: mandar buscar no depósito, onde estavam esquecidas, acumulando umidade e poeira, as velhas máquinas de escrever. O jornal daquele dia teria de ser feito "no braço", como antigamente -como desde que existia jornal. Quando os contínuos entraram pela Redação trazendo as Remingtons nos ombros, houve um grito, um urro coletivo, como de gol. O jornal se fez e, no dia seguinte, o sistema se refez. O passado voltou para o seu lugar, mas foi bonito enquanto durou.
Pois, há mais de dez dias, também estou de volta ao passado. Uma instabilidade no Velox, serviço de internet da Oi, anterior à chuva no Rio, me deixou na mão. A visita de um técnico do Velox, solicitada, prometida e protocolada, não aconteceu. Em vez dela, o silêncio.
Com isso aqui estou, ilhado, sem internet, impossibilitado de receber e enviar mensagens e ditando palavras, vírgulas e aspas por telefone, inclusive esta coluna da Folha. Viva os anos 70.
(Transcrito da coluna de Ruy Castro para a página de Opinião da Folha de S. Paulo desta segunda-feira, 12 de abril. Ruy trabalhou na Manchete em várias épocas nos anos 60 e 70 e foi colaborador da revista nos anos 90)
Rio de Janeiro - Foi nos anos 80, pouco depois que a implantação dos computadores na Redação de um jornal carioca aposentou as máquinas de escrever. Era o futuro chegando e, com ele, o fim da matraca das teclas, das laudas amassadas e atiradas na cesta, das correções com xxxxxx cobertos de tinta e das matérias que tinham de viajar de mesa em mesa, do repórter ao editor, ao copy, ao secretário, ao diagramador e à oficina. Os computadores eram frios, silenciosos e perfeitos.
Um dia, o desastre. Uma pane paralisou o sistema na hora do fechamento da edição e ninguém conseguia achar a causa do defeito. Corre-corre, angústia entre os técnicos, desespero entre os editores. O tempo passando e o impensável iria acontecer: pela primeira vez em quase 60 anos, o jornal não sairia no dia seguinte.
Até que alguém da direção teve a ideia: mandar buscar no depósito, onde estavam esquecidas, acumulando umidade e poeira, as velhas máquinas de escrever. O jornal daquele dia teria de ser feito "no braço", como antigamente -como desde que existia jornal. Quando os contínuos entraram pela Redação trazendo as Remingtons nos ombros, houve um grito, um urro coletivo, como de gol. O jornal se fez e, no dia seguinte, o sistema se refez. O passado voltou para o seu lugar, mas foi bonito enquanto durou.
Pois, há mais de dez dias, também estou de volta ao passado. Uma instabilidade no Velox, serviço de internet da Oi, anterior à chuva no Rio, me deixou na mão. A visita de um técnico do Velox, solicitada, prometida e protocolada, não aconteceu. Em vez dela, o silêncio.
Com isso aqui estou, ilhado, sem internet, impossibilitado de receber e enviar mensagens e ditando palavras, vírgulas e aspas por telefone, inclusive esta coluna da Folha. Viva os anos 70.
(Transcrito da coluna de Ruy Castro para a página de Opinião da Folha de S. Paulo desta segunda-feira, 12 de abril. Ruy trabalhou na Manchete em várias épocas nos anos 60 e 70 e foi colaborador da revista nos anos 90)
“Batmóvel” estaciona no Brasil e faz a festa dos curiosos
por Eli Halfoun
É uma besteira, mas mesmo assim muita gente tem curiosidade em conhecer o famoso carro do Batman “pessoalmente”. A hora é agora: para comemorar seus 75 anos a DC Comics, editora americana subsidiaria do grupo Warner Bros. e responsável pela série “Bravos e Destemidos”, com heróis como, entre outros, Mulher Maravilha, Superman e Aquaman, está trazendo para o Brasil o Batmóvel. O carro será exposto no Shopping Market de São Paulo, em Santo André e em Guarulhos durante esse mês. Não se sabe ainda se o Batmóvel virá para o Rio. Vai ver tem medo de ficar preso em uma das muitas poças d’água que insistem em nos atormentar. (Na reprodução, um dos clássicos Batmóveis da série)
É uma besteira, mas mesmo assim muita gente tem curiosidade em conhecer o famoso carro do Batman “pessoalmente”. A hora é agora: para comemorar seus 75 anos a DC Comics, editora americana subsidiaria do grupo Warner Bros. e responsável pela série “Bravos e Destemidos”, com heróis como, entre outros, Mulher Maravilha, Superman e Aquaman, está trazendo para o Brasil o Batmóvel. O carro será exposto no Shopping Market de São Paulo, em Santo André e em Guarulhos durante esse mês. Não se sabe ainda se o Batmóvel virá para o Rio. Vai ver tem medo de ficar preso em uma das muitas poças d’água que insistem em nos atormentar. (Na reprodução, um dos clássicos Batmóveis da série)
“Fantasma da Ópera” ganha continuação com novos personagens
por Eli Halfoun
Um dos maiores sucessos musicais da história, “O Fantasma da Ópera”, ganhou uma continuação escrita pelo mesmo autor, o inglês Andrew Lloydd Weber. Acaba de estrear no Adelphi Theater, em Londres (mesmo teatro do lançamento de “O Fantasma I”) a continuação intitulada “Love Never Dies”, inspirada no livro “Phanton of Manhattan” de Frederick Forsyth. A continuação recoloca em cena os antigos personagens que contracenam com novos personagens. “O Fantasma da Ópera” original já teve três versões no cinema é sucessão no teatro até hoje e o autor credita que a continuação seguirá a mesma trilha.
Um dos maiores sucessos musicais da história, “O Fantasma da Ópera”, ganhou uma continuação escrita pelo mesmo autor, o inglês Andrew Lloydd Weber. Acaba de estrear no Adelphi Theater, em Londres (mesmo teatro do lançamento de “O Fantasma I”) a continuação intitulada “Love Never Dies”, inspirada no livro “Phanton of Manhattan” de Frederick Forsyth. A continuação recoloca em cena os antigos personagens que contracenam com novos personagens. “O Fantasma da Ópera” original já teve três versões no cinema é sucessão no teatro até hoje e o autor credita que a continuação seguirá a mesma trilha.
Chuva provoca estragos desde 1915. E a notícia já saía no jornal
por Eli Halfoun
Não há nenhum exagero quando se diz que nunca se tomou providências para evitar os graves estragos que a chuva provoca no Rio. É um problema muito antigo. Olha só o que, segundo pesquisa do jornalista Marco Antonio Barbosa, o escritor Lima Barreto escreveu em 1915 no jornal "Correio do Norte": "As chuvaradas de verão, quase todos os anos, causam no nosso Rio de Janeiro, inundações desastrosas. Além da suspensão total do tráfego, com uma prejudicial interrupção das comunicações entre os vários pontos da cidade, essas inundações causam desastres pessoais lamentáveis, muitas perdas de haveres e destruição de imóveis. De há muito que a nossa engenharia municipal se deveria ter compenetrado do dever de evitar tais acidentes urbanos. Como está acontecendo atualmente no Rio em função da chuva. Uma vergonha”.
A chuva também provou muitos estragos e verdades nas palavras. O governador Sergio Cabral foi incisivo: “Os casos de morte fatal foram poucos”. Errou no português (será que alguém conhece morte que não seja fatal?) e nos números (se mais de 200 vítimas é pouco, o que será muito?). Quem melhor definiu a situação foi uma vítima: ”Eu não tinha nada e perdi tudo”. O senador Francisco Dornelles entrou em cena para elogiar as autoridades: “O governador Sergio Cabral e o prefeito Eduardo Paes comandam a crise com competência”. É pouco: é necessária competência para evitar que crises desse tipo não se repitam. Discursos, comoção e promessas não resolvem nada. Nunca resolveram
Não há nenhum exagero quando se diz que nunca se tomou providências para evitar os graves estragos que a chuva provoca no Rio. É um problema muito antigo. Olha só o que, segundo pesquisa do jornalista Marco Antonio Barbosa, o escritor Lima Barreto escreveu em 1915 no jornal "Correio do Norte": "As chuvaradas de verão, quase todos os anos, causam no nosso Rio de Janeiro, inundações desastrosas. Além da suspensão total do tráfego, com uma prejudicial interrupção das comunicações entre os vários pontos da cidade, essas inundações causam desastres pessoais lamentáveis, muitas perdas de haveres e destruição de imóveis. De há muito que a nossa engenharia municipal se deveria ter compenetrado do dever de evitar tais acidentes urbanos. Como está acontecendo atualmente no Rio em função da chuva. Uma vergonha”.
A chuva também provou muitos estragos e verdades nas palavras. O governador Sergio Cabral foi incisivo: “Os casos de morte fatal foram poucos”. Errou no português (será que alguém conhece morte que não seja fatal?) e nos números (se mais de 200 vítimas é pouco, o que será muito?). Quem melhor definiu a situação foi uma vítima: ”Eu não tinha nada e perdi tudo”. O senador Francisco Dornelles entrou em cena para elogiar as autoridades: “O governador Sergio Cabral e o prefeito Eduardo Paes comandam a crise com competência”. É pouco: é necessária competência para evitar que crises desse tipo não se repitam. Discursos, comoção e promessas não resolvem nada. Nunca resolveram
domingo, 11 de abril de 2010
Equívoco
por Gonça
Aí embaixo há um comentário equivocado do meu amigo debarros. Este é um blog coletivo, aberto para o debate de opiniões. O administrador formal não interfere, a não ser em caso de ofensas ou acusações claramente infundadas ou levianas,.como já aconteceu. Debarros diz que foi cassado no seu direito.Como? O post está aí, ele mesmo o publicou livremente. Posts assinados são, aliás, de responsabilidade de quem os escreve. O debarros opina que as leis, sejam quais forem, devem ser respeitadas. Não é bem assim. Leis são feitas por grupos eventualmente majoritários e no poder. Podem e devem ser contestadas, sempre. Escravidão, no Brasil, era lei.Sorte que os abolicionistas não pensaram como o debarros. Os generais-ditadores no Brasil recente também produziram leis, muitas infelizmente em vigor até hoje, entre elas muitas dessas normas eleitorais não democráticas. São legítimas? Não. Devemos respeitá-las? Claro que não. O presidente Lula protestou contra os casuísmos da Lei Eleitoral, que muda a cada eleição, e especialmente contra as interpretações variadas de juízes pelo Brasil afora. Reforma política com voto distrital, financiamento público de campanhas, ficha limpa para candidatos, candidaturas livres sem filiação partidária, acabar com os tais três senadores por estado (armação política da ditadura que persiste até hoje), rever salários e mordomias de políticos etc, há muito o que mudar. Um cidadão honesto e bem intencionado que pretenda se candidatar a um cargo político, vereador que seja, da sua cidade, não consegue. A não ser que se submeta às leis que a "máfia" dos partidos políticos impõe. Há quem pague para conseguir legenda. Isso é legítimo? Não. É a cassação dos direitos de um cidadão. Mas debarros diz que lei é lei, deve ser obedecida a ferro e fogo. As ditaduras sempre produziram leis. O nazismo, inclusive. Legitimidade é outra coisa. Houve até um juiz que alegando preceitos legais quis proibir debates políticos como este, em blogs, em ano eleitoral. Vamos obedecer? Claro que não. Amigo debarros, desobediência civil, já!
Aí embaixo há um comentário equivocado do meu amigo debarros. Este é um blog coletivo, aberto para o debate de opiniões. O administrador formal não interfere, a não ser em caso de ofensas ou acusações claramente infundadas ou levianas,.como já aconteceu. Debarros diz que foi cassado no seu direito.Como? O post está aí, ele mesmo o publicou livremente. Posts assinados são, aliás, de responsabilidade de quem os escreve. O debarros opina que as leis, sejam quais forem, devem ser respeitadas. Não é bem assim. Leis são feitas por grupos eventualmente majoritários e no poder. Podem e devem ser contestadas, sempre. Escravidão, no Brasil, era lei.Sorte que os abolicionistas não pensaram como o debarros. Os generais-ditadores no Brasil recente também produziram leis, muitas infelizmente em vigor até hoje, entre elas muitas dessas normas eleitorais não democráticas. São legítimas? Não. Devemos respeitá-las? Claro que não. O presidente Lula protestou contra os casuísmos da Lei Eleitoral, que muda a cada eleição, e especialmente contra as interpretações variadas de juízes pelo Brasil afora. Reforma política com voto distrital, financiamento público de campanhas, ficha limpa para candidatos, candidaturas livres sem filiação partidária, acabar com os tais três senadores por estado (armação política da ditadura que persiste até hoje), rever salários e mordomias de políticos etc, há muito o que mudar. Um cidadão honesto e bem intencionado que pretenda se candidatar a um cargo político, vereador que seja, da sua cidade, não consegue. A não ser que se submeta às leis que a "máfia" dos partidos políticos impõe. Há quem pague para conseguir legenda. Isso é legítimo? Não. É a cassação dos direitos de um cidadão. Mas debarros diz que lei é lei, deve ser obedecida a ferro e fogo. As ditaduras sempre produziram leis. O nazismo, inclusive. Legitimidade é outra coisa. Houve até um juiz que alegando preceitos legais quis proibir debates políticos como este, em blogs, em ano eleitoral. Vamos obedecer? Claro que não. Amigo debarros, desobediência civil, já!
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