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segunda-feira, 25 de abril de 2022

Carnaval 2022 - Os orixás e a cultura negra levam o samba de volta à passarela carioca

 

Exu no topo do mundo da Grande Rio. Foto de Gabriel Monteiro/Riotur/Divulgação.

Paolla Oliveira, de Pomba Gira reinando na terra. Foto de Gabriel
Monteiro/Rio Tur/Divulgação


...A atriz ousou na avenida. Foto de Gustavo Domingues/Riotur/Divulgação



Depois de dois anos a plateia do Sambódromo carioca pós-pandemia voltou a abraçar o samba da Imperatriz. Foto de Marco Antonio Teixeira/Riotur/Divulgação

A cantora Iza em foto de Marcelo Piu para a Riotur/Divulgação. Por todos os motivos, ela foi o símbolo... 

da Imperatriz na alegria reconquistada após o cancelamento dos desfiles em nome da saúde. Foto de Marco Antonio Teixeira/Riotur/Divulgação



Por falar em alegria, a Viradouro contou a vibração do carnaval de 1919, após a pandemia mundial de Gripe Espanhola naquele ano. Foto de Douglas Shineidr/Riotur/Divulgação 

O lado tragicômico também compareceu. Foto de Douglas Shineidr/Riotur/Divulgação

No voo da ficção da Viradouro, a chave do Rio de Janeiro chegou via drone para o Rei Momo daquele ano. Foto de Rodrigo Gorosito/Riotur/Divulgação



Um trio imbatível de gênios da Mangueira (Jamelão, Cartola e Delegado) reviveu na avenida através de sósias perfeitos. Foto de Douglas Shineidr/Riotur/Divulgação

A Mangueira reocupa a passarela, agora com nova iluminação.
Foto de Fernando Maia/Riotur/Divulgação

Samba tem consciência. Veja o recado da Baija Flor na foto de Douglas Shineidr
para Riotur/Divulgação 



Vila Isabel celebrou Martinho da Vila. E a plateia delirou. Foto de Marco Antonio Teixeira/Riotur/Divulgação

E a mesma Vila plena e colorida no sambódromo carioca. Foto de Marco Antonio Teixeira/Riotur/Divulgação



Vivane Araújo, grávida, no Salgueiro. Foto de Douglas Shineidr/Riotur/Divulgação

Lucinha Nobre e a bandeira da Portela. Foto de Gustavo Domingues/Riotur/Divulgação



quarta-feira, 5 de junho de 2019

Sambódromo - Não vale o que está escrito - Com virada de mesa, o palco do samba se esvazia...

Foto Riotur/Divulgação

E o samba virou a mesa. Esqueça as papeletas do júri, delete o evento da Praça da Apoteose quando em rede nacional a Liesa e a Riotur anunciam os vencedores dos desfiles do Grupo Especial das Escola de Samba do Rio de Janeiro, releve os closes que a Globo dá em rostos emocionados nas mesas de cada escola no suspense da apuração. 

Não vale o que está escrito. É fake.

Reunidos na Liesa, dirigentes da São Clemente, Paraíso do Tuiuti, Estácio, Grande Rio, União da Ilha, Salgueiro, Mocidade e Unidos da Tijuca jogam o regulamento para o alto e abrem alas para o favorecimento. Rebaixada no desfile, a Imperatriz Leopoldinense foi salva no tapetão. A decisão é tão incoerente que deixa de fora a outra escola rebaixada, a Império Serrano. Não que sua inclusão justificasse o absurdo.

Mangueira, Portela, Beija-Flor e Viradouro e Vila Isabel foram votos vencidos. E o presidente da Liga, Jorge Castanheira, entregou o cargo por não concordar com a mudança das regras.

Haverá outras reações à decisão. O Ministério Público cobrará um compromisso assumido pela Liesa, no qual se inclui o respeito às regras. Fala-se que até qualquer um da plateia poderá ir á justiça para pedir a devolução do valor do ingresso, já que pagou para assistir a uma competição que foi subvertida. A própria organização dos desfiles poderá sofrer mudanças.  Com o racha nas escolas, há quem levante a hipótese de criação de outra associação reunindo as escolas dissidentes. 

O Sambódromo continua atraindo uma multidão de apaixonados pelo samba  (nas arquibancadas, porque nos camarotes a música sertaneja e os Djs são dominantes) e milhares de turistas. Já o carnaval de rua, com o fenômeno dos blocos, é hoje um concorrente no quesito digamos "participativo", para quem quer ser folião e não apenas espectador. A qualidade dos sambas, com raras exceções, está comprometida pela "indústria" de produção de composições por encomenda. Os autores das escolas, a prata de casa, já não conseguem resistir a essa à "uberização". Não por acaso, o desfile não tem produzido os novos clássicos, aquele samba que o povo consagra.

Talvez a crise impulsione mudanças que o desfile das escolas de samba parece exigir. 


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Carnaval carioca em crise? Chora tamborim...

Entre os anos 1970 e a primeira metade da década de 1980, bastava ao carioca que quisesse ignorar o Carnaval manter distância do desfile das Escolas de Samba. Ou evitar a Rio Branco e a Cinelândia, onde o Bola Preta, os blocos de embalo, como Bohêmios de Irajá, Bafo da Onça, Cacique de Ramos, blocos de sujos e foliões fantasiados davam alguma vida ao Centro da cidade.

Para quem preferisse pegar um cineminha, ir a um museu ou visitar a titia, melhor não passar na Visconde de Pirajá, território da Banda de Ipanema, que sempre arrastou uma multidão, ou desviar dos pequenos blocos de bairros, como Cachorro Cansado, no Flamengo, e mais uns poucos resistentes.

No mais, carnaval era ver na TV, ir ao Sambódromo ou comprar as edições especiais de Manchete e Fatos & Fotos. Ah, sim, os bailes também persistiam, mas aconteciam em ambientes fechados. Em muitos bairros da Zona Sul, as ruas mais pareciam um feriadão comum para ser curtido na praia e nos botecos.

A partir de 1986 e com mais força nos anos 1990, as ruas foram retomadas. Surgiram dezenas de blocos - autênticos e sem bandeiras comerciais, simples iniciativas de moradores, de vizinhos e de frequentadores de botecos - e milhares de cariocas foram atrás das baterias. Blocos tradicionais, como o Bola Preta, foram revigorados. Na outra ponta da folia, o espetáculo das escolas de samba tornou-se mega, uma superprodução quase hollywoodiana.

As multidões dispostas a brincar o carnaval não foram embora, ao contrário, mas tudo isso  parece agora em crise. 

O Globo de hoje revela que volta a ser discutida uma proposta para passar para uma empresa privada o desfile das escolas de samba hoje comandado pela Liesa. Já houve uma tentativa nesse sentido. A negociação não será fácil. Não é como um empresário contratar um show e exibi-lo no Sambódromo. Embora o samba há muito já tenha se profissionalizado - carnavalescos, destaques, mestres de bateria, madrinhas e rainhas, intérpretes, compositores etc são contratados - a grande massa dos mais de 2 mil e tantos desfilantes das grandes escolas ou está ali de graça ou paga para entrar em alas. Digamos que um concessionário assuma o Sambódromo e apenas contrate as escolas para participar do desfile. Os desfilantes terão direito a um cachê do show? Ou continuarão a sambar apenas pelo amor às cores da sua escola? Independentemente do novo formato e do debate sobre quem paga o que e quem recebe o que, o fato é que o espetáculo do Sambódromo precisa de uma injeção de autenticidade, modernizar não significa artificializar. Até a criação dos sambas da maioria das escolas é industrial ou fast food, foi terceirizada, com os compositores das comunidades perdendo a vez para fornecedores de letras e músicas por encomenda.

Muita água deve rolar. É hora de agir e não esquecer que na primeira metade do século passado ninguém imaginava que Democráticos, Fenianos e Tenente do Diabo fossem acabar. As Grandes Sociedades eram as estrelas do Carnaval e foram desbancadas exatamente pelas Escolas de Samba.

Coincidentemente, o mesmo Globo noticia que um impasse entre autoridades e organizadores de blocos está levando ao cancelamento de alguns desfiles. Como consequência do sucesso, que cada vez atrai mais turistas, observa-se que carnaval de rua cresceu demais e que é preciso equilibrar a folia com o funcionamento da cidade. Acredita-se que a maioria dos blocos admite que organização, estrutura, segurança etc devem estar em harmonia com a diversão.

Ocorre que ao se recuperar por iniciativa dos cariocas, o carnaval de rua despertou a atenção de empresários que viram no extraordinário palco da cidade uma oportunidade para promover cantores, shows, bailes, celebridades, eventos e marcas. Vieram os blocos chamados comerciais, como Favorita, Preta Gil, Chora me Liga, entre outros. Alguns foram desestimulados, mas chegaram a fazer tentativas de impor ao Rio o "abadá" baiano, o avental que equivale a privatizar a rua e cobrar um arremedo de ingresso aos foliões. As autoridades criaram a Arena dos Blocos, na Barra, para receber esse tipo de show, mas nem todos os empresários aderiram. Ou, talvez por força de prestígio, conseguiram permanecer na Zona Sul e no Centro da cidade. Em 2018, foram quase 600 desfiles de blocos. Esse ano, o número caiu para pouco mais de 500.

A Prefeitura pretende tirar das ruas mais blocos ano que vem.

Que o critério de eliminação pelo menos privilegie as manifestações autênticas dos bairros e controle a ofensiva dos chamados blocos comerciais.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Manchete no Carnaval 2018 - Primeira noite do Grupo Especial: Mocidade, Mangueira, Grande Rio, São Clemente, Tuiuti, Vila Isabel, Império

MOCIDADE - Namastê. a estrela que habita em mim saúda a que existe em você

Foto Fernando Grilli/Riotur

Foto Dhavid Normando/Riotur

Foto Gabriel Nascimento/Riotur

MANGUEIRA - Com dinheiro ou sem dinheiro
Foto Gabriel Monteiro/Riotur

Foto Gabriel Monteiro/Riotur

Foto Gabriel Monteiro/Riotur

Foto Gabriel Monteiro/Riotur

GRANDE RIO - Vai para o trono ou não vai

Juliana Paes - Foto de Dhavid Normando/Riotur

Foto de Gabriel Nascimento/Riotur

Foto de Dhavid Normando/Riotur

PARAÍSO DO TUIUTI - Meu Deus meu Deus, está extinta a escravidão?

Foto Dhavid Normando/Riotur

Foto Gabriel Monteiro/Riotur

Foto Fernando Grilli/Riotur

VILA ISABEL - Corra que o futuro vem aí

Foto Fernando Grilli/Riotur

Foto Gabriel Nascimento/Riotur

Foto Fernando Grilli/Riotur

Sabrina Sato - Foto Gabriel Nascimento/Riotur

Foto Riotur

SÃO CLEMENTE - Academicamente popular

Foto Raphael David/Riotur

Foto Gabriel Monteiro/Riotur

Foto Gabriel Nascimento/Riotur

IMPÉRIO SERRANO - O império do samba na rota da China

Foto Dhavid Normando/Riotur

Foto Fernando Grilli/Riotur

Foto Paulo Portilho/Riotur

Foto Raphael David/Riotur

Foto Raphael David/Riotur
 O futuro tecnológico segundo a Vila, a escravidão revisitada pela Tuiuti, a crítica bem-humorada da Mangueira, a volta da Império falando de samba foram os destaques da primeira noite do Grupo Especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. A criatividade tentou dar a volta por cima, os carnavalescos buscaram soluções, mas não passaram despercebidos alguns detalhes impostos pela falta de dinheiro. Carros aparentemente incompletos, improviso e uso de materiais que alguns carnavalescos denominaram de "alternativos" na linha do bonito e barato. O luxo não esteve ausente, mas cedeu algum espaço à originalidade e à simplicidade. O que não foi de todo ruim. Na primeira noite, a Vila saiu aclamada com os gritos de "é campeã!" das arquibancadas, mas a repercussão maior foi para o histórico desfile da Tuiuti que retratou a escravidão e fez um paralelo bem consistente com os tempos de Michel Temer e sua turma de exterminadores de direitos sociais.

sábado, 22 de julho de 2017

MANCHETE no Carnaval 2018: sorteio define ordem dos desfiles das Escolas do Grupo Especial

O Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, foi o palco, na semana passada, do sorteio da ordem de apresentação das Escolas de Samba no Grupo Especial do Rio de Janeiro.

O presidente da LIESA, Jorge Castanheira, revelou otimismo e disse contar com a garra e a criatividade das Escolas de Samba para superar o corte de verbas e realizar um grande espetáculo.

Algumas escolas já divulgaram seus enredos para 2018.

- Grande Rio - Homenageará Chacrinha com "Vai pro trono ou não vai?
- Salgueiro - "Senhoras do Ventre do Mundo".
- Portela - Contará em "De repente de lá pra cá e dirrepente daqui pra lá" a saga dos judeus que viveram no Nordeste brasileiro e depois fundaram cidades e sinagoga na América do Norte.
- Paraíso do Tuiuti vai duvidar se a Escravidão acabou em "Meu Deus, meu Deus, está extinta a Escravidão?"
- Imperatriz vai representar "Uma noite real no Museu Nacional", que festejará os 200 anos da instituição.
- São Clemente comemorará os 200 anos da Escola de Belas Artes, com "Academicamente Popular".
- Mocidade Independente virá de “Namastê... A estrela que habita em mim saúda a que existe em você”
- Vila Isabel, mostrará “Corra, que o futuro vem aí!”.
- União da Ilha cantará “Brasil bom de boca”.
- Unidos da Tijuca celebrará “Um coração urbano, Miguel (Falabella), o arcanjo das artes, saúda o povo e pede passagem!”
- Mangueira apresentará “Com dinheiro, ou sem dinheiro, eu brinco!”.
- Império Serrano percorre "O Império do Samba na Rota da China”.

ATUALIZAÇÃO EM 01/8/2017 - A Beija-Flor finalmente anunciou seu enredo para 2018:  “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu”,

Veja como ficam as noites de Domingo, 11 de fevereiro, e Segunda, 12: 
Foto LIESA/Divulgação


terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Manchete no Carnaval 2017: a segunda noite das escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro

MANGUEIRA
"SÓ COM A AJUDA DO SANTO"
FESTEJANDO A DIVINA PROTEÇÃO
Foto de Raphael David/Riotur

Foto de Gabriel Monteiro/Riotur

Evelyn Bastos - Foto de Ronaldo Nina/Riotur

Foto de Gabriel Monteiro/Riotur

Renata Santos. Foto de Raphael David/Riotur

Foto de Raphael David/Riotur

Foto de Alexandre Macieira/Riotur

Foto de Paulo Portilho/Riotur



PORTELA

"QUEM NUNCA SENTIU O CORPO ARREPIAR AO VER ESSE RIO PASSAR"
MAIS LINDO QUE O CÉU E O MAR 
Foto de Fernando Maia/Riotur

Foto de Fernando Grilli/Riotur

Foto de Raphael David/Riotur

Foto de Gabriel Monteiro/Riotur

Foto de Gabriel Monteiro/Riotur

Foto de Fernando Maia/Riotur


UNIDOS DA TIJUCA
"MÚSICA NA ALMA, INSPIRAÇÃO DE UMA NAÇÃO"
A MUSICALIDADE DESSE SEU PAÍS

Foto Gabriel Monteiro/Riotur

Foto Fat Press/Liesa

Foto Fernando Maia/Riotur

Foto Fat Press/Liesa

Juliana Alves- Foto Gabriel Monteiro/Riotur

Foto  Gabriel Monteiro/Riotur


MOCIDADE
"AS MIL E UMA NOITES  DE UMA MOCIDADE PRA LÁ DE MARRAKESH"
TEU DESERTO, MEU SERTÃO
Foto Fernando Maia/Riotur

Foto Paulo Portilho/Riotur

Foto Cezar Loureiro/Riotur
Foto Cezar Loureiro/Riotur

Foto Fat Press/Liesa
Foto Sofie Mentens/Riotur



SÃO CLEMENTE
"ONISUÁQUIMALIPANSE" (ENVERGONHE-SE QUEM PESAR MAL DISSO"
ACORDES DO BAILE SUNTUOSO

Foto Cezar Loureiro/Riotur

Foto Paulo Portilho/Riotur

Foto Sofie Mentens/Riotur

Foto Fernando Grilli/ Riotur

UNIÃO DA ILHA
"NZARA NDEMBU - GLÓRIA AO SENHOR DO TEMPO"
O TAMBOR DA ILHA ECOOU
Foto de Fernando Grilli/Riotur

Foto de Fernando Grilli/Riotur

Foto de Fernando Maia/Riotur