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Hoje, véspera do Réveillon, Copacabana é de Iemanjá. Foto Alexandre Macieira/Riotur |
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Sem fogos e shows, todas as atenção voltadas para a Rainha do Mar. Foto Alexandre Macieira/Riotur |
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Devoção e fé. Foto de Alexandre Macieira/Riotur |
Há muito tempo, em uma galáxia muito distante, Iemanjá reinava em Copacabana na noite de 31. Cariocas e turistas, sem fogos e shows, reverenciavam a rainha do mar. Muitos fotógrafos da
Manchete fizeram ensaios memoráveis nas areias de Copa iluminadas a vela. A tradição não morreu, mas foi antecipada em um dia. Até meados da década de 70 e começo dos anos 80, só havia fogos no Leme, em frente à antiga churrascaria Mariu's. Surgiu a cascata do Méridien (começou em 1977). Depois, alguns hoteis e casas como a Help passaram a montar na areia pontos de lançamentos de fogos. Vieram os shows e os recordes de público, ultrapassando os dois milhões. Os fogos eram lançados da areia até que um acidente fatal levou as autoridades a implantarem as balsas. Mesmo assim, Iemanjá não voltou para as areias da virada. Não havia mais clima espiritual para uma cerimônia mais religiosa. Os seguidores adotaram o dia 30, hoje, menos barulhento, como data ritual para pedir tempos melhores à orixá mais popular das religiões afro-brasileiras. Mas isso não impede que outras milhares de pessoas vistam o tradicional branco, amanhã, 31, em homenagem a Iemanjá, façam oferendas e, principalmente, pulem as sete ondas para pedir sorte.
Um comentário:
Salve!
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