por Eli Halfoun
O noticiário especializado em televisão
dá destaque agora à decisão da Globo de mudar inteiramente o desgastado
“Fantástico” que deixou de ser, como foi no começo, uma imperdível revista
eletrônica. A partir de abril, o Fantástico promete grandes modificações para
conquistar maior interesse e participação dos telespectadores. De saída, será um
reality show que mostrará os bastidores da criação do programa, ou seja, fará a
reportagem das reportagens, o que não é novo: eu mesmo (não vai aqui nenhuma
pretensão) utilizei esse formato na mídia impressa escalando um repórter para
cobrir o fato e outro para fazer a “reportagem da reportagem”, revelando o que
aconteceu nos bastidores especialmente quando se tratava das sempre confusas
entrevistas coletivas. Parece que o “Fantástico”
fará isso pela primeira vez. Em
televisão existe sempre o risco de ao se revelar o método de criação eliminar o
mistério que também alimenta a curiosidade do público. É como se o mágico revelasse
o segredo de seus truques fazendo a mágica perder a magia e em consequência o
interesse. De qualquer maneira vale a pena tentar, assim como é válida a
criação de quadros de humor e de entretenimento com a participação do público.
O “Fantástico” tem tudo para ser a mais moderna revisa eletrônica brasileira,
mas em primeiro lugar precisa deixar de ser uma revista repetitiva e que muitas
vezes deixa a informação pela metade. (Eli Halfoun)
3 comentários:
Não sei se a minha percepção de televisão esteja certa, mas o que tenho observado e me tirado o ânimo de continuar a ver programas de TV é a velocidade em que eles são transmitidos, perdendo com a velocidade dos quadros a visão total do que se está pretendo mostrar, me deixando muitas vezes sem entender o que está se passando. As entrevistas ficam muito a desejar porque quando elas atingem a sua expectativa maior são encerradas de repente e deixa a sensação que muitas perguntas, interessantes, não foram feitas. No fim fica o vazio de uma reportagem ou entrevista incompleta.
Não tem Fantástico, não tem novelas...
A verdade que a Globo nao reina como antes. A população hoje em dia, cada vez mais aderindo a tv fechada, além da concorrência da própria tv aberta. A GLOBO TEM QUE SE RECICLAR EM MUITOS PONTOS. GANHA O TELESPECTADOR.
O jornalismo da TV faz só poltica e os assuntos sao escolhidos com base na politica e fica chato, Fantastico já teve boas eportagens, nao tem mais musica e cantores e cantoras, ficou chato
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