(do Meio & Mensagem)
Os próximos amistosos da Seleção Brasileira, em 9 de junho contra Argentina e 13 de junho com a Austrália, não serão exibidos pela Globo. Na tarde dessa segunda-feira, 29, a emissora confirmou que não chegou a um acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os jogos serão veiculados na TV Brasil e, de acordo com a Folha de S.Paulo, no Facebook.
O Facebook não comentou o caso, mas afirmou em nota que “experiências iniciais com eventos esportivos têm trazido grandes resultados para os fãs, radiodifusores e detentores de direitos. Trabalhamos com nossos parceiros para ajudá-los a alcançar seus objetivos de negócios, atingir novas audiências, monetizar seus conteúdos e experimentar formatos de transmissões interativas, sociais e com foco em mobile.”
Mesmo posicionamento dado ao Meio & Mensagem em abril, durante questionamentos sobre propostas oferecidas aos clubes Atlético Paranaense e Coritiba, que protagonizaram a primeira transmissão de um clássico pela internet.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO MEIO & MENSAGEM, CLIQUE AQUI
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Mercado de luxo do Rio perde dinheiro sujo e entra em crise... E conheça aqui a agência independente de jornalismo investigativo que revelou há seis meses alguns petiscos do menu da corrupção
![]() |
| Reprodução Sportlight |
Marco Antonio de Luca, o empresário guardanapeiro, é um dos proprietários de uma "joia" cravada em plena orla do Leblon: o super quiosque de luxo Riba, uma espécie de point dos coxinhas.
O Riba, que tem mais três filiais, é apenas parte do "império" Luca, do qual fazem parte as empresas de alimentos Masa e Milano, principais fornecedoras de refeições e merendas para a prefeitura e o estado do Rio de Janeiro.
O empresário finalmente caiu na Lava Jato e foi preso na última quinta-feira pela Polícia Federal.
A reportagem do Sportlight era sustentada por documentos, mas, curiosamente, a grande mídia chegou atrasada ao caso que envolve o Riba ou não achou que merecesse espaço. Ponto para o Sportlight que, em janeiro, mostrou o cardápio suspeito do quiosque chique que, ironicamente, tem entre sua clientela muitos dos manifestantes champanhotas que foram para as ruas com a camisa da CBF pedindo o "fim" da corrupção. A investigação prossegue e muita sujeira ainda pode aparecer debaixo dos croquetes.
![]() |
E esse pessoal trambiqueiro carregava no bolso um atrativo a mais para o mercado de luxo: os fulanos corruptos e suas famílias pagavam em dinheiro. Sujo, mas dinheiro.
Em tempo: o jornalismo independente fica devendo essa à Sportlight.
(Para conhecer outras pautas da agência, acesse AQUI)
domingo, 4 de junho de 2017
Sobrou pro Cristo...
![]() |
| Reprodução The Guardian |
por Ed Sá
A Arquidiocese do Rio protestou contra uma charge publicada no jornal inglês Guardian, que mostrou o Cristo Redentor segurando um saco de dinheiro e uma arma.
Uma ofensa a um símbolo de fé e marca do Rio e do Brasil, queixou-se o cardeal Dom Orani Tempesta.
Talvez.
Mas o Cristo do Corcovado é, no caso, a vítima da associação entre políticos e empresários corruptos, tanto quanto todos nós. Lava Jato, violência acirrada pela crise econômica, tudo está aí traduzido com imediata comunicação. Como seria também uma forte imagem o chargista do Guardian mostrar o Big Ben, hoje, vestindo luto ou envolto em um cinto de bombas, no momento em que Londres sofre mais um brutal atentado terrorista de inspiração fanático-religiosa. Seriam tão somente recursos jornalísticos.
A "ofensa" está nos fatos, não nas charges que os denunciam.
"Jornalismo" à venda: conversa gravada entre Aécio Neves, Moreira Franco e Douglas Tavolaro, sobrinho do "bispo" Macedo, indica negociação para entrevista na Rede Record em troca de patrocínio da Caixa...
(do DCM)
Conversas entre o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral de Governo) e um executivo da TV Record indicam uma negociação para a emissora ter demandas atendidas pela Caixa Econômica Federal em troca de fazer uma entrevista com o presidente Michel Temer (PMDB).
A conversa, travada entre Aécio e Douglas Tavolaro, sobrinho do bispo Edir Macedo e vice-presidente de jornalismo do grupo, fala em “juntar tudo num pacote e sair”.
Em outra conversa, citando o conhecimento do presidente Temer do pedido da Record, Aécio cobrou o ministro Moreira Franco para “entrar no circuito com o cara da Caixa” e este disse que já tinha encaminhado a demanda da emissora.
Tratava-se de um pedido de patrocínio da Record à Caixa — que foi negado pela área técnica do banco. Segundo a Caixa, foi o próprio Moreira Franco quem encaminhou o pedido da emissora. A entrevista da Record com Temer não foi realizada.
Em mais de um momento, durante um telefonema, Aécio e Moreira Franco dão a entender que há o aval de Temer. Em todos os diálogos, o telefone grampeado é o do senador Aécio Neves. Os grampos foram realizados na noite de 19 abril.
LEIA MATÉRIA COMPLETA E OUÇA A GRAVAÇÃO NO SITE DCM, CLIQUE AQUI
Conversas entre o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral de Governo) e um executivo da TV Record indicam uma negociação para a emissora ter demandas atendidas pela Caixa Econômica Federal em troca de fazer uma entrevista com o presidente Michel Temer (PMDB).
A conversa, travada entre Aécio e Douglas Tavolaro, sobrinho do bispo Edir Macedo e vice-presidente de jornalismo do grupo, fala em “juntar tudo num pacote e sair”.
Em outra conversa, citando o conhecimento do presidente Temer do pedido da Record, Aécio cobrou o ministro Moreira Franco para “entrar no circuito com o cara da Caixa” e este disse que já tinha encaminhado a demanda da emissora.
Tratava-se de um pedido de patrocínio da Record à Caixa — que foi negado pela área técnica do banco. Segundo a Caixa, foi o próprio Moreira Franco quem encaminhou o pedido da emissora. A entrevista da Record com Temer não foi realizada.
Em mais de um momento, durante um telefonema, Aécio e Moreira Franco dão a entender que há o aval de Temer. Em todos os diálogos, o telefone grampeado é o do senador Aécio Neves. Os grampos foram realizados na noite de 19 abril.
LEIA MATÉRIA COMPLETA E OUÇA A GRAVAÇÃO NO SITE DCM, CLIQUE AQUI
sábado, 3 de junho de 2017
Quinze anos sem o repórter guerreiro • TIM LOPES NASCEU NA MANCHETE
![]() |
| Reprodução timlopes.com.br |
por Roberto Muggiati
![]() |
| Sammy, à minha direita, na redação da Manchete, anos 70 |
Um contínuo do Justino Martins, o Rosinei, que levava revistas para o escritor francês Jean Genet, hospedado ao lado, no Hotel Glória, acabou virando caso do escritor, homossexual militante, que ficou alguns meses no Rio. Rosinei parece ter gostado da sua nova atividade e também prestou serviços de delivery sexual para uma ex-repórter da Manchete que tinha virado autora best-seller e escrevia suas colaborações em casa.
Contínuo era profissão de alta rotatividade na Bloch. Como o mordomo dos romances policiais, o contínuo era sempre o culpado. E na revista Manchete, o setor mais nervoso da empresa, a toda hora tinha "siri" na fritura. O novo contínuo chegava sempre desconfiado, com o rabo entre as pernas, achando que iria sobrar para ele.
Em meados dos anos 1970 apareceu um destes, o Paulinho, garoto sério, tratando todo mundo de senhor, sem nenhuma intimidade. João Luiz Albuquerque, o chefe de reportagem, já nos primeiros dias falou: "Eu conheço esse cara de algum lugar." E ficou semanas matutando. Um belo dia, com um sorriso de triunfo, João Luiz exibiu um exemplar da coleção de Fatos&Fotos do início dos anos 1960. O nosso Paulinho era o famoso “Pablito Cubano”, menino pobre da Baixada que viajara no trem de aterrissagem de um avião do aeroporto do Galeão até Havana. Recebido com honras de chefe de estado por Fidel Castro, Paulinho foi repatriado e voltou ao Rio de avião, desta vez numa confortável poltrona.
Nos primeiros tempos da nossa masculina mensal EleEla, dirigida por Carlos Heitor Cony, vivíamos o auge do AI-5 e dos Anos de Chumbo. Peitinho de fora, nem pensar! Não eram permitidos nus, as moças apareciam de biquíni, e os textos eram bem comportados. Apesar de toda essa repressão, a ditadura militar exigia ainda a censura prévia. Antes da impressão, as páginas da revista, em arte final, eram levadas pelo contínuo à casa da censora — não sei por que, no caso do EleEla o censor era uma mulher. Certa vez, o Netto, que fazia este serviço, foi recebido pela censora num peignoir transparente. Rapaz sério, recém-casado, Netto — superado o choque inicial — desculpou-se polidamente dizendo que tinha de "fazer os bancos" e voltaria mais tarde.
Foi nesse berço improvável de heróis que surgiu um dia Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento, nascido em Pelotas, RS, quarto de doze filhos. Aos oito anos, a família mudou-se para o Rio de Janeiro, instalando-se na favela da Mangueira. Aos vinte anos, em 1970, Arcanjo Antonino encontrou guarida como contínuo no Domingo Ilustrado, jornalão semanal dirigido por Samuel Wainer, que Adolpho Bloch resgatava do exílio parisiense após o golpe militar de 1964.
![]() |
| Reprodução |
"É Nóis!" : ouça a trilha sonora perfeita para o atual "momento cívico".
por Niko Bolontrin
...Só mesmo tocando um baita forró!
Cadeia para os corruptos !
Porque hoje é um sábado - e o mesmo vale para todos os dias - os brasileiros deveriam pegar seu país de volta.
É hora de dar um ponta-pé nos engravatados.
Talvez não haja nada mais deprimente do que ver enfileirados políticos de rabo preso soltando a voz para cantar o Hino Nacional em solenidades onde, sabe-se, depois, fazem conchavos propineiros. Seja lá o que for patriotismo, esses bandidos com mandatos passam longe disso. O hino, nem o país, é deles. É das ruas...
Aproveitando que junho é o més do forró, o povão dos "arraiá" se apropria do seu som.
Em janeiro de 1999, o Bar do Pirata, em Fortaleza, gravou o álbum Forró do Pirata. Uma faixa se destacou: o Hino Nacional em ritmo de forró. A "Casa Grande" reagiu, vozes conservadoras e engravatadas repudiaram o arranjo do sanfoneiro Adelson Viana, com direito a acordes de "Asa Branca", de Gonzagão.
Na época, o Ministro da Cultura, Francisco Weffort, aprovou por telegrama a gravação. Não viu no forró nacional nenhum desrespeito.
Mas o Ministério Público teve um piripaque e entrou na Justiça contra a adaptação forrozeira do hino. Só oito anos depois, o juiz federal José Eduardo de Melo Vilar Filho autorizou a execução daquela versão que já era dançada nos becos e bares do Ceará.
A propósito, o Simpatia Quase Amor, o tradicional bloco de Ipanema, criado durante a campanha das Diretas-Já, nos 80, tem uma tradição: durante a armação, na rua Teixeira de Melo, faz a multidão cantar o Hino Nacional em ritmo de samba. É o Brasil à luz e ao som das ruas, distante das trevas e arrotos dos palácios do Planalto.
OUÇA A SANFONA DE ADELSON VIANA, CLIQUE AQUI
E VEJA O BLOCO SIMPATIA QUASE AMOR CANTANDO O HINO NACIONAL AO RITMO DA SUA BATERIA, CLIQUE AQUI
sexta-feira, 2 de junho de 2017
Os dias da esquerda festiva eram assim, segundo Elizabeth Lebarbenchon, protagonista de uma matéria da Fatos & Fotos em 1968...
Recentemente, Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete e da Fatos & Fotos, publicou no Panis, um texto sobre a fotógrafa Zulema Riba e uma matéria de comportamento feita nos anos 60 em torno da "esquerda festiva".
Ipanema, Cine Paissandu, Castelinho, Oklahoma, Jangadeiro, Lamas, Zeppelin e outros points dos jovens estudantes e intelectuais da época eram locações obrigatórias. O blog também está publicando a série "Fotografia- Manchete 65 anos - A Exposição Impossível", com reproduções de imagens do acervo desaparecido da extinta Bloch.
Essas duas matérias despertaram lembranças da leitora e designer Elizabeth Lebarbenchon. Ela enviou ao Panis o comentário que se segue:
"Quando fui passar minhas férias com a família em Copacabana, estávamos no Castelinho,eu Elizabeth , meu primo Renato Polli , minha irmã Heloisa e suas amigas Eliane e Regina, quando fomos abordadas pela fotógrafa da Fatos e Fotos Zulema Rida, e texto de Antonio Texeira Junior, para uma reportagem. Fomos inúmeras vezes clicadas, eu estava tomando um suco de laranja e fui então fotografada e minha foto ocupou a metade da página 46, com o tema "Esquerda Festiva se diverte", a foto ficou linda, guardo até hoje a revista "Fotos e Fotos" com a Leila Diniz na capa.
Na época tinha acabado de completar 18 anos e também descontentes com a política que atravessava o Brasil, conversávamos distraídas, alegres sobre os acontecimentos, meu pai, tinha loja de armas em Florianópolis, nossa família não poderia ser da esquerda de jeito nenhum, causou saia justa, meu pai foi chamado para dar esclarecimentos ao exército. Tenho a Revista inteira e a reportagem vou comentar no meu blog com a foto. hoje vou postar a foto e falar da reportagem, meu endereço: http//betinhathomaselli.com.br
A data da reportagem 15 de fevereiro de 1968 . Fatos e Fotos . Tema : O que há de novo na Esquerda Festiva."
Como prometeu, Elizabeth postou no seu blog (http://betinhathomaselli.com.br/nossos-dias-eram-assim/ ) uma reprodução da matéria que tinha o título "Close-up da Esquerda Festiva" e assim descrevia seus adeptos:
“Em geral, ela usa mini saia e eles tem barbas, só usam calça Lee e camisa de marinheiro, embora detestem militares e os americanos (“esses imperialistas”). São insatisfeitos, rebeldes, do contra, auto suficientes e autores de frases que, não raro, pertencem a Sartre ou a Jean-Luc, Godard. Assim é o jovem da esquerda festiva ou Geração Paissandu",
As fotos de Zulema falam por si e mostram o típico jovem idealista da época nos modos e figurinos. Já o repórter, Antonio Teixeira Júnior, descreve o "universo carioca" mas deu ao texto um certo tom irônico e generalizou estereótipos do tipo "decoram livros para show de erudição", "consideram os pais burgueses decadentes, mas toleram a mesada" e por aí foi. Enfim, eram preconceitos comuns à "maioria silenciosa" da época.
No mais, a Fatos & Fotos mostrou em tempo real cenas que remetem à atual série da Globo "Os dias eram assim".
Veja, abaixo, nas reproduções feitas por Elizabeth, então com 18 anos e protagonista da reportagem.
100 diplomatas brasileiros criticam Temer em carta aberta e condenam autoritarismo e violência policial contra manifestantes
Recentemente, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil criticou duramente a ONU por condenar a extrema violência policial contra manifestantes que protestam contra o governo de Michel Temer. O fato motivou a reação de mais de 100 diplomatas brasileiros, que reconhecem a correção da posição das Nações Unidas e, em carta aberta intitulada “Diplomacia e Democracia”, tornam públicas suas preocupações com a crise social, política e institucional que agita o Brasil. Os diplomatas pedem a retomada do diálogo e de consensos mínimos na sociedade brasileira, fundamentais para a superação do impasse. O documento "Diplomacia e Democracia" repercutiu na mídia internacional, em veículos como ABC, The Atlantic, New York Times. Telesur etc.
Leia a carta, abaixo.
"Nós, servidoras e servidores do Ministério das Relações Exteriores, decidimos nos manifestar publicamente em razão do acirramento da crise social, política e institucional que assola o Brasil. Preocupados com seus impactos sobre o futuro do país e reconhecendo a política como o meio adequado para o tratamento das grandes questões nacionais, fazemos um chamado pela reafirmação dos princípios democráticos e republicanos.
Ciosos de nossas responsabilidades e obrigações como integrantes de carreiras de Estado e como cidadãs e cidadãos, não podemos ignorar os prejuízos que a persistência da instabilidade política traz aos interesses nacionais de longo prazo. Nesse contexto, defendemos a retomada do diálogo e de consensos mínimos na sociedade brasileira, fundamentais para a superação do impasse.
Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, a consolidação do estado democrático de direito permitiu significativas conquistas, com reflexos inequívocos na inserção internacional do Brasil. Atualmente, contudo, esses avanços estão ameaçados. Diante do agravamento da crise, consideramos fundamental que as forças políticas do país, organizadas em partidos ou não, exercitem o diálogo, que deve considerar concepções dissonantes e refletir a diversidade de interesses da população brasileira.
Para que esse diálogo possa florescer, todos os setores da sociedade devem ter assegurado seu direito à expressão. Nesse sentido, rejeitamos qualquer restrição ao livre exercício do direito de manifestação pacífica e democrática. Repudiamos o uso da força para reprimir ou inibir manifestações. Cabe ao Estado garantir a segurança dos manifestantes, assim como a integridade do patrimônio público, levando em consideração a proporcionalidade no emprego de forças policiais e o respeito aos direitos e garantias constitucionais.
Conclamamos a sociedade brasileira, em especial suas lideranças, a renovar o compromisso com o diálogo construtivo e responsável, apelando a todos para que abram mão de tentações autoritárias, conveniências e apegos pessoais ou partidários em prol do restabelecimento do pacto democrático no país. Somente assim será possível a retomada de um novo ciclo de desenvolvimento, legitimado pelo voto popular e em consonância com os ideais de justiça socioambiental e de respeito aos direitos humanos."
Polícia americana espiona jornalistas
(do Portal Imprensa)
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos estaria, de novo, espionando jornalistas norte-americanos. O objetivo seria descobrir quais fontes internas do governo estão vazando informações para repórteres. Suspeita-se que um militar de alta patente recém-aposentado seja o responsável.
Crédito:Divulgação
A denúncia foi feita pelo jornalista John Crudele, do New York Post. De acordo com uma fonte anônima, o Departamento de Justiça norte-americano recorreu à Corte de Inteligência e Vigilância Estrangeira do país, que autorizou que um grupo de jornalistas fosse alvo de grampos eletrônicos.
LEIA MAIS NO PORTAL IMPRENSA, CLIQUE AQUI
Prorrogadas as inscrições para o quarto Prêmio Petrobras de Jornalismo
Foram prorrogadas as inscrições para a quarta edição do Prêmio Petrobras de Jornalismo. Profissionais de todo o país têm até o dia 29 de junho para inscrever suas melhores reportagens e concorrer em 13 categorias, que entregarão prêmios entre R$ 40 mil* e R$ 10 mil*.
Uma das grandes novidades deste ano é o lançamento da categoria especial de Inovação, que premiará o trabalho que se destacar pelo ineditismo do formato, da abordagem, do meio ou da linguagem. Outra novidade é o prêmio de Telejornalismo, exclusivo para as emissoras de televisão.
Como nas edições anteriores, o Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo será concedido à melhor reportagem entre todas as inscritas. Podem concorrer os trabalhos veiculados entre 10 de julho de 2015 e 10 de janeiro de 2017 e as inscrições devem ser feitas pelo site www.premiopetrobras.com.br.
Uma das grandes novidades deste ano é o lançamento da categoria especial de Inovação, que premiará o trabalho que se destacar pelo ineditismo do formato, da abordagem, do meio ou da linguagem. Outra novidade é o prêmio de Telejornalismo, exclusivo para as emissoras de televisão.
Como nas edições anteriores, o Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo será concedido à melhor reportagem entre todas as inscritas. Podem concorrer os trabalhos veiculados entre 10 de julho de 2015 e 10 de janeiro de 2017 e as inscrições devem ser feitas pelo site www.premiopetrobras.com.br.
Fonte: Gerência de Comunicação Interna e Imprensa / Comunicação e Marcas - Petrobras
Embaixador da OIT, Wagner Moura entrevista trabalhadores resgatados da escravidão
(do site ONU Brasil)
O trabalho forçado ainda é uma realidade para cerca de 21 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando países em todos os continentes e gerando mais de 150 bilhões de dólares em lucros ilegais todos os anos.
Prática de raízes antigas na história, hoje a escravidão existe sob diversas formas: trabalho forçado, servidão por dívida, jornadas exaustivas e situações degradantes. Marcando o lançamento da campanha ‘50 For Freedom’, o ator e embaixador da Boa Vontade da Organização Internacional do Trabalho foi convidado a conhecer as histórias de Durval, Rafael, Judimar e Laudir.
A campanha “50 For Freedom” iniciou um movimento para pedir que pelo menos 50 países ratifiquem até 2018 o Protocolo da OIT sobre Trabalho Forçado. A assinatura significa o compromisso do país na garantia dos direitos dos trabalhadores, no aumento da fiscalização, no engajamento do setor privado e na prevenção, proteção e reabilitação dos trabalhadores resgatados da escravidão.
Leia mais e confira aqui o vídeo.
O trabalho forçado ainda é uma realidade para cerca de 21 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando países em todos os continentes e gerando mais de 150 bilhões de dólares em lucros ilegais todos os anos.
Prática de raízes antigas na história, hoje a escravidão existe sob diversas formas: trabalho forçado, servidão por dívida, jornadas exaustivas e situações degradantes. Marcando o lançamento da campanha ‘50 For Freedom’, o ator e embaixador da Boa Vontade da Organização Internacional do Trabalho foi convidado a conhecer as histórias de Durval, Rafael, Judimar e Laudir.
A campanha “50 For Freedom” iniciou um movimento para pedir que pelo menos 50 países ratifiquem até 2018 o Protocolo da OIT sobre Trabalho Forçado. A assinatura significa o compromisso do país na garantia dos direitos dos trabalhadores, no aumento da fiscalização, no engajamento do setor privado e na prevenção, proteção e reabilitação dos trabalhadores resgatados da escravidão.
Leia mais e confira aqui o vídeo.
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Vem aí a 15ª Feira Literária Internacional de Paraty...
A 15ª Feira Literária Internacional de Paraty divulgou sua programação e as atrações para as 18 mesas de debates. A edição FLIP 2017, que homenageia as obras de Lima Barreto, vai de 26 a 30 de julho. A curadoria da feira será feita pela jornalista Joselia Aguiar.
Veja a programação di evento em Paraty (RJ)
Quarta-feira, 26 de julho
19h15 Mesa 1 – Sessão de abertura - Lima Barreto: triste visionário
Quinta-feira, 27 de julho
10h Território Flip | Flipinha - Mesa Zé Kleber: Aldeia
12h Mesa 2: Arqueologia de um autor
15h Mesa 3: Pontos de fuga
17h15 Mesa 4: Fuks & Fux
19h15 Mesa 5: Odi et amo
21h30 Mesa 6: Em nome da mãe
Sexta-feira, 28 de julho
10h Território Flip | Flipinha - A pele que habito
12h Mesa 7: Moderno antes dos modernistas
15h Mesa 8: Subúrbio
17h15 Mesa 9: Na contracorrente
19h15 Mesa 10: A contrapelo
21h30 Mesa 11: Por que escrevo
Sábado, 29 de julho
10h Território Flip | Flipinha - VOCO
12h Mesa 12: Foras de série
15h Mesa 13: Kanguei no Maiki – Peguei no microfone
17h15 Mesa 14: Mar de histórias
19h15 Mesa 15: Trótski e os trópicos
21h30 Mesa 16: O grande romance americano
Domingo, 30 de julho
10h Território Flip | Flipinha - Ler o mundo
12h Mesa 17: Amadas
15h Mesa 18: Livro de cabeceira
MAIS INFORMAÇÕES, AQUI
Veja a programação di evento em Paraty (RJ)
Quarta-feira, 26 de julho
19h15 Mesa 1 – Sessão de abertura - Lima Barreto: triste visionário
Quinta-feira, 27 de julho
10h Território Flip | Flipinha - Mesa Zé Kleber: Aldeia
12h Mesa 2: Arqueologia de um autor
15h Mesa 3: Pontos de fuga
17h15 Mesa 4: Fuks & Fux
19h15 Mesa 5: Odi et amo
21h30 Mesa 6: Em nome da mãe
Sexta-feira, 28 de julho
10h Território Flip | Flipinha - A pele que habito
12h Mesa 7: Moderno antes dos modernistas
15h Mesa 8: Subúrbio
17h15 Mesa 9: Na contracorrente
19h15 Mesa 10: A contrapelo
21h30 Mesa 11: Por que escrevo
Sábado, 29 de julho
10h Território Flip | Flipinha - VOCO
12h Mesa 12: Foras de série
15h Mesa 13: Kanguei no Maiki – Peguei no microfone
17h15 Mesa 14: Mar de histórias
19h15 Mesa 15: Trótski e os trópicos
21h30 Mesa 16: O grande romance americano
Domingo, 30 de julho
10h Território Flip | Flipinha - Ler o mundo
12h Mesa 17: Amadas
15h Mesa 18: Livro de cabeceira
MAIS INFORMAÇÕES, AQUI
Fotografia - União Europeia lança portal com milhões de imagens históricas...
![]() |
| Torre Eiffel, Exposição Universal, Paris, 1900, Léon & Levy, (Parisienne de Photographie, In Copyright) |
![]() | |
| Garage Marbeuf, Paris, 1931-1934, François Kollar, (Parisienne de Photographie, In Copyright( |
![]() |
| Nicola Perscheid. Grande Canal, Veneza. 1929. Museu Kunst und Gewerbe Hamburg, |
A União Europeia acaba de lançar uma biblioteca virtual com mais de 2,2 milhões de fotografias. A Coleção Europeana reúne obras da Biblioteca Britânica, Museu do Louvre, Berlinische Galerie e Biblioteca Nacional da França, entre outras instituições. A plataforma é atualizada com frequência e promove exposições temáticas. Uma delas, a “Fotografia industrial na era das máquinas”, com imagens do início do século 20. Já o canal Europeana Photography mostra imagens e documentos de 50 instituições de 34 países que documentam os primeiros 100 anos da fotografia no continente europeu. PARA VISITAR A COLEÇÃO EUROPEANA, CLIQUE AQUI
Renata-san de quimono no JN. O twitter se divertiu com o figurino da âncora...
![]() |
| Reprodução |
por Clara S. Britto
O twitter se movimentou ontem para trolar a âncora Renata Vasconcellos, que fez uma chamada do Jornal Nacional, no intervalo da novela, usando um figurino inusitado. "Renata Vasconcellos saiu do banho, esqueceu de tirar o robe e foi direto apresentar o Jornal Nacional", comentou uma internauta. Outro perguntou se ela tinha acabado de sair da aula de judô. Mais tarde, quando o JN entrou no ar, ela usava uma blusa formal. Aí a especulação na web foi que a direção tinha reclamado do "robe! porque a bancada não era octógono de UFC ou MMA. Alguém na Globo estava com saudade do Senhor Miyagi.
Filme com Branca de Neve gorda e feia revolta a comunidade plus size
por Clara S. Britto
Convidada para dublar um longa-metragem de animação produzido na Coréia do Sul, a atriz Chloe Moretz não imaginou que por isso ia receber críticas ferozes nas redes sociais.
É que o filme "Red Shoes & e os Sete Anões" ("Sapatos Vermelhoes & os Sete Anões") mostra uma "Branca de Neve" alta e magra que, ao tirar o sapato alto, torna-se baixa, gorda e feia. Foi o que bastou para o trailer gerar acusações de preconceito e discriminação na web.
O cartaz do longa pergunta: "E se a Branca de Neve não fosse mais bonita e os sete anões não fossem tão baixos?"
A atriz Chloe Moretz alegou que aceitou o trabalho por se tratar de "uma personagem feminina poderosa" e ficou chocada pela forma como as mulheres gordas são caracterizadas e que esse enfoque não foi aprovado por ela e nem pela sua equipe. Embora não seja plus size, Chloe Moretz tem 1.63cm de altura.
Recentemente, a atriz foi detonada na rede por publicar a foto acima, de topless. Justamente ela que havia criticado a socialite Kim Kardashian por constatemente postar fotos nuas nas redes sociais.
Atleta tenta beijar repórter e é eliminado de torneio
![]() |
| Reprodução You Tube |
por Jean-Paul Lagarride
O tenista Maxime Hamou forçou a barra e tentou beijar a jornalista francesa Maly Thomas, do canal Eurosport, quando era entrevistado durante o Roland Garros, em Paris. A direção do torneio eliminou o atleta. A repórter afirmou que se não estivesse ao vivo teria dado um soco em Hamou. O tenista pediu desculpas através da rede social. A equipe de estúdio do Eurosport também recebeu críticas por rir da cena. VEJA O VIDEO AQUI
No lugar certo. Mexicano lança papel higiênico "Trump", que promete "suavidade sem fronteiras"
por Ed Sá
Um protesto que pode dar lucro e ainda ajuda uma boa causa. Incomodado com as ofensas que Donald Trump dirige ao México, o advogado Antonio Battaglia, de Guanajuato, lançou um papel higiênico de baixo custo e deu ao produto o nome do presidente dos Estados Unidos.
O "Trump Paper" promete "suavidad sin fronteras".
Battaglia avisa que já registrou a marca Trump para o produto higiênico e que 30% do lucro será destinado a instituições de Guanajuato que apoiam migrantes e deportados. A notícia foi divulgada pela revista Expansión.
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Fotografia - Manchete 65 anos - A Exposição Impossível-6
![]() |
| Manchete fotografava em cores as passeatas de 1968. Lembrando que... |
![]() |
| ... a TV era em preto e branco e os jornais idem. Há pouco material jornalístico colorido da época |
![]() |
| Mais dinâmica, a Fatos & Fotos produzia no front do Centro do Rio um vasto material p&b. |
![]() |
| Balas de borracha? Que nada... |
![]() |
| ...a munição real deixou mortos e feridos nas ruas do Rio. |
![]() |
| A policia se preparando para invadir o campus da UFRJ, na Praia Vermelha... |
![]() |
| ...em uma operação que prendeu centenas de estudantes. |
![]() |
| A silhueta em contraluz pode dar a impressão, mas touca ninja em passeata ainda não era moda. |
![]() |
| O gás era arma, mas ninguém usava as máscaras comuns nos protestos de hoje. |
![]() |
| Um dos acontecimentos dramáticos de 1968: a polícia ditadura assassina o jovem Edson Luís. |
![]() |
| O enterro do estudante assassinado se transformou em uma |
![]() |
| comovente manifestação pública de indignação e revolta. |
![]() |
| A palavra de ordem |
![]() |
| Barricadas na avenida |
![]() |
| O líder estudantil Vladimir Palmeira discursa durante passeata |
Em 2018, o mundo revisitará as revoltas estudantis. Serão os 50 anos do Maio de 68. Em Paris, Praga, Roma, Londres, nas universidades americanas, em inúmeras outras grandes cidades, os jovens montavam barricadas em nome das transformações comportamentais, políticas, sexuais e éticas.
No mundo desenvolvido, o furacão de 68 buscava o sonho de um nova realidade.
No Brasil, a juventude vivia um pesadelo real: a ditadura.
Em comum com os dias de hoje, o governo fazia baderna institucional e o povo respondia nas ruas com uma onda de protestos legítimos na forma e no conteúdo.
As cenas vistas acima, registradas pela Manchete e Fatos & Fotos, no Rio, são um breve trailer dos acontecimentos daquele ano. Sucessivas edições das duas revistas, especialmente da Fatos & Fotos, levaram aos leitores a onda revolucionária que ocupou as ruas. A cobertura do campo de batalha em que se transformava o Rio exigia a presença de várias equipes da Bloch. Na época, jornais eram em preto e branco, a TV idem, os jornais cinematográficos também, a Veja não existia e O Cruzeiro agonizava. Assim, os arquivos desaparecidos da Manchete guardam ou guardavam um material raro, quase único: as imagens das passeatas, incluindo a dos Cem Mil, em cores.
Adolpho Bloch, gráfico por origem e formação, preferia que os fotógrafos da revista Manchete, usassem filmes 6x6. O formato maior do cromo, segundo ele, "imprimia" melhor. Daí, no meio da guerra urbana, havia fotógrafos trabalhando com câmeras Hasselblad equipadas com o pouco prático (para fotojornalismo) visor de cintura (waist). Esses profissionais abasteciam a principal revista da editora com cromos coloridos 6x6.
Já as equipes da Fatos & Fotos, publicação bem mais ágil e dinâmica, percorriam as ruas fazendo fotos em 35mm. Se a Manchete fez história com a cor, a Fatos & Fotos produziu maior quantidade de material e registrou as cenas mais marcantes do período. As coberturas eram creditadas por equipe na maioria das edições. Mas em algumas delas destacam-se os nomes dos fotógrafos Antonio Trindade, Nelson Santos, Vieira de Queirós, José Martins, Gervásio Baptista, Milton Carvalho, Juvenil de Souza, Nicolau Drei, Jorge Aguiar. Armando Rozário e Moacir Gomes.
Além do que é visto aqui nessas poucas reproduções de exemplares disponíveis, haverá em algum lugar muito mais registros fotográficos de uma época de contestação feitos pelos fotojornalistas da Manchete e da Fatos & Fotos.
Mas é material tão sumido quanto os ideais das gerações de 1968.
Governo saca a pistola...
(do site da ABI)
Os fotógrafos André Coelho e Joedson Alves, do jornal O Globo e da agência EFE, respectivamente, foram alvos de violência da polícia durante manifestação realizada na quarta-feira, 24, em Brasília. Em reportagem para o site do jornal global, o profissional narrou em primeira pessoa como foi ameaçado por um policial que carregava arma de fogo em punho.
Segundo relato do repórter, ele está acostumado a acompanhar manifestações. Na ocasião, ele estava na cobertura com equipamento de segurança que inclui máscara e capacete. “Desde os primeiros momentos havia um clima de que o ato poderia desandar. Mas não imaginava que descambaria para o vandalismo, nem que a Polícia Militar perderia o controle. E que seria ao mesmo tempo testemunha e vítima”, disse.
Durante o ato, os dois fotógrafos perceberam que um grupo de policiais militares havia sacado suas pistolas e apontado para os manifestantes. Quando se aproximarem para fotografar a cena, um dos policiais se aproximou de Coelho com a arma em punho. De onde estava, Joedson registrou a abordagem.
“Ao perceber que o PM vinha armado na minha direção, só me restou gritar: Sou jornalista, sou jornalista!”, narrou o profissional do jornal O Globo. “Não adiantou muito. Ele respondeu se aproximando e dando um disparo em direção ao chão, perto de mim. Não satisfeito, me chutou. Atingiu minha perna. Ainda fora do controle, o policial partiu para cima de Joedson dando um tapa na câmera dele”.
Apesar da agressão, o repórter continuou fotografando e filmando a ação da polícia que disparou também na direção dos manifestantes. Depois, seguiu para o gramado central da Esplanada dos Ministérios, onde uma pessoa foi atingida por um disparo. “Ainda consegui filmar um homem que sangrava que poderia ser a vítima. Não tenho como dizer de onde partiu a bala que atingiu aquele senhor. Mas já há registro suficiente para o caso ser apurado”, finalizou Coelho.
Investigação
Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Edval Novaes informou que a agressão do policial militar contra os fotógrafos será investigada pelo órgão. “É inaceitável o que aconteceu. Mas os policiais já foram ouvidos no inquérito que foi aberto”, declarou.
Segundo o secretário, os dois policiais que foram flagrados, em vídeo registrado pelo repórter André Coelho, atirando em manifestantes já foram ouvidos em depoimento. Ele não soube dizer, no entanto, se os agentes foram afastados das atividades na rua.
Novaes ressaltou, ainda, que a orientação dada aos policiais é nunca agredir ou atirar contra manifestantes e que em mais 150 manifestações na Esplanada dos Ministérios, no último ano, não houve registro de tiros de policiais do DF.
“Não há orientação para os policiais atirarem. Esses policiais não eram da tropa de choque, que estava no meio da Esplanada. Tinham três mil policiais na manifestação”, ressaltou Novaes.
Fonte ABI
FENAJ repudia violência contra manifestantes e jornalistas no exercício profissional
(do site da FENAJ)
A Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ vem a público repudiar veementemente a repressão violenta à manifestação de milhares de brasileiros e brasileiras, ontem, 24 de maio, em Brasília. Igualmente repudia as agressões dirigidas a profissionais jornalistas que faziam a cobertura da manifestação popular contra as reformas trabalhista e da Previdência e contra o governo ilegítimo de Michel Temer.
O uso da força policial e das Forças Armadas para conter de forma violenta uma manifestação pacífica evidencia que o Brasil está vivendo um Estado de exceção, no qual os direitos civis e políticos de sua população são desrespeitados pelo próprio Estado.
O fato de o presidente ilegítimo decretar o emprego das Forças Armadas “para a Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal” mostra que o governo que não mais se sustenta está disposto a recorrer ao arbítrio e à barbárie para se manter. Por isso, a FENAJ chama a sociedade brasileira para a defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito. Não podemos aceitar retrocessos históricos!
A FENAJ também chama a atenção da sociedade para os frequentes casos de agressões a jornalistas. Nos últimos anos, profissionais têm sido agredidos durante manifestações públicas, principalmente por policiais, mas também por manifestantes. Segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Distrito Federal, pelo menos quatro jornalistas foram agredidos na manifestação de ontem. A repórter Giselle Garcia, da TV Brasil, foi atingida por uma bomba lançada à distância e teve de ser levada a um hospital para a retirada de estilhaços na perna.
O jornalista Nilson Klava, da Globo News, foi agredido por um policial militar, no momento em que fazia uma entrevista com um manifestante. Ivan Brandão, repórter da rádio BandNews, foi coagido e impedido por homens da Força Nacional de fazer uma transmissão ao vivo. Um repórter da agência Bloomberg também foi agredido e outros profissionais sofreram com o uso indiscriminado de bombas de gás lacrimogênio.
A FENAJ reafirma a importância do trabalho dos jornalistas para a democracia e para a constituição da cidadania, ao mesmo tempo em que pede respeito aos profissionais. Também reafirma sua firme disposição de lutar pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, bem como pela ordem democrática.
Fonte: Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ.
A Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ vem a público repudiar veementemente a repressão violenta à manifestação de milhares de brasileiros e brasileiras, ontem, 24 de maio, em Brasília. Igualmente repudia as agressões dirigidas a profissionais jornalistas que faziam a cobertura da manifestação popular contra as reformas trabalhista e da Previdência e contra o governo ilegítimo de Michel Temer.
O uso da força policial e das Forças Armadas para conter de forma violenta uma manifestação pacífica evidencia que o Brasil está vivendo um Estado de exceção, no qual os direitos civis e políticos de sua população são desrespeitados pelo próprio Estado.
O fato de o presidente ilegítimo decretar o emprego das Forças Armadas “para a Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal” mostra que o governo que não mais se sustenta está disposto a recorrer ao arbítrio e à barbárie para se manter. Por isso, a FENAJ chama a sociedade brasileira para a defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito. Não podemos aceitar retrocessos históricos!
A FENAJ também chama a atenção da sociedade para os frequentes casos de agressões a jornalistas. Nos últimos anos, profissionais têm sido agredidos durante manifestações públicas, principalmente por policiais, mas também por manifestantes. Segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Distrito Federal, pelo menos quatro jornalistas foram agredidos na manifestação de ontem. A repórter Giselle Garcia, da TV Brasil, foi atingida por uma bomba lançada à distância e teve de ser levada a um hospital para a retirada de estilhaços na perna.
O jornalista Nilson Klava, da Globo News, foi agredido por um policial militar, no momento em que fazia uma entrevista com um manifestante. Ivan Brandão, repórter da rádio BandNews, foi coagido e impedido por homens da Força Nacional de fazer uma transmissão ao vivo. Um repórter da agência Bloomberg também foi agredido e outros profissionais sofreram com o uso indiscriminado de bombas de gás lacrimogênio.
A FENAJ reafirma a importância do trabalho dos jornalistas para a democracia e para a constituição da cidadania, ao mesmo tempo em que pede respeito aos profissionais. Também reafirma sua firme disposição de lutar pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, bem como pela ordem democrática.
Fonte: Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ.
Assinar:
Comentários (Atom)














































