quinta-feira, 15 de setembro de 2022

"1979, o ano que ressignificou a MPB" - Tem Manchete em megalançamento



Nós do Panis Cum Ovum costumamos comentar brincando que a Manchete é um vampiro velho que resiste a todas as estacas no peito e balas de prata do mundo. Passados 22 anos da falência da revista e de Bloch Editores, seus jornalistas continuam adentrando os mais nobres gramados culturais do país e fazendo e acontecendo. 






Alguns deles serão presença marcante no lançamento amanhã, 16 de setembro (Travessa Leblon, 19 h), do livro 1979: O ano que ressignificou a MPB, que analisa 100 álbuns daquele ano política e culturalmente marcante da vida brasileira. O organizador da obra, Célio Albuquerque (o mesmo de 1973: O ano que reinventou a MPB), foi colaborador assíduo das revistas da Rua do Russell. Ricardo Soares, que assina um dos prefácios, “Vanguarda Paulista ou A Lira do Delírio Paulistano”, atuou algum tempo no início de carreira na Sucursal da Manchete em São Paulo. Também vem desta praia Walterson Sardenberg Sobrinho, que comenta em 1979 o álbum de Caetano Veloso Cinema Transcendental. Roberto Muggiati, ex-editor e jornalista cultural da Manchete, escreve sobre zabumbê-bum-á, do ponto de vista privilegiado de quem viajou com Hermeto Pascoal e sua banda do Galeão até Montreux, onde o Bruxo lançou o LP no início de sua primeira turnê europeia. Sílvio Essinger, caçulinha da redação nos derradeiros anos da Editora Bloch, persistiu na nau dos insensatos até o naufrágio final, em 1º de agosto de 2000. Essinger, que continua brilhando nas páginas do jornal O Globo, assina o ensaio sobre o álbum Ronaldo Resedá em 1979, que, com seus 100 autores, mereceu dos lépidos e fagueiros blogueiros ex-Bloch o apelido de “lançamento-centopeia. ”


Nenhum comentário: