domingo, 25 de agosto de 2013

Um beijo que mostrou como ainda somos preconceituosos

por Eli Halfoun
Opção sexual é preferência e escolha e o que se costuma dizer por aí é que cada pessoa, cada cidadão tem o direito de escolher como quer conduzir e praticar sua sexualidade. Esse parece ser cada vez mais um discurso que como tantos outros fica apenas nas palavras. Bastou o jogador Emerson do Corinthians, postar uma foto na qual aparece beijando um amigo para que o preconceito e não aceitação da escolha sexual de cada um virasse uma discussão sem tamanho e sem media, como se o jogador e seu amigo cozinheiro estivessem cometendo um crime e não e apenas dando uma inocente demonstração de carinho e amizade. Beijar alguém na boca é sem dúvida a maior demonstração de afeto que se pode dar, mas parece que o beijo na boca ainda precisa de digamos regras, como se a regra maior não pudesse ser somente a do carinho. A foto postada por Emerso chocou muitas pessoas, mas no fundo mostrou que mesmo dizendo que aceitamos a respeitamos a opção sexual ainda temos um absurdo preconceito. Emerson é casado (com uma mulher) tem duas filhas e é sabidamente heterossexual assim como o amigo beijado. Nem isso impediu que o jogador recebesse uma saraivada de críticas e ofensas pelo simples fato de protestar contra a homofobia. O fato mostra claramente que ainda estamos muito longe de aceitarmos a opção sexual de quem quer que seja. No fundo somos preconceituosos e ainda vemos o homossexualismo como um pecado. Precisamos aprender a falar menos e a aceitar mais. Com respeito seja por quem for. Na cama e fora dela (Eli Halfoun)

Gilmar, o goleiro-simbolo da Seleção Brasileira

Gilmar abraça o menino Pelé: vibração na conquista da Copa do Mundo de 1958, na Suécia.. Foto: Manchete Esportiva/Reprodução
Gilmar em ação contra a Suécia, em 1958. Nesta imagem também aparece o lateral De Sordi, também da seleção de 58, que morreu ontem no Paraná. Foto Manchete Esportiva/Reprodução
Com o treinador Feola e a Jules Rimet. Foto Manchete Esportiva/Reprodução
A chegada ao Brasil. Foto O Cruzeiro/ Reprodução
por José Esmeraldo Gonçalves
Na segunda metade dos anos 50, dois goleiros disputaram o título de melhores do mundo: Gilmar e Yashin. Jogaram três Copas seguidas. Gilmar foi bicampeão. O russo Yashin brilhou, mas nunca levou a Jules Rimet (seu maior título internacional foi a medalha de ouro para a União Soviética na Olimpíada de Melbourne, em 1956).. Tinham estilos parecidos, eram especialistas em "pontes" memoráveis, elegantes, até "frango" tomavam sem perder a pose.
Depois de um vida dedicada ao futebol, Gilmar morreu neste domingo, aos 83 anos, em um hospital paulista neste agosto de 2013, 55 anos depois de dar ao Brasil sua primeira Copa do Mundo, na Suécia. Ele sofreu um infarto, seguido de uma infecção generalizada.
Gilmar jogou no Corinthians de 1951 a 1961 ou 1962, quando se transferiu para o Santos. Assim como Andrada, o goleiro do Vasco que ficou famosos por tomar o gol 1000 de Pelé, Gilmar também ganhou uma marca na chuteira do rei: o 10 do Santos fez seu histórico primeiro gol como profissional, em 1956, no Parque São Jorge sob as traves daquele que viria a ser seu grande amigo e conselheiro.
E é famosa a foto em que o menino Pelé, chorando, é abraçado pelo parceiro mais velho logo depois da conquista na Suécia.
Gilmar encerrou a carreira aos 40 anos, em 1967. Foi eleito pela revista Paris Match como o maior goleiro de todos os tempos. De fato, o currículo é forte. Entre outros títulos, ganhou duas Copas do Mundo, dois Mundiais pelo Santos, duas Libertadores, cinco estaduais, quatro torneios Rio-São Paulo, cinco Taças Brasil, e a Recopa dos Campeões Mundiais. Só pela Seleção Brasileira, foram 12 títulos.
O goleiro costumava dizer que sua jogada mais importante foi contra a Espanha, em 1962, na Copa do Chile.O Brasil perdia por um a zero e a Espanha jogava em contra-ataques. Cruzamento na área, Puskas sobe com Gilmar. O goleiro corta e cai. A bola sobra para um atacante espanhol, que manda um balaço pro gol vazio. Gilmar consegue levantar-se e toca para a linha de fundo. Puskas não acredita, olha pro céu ou, talvez, pra Cordilheira dos Andes ali perto.. "Os próprios espanhóis justificaram a eliminação naquela jogada", contou ele ao Jornal da Tarde. O resto da história é conhecido. Amarildo, que substituia Pelé, virou o jogo com dois golaços.
E o Brasil seguiu a rota que levaria ao Bicampeonato Mundial e garantiria a Gilmar mais uma Jules Rimet.

Precisamos de médicos brasileiros e estrangeiros. Saúde não tem pátria

por Eli Halfoun
A declaração de um médico brasileiro formado na Argentina e “importado” agora pelo Brasil parece ser a melhor definição da discussão em torno da “importação” de médicos determinada por uma necessária medida provisória. O médico brasileiro que enfim desembarca para trabalhar em seu país disse que é ‘melhor minha mulher ser atendida por um médico de foram do que morrer na fila de um hospital sem médicos. Bingo: isso define perfeitamente a situação: o Brasil pode até ter muitos médicos, mas não tem médicos suficientes que aceitem trabalhar longe dos grandes centros do país. Pesquisas recentes mostram que a população aprova a “importação” provisória de médicos. Só quem não quer os médicos de outros países trabalhando por aqui é a abastada população que pode pagar por um milionário plano de saúde e os próprios médicos que sabem perfeitamente que essa importação de estrangeiros coloca em questão não a competência de nossos médicos, mas sim a incapacidade humana de atender pacientes necessitados e que não podem pagar por tratamentos em consultórios particulares ou em hospitais particulares que sem dúvida funcionam em melhores condições do que os nossos falidos hospitais públicos. Os médicos importados não estão tirando os empregos de ninguém até porque irão atuar em municípios nos quais os médicos brasileiros não se dispuseram a atender pacientes como, aliás, deveriam fazer porque esse é o juramento que prestam quando se formam. Uma questão de saúde está se transformando em uma briga jurídica que como sempre afeta o povão que continua sendo tratado pela medicina como se fosse um pedaço de gaze usada e descartada no lixo. É evidente que os médicos estrangeiros não resolverão o problema de saúde no país, mas sem dúvida poderão melhorar muito situações calamitosas que se repetem onde mais se precisa de médicos, de saúde e de atenta atenção de todos. Medicina não é só para faturar alto em consultórios. Pelo contrário: é para ser exercida em benefício das pessoas. De todas as pessoas. (Eli Halfoun)

sábado, 24 de agosto de 2013

BNDESX em ação...

Deu na Folha

Fotógrafos perdem ação que requeria anulação do leilão do Arquivo Fotográfico que pertenceu à extinta Bloch Editores. Advogados do Sindicato dos Jornalistas entraram com recurso



LEIA A ÍNTEGRA DA SENTENÇA
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca da Capital
Cartório da 5ª Vara Empresarial
Av. Erasmo Braga, 115 Lna Central 712CEP: 20020-903 - Centro - Rio de Janeiro - RJ Tel.: 3133 2439 e-mail: cap05vemp@tjrj.jus.br
Processo: 0340514-31.2011.8.19.0001
Classe/Assunto: Petição - Cível - Revogação de Atos Praticados em Prejuízo de Credores e da
Massa
Autor: SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Réu: LUIZ FERNANDO DA FRAGA BARBOSA
Réu: MASSA FALIDA DE BLOCH EDITORES
Administrador Judicial: DRA. LUCIANA TRINDADE PESSOA DA SILVA OAB/RJ 95272
___________________________________________________________
Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz
Maria da Penha Nobre Mauro
Em 02/08/2013
Sentença
Trata-se de ação ordinária proposta por SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em face de LUIZ FERNANDO DA FRAGA BARBOSA e MASSA FALIDA DE BLOCH EDITORES. Alega o autor, às fls. 02/10, em que pese o acervo fotográfico da BLOCH EDITORES ter sido levado a leilão em 04/05/2010, transferindo sua propriedade para o 1º réu, os direitos autorais dos repórteres fotográficos não poderiam ter sido transferidos para o arrematante, uma vez que não faziam parte do ativo da massa falida. Assevera que a venda do referido acervo fotográfico representou violação ao direito de propriedade intelectual de um conjunto expressivo dos seus representados, repórteres fotográficos da extinta BLOCH EDITORES. Portanto, requer a anulação da arrematação promovida por este juízo em 04/05/2010, tendo em vista o vício de nulidade provocado pela discordância dos titulares dos direitos patrimoniais e morais dos bens que formam o acervo fotográfico em cedê-los para terceiros, obrigando o réu a restituir à Massa Falida o acervo de forma integral, intacta e em plenas condições de uso. Pede a antecipação parcial da tutela, de forma liminar e sem a oitiva do réu, compelindo este a se abster de comercializar as fotografias e seus negativos, e retomar a posse do que porventura já houver cedido a terceiros, mantendo a integralidade do acervo fotográfico nas condições ideais de armazenagem destes bens, mantendo-os a salvo de umidade, claridade e temperatura inadequada, até o transito em julgado desta demanda. Em sendo impossível o cumprimento das obrigações de fazer descritas nos itens anteriores, requer sejam as mesmas convertidas em indenização de perdas e danos em favor dos repórteres fotográficos, em valores a serem fixados pelo juízo. Pugna, ainda, pela condenação dos réus nos ônus da sucumbência. Acompanham a inicial os documentos de fls. 11/143. Decisão às fls. 150, deferindo em parte a liminar, a fim de que o 1º réu se abstenha de vender o acervo fotográfico e zele por sua conservação nas condições ideais de armazenagem, mantendo-o- a salvo de umidade, claridade e temperatura inadequada, até decisão final.
Contestação da 2ª ré às fls. 198/210, sustentando, preliminarmente, a falta de interesse de agir e a inadequação da via eleita. No mérito, assevera que todo o acervo fotográfico em questão seria de titularidade da falida, eis que o trabalho produzido pelo profissional na relação empregatícia é transferido ao empregador em contraprestação de pagamento. Aduz que nenhum dos repórteres, jornalistas, ou sindicalizados e até mesmo o autor, usaram do meio próprio para reivindicar a titularidade do acervo fotográfico e retirá-los da posse do Estado-Juiz. Argumenta que não se pode buscar pela via de uma ação anulatória o reconhecimento de direitos autorais, para fins de se anular leilão. Declara não haver qualquer comprovação nos autos de que tais bens sejam de titularidade do autor, e mesmo se fossem, seu reconhecimento já estaria prescrito. Denuncia hipótese de enriquecimento ilícito da autora. Portanto, requer sejam acolhidas as preliminares para julgar extinto o processo sem resolução do mérito, ou eventualmente, sejam julgados totalmente improcedentes todos os pedidos formulados na inicial. Pugna, ainda, pela condenação da parte autora nos ônus da sucumbência, condenando-a ao pagamento das despesas processuais e honorários de advogado. Acompanham a contestação os documentos de fls. 211/289.
Contestação do 1º réu às fls. 291/296, alegando, preliminarmente, a falta de Interesse de agir. Sustenta a sua boa-fé na arrematação do bem, bem como a ausência de direito do autor. Aduz que, acudindo ao edital de praça, arrematou o respectivo bem, cumprindo com o pagamento devido e realizando a totalidade dos demais atos subsequentes que lhe competia. Assevera que nenhuma responsabilidade pode ser imputada ao 1º réu. Requer seja extinto o presente processo sem resolução do mérito, ou ultrapassada a preliminar, sejam julgados improcedentes os pedidos, condenando-se o autor no pagamento das despesas processuais e nos honorários advocatícios.
Réplica às fls. 307/314.
Despacho às fls. 322, determinando que as partes esclareçam se pretendem produzir outras provas, manifestando os 2º e 1º réus, respectivamente às fls. 332 e 337, pela desnecessidade de apresentação de novas provas, não se manifestando ao autor.
Parecer do Ministério Público às fls. 343/346, opinando pela improcedência dos pedidos iniciais.
O processo encontra-se suficientemente instruído, já tendo o juízo formado o seu convencimento sem vislumbrar necessidade de mandar produzir outras provas, valendo enfatizar que o cerne da controvérsia situa-se fundamentalmente no terreno do direito, impondo-se o imediato julgamento da lide.
Assim relatados, DECIDO:
Cuida-se de ação ordinária proposta por SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em face de LUIZ FERNANDO DA FRAGA BARBOSA e MASSA FALIDA DE BLOCH EDITORES S/A, pretendendo a anulação da arrematação promovida por este juízo, em 04/05/2010, alegando vício de nulidade provocado pela discordância dos titulares dos direitos patrimoniais e morais dos bens que formam o acervo fotográfico em cedê-los para terceiros, para que seja o 1º réu obrigado a restituir à Massa Falida o acervo, de forma integral, intacto e em plenas condições de uso.
Antes de adentrar à análise do mérito, porém, passo a apreciar a preliminar de ausência de interesse de agir, cujo acolhimento se impõe. Com efeito, forçoso reconhecer a falta de interesse de agir do autor, na medida em que o que se busca é a nulidade da arrematação promovida por este juízo em 04/05/2010, o que, conforme disciplina o art. 746 do CPC, deve se dar por meio de embargos de arrematação, e não se utilizando de ação ordinária. Como o autor não propôs ação própria para obter a anulação da arrematação no momento oportuno, conclui-se que a discussão está encerrada pela preclusão temporal, na forma prevista pelo art. 183 do CPC. Além disso, a presente ação anulatória afigura-se juridicamente impossível na medida em que a legislação processual previa outro procedimento para obter-se a tutela judicial aqui almejada.
Impõe-se, pois, a extinção da presente demanda.
O Ministério Público às fls. 343/347, opinou pela improcedência dos pedidos.
Por todo o exposto, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, na forma do artigo 267, VI, do CPC. Condeno a autora no pagamento das custas processuais e de honorários advocatícios, os quais fixo em R$ 1.000,00 (mil reais), na forma prevista pelo art. 20, § 4º, do CPC. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos.
P. R. I.
Intime-se pessoalmente o Ministério Público.
Rio de Janeiro, 02/08/2013.
Maria da Penha Nobre Mauro - Juiz Titular


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Rio: a onda (e o negócio) do momento é construir tapumes

A foto acima foi feita agora à tarde. Mostra o Centro Empresarial Mourisco preparado para enfrentar uma manifestação. Estava previsto para o começo da noite um protesto contra a revista Veja, cuja redação carioca funciona no prédio. Às pressas, tão logo as redes sociais anunciaram a convocação do protesto, foi construída uma barreira (a faixa branca) e reforçada a segurança interna. Na parte externa, a PM também aguardava os manifestantes. A propósito da barreira de proteção, vale o comentário ouvido no metrô: o melhor negócio do Rio, atualmente, é montar uma firma para construir tapumes e cobertura de madeira para proteção de janelas e portas de vidro. Dizem até que Eike Batista está abrindo uma empresa X para isso com a esperança de assim sair do sufoco que vive.

Gol contra: Botafogo promove poluição visual

Veja o ilustra passageiro ao passar pela Praia de Botafogo, o horrendo pas-de-deux sem qualquer harmonia feito pelas antenas de celulares e o Pão de Açúicar. É de chorar. Vale dizer que os prédios pertencem ao Botafogo, o clube, que ganhou área pública para fins esportivos. Fins esportivos é o que menos há ali. Parte do prédio, que aliás também é de desastrada arquitetura,  é uma churrascaria, outra um posto de gasolina, e a piscina virou local de escolinhas de natação que cobram mensalidades bem "olímpicas". Nem sei se o Botafogo ainda tem equipe de natação e se compete em campeonatos que não sejam entre condomínios ou turmas de colégios. Apesar de o prédio ser baixo, o clube cedeu a cobertura para um emaranhado de antenas. Será que o Prefeito Eduardo Paes, que em boa hora, baniu outdoors que poluíam muros e paredes da cidade, já deu uma olhadinha nessa geringonça do Botafogo?

Rouanet: a lei da vida fácil (também conhecida como Lei Roubanet)

A Ministra da Cultura, Martha Suplicy ignorou decisão do Conselho do próprio Ministério, que analisa pedidos de captação via Lei Rouanet e liberou quase 3 milhões de reais para desfiles de moda, em Paris, promovidos por um único costureiro a quem ela conhece desde menino. Na prática doa verba pública para interesse privados e sem a contrapartida de coitado do contribuinte poder ao menos assistir o evento a preços camaradas, já qaue o costureiro não vai pagar a passagem do povaréu. Martha alega que o desfile é de alto interesse para o país e que depois dele a moda brasileira vai decolar no mundo. Besteira. O mesmo costureiro já fez cinco desfiles em Paris, pagando do próprio bolso, e o mundo não veio abaixo, a coleção não foi capa de revista, nem esteve no horário nobre da TV. A ministra vibra ao dizer que ele conseguiu "140 mi" seguidores" no You Tube. Ora, muito mais do que isso a mulher pelada que dançou o "quadradinho de oito" conseguiu. A propósito, com tantas prestações de contas não feitas ou captações não fiscalizadas ou, ainda, produtos não realizados apesar das verbas recebidas (há lentas e arrastadas investigações sobre isso), a Lei Rouanet passou a ser conhecida também como Lei Roubanet. 

Enfim uma peça bem feita na sempre chata propaganda eleitoral gratuita

por Eli Halfoun

Jograis são uma das mais antigas (se não mais) formas de fazer teatro. Sempre funcionaram bem porque sem cenários ou outros atrativos que desviem a atenção do espectador praticamente obrigam a platéia a prestar atenção somente ao que os atores dizem no palco (se evidentemente o texto tiver qualidade). Foi a fórmula utilizada (muito bem, por sinal) pelo PMDB em seu mais recente anúncio da propaganda eleitoral que insistem em chamar de gratuita com se não fossemos nós, os eleitores, a pagar a conta.  Independente da credibilidade do PMDB foi sem dúvida o partido que realizou a melhor peça publicitária da atual campanha eleitoral. Ao contrário do que costumam fazer os outros partidos pelo menos dessa vez o PMDB não vendeu nenhum candidato e nem agrediu outros partidos e seus respectivos concorrentes. Foi um trabalho perfeito (com ótimo texto) para uma conscientização coletiva, mesmo que não se possa acreditar em tudo o que o parido diz e disse. Aliás, não se pode acreditar em nenhum até porque nossos partidos transformaram-se faz muito tempo apenas em siglas comerciais que deveriam ter um cifrão na frente. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Insegurança fardada...

por Eli Halfoun
Leio nos jornais que o comando da Policia Militar afastou das ruas um policial nervosinho que atacou a imprensa e transeuntes com uma fúria de gás (poderia ter sido com um revólver). Estou em dúvida se esse é mesmo um castigo ou um benefício: no momento qualquer policial reza para ser afastado das ruas, onde está sendo realmente obrigado a trabalhar mesmo que na maioria das vezes trabalhe muito mal e com total incompetência. A fúria de um soldado não pode ser vista como uma crise individual doentia: ela reflete o comportamento da maioria dos policiais durante as manifestações e também em outras situações as quais a PM esteja envolvida. Ficar fora e longe dos tumultos para realizar trabalhos internos certamente era o que o policial esperava, mas o fato é que demonstra total despreparo com uma absurda fúria, da qual pode ser. A agressão do policial contra profissionais de imprensa que, como ele, estavam nas ruas trabalhando não se justifica de forma alguma. Repórteres e fotógrafos devem ter total liberdade para exercerem seus ofícios, mas pelo visto essa liberdade não interessa muito a um grupo de policiais porque a imprensa os denuncia, fiscaliza e coloca claramente para o povo como estamos mal servidos em termos de segurança. Policiais que agridem histericamente o povo não representam em hipótese alguma qualquer segurança. Pelo contrário: são a insegurança fardada. Nossos pais nos ensinaram que a polícia era para nos proteger. Não podemos mais ensinar isso aos nossos filhos. (Eli Halfoun)

Ameaça de impeachment mancha ainda mais a imagem do governador Sérgio Cabral

por Eli Halfoun
Não vai dar em nada, mas era de se esperar que algum deputado da oposição aproveitasse o momento para pedir o impeachment do governador Serio Cabral no Rio. É o que, segundo o jornal O Dia, está fazendo o deputado Marcelo Freixo: ele protocolou na Assembléia Legislativa, onde Cabral tem maioria, o pedido de impeachment do governador. Ninguém desconhece que ultimamente Cabral tem sido bombardeado com uma saraivada de denúncias que fizeram inclusive, cartazes de “Fora Cabral” estarem presentes em todas as manifestações. É sem dúvida o momento ideal para que qualquer deputado entre no coro popular mesmo sabendo que a aprovação de um impeachment não é tão simples assim. No protocolo que abriu na Assembléia Legislativa do Rio Freixo argumenta que “várias empresas concessionárias de serviços públicos do estado são clientes do escritório de advocacia que tem como sócia Adriana Ancelmo, mulher de Cabral”. Freixo também entrou com um pedido de investigação no Ministério Público alegando que o governador “não poderia ter um parente beneficiado por ações de seu governo”. Parentes são sempre beneficiados (na maioria das vezes por baixo dos panos) em qualquer governo e não acredito que esse argumento seja tão forte até para a ação do Ministério Público.

De qualquer maneira o pedido de impeachment é mais uma cruz para Cabral carregar até o final de seu mandato que não tenho dúvidas não será interrompido com sua expulsão que no fundo é o que significa o impeachment. Parece que está mais do que na hora do governador rever seus atos e rever principalmente sua trajetória política, já que ele agora é sem dúvida o governador mais queimado do país, enfraquecido sim, mas não absolutamente perdido no jogo político que permite incríveis e inacreditáveis reviravoltas. (Eli Halfoun)

É preciso aprender a respeitar a nossa própria casa

por Eli Halfoun
Lembro que há muitos anos, quando fui aos Estados Unidos (Washington) pela primeira e única vez, foi impossível deixar de reparar como por lá as ruas eram (ainda devem ser) limpas. Não havia uma única ponta de cigarro no chão. A limpeza e o comportamento das pessoas fazia qualquer visitante porcalhão constranger-se em jogar um cisco na rua. No carro em que estava acendi um cigarro, joguei a cinza no cinzeiro e ao final não tive coragem de atirar a guimba pela janela como certamente teria feito por aqui. A limpeza das ruas é um problema cultural e por isso mesmo levará um tempo até que nos acostumemos a guardar no bolso ou em sacolinha apropriada o lixo que sem a nova campanha “Lixo Zero” descartaríamos disfarçadamente em um canteiro, uma árvore ou um poste. Não sei se a cidade oferece lixeiras suficientes para que se possa jogar nelas o que geralmente descartamos no chão. No primeiro dia da campanha “Lixo Zero” no centro do Rio foram aplicadas até às 15h30m 98 multas que variam de R$ 157 a 3 mil. Segundo O Globo ninguém protestou ou se recusou a identificar-se para que a multa pudesse ser aplicada – se a multa será realmente paga é outra e confusa história.

É triste saber que para que os cidadãos se comportem civilizadamente em relação a sujeira pública seja necessário mexer em seu bolso que é sem dúvida a única maneira de mobilizar e ensinar as pessoas pelo menos e ainda no Brasil A primeira etapa do “Lixo Zero” será complicada: demorará um tempo até que nos acostumemos a jogar o lixo em seu devido lugar: a lixeira. Talvez agora também seja o fim do amontoado de entulhos nas ruas - entulho descartado por um operário que realiza uma pequena obra em qualquer casa. É certo que durante a obra, por menor que seja o vaso o vaso sanitário trocado, os canos substituídos e outras sujeiras típicas de pequenas obras sejam descartadas nas calçadas como se o lugar pelo qual circulamos seja uma lixeira. O trabalho de conscientização (por enquanto e inevitavelmente com aplicação de multa) apenas começou. Tenho esperança de que com o tempo todas as pessoas fiquem constrangidas de jogar um palito que seja na rua. Como fiquei quando estava na casa dos outros. É preciso aprender a organizar e a respeitar a nossa própria casa. (Eli Halfoun)

Ô lôco, meu! A partir deste momento, mais do que nunca... o Faustão é um mala...

Foto: Divulgação
por Alberto Carvalho 
O programa Domingão do Faustão tem a duração de 2 horas e 45 minutos. Sabe quanto tempo a imagem do gordo aparece no vídeo durante o programa?  Acredite!!! eu marquei no cronômetro (que eu tirei do baú): 1 hora e 35 minutos! Apenas a figura dele na tela inteira, em close ou de corpo inteiro! 
O restante, isto é, 1 hora e 10 minutos, são os convidados, as bailarinas e o comercial.  É muito tempo vendo aquela cara borrachuda, fazendo piadas sem graça e humilhando o pessoal da produção. Sem contar a indelicadeza dele, cortando sempre a palavra dos entrevistados. É mole?

Ainda sobre a frondosa polêmica da "floresta" da atriz Nanda Costa, a jornalista Ruth de Aquino, que foi repórter da Manchete nos anos 70, faz no seu blog uma revelação cabeluda...

                                 

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Comunicado da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores: Pagamento de parte da correção monetária devida aos trabalhadores da empresa

A CEEBE informa que os ex-empregados da extinta Bloch Editores habilitados na Massa Falida, processo de falência número 0105137.03.1999.8.19.0001,com o primeiro nome começado pelas letras A a I, já têm seus pagamentos disponibilizados em qualquer agência do Banco do Brasil. Para receber a referida quitação é necessário informar ao atendente que se trata de pagamento referente ao Mandado Judicial da Bloch Editores e apresentar a Carteira de Identidade e o CPF. A sequência dos pagamentos terá prosseguimento à medida em que forem liberados os Mandados pelo Cartório da Quinta Vara Empresarial, obedecendo ordem alfabética. 

Deu no Globo (coluna de Patricia Kogut): uma esperança para os trabalhadores da extinta TV Manchete. Justiça obriga compradores das concessões da antiga rede a pagar os direitos trabalhistas de ex-funcionário, como previa a transação.

Quando a Rede Manchete foi vendida no fim dos anos 90 (com apoio do governo FHC, o Ministro das Comunicações era Pimenta da Veiga, que participou das negociações), estava previsto que os compradores  - TV Ômega/RedeTV - seriam "sucessores" e se responsabilizariam pelos direitos trabalhistas dos funcionários. Até hoje, milhares de ex-funcionários da extinta TV Manchete (que, na época, não faliu, foi vendida, ao contrário da Bloch Editores cuja Massa Falida vem quitando as indenizações, já que as duas pertenciam ao mesmo grupo mas eram empresas formalmente independentes) não receberam o que a lei lhes garante. Caíram na dramática armadilha de um jogo de empurra, de recursos e apelações judiciais. Por isso, a nota publicada no Globo de hoje abre uma esperança. O apresentador Berto Filho conseguiu ordem judicial que obrigou a RedeTV a pagar suas indenizações. O que vale para um, deve valer para todos. 

São Paulo: MCB promove neste sábado, 24 de agosto, debate aberto ao público sobre fotografia com Arnaldo Pappalardo e convidados


Cerca de 40 obras em exibição na mostra "Tavoletta" no MCB propõem refletir sobre espaço e temporalidade relativos à imagem
Como parte da programação da exposição "Tavoletta", o Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Estado de Cultura, realiza no dia 24 de agosto, sábado às 15h30, debate sobre temas como o espaço e a temporalidade na fotografia. Participam do evento, gratuito e aberto ao público em geral, o autor da mostra, o fotógrafo Arnaldo Pappalardo, o filósofo Nelson Brissac Peixoto, a curadora fotográfica Rosely Nakagawa e o artista plástico Rubens Matuck. Não é necessária inscrição prévia.

A mostra "Tavoletta", em cartaz no MCB até o dia 22 de setembro de 2013, busca discutir de forma lúdica e interativa a fotografia. Dos estudos sobre perspectiva do arquiteto renascentista Filippo Brunelleschi às possibilidades atuais criadas pela tecnologia digital, apresenta registros, em diferentes formatos, de Arnaldo Pappalardo, incluindo vídeos e a instalação de uma câmara escura no jardim do museu, um exemplar interativo que permite o público conhecer o princípio do registro de imagens que deu origem à fotografia analógica e à câmera cinematográfica.
As imagens apresentadas pelo fotógrafo na exposição, em sua maioria foram realizadas em São Paulo mas, no conjunto da mostra, relacionam-se a outras tantas imagens registradas em outros países, como Itália, Chile e América do Norte. "Propondo uma leitura não linear, o conceito que está por trás do conjunto de obras apresentado, aparentemente caótico e fragmentado, pretende propiciar a cada visitante possibilidades próprias de edição e ordenação, criando algo novo e construindo conexões e relações", conclui Pappalardo.
Sobre Arnaldo Pappalardo
Natural de São Paulo, formou-se em arquitetura pela FAU-USP em 1979. Estudou com o artista plástico Carlos Fajardo e com a fotógrafa Claudia Andujar. Recebeu prêmios nacionais e internacionais, realizando mostras individuais e coletivas no Brasil, Europa, Cuba e Estados Unidos. Trabalha profissionalmente há mais de 30 anos como fotógrafo, realizando trabalho pessoal e também fotografia publicitária, editorial, fotografia de arquitetura e de obras de arte, entre outras. Atualmente dedica-se também ao ensino de fotografia, ministrando workshops na periferia de São Paulo e em seu estúdio.
Sobre Nelson Brissac Peixoto
Nelson Brissac é filósofo e professor da PUC-SP (TIDD), trabalhando com questões relativas à arte, ao urbanismo e a indústria. Organiza o projeto Arte/Cidade de intervenções urbanas. Publicou: A sedução da barbárie, Brasiliense, 1982; Cenários em ruínas, Brasiliense, 1987; Paisagens Urbanas, ed. Senac, 1996; Arte/Cidade - Intervenções Urbanas, ed. Senac, 2002, Paisagens Críticas - Robert Smithson: arte, ciência e indústria, ed. Senac / Educ, 2010 e Arte/Cidade Zona Leste, Dardo, Espanha, 2010..
Sobre Rosely Nakagawa
Arquiteta e curadora se dedica a projetos de mostras e livros de fotografia desde 1979. Coordenou a galeria Fotoptica de 1979 a 1986 , a Casa da Fotografia FUJI de 1998 a 2004, as galerias FNAC de 2004 a 2009 e vem organizando mostras de fotografia em diversos Museus e galerias no Brasil , na Pinacoteca do Estado, MASP, MAC, Instituto Moreira Salles, Memorial Dragão do Mar no Ceará, Casa das Onze Janelas em Belém do Pará. No exterior realizou exposições no Guggenheim, PS1 Moma NY, Georges Pompidou, BOZAR Belgica. Tem participado dos Festivais de Arles, Fotograma em Montevideo, Fotoseptiembre Mexico e em festivais no Brasil como o Paraty em Foco, Foto em pauta Tiradentes, entre outros.
Sobre Rubens Matuck
Arquiteto e artista plástico, formou-se no ateliê de alguns artistas como Aldemir Martins, Samsom Flexor, Renina Katz, Otavio Araujo, Jose Van Acker com quem iniciou-se na escultura. É plantador de árvores, semeador, andarilho. Em viagens por todas as regiões do Brasil, faz caderno de desenhos que referenciam seu trabalho de pintura, escultura , desenho e gravura. Com quase 50 livros publicados, tem realizado mostras no Brasil e fora dele, recentemente expondo na Dinamarca, Alemanha, Japão e China, entre outros.
Sobre o MCB
O Museu da Casa Brasileira se dedica às questões da cultura material da casa brasileira. É o único do país especializado em design e arquitetura, tendo-se tornad referência nacional e internacional nesses temas. Dentre suas inúmeras iniciativas destaca-se o "Prêmio Design Museu da Casa Brasileira", realizado desde 1986, e que comemora este ano sua 27ª edição.
SERVIÇO:
Debate sobre a mostra Tavoletta
Local: Museu da Casa Brasileira

Av. Faria Lima, 2.705 - Jd. Paulistano
Tel.: (11) 3032-3727

Horário de funcionamento: de terça a domingo das 10h às 18h
Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada)
Domingos e feriados - gratuito

Acesso a pessoas com deficiência/ Bicicletário com 20 vagas
Estacionamento pago no local
Visitas orientadas: (11) 3032-2564 / agendamento@mcb.org.br 
Site: www.mcb.org.br
Redes sociais: www.facebook.com/museu.dacasabrasileira / Twitter: @mcb_org

Informações para a imprensa - Museu da Casa Brasileira
Filipe Bezerra - Coordenador de comunicação | comunicacao@mcb.org.br 
Andrea Polimeno - Assist. de comunicação | assistcomunicacao@mcb.org.br
Izabelle Prado - Assistente de comunicação | assist2comunicacao@mcb.org.br

Informações para a imprensa - Secretaria de Estado da Cultura
Giulianna Correia - (11) 2627-8243 | gcorreia@sp.gov.br
Renata Beltrão - (11) 2627-8166 | rmbeltrao@sp.gov.br

Fonte: Secretaria de Estado de Cultura - São Paulo

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Censura e controle da informação viram moda aqui e lá fora. Veja e divulgue o vídeo que o fanatismo religioso quer tirar do ar no Brasil

Clarice Facão protagoniza o vídeo do Porta dos Fundos que fanáticos religiosos querem tirar do ar. 
A velha mídia gosta mais de meter o pau quando ameças à liberdade de imprensa vêm da Venezuela, Argentina, Equador, China, Brasil, Cuba e outros alvos preferenciais. Mas Estados Unidos e Inglaterra estão assumindo a liderança da tesoura e da pesada intimidação ao direito à informação e violação da privacidade com mecanismos dignos de estados totalitários. Casos Snowden (temporariamente asilado na Rússia), Assange (que, asilado na Embaixada do Equador, em Londres, é um preso político, já que o governo inglês não lhe dá salvo-conduto), a detenção ilegal do brasileiro David Miranda (por suas ligações com o jornalista Gleen Greenwald, que divulgou as denúncias de Snowden sobre a rede de espionagem de cidadãos montada pelos Estados Unidos), são o domínio do fato das tentativas de controle da mídia. Por isso, fique ligado. Por mais que tentem induzi-lo, não considere isso um fato normal ou banal. Aqui no Brasil, as ameaças são decisões judiciais que promovem a censura (geralmente em casos que envolvem personagens poderosos, sejam políticos e empresários), a partidarização dos principais meios de comunicação e seus agentes, com consequente deturpação e omissão da fatos e análises e o controle absoluto da mídia por grupos ou famílias oriundos todos do topo da pirâmide social. O "aparelhamento" religioso da política impulsionado por redes de TV e rádios de facções e seitas fecha a rede de ameaças. Ou seja, o controle da informação no Brasil tem várias vertentes. Bom não desprezá-las. O alvo mas recente mas não o último é um vídeo do Porta dos Fundos. "Talibãs" tupiniquins querem tirá-lo do ar. Por isso, veja, divulgue, compartilhe,espalhe. Já foi visto por um milhão e meio de pessoas. Ajude a multiplicar esse número.
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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Carta aberta ao jornalista Ricardo Noblat


deBarros
Caro Ricardo Noblat,
Acompanho a sua trajetória como jornalista desde o Jornal do Brasil, onde tinha um grande amigo o jornalista, Cesário Marques. Mas, o que me leva a lhe e escrever é sobre o seu artigo de hoje no O Globo.
Na medida em que começa a tecer críticas severas ao comportamento do presidente do STF, Joaquim Barbosa, comecei a ficar temeroso pelo resultado das condenações dos políticos corruptos e corruptores do PT . Diante de tais críticas como acha que reagirão com os seus votos os outros ministros do STF?
Pela primeira vez, na história da república deste país, políticos e membros atuantes de governo são julgados por corrupção e condenados. Diante dessas críticas endereçadas ao negro nomeado para ministro do STF pelo ex- presidente  Lula, exatamente por ser negro, começo a achar que tudo vai voltar como dantes. Os outros ministros, fortalecidos por críticas dessa ordem, vão acabar votando favoravelmente aos embargos  declaratórios até chegar aos embargos infringentes quando então abrandariam sensivelmente as penas dos corruptos levando alguns a novo julgamento. Será que é isso que o povo brasileiro quer?
Por que as críticas ficam retidas somente em cima do presidente do STF? Por que críticas não são endereçadas também ao então ministro revisor, que se procurar bem a sua história terá muita “história “ para ser contada?
É uma pena que a imprensa fique apenas focada no comportamento do ministro em questão – por ser negro, talvez – quando temos ministros que foram advogados do PT e estão votando em plenário, quando por caracter e honradez pessoal deveriam ser, por suspeição, impedidos de votar. Por que não volta, também, as suas críticas a esses ministros?