segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Globocop é alvejado...


Fotos Estevam Avellar/TV globo/Divulgação

O helicóptero da Globo, o Globocop, foi atingido por três tiros nesta manhã. A equipe fazia imagens de uma operação policial no Morro da Mineira, no Rio. Uma das balas atingiu a cauda, outra a área central e uma terceira o assoalho da aeronave. O piloto fez um pouso forçado no Aeroporto de Jacarepaguá. Estavam a bordo: além do piloto, a repórter Karina Borges e o operador de sistemas Roberto Melo. A Globo informa que ninguém se feriu.

Shopping da Gávea quer passar motosserra em árvore centenária

Deu na coluna do Bruno Astuto. Para facilitar o acesso ao estacionamento, o Shopping da Gávea quer derrubar uma árvore centenároa. Moradores protestam. Bom ficar de olho. Em casos parecidos em outras regiões da cidade pessoas sem noção de respeito à coletividade não obtiveram autorização para cortes de árvores e estas acabaram morrendo "misteriosamente". Suspeita-se que envenenadas.

Rico quer boquinha...

Não faz muito tempo, brasileiros em busca de emprego na Europa eram sumariamente despachados de volta no mesmo avião. Isso depois de horas de maus tratos em aeroportos. Países como a Espanha estão com taxas de desemprego em todo de 20%. Com os avanços da Era Lula, crescimento da economia, canteiros de obras em vários estados, o fluxo se inverteu: desempregados dos países desenvolvidos batem à porta pedindo vagas. Ok, em alguns setores o Brasil precisa de mão de obra. Mas as centrais sindicais já estão atentas para evitar porteira aberta como querem alguns empresários. A reprodução acima é de chamada de primeira página da Folha.

Cinema em capítulos: uma bossa que pode dar filmes

por Eli Halfoun
Primeiro a Globo criou a Sessão Nacional para exibir no período de férias dos programas apenas filmes brasileiros. Agora está adquirindo os direitos de alguns campeões nacionais de bilheteria para transformá-los em seriados. Nem sempre é possível deixar o telespectador ligado durante mais de uma hora de projeção (televisão é diferente de cinema porque permite que em casa o público dê atenção para outras coisas, já no cinema a atenção fica concentrada única e exclusivamente na tela e algumas vezes na namorada que está ao lado). O resultado é que não é mais preciso investir tudo o que exige a realização de um seriado e sem muito trabalho: fica apenas a difícil tarefa de picotar um filme sem fazer a sequência perder o sentido, responsabilidade de edição. O resultado final é duplamente benéfico: primeiro porque o cinema brasileiro ganha prestígio e credibilidade, Em segundo lugar, o público fica mais atento (acredita estar vendo novela), além de abrir importante espaço (talvez também em outros canais) e também o caminho para finalmente tratar a imagem da televisão como cinema, o que não tenho dúvidas, virá a ser adotado até em programas que não sejam necessariamente novelas e seriados. (Eli Halfoun)

Band promete TV por assinatura a preço popular

por Eli Halfoun
Não demora muito vem aí um “refresco” para quem cansou de pagar caro, muito caro, por assinatura da repetitiva programação da televisão a cabo: a Rede Bandeirantes pretende lançar breve sua TV para assinantes. A Band tem o apoio da NGV e a idéia é disponibilizar 27 canais a preço popular, ou seja, bom para o bolso dos telespectadores de baixa renda. Embora a tabela de preços ainda esteja em fase de elaboração sabe-se que para garantir o sucesso do investimento a Band não pretende cobrar mais do que R$ 20 mensais. Tá mais barato do que ligação clandestina (Eli Halfoun)

Futebol do Vasco deve investir no futuro. Se ainda quiser ter torcida

por Eli Halfoun
O Vasco de tantas tradições e torcida apaixonada começou mal o campeonato carioca. Agora o presidente Roberto Dinamite anuncia no jornal O Dia que o Vasco retomou contatos para trazer de volta Juninho Pernambucano, craque que fez história no clube. Os torcedores não acreditam e acham que “isso é papo para fazer esquecer a desastrosa estréia no campeonato". Deve ser, mas mesmo que não seja não é trazendo de volta um jogador à beira da aposentadoria que resolverá o problema. Pode ajudar, mas a realidade é que nem o maior dos craques resolve sozinho o problema de uma equipe sem paixão e de um clube que não consegue conquistar jovens torcedores. O Vasco já tem craques: Felipe, Carlos Alberto não são pernas de pau, mas não estão resolvendo nada. Fica novamente claro que mais do que gastar com antigos craques o importante é formar jogadores, “diplomar” novos craques, e não abrir mão deles diante de qualquer proposta com a desculpa de saldar dívidas. Até porque outras dívidas virão rapidamente. Craques não. (Eli Halfoun)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Graziele Crizol: essa gata é auxilar de arbitragem...

Graziele em ação. Foto: Reprodução do site "Árbitra Grazi".
por Omelete
Os jogos das divisões inferiores em São Paulo ganharam um atração a mais: a bandeirinha Graziele Crizol. Ela capricha na parte técnica mas diz que beleza ajuda.
Veja o site da Graziele. Clique AQUI
Quer ver um vídeo da bandeirinha Graziele? Clique AQUI

Memória da redação: Aconteceu na...


Com esta foto, publicada na revista Fatos & Fotos, o repórter-fotográfico Antonio Andrade conquistou o Prêmio Esso de 1967. O flagrante impressionante mostra a luta de soldados do Exército para salvar dois homens que eram arrastados pelas águas do Rio Maracanã. Além de ganhar o Esso, a imagem de Andrade virou história: foi reproduzida no livro "A Revista no Brasil", da Editora Abril e no livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou", da Desiderata (no detalhe, abaixo).
por José Esmeraldo Gonçalves
Com suas "armas" - Speed Graphic, Hasselblad, Rolleiflex, Leica, Pentax, Canon e Nikon - gerações de fotógrafos da Manchete registraram conquistas esportivas, atualidades, aventuras em cinco continentes, ajudaram a despertar a consciência ecológica ao desvendar territórios como a Amazônia, o Pantanal, a Caatinga, e fixaram nos corações e mentes dos leitores a dor dos brasileiros vítimas de tragédias. Para quem viveu a história das revistas, como leitor ou como jornalista, é inevitável a pergunta: como a Manchete e a Fatos&Fotos cobririam a tragédia da Serra fluminense? Não é difícil imaginar que a bordo de todo e qualquer meio de transporte fotógrafos e repórteres da Manchete traçariam um completo e detalhado retrato da maior catástrofe natural do Brasil. Fatos e personagens estariam flagrados e relatados com emoção, indignação, como tantas vezes as equipes das duas revistas o fizeram em ocasiões semelhantes. A Manchete, provavelmente, sairia com uma edição mais encorpada, fotograficamente mais elaborada. A Fatos & Fotos, mais ágil, com certeza chegaria às bancas no máximo dois dias depois, com o Rio e o Brasil ainda sob o impacto da tragédia. Antes disso, os sites das duas publicações fariam uma cobertura on line dos acontecimentos, fartamente ilustrada como era típico da cultura jornalística da editora. A internet seria a novidade na cobertura da Manchete e Fatos & Fotos. No mais, não seria muito diferente do que está acima descrito.
Foto: Armando Prado/Divulgação
por JJcomunic
São Paulo comemora 457 anos com uma exposição de fotografia. A mostra ocupará bares, espaços culturias, lojas, muros e restaurantes do bairro boêmio da Vila Madalena. Poderá ser visitada a partir do dia 25 até 13 de fevereiro. A 2ª Mostra SP de Fotografia reune 300 imagens de 31 fotógrafos.

Projeto para tirar o B da Lei RouBanet?

Os jornais noticiam que a nova ministra da Cultura, Ana Hollanda, pediu de volta ao ministério o projeto de revisão da lei Rouanet. Proponho um jogo cultural: conheça a proposta que o governo Lula apoiava e compare depois com o projeto que deverá ser reencaminhado pelo governo Dilma. Melhor do que discursos, são atitudes práticas como essa que revelam a essência de um governo. Para o bem e para o mal.
Clique AQUI

Um ótimo domingo para todos!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Finalzinho de sábado.

Um pouco de beleza depois de tanta tristeza...

Empresária de jogador na capa da Playboy argentina

por Omelete
Magali Aravena, a da direita na foto, é empresária do atacante Salvio, do Benfica de Portugal. Nas horas vagas, é modelo. O treinador do Benfica diz que Salvio era pouco utilizado no Atlético de Madri e que uimpulsionou sua carreira ao se transferir para Portugal. Mérito de Magali Aravena. Afinal, quem não quer assinar contrato com ela?

Berlusconi Surfistinha...


Berlusconi na capa da Oggi: indeciso entre "la bionda" e "la rossa".
Houve um tempo -  antes que o monopólio das distribuidoras americanas banisse o cinema europeu das salas de exibição brasileiras - que a Itália mandava pra cá comédias memoráveis com Alberto Sordi, Vittorio Grassman, Nino Manfredi e tantos outros. Hoje, em matéria de riso fácil, a vida política do país supera em muito a ficção. Berlusconi é comédia imbatível. Enquanto pressiona para que o Brasil extradite o ex-ativista Batisti, dizem que o que ele quer mesmo é abrir o precedente e extraditar direto para suas mansões todas as meninas que prestam serviço autônomo no calçadão da Atlântica, além funcionárias da Vila Mimosa. Dá casa, roupa lavada e muita comida. Só pede que levem um dvd do filme da Bruna Surfistinha.

UPP para escolas privadas paulistanas...

Denúncia de que escolas particulares de São Paulo obrigam os pais a pagarem até R$1.500,00 de material escolar é caso de UPP. E os pais não podem adquirir material livremente, só podem comprar das empresas indicadas pelos donos das escolas... O método lembra uma certa didática mafiosa.

Minha casa, minha lei...

Ouvido em uma mesa de bar - de onde, aliás, saem ideias melhores do que aqueles evacuadas pelos políticos: "Juiz que dá liminar proibindo remoção de casas em áreas de risco devia ser obrigado por lei a morar uns tempos nos referidos locais".

Preserve a Olivia Munn e boicote circos que exibem animais


por Omelete
Olivia Munn é a capa da Maxim de fevereiro. A atriz de "Homem de Ferro 2", que filma em Wall Street, no momento, o longa "I don't know how she does it", ao lado de Sarah Jessica Parker, é também uma ativista na luta pelos direitos dos animais e já posou para campanhas da Peta condenado a violência em circos. No Brasil, alguns estados já proibem essa prática. Falta aprovar uma lei federal. Há pressões para que a atividade seja "regulamentada". Puro cinismo. Não se regulamenta a crueldade. Boicote circos que exibem animais e preserve a Olivia Munn. Melhor a atriz desembarcar no Congresso para fazer lobby pelo projeto.

Vermelho e azul na Beija para homenagear Roberto Carlos. Marrom nem pensar

por Eli Halfoun
O tratamento psicológico a que se submeteu para livrar-se de suas manias ajudou bastante, mas não foi suficiente para que Roberto Carlos perdesse a cisma que tem com algumas cores, especialmente a marrom. Por isso mesmo, ele pediu à diretoria da Beija Flor que não inclua nada marrom no desfile da escola do qual é o homenageado com o enredo. Tá feito: não haverá nada nem perto do marrom em qualquer carro, fantasia e alegoria Para agradar mais o homenageado a Beija decidiu que a escola priorizará as cores vermelho e azul celeste (preferidas de RC). O vermelho é para fazer alusão às rosas que Roberto costuma jogar para a platéia ao final de suas apresentações e a madrepérola azul para lembrar o profundo lado religioso do cantor. Se a escola perder não tem desculpa. Nem cor para botar a culpa. (Eli Halfoun)

Deu no Globo...

Ontem comentei aqui sobre o escândalo da Lei Roubanet. O Globo de hoje publica uma boa matéria sobre o abandono de alguns centros e instituições culturais. Para usar dinheiro público, montam-se ongs, fundações e escritórios de captação. É uma via de mão única. A contrapartida, que seria empresas e pessoas físicas mi ou bilionárias desenvolverem o hábito de fazerem doações para museus ou centro culturais adotarem museus, é desprezível. As nossas assim chamadas elites são predatórias, vêem a cultura como commoditie, se vão a museus não passam da praça de alimentação e mesmo assim entendiam-se saudosas dos shoppings de Miami. Poucas corporação têm política cultural, por exemplo, como a da Petrobras que de 1994 até 2010 patrocinou cerca de 500 filmes. Incluindo os maiores sucessos de bilheteria desse período.