* O grande pirata - Estados Unidos relativizam o livre mercado. Intervenção em empresas privadas para retaliar a companhia chinesa Huawei expõe a insegurança jurídica que ameaça corporações americanas e estrangeiras na terra do Tio Trump. Às sanções e ao risco que correm recursos estrangeiros depositados no país e que podem ser bloqueados a qualquer momento soma-se agora o terrorismo comercial como tática nas relações com o mundo. É a diplomacia "Barba Negra".
* Brasil depressão - Ao visitar a home page do G1, hoje, é recomendável uma dose de Rivotril ou chá de tília contra ansiedade. A barra está pesada.. Vejam alguns tópicos deprê: "Floresta Nacional do Tapajós vive pressão do agronegócio no entorno"; "Talude de mina da Vale em MG se movimenta entre 6 e 10 cm por dia.Variação indica que 'paredão' vai ruir e pode causar o rompimento de barragem"; "Governo federal aprova mais 31 agrotóxicos; já são 169 no ano"; "Desigualdade de renda no país sobe e bate recorde, diz FGV"; "Dificuldade com reformas deve fazer Brasil crescer menos que média mundial, diz OCDE". E por aí vai. Ler o o noticiário é para os fortes.
* Copia e cola - Julgamento de Cristina Kirchner começa hoje na Argentina. A ex-presidente é pré-candidata a vice nas eleições de outubro. Parece estar em curso tática semelhante à aplicada contra Lula que foi afastado da disputa no último pleito no Brasil.
* Bolsochet ou Pinonaro? - Os último sinais são preocupantes. Primeiro, Bolsonaro curte e compartilha um tosco manifesto que anuncia a "ingovernabilidade" e sugere que é melhor vender ('sell') o país. Na sequência, insinua que cada vez mais recorrerá a decretos e não a projetos a ser enviados ao Congresso e diz que a classe política é 'grande problema' do Brasil. Abusar dos tais decretos seriam a versão nutella dos atos institucionais da ditadura? No Globo, hoje, Bernardo Mello Branco comenta essa "aposta na radicalização". Vale a leitura. E políticos do governo e as milícias digitais aliadas convocam manifestação contra o Congresso e o STF.
* Desculpa aí - A radicalização de Bolsonaro parece provocar fenômenos de consciência. A notória deputada Janaína Paschoal começa a desconfiar do seu caro "mito". E Fernando Gabeira, que há meses escreveu artigos fofos no Globo sobre Bolsonaro, tenta lustrar a biografia e oscila para neutro ou ligeiramente crítico. Nas redes sociais também tem bolsominions pedindo anistia. Já é alguma coisa.
- * O austríaco voador Niki Lauda virou lenda não apenas pela extraordinária habilidade ao volante, mas pela coragem. Os três títulos mundiais em uma época em que as corridas se decidiam"no braço"' e não nos pneus já o elevariam ao hall da fama da Fórmula 1, a coragem demonstrada nas pistas se afirmou ainda mais após o grave acidente em Nürburgring, quando perdeu os sentidos no carro em chamas. No ano passado, Lauda, como supervisor da Mercedes, era visto nos boxes da equipe. Afastou-se por algumas semanas para fazer um transplante de pulmão. Esse ano, problemas de saúde o impediram de acompanhou as corridas, Lauda morreu ontem.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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2 comentários:
Niki Lauda foi uma lenda mesmo. De um época em que o piloto era mais decisivo nas vitórias do que a tecnologia e o regulamento. Um dos seus títulos pela Ferrari se deu no ano em que o carro era problemático.
Só notícia ruim, cacete
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