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domingo, 21 de agosto de 2016

Bastidores da Rio 2016: as milhares de camisinhas que quase provocaram uma catástrofe ambiental na Vila Olímpica e o manifesto furado dos cientistas que queriam adiar os Jogos

por Omelete
Muito besteirol foi escrito sobre a Rio 2016. Além da universidade gaúcha que produziu um "estudo" sobre"abóboras assassinas" virais na Baía de Guanabara, tem sido lembrado o manifesto de cientistas - a maioria sequer conhecia o Rio - que pediram à Organização Mundial de Saúde que adiasse as Olimpíadas por causa da zika. O documento, que teve a assinatura de uma única brasileira, foi criticado na época como exemplo de pressa e leviandade e agora é visto como uma piada de dimensões olímpicas. A OMS negou o pedido. Na época, o vírus estava presente me mais de 60 países. Continua. O manifesto não fala em pedir o trânsito de pessoas por tais nações. Nem se manifestou ainda quanto ao avanço da zika na Flórida ou interditou Mickey e o Pato Donald.

Faltam poucas horas para o encerramento da Rio 2016. Vamos bater na madeira!

Até aqui não houve ataque de zumbis, o tubarão branco não devorou iatistas, capivaras sanguinárias não lancharam os golfistas, abelhas psicopatas não picaram maratonistas, o monstro da Lagoa não comeu remadoras e uma frota de piranhas afim de de carne alva não se infiltrou nas piscinas e tanques de salto.

Se a nossa poluição não alcançou tais níveis estratosféricos a ponto de alterar geneticamente cidadãos de todo o mundo, os atletas, infelizmente, colaboraram em um item poluidor do meio ambiente: milhares de camisinhas descartadas em vasos sanitários da Vila Olímpica foram parar no mar.
E quase entupiram conexões do sistema de esgoto dos apartamentos dos competidores.



Reprodução o Globo


Reprodução Fox

terça-feira, 2 de agosto de 2016

"Epidemia" de zika e piriri na Rio 2016 erra o alvo. Mosquito ataca em Miami e australianas passam mal (foi comida) antes de desembarcar no Rio...

Na capa da New York, a sátira com os mosquitos, mas...


...a zika acabou invadindo Miami.


A mídia alertou os atletas para riscos intestinais no Rio. Só que o piriri das australianas aconteceu antes mesmo da delegação desembarcar no Galeão. Quatro jogadoras estão de quarentena por 48 horas no banheiro. 

por Omelete
A revista The New Yorker satirizou a Rio 2016 em uma capa onde atletas correm do mosquito da zika. Merecemos. Desde que Zé Serra acabou com os mata-mosquitos, explodiram a dengue, a "chico cunha" e a zika, não há como negar.

Várias publicações alarmaram o mundo ao antecipar que durante a Olimpíada turistas e atletas seriam atacados nas ruas e nos quartos de hotéis, nas pistas, quadras, campos e piscinas. Algo como a "peste negra" retrofitada.

Alguns jornais chegaram a pedir o cancelamento dos Jogos.

Bom, até aqui, nenhum corpo foi devolvido ao seu país de origem em saco plástico preto. Vamos bater na madeira.

Houve também quem vaticinasse que uma epidemia de disenteria poderia acometer os atletas. Seria caganeira de chicote à luz do dia. E uma maré de número dois em forma de milk shake de chocolate invadiria a cidade.

Pois é, ironias acontecem. Parece mais fácil brasileiros pegarem zika em Miami nesta temporada. E o primeiro piriri foi importado.

Nessa semana, autoridade de saúde da terra do Mickey alertaram as mulheres grávidas a ficarem longe da região e especialmente de bairros turísticos onde foram detectados casos da doença. Aumentou o número de vítimas de zika picadas por mosquitos com green card. Ou seja, picadas locai e não resultantes de viagens à América Latina. Melhor a goleira da seleção americana de futebol feminino, que postou foto equipada com máscara e roupas especiais antimosquito para vir ao Rio, usar o traje no seu próprio terreiro.

Mas a ironia mais simbólica aconteceu com parte do time feminino australiano de waterpolo. Atletas passaram mal antes mesmo de chegar ao Rio. No avião, vindo de Roma, deu-se o piriri olímpico. Ao desembarcar no Galeão, pelo menos quatro meninas foram levadas para um isolamento por 48 horas. A tal epidemia de diarreia que a mídia prometeu que ia subir ao pódio da Rio 2016 começou em espaço aéreo internacional...
 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

No Rio, o tenista Rafael Nadal dá bronca em jornalistas durante entrevista coletiva...


Reprodução Brasil 247

por Pedro Fonseca (do Brasil 247)

Tenista espanhol, número 5 no ranking mundial, mostrou certa irritação ontem durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro, ao ser questionado sobre o vírus zika e sua má fase na carreira, enquanto busca o primeiro título na temporada; ele aproveitou para fazer críticas à imprensa: "nos meios de comunicação, quando há uma notícia negativa, todo dia se fala do mesmo. Acabam fazendo uma história maior do que ela é"

247 – O tenista Rafael Nadal se incomodou com algumas perguntas durante coletiva de imprensa ontem no Rio de Janeiro, onde participa do Rio Open e busca o primeiro título da temporada, e, sem querer, deu uma aula de jornalismo aos presentes.
Nadal foi duas vezes questionado (pela imprensa internacional) sobre o risco de ser contaminado pelo vírus zika no Brasil. "Sinceramente não posso falar sobre uma situação que não entendo tão bem, não sei quão grave é a situação ou não. Mas vejo as pessoas vivendo com total normalidade aqui. E, quando vejo isso, penso que não seja tão grave. Vejo as pessoas passeando, na praia, nos restaurantes, vida completamente normal", disse o número 5 do ranking mundial.
O atleta aproveitou para fazer críticas à imprensa. "Não quero criticar nada, mas, nos meios de comunicação, quando há uma notícia negativa, todo dia se fala do mesmo. Acabam fazendo uma história maior do que ela é. Em qualquer assunto. Agora é o vírus zika depois será outro. E vão falar todo dia", afirmou.
"Estamos no Rio, evento mundial, não acho que será suspenso, as coisas estão transcorrendo com normalidade. Entendo que se fosse uma catástrofe, não estaríamos vivendo essa normalidade", acrescentou. No começo da entrevista, o espanhol também pediu delicadamente para que os fotógrafos fossem para o fundo da sala – alegou que os flashes não o deixavam ouvir as perguntas.

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Jornais fazem campanha para a eliminação dos focos de mosquito. E isso é positivo. Mas o Estadão esqueceu de fazer o dever de casa... Depois do passaralho, o Aedes egypti estaria atacando o prédio da redação

Além da ameaça permanente do passaralho, os jornalistas do Estadão seriam agora vítimas de uma infestação de mosquitos Aedes aegypti, o popular transmissor de dengue, zika e chikungunya, em pleno prédio da redação.
Segundo o Portal Imprensa, foi descoberto na semana passada um respeitável criadouro de mosquitos no fosso dos elevadores do prédio da redação, em São Paulo. Jornalistas se queixam de que nem email geral alertando para o problema a direção do jornalão providenciou.
Estaria programada uma dedetização no começo do mês, mas teria sido adiada por falta de verba. Está prometido um fumacê para esse fim de semana. Enquanto isso até o cavalo e o cavaleiro símbolo dos Mesquita correm risco de pegar zika.
ATUALIZAÇÃO: o Portal Imprensa noticiou ontem que a Vigilância Sanitária fez uma "visita surpresa" ao Estadão e "não encontrou foco de mosquito". Fontes da redação confirmam a informação anterior. Estava marcada para ontem uma dedetização do prédio.