segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Educação, crimes e crianças

deBarros
Há alguma coisa de podre que vem ocorrendo nesse país chamado Brasil. De uns anos para cá, em escolas primárias, começaram a surgir meninos, ainda em idade escolar, cometendo crimes contra vida de terceiros e contra a sua própria vida. Esses casos deixaram de ser casos isolados para se tornarem repetitivos, o que já era motivo mais do que suficiente para se abrir ampla investigação do que vem se repetindo da parte do governo, através do seu Ministério de Educação ou do órgão investigativo Federal.
Alguma coisa tem que ser feita. Não se pode ignorar essas tragédias e ficar por isso mesmo. A qualquer momento casos semelhantes poderão vir a ocorrer e mais uma vez crianças de 10, 12, 14 anos irão aparecer no noticiário cometendo crimes contra vidas humanas sem haver uma explicação maior. Esses atos não surgem espontaneamente. Algum fato novo induz essas crianças a levarem armas escondidas – armas essas roubadas das gavetas onde seus pais as escondiam – para suas salas de aulas e nelas cometerem atos de agressão e violência atirando contra seus colegas e professores e contra si mesmos.
No primeiro momento, acredito que essas investigações deveriam ser efetuadas pelo MEC e se não chegar a uma explicação que satisfaça a opinião pública, que a Polícia Federal entre em cena e faça a sua parte como órgão investigativo que é e chegue a uma conclusão. O que não pode é o país achar que o que vem ocorrendo são casos isolados e absorvidos pela sociedade e nada mais. Não, sabemos que não é bem assim. Esses atos criminosos que vem sendo cometido por crianças nessa tenra idade são apenas efeitos que tem origem em causas muito mais sérias e complexas que se pode imaginar.
Ruy Castro, na sua coluna de hoje na Folha, faz uma alerta sobre esses atos anormais que vêm ocorrendo nas escolas citando os casos que se sucedem.

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