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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Fotografia: Cristina De Middel, que morou no Rio, faz ensaio para a Magnum sobre "luta" de atletas mexicanos contra o muro de Donald Trump


A fotógrafa espanhola Cristina De Middel trabalhou em um projeto sobre a rota de migração da América Central, um dos percursos mais perigosos do mundo.

Faz parte do grande ensaio uma série de fotografias exibidas pelo site da Magnum que mostram atletas mexicanos em um embate visual contra o muro que divide trechos da fronteira entre México e Estados Unidos.

O muro é mais notícia do que nunca - no momento em que Donald Trump decidiu ampliá-lo e dotá-lo de equipamentos letais - e às vésperas da chegada de uma enorme caravana de migrantes que terá a esperá-la forças militares americanas.

Cristina De Middel morou um tempo no Rio de Janeiro, onde fotografou favelas. Da sua temporada carioca resultou o livro Sharkification, sobre a rotina nos morros da cidade.

VEJA NO SITE DA MAGNUM AS FOTOS DO ENSAIO NA FRONTEIRA. AQUI

sábado, 30 de setembro de 2017

Esporte mostra que racismo, fascismo, nazismo, direita radical, intolerância, opressão e preconceitos em geral não podem entrar em campo...

Nazista pisa na bola: Borussia Dortmund condena direita radical. Reprodução You Tube

Atletas da NFL protestam contra Trump e assassinatos em série de jovens negros por policiais brancos. Reprodução You Tube
Coma bandeira da Catalunha, torcida do Barcelona na luta pela independência. Foto do Site do Barcelona
Três acontecimentos nas últimas semanas geraram reações de atletas. A agressividade de Donald Trump ao pedir boicote aos jogos da NFL - o presidente-empresário se irritou com os protestos dos jogadores contra frequentes e impunes assassinatos de jovens negros por policiais brancos, a ascensão dos neonazistas nas últimas eleições para o parlamento alemão; e a luta da Catalunha para conquistar sua independência às vésperas do plebiscito que a Espanha combate com extrema violência.

Nos três países, atletas mostraram que não estão à margem das respectivas sociedades e dos fantasmas que as ameaçam.

O Borussia Dortmund lançou um vídeo para ilustrar a tese de que nazistas perebas não têm nada a ver com futebol.

E os jogadores da liga de futebol americano, a NFL, se ajoelham sempre que toca o hino nacional antes dos jogos.

Na Catalunha, além do apoio de vários jogadores do Barcelona, a luta pela independência tem o apoio da torcida, que embandeira os estádios

A sociedade e cada um dos seus segmentos não pode esperar que políticos se manifestem. E isso vale para o Brasil. Faz falta, por exemplo, um protesto efetivo dos nossos times - parar o jogo, por exemplo - enquanto a polícia não retirar do estádio e prender torcedores que gritam ofensas racistas contra atletas. E é preciso que torcedores que condenem o racismo se manifestem nessas ocasiões e isolem os preconceituosos.

VEJA O VÍDEO DO BORUSSIA DORTMUND, CLIQUE AQUI

VEJA O VÍDEO DOS PROTESTOS NA NFL, CLIQUE AQUI



domingo, 21 de agosto de 2016

Bastidores da Rio 2016: as milhares de camisinhas que quase provocaram uma catástrofe ambiental na Vila Olímpica e o manifesto furado dos cientistas que queriam adiar os Jogos

por Omelete
Muito besteirol foi escrito sobre a Rio 2016. Além da universidade gaúcha que produziu um "estudo" sobre"abóboras assassinas" virais na Baía de Guanabara, tem sido lembrado o manifesto de cientistas - a maioria sequer conhecia o Rio - que pediram à Organização Mundial de Saúde que adiasse as Olimpíadas por causa da zika. O documento, que teve a assinatura de uma única brasileira, foi criticado na época como exemplo de pressa e leviandade e agora é visto como uma piada de dimensões olímpicas. A OMS negou o pedido. Na época, o vírus estava presente me mais de 60 países. Continua. O manifesto não fala em pedir o trânsito de pessoas por tais nações. Nem se manifestou ainda quanto ao avanço da zika na Flórida ou interditou Mickey e o Pato Donald.

Faltam poucas horas para o encerramento da Rio 2016. Vamos bater na madeira!

Até aqui não houve ataque de zumbis, o tubarão branco não devorou iatistas, capivaras sanguinárias não lancharam os golfistas, abelhas psicopatas não picaram maratonistas, o monstro da Lagoa não comeu remadoras e uma frota de piranhas afim de de carne alva não se infiltrou nas piscinas e tanques de salto.

Se a nossa poluição não alcançou tais níveis estratosféricos a ponto de alterar geneticamente cidadãos de todo o mundo, os atletas, infelizmente, colaboraram em um item poluidor do meio ambiente: milhares de camisinhas descartadas em vasos sanitários da Vila Olímpica foram parar no mar.
E quase entupiram conexões do sistema de esgoto dos apartamentos dos competidores.



Reprodução o Globo


Reprodução Fox

sábado, 16 de maio de 2015

Brasil espera que Comitê Olímpico faça jus ao espírito esportivo e puna ginastas que fazem bullying racista... Ou a cartolagem da CBG é conivente?

O Rio se prepara para sediar uma Olimpíada mas alguns atletas e dirigentes parecem dar exemplos de que não entendem nada de espírito olímpico. Uma federação, a de taekwondo, não acha nada demais levar na equipe atleta acusado de doping; outra, a de ginástica, agora abriga pretensos competidores que dão uma terrível demonstração de racismo em pleno ambiente de treinamento. A cena é grotesca e nem precisa de provas, o crime previsto no Código Penal foi devidamente gravado: em uma mesa, o ginasta Arthur Nory Mariano e os colegas Henrique Flores e Felipe Arakawa promovem uma sessão de bullying escroto com o atleta negro Ângelo Assumpção. O jogo racista consiste em um "charadinha" onde as perguntas são do tipo "se o celular funciona, a tela é branca, se estraga é de que cor? É branco!"; "o saquinho de supermercado é de que cor? É branco!. E o de lixo, é de que cor? É preto!". O vídeo foi postado na rede, o que agrava o crime. Depois da repercussão na internet, os atletas intolerantes ensaiaram um pedido de desculpa do qual o próprio ofendido participa, aparentemente constrangido. Alegam que foi "brincadeira", exatamente o argumento que torcedores racistas e madames que xingam atendentes negras de lojas usam para "justificar" o crime. A Confederação Brasileira de Ginástica divulgou uma nota ridícula e sem noção da gravidade do episódio onde a frase mais contundente é um "esperamos que fatos como esse não se repitam". Como "esperamos"? Os cartolas remunerados pelas verbas públicas estão lá (o grupo treina em Portugal às custas do contribuinte) para impedir que isso aconteça e punir se acontecer e não para encobrir graves manifestações de preconceito. Em matéria no Globo de hoje, levanta-se a suspeita de que o atleta negro não pode se queixar oficialmente para não correr o risco de exclusão da delegação. Ou seja, a vítima corre risco enquanto que para os autores do bullying e do assédio moral o recado da CBG é apenas esperar que o fato não se repita. Uma entidade consequente já desligaria imediatamente os autores da agressão. O Brasil não perderia nada. Não se sabe se os atletas agressores vão ganhar alguma medalha. Difícil. Mas nem o ouro, se por acaso conquistassem, valeria o preço das cenas que o vídeo mostra e do tipo de comportamento e educação que mostra em uns poucos mas reveladores minutos. Se nas próximos dias a CBG não tomar uma atitude decente, vai deixar claro porque tais fatos acontecem no seu ambiente.
VEJA O VÍDEO DO BULLYNG RACISTA, CLIQUE AQUI

ATUALIZAÇÃO EM 21/05
A Confederação Brasileira de Ginástica, segundo divulgou, suspendeu preventivamente por 30 dias os atletas envolvidos no caso de racismo. O prazo, se não for estendido, não impede que os autores do bullying representem o Brasil nos Jogos Panamericanos, em julho, em Ontário, Canadá. Quanto à acusação do crime em si, divulgado claramente na internet, a Educafro, entidade que defende os direitos dos negros, entrará com ação penal. O atleta vítima das agressões racistas, que não seria inéditas, tem dado declarações públicas minimizando a crise e, pelo que se sabe, preferiu não prestar queixa. Matérias na imprensa levantam a possibilidade de que ele teme represálias e prejuízos à sua carreira esportiva. O patrocinador (Caixa) não se pronunciou ainda e não manifestou qualquer repúdio ao fato ou preocupação de associar uma marca popular a práticas preconceituosas.