quarta-feira, 11 de julho de 2012

Alex Escobar: o telespectador que se fez apresentador de sucesso

por Eli Halfoun
A vaidade, uma das mais marcantes características humanas, e o desejo de conquistar a independência financeira alimentam o sonho de milhares de brasileiros em "botar a cara na televisão" para ganhar fama e fortuna (fama pode até acontecer, mas fortuna nem tanto). Muitos brasileiros sonham em apresentar ou apenas participar de um programa de televisão. Não chega a ser um sonho impossível mesmo para quem não é profissional da comunicação. Muitas vezes, pode ser possível uma carreira na televisão, desde que evidentemente o talento fale mais alto. Um exemplo é Alex Escobar, hoje um dos principais apresentadores esportivos da Globo e que se firmou profissionalmente graça a um incontestável talento.

Ex-comissário de bordo, Escobar chegou à televisão quase por acaso levado por um amigo que trabalhava na emissora. Fez testes, agradou e começou timidamente até conquistar merecido lugar de destaque. Alex Escobar é hoje, sem dúvida, um perfeito apresentador de programas esportivos, talvez o melhor em ação no momento na Globo. O sucesso é consequência de seu comportamento no vídeo, especialmente porque ele é o telespectador que chegou lá: mantém um correto diálogo com o público, limita-se a informar e ilustrar os textos, ou seja, não sai dando opiniões, que essa nem a sua função. Evidente que antes mesmo de sonhar com a televisão, ele já acumulava bom conhecimento esportivo que o tem ajudado muito. Aliás, todo o torcedor de futebol sabe tudo sobre o time de sua preferência e quase tudo sobre os adversários. É claro que o fenômeno Escobar não se repete a toda hora, mas o sucesso conquistado por ele faz aumentar muito a esperança do telespectador de realizar o desejo de um dia estar no comando de um programa ou no mínimo participando de uma mesa redonda (geralmente quadrada) esportiva. Bom que seja assim: o sonho não pode parar. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Um novo desafio para Patrícia Abravanel mostrar que é a melhor criação de Silvio Santos

por Eli Halfoun
Patrícia Abravanel apareceu de mansinho e impôs em pouco tempo sua presença como apresentadora. No início mereceu uma natural desconfiança porque todos acreditavam que ela só tinha vez de brincar na televisão com a proteção do papai Silvio Santos. O que era uma desconfiança virou aplauso: Patrícia mostrou em poucos meses de atuação que a única proteção vinda do pai foi a de seu olho clínico para, como experiente profissional de televisão, reconhecer o talento da filha, que hoje é sem dúvida um das mais importantes presenças femininas da televisão. Ela é bonita, bem humorada, simpática, inteligente e carismática – carisma que, sem dúvida, herdou do pai o mestre de todos os apresentadores. Breve, muito em breve, Patrícia enfrentará aquele que talvez seja o seu maior desafio profissional: comandar um programa de calouros nas disputadas tardes dos sábado. É uma fórmula tradicionalmente comandada por apresentadores, o que faz o desafio ainda maior.

No SBT ninguém tem dúvidas de que mais uma vez ela dará conta do recado com a perfeição que tem mostrado até agora. Será também pioneira: não há registro de nenhuma mulher ter conduzido programa do gênero. Apresentadoras são várias, mas todas fazendo o mesmo tipo de programa: ou comandam atrações femininas ou se transformam apenas em entrevistadoras já que quando comandam programas de variedades se limitam a "costurar" a entrada em cena de atrações musicais.

Silvio Santos está há muito tempo procurando um substituto: falou-se em Gugu Liberato, depois em Celso Portiolli, mas o próprio Silvio nunca citou nenhum nome. Parece que ele sabia que sua substituta (até na aparência) estava dentro de casa "fabricada" por ele mesmo. Em família não se sabe, mas profissionalmente Patrícia Abravanel já não deixa dúvidas de que é a melhor criação de Silvio Santos. (Eli Halfoun)

Verdade e ética é que garantem a credibilidade dos blogues

por Eli Halfoun
A internet é democrática e por isso mesmo é direito de todos utilizá-la para a criação de, por exemplo, um blog, mas isso não significa que os blogueiros podem sair postando ofensas e difamações contra quem quer que seja. O blog é principalmente uma ferramenta jornalística e informativa mesmo que não tenha um jornalista profissional como autor, mas é dos jornalistas que assinam blogues a maior responsabilidade de não passar dos limites. Foi a partir disso que a juíza Andréa Quintella, da 23ª Vara Civil do Rio condenou o repórter Rodrigo Vianna a pagar indenização de R$ 50 mil ao também jornalista Ali Kamel, diretor de jornalismo da Rede Globo. Kamel entrou com o processo depois que Vianna publicou em seu blog que na juventude o diretor de jornalismo da Globo teria participado de filmes pornôs. Durante o processo Vianna disseque foi apenas uma brincadeira - referia-se a um homônimo -, mas não foi assim que a juíza entendeu e em sua sentença alerta aos autores de blogues para a responsabilidade diante do que se posta. Ela diz: "Todos os meios de comunicação formatados por jornalistas devem, se pautar pela verdade, pela ética e pelo profissionalismo". Um despacho que na verdade e sem dúvida serve para todos. Afinal, todo cidadão deve pautar a vida pela verdade e pela ética. (Eli Halfoun)

Aos 85 anos, Tony Bennet faz três shows no Brasil

por Eli Halfoun
O velho ditado diz que "quem canta os males espanta". Não só espanta os males como faz viver muito mais, como comprova o cantor Tony Bennet que, aos 85 anos, continua em atividade e viajando pelo mundo. Sua próxima escala será novamente no Brasil, onde fará três apresentações. Bennet cantará no Rio no dia 29 de novembro; em São Paulo, no dia 1º de dezembro e em Porto Alegre no dia 4 de dezembro. Freguês do Brasil desde o final dos anos 70, o cantor aproveita a viagem para definir a gravação de seu novo álbum da série Duets e que terá agora as participações de Marisa Monte, Vanessa da Mata e Maria Gadú. Com um trio desses Bennet nem precisa cantar. (Eli Halfoun)

Exposição de fotos e matérias celebra trajetória da Revista O Cruzeiro, pioneira do fotojornalismo no Brasil

Carmen Miranda na capa de O Cruzeiro
Será aberta amanhã, dia 10, às 19h, no Instituto Moreira Salles, a exposição "Um olhar sobre O Cruzeiro – as origens do Fotojornalismo no Brasil". Uma mesa-redonda com o jornalista Fernando Morais e os fotógrafos Flávio Damm e Luiz Carlos Barreto marcará a inauguração da mostra. "O Cruzeiro" foi pioneiro do fotojornalismo no Brasil. A exposição reúne mais de 300 imagens e matérias, com destaque para as décadas de 40 e 50 quando foi marcante o sucesso da revista. A exposição ficará aberta ao público até o dia 7 de outubro, de terça a domingo, das 11h às 20h. O Instituto Moreira Salles fica na Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea.

Tinha burro na linha?

Até 2014, VLT no Centro do Rio. Ilustração/Divulgação
O Rio tinha até os anos 60 uma das maiores malhas urbanas de trilhos de bonde do mundo. Enquanto as capitais europeias preservavam e modernizavam a maior parte das suas rede, a visão curta e o interesse longo dos administradores tupiniquins da época se renderam aos fortes interesses we jogaram asfalto sobre os trilhos nas principais capitais brasileiras. Os bondes foram substituidos por ônibus elétricos e, certamente, muita gente boa ganhou dinheiro com a mutreta. Ou tinha burro na linha ou esse trem da alegria estava lotado de espertos. Ou, ainda, a falta de inteligência fazia par com a proverbial ausência de honestidade. Mais de 50 anos depois, por conta da Copa, da Olimpíada e da revitalização do Porto do Rio, os bondes, que agora atendem pelo nome de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) voltarão ao Centro da cidade. O novo sistema vai tirar das ruas da regiao cerca de 2.000 ônibus, Serão seis linhas. As primeiras entrarão em operação em 2014. Até 2016, 42 estação estarão funcionando. 

domingo, 8 de julho de 2012

Ipanema em 2012 (mas poderia ser em 1500 e tantos...)

Sábado, praia cheia, trânsito intenso a poucos metros do coqueiro aí à direita e, ainda assim, Ipanema oferece esta imagem que pouco tem de urbana. Estácio de Sá deitado na areia teria uma visão parecida. Se os índios deixassem

Créditos de novelas precisam fazer justiça aos atores menos famosos

por Eli Halfoun

Qual é o critério adotado pelas novelas e programas para definir os letreiros (créditos) de abertura com os nomes que integram o elenco? A resposta para essa pergunta varia de novela para novela, seja por imposição contratual ou de um ator. De qualquer maneira, os letreiros não costumam esclarecer muito já que com exceção dos atores mais conhecidos do grande público, são poucos os que conseguem ser identificados por seus personagens. A solução seria criar créditos juntando o nome do personagem e do ator que o interpreta como acontece várias vezes no cinema. A maioria do público só consegue saber quem é quem com os artistas mais famosos, o que significa que os não aparecem frequentemente na mídia permaneçam um bom tempo conhecidos apenas com os nomes e imagens dos personagens. Se colocarmos o nome de todo o elenco de, por exemplo, "Avenida Brasil" em uma lista será muito difícil que o telespectador saiba dizer quem é quem. Não daria tanto trabalho para a vitrine chamada televisão colocar o nome do ator com o do personagem entre parênteses ao lado. Seria um bom serviço para o telespectador e uma decisão justa com os artistas ainda pouco conhecidos. Fazer justiça é fundamental. Sempre. (Eli Halfoun)

Cenas quentes de Cicarelli na praia continuam no Google

por Eli Halfoun

O Google está livre de mais um processo e não terá de pagar os R$90 milhões que Daniela Cicarelli e Tato Malzoni cobravam por conta das imagens (acessadas via Google) nas quais aparecem em cenas tórridas em uma praia espanhola. Mais uma vez a Justiça concluiu que o Google é apenas uma ferramenta de buscas e não tem nenhuma responsabilidade no que é disponibilizado através dos sites. As cenas de Cicarelli e Malzoni continuam disponíveis. Nem precisava: o público não tem mais a mínima curiosidade de ver o casal em ação. Já viu demais.  (Eli Halfoun)

Para deputados Aldo Rebelo é ministro nota 7,1. E olhe lá

por Eli Halfoun

Fazer pesquisa deve ser mesmo um grande negócio, o que explica existirem no Brasil e no mundo pesquisas para quase tudo. Na mais recente, a empresa FSD ouviu os deputados federais para saber quais são os ministros preferidos na Câmara. O resultado não servirá para absolutamente nada, mas de qualquer maneira deve ter envaidecido os ministros preferidos. A pesquisa foi feita com os deputados dando notas de 0 a 10 aos ministros, o resultado colocou Aldo Rebelo (Esportes) em primeiro lugar com média 7,1. O segundo colocado foi Guido Mantega (Fazenda) com média 6.8. O terceiro lugar juntou três ministros: Gleisi Hoffman (Casa Civil), Marcos Raup (Ciência e Tecnologia) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento Econômico.) com média 5.5. Nenhum ministro conseguiu média 10.0 até porque,segundo a visão dos deputados, nenhum merece. Assim como os próprios deputados. (Eli Halfoun)

Bial precisa aprender a falar menos para não ser o dono da verdade

por Eli Halfoun

"Na Moral", o novo programa de Pedro Bial para a Globo, estreou bem mostrando que é possível buscar soluções renovadoras para os programas de entrevistas e sair daquela mesmice de colocar no ar apenas perguntas e respostas. Ao reunir pelo menos três convidados para discutirem o mesmo tema, Bial coloca questões que fazem parte do dia a dia e para as quais as quais não há uma única e resposta. O programa é descontraído e por isso mesmo não chega a ser um daqueles chatíssimos debates que nunca apresentam conclusão. A fórmula é boa e o único defeito é que como experiente repórter Bial não parece ainda não aprendeu que não pode falar mais do que os convidados como, aliás, Jô Soares também costuma fazer. A impressão que se tem no "Na Moral" é que Bial acha que tem mais moral do que seus convidados e tenta impor, mesmo que educadamente, sua visão dos fatos como se fosse o domo da verdade. Nesse caso nem precisaria de convidados: bastava ler um editorial. (Eli Halfoun)

sábado, 7 de julho de 2012

Jornal da Tarde muda e promete uma nova revolução na mídia

por Eli Halfoun

Considerado o jornal que revolucionou a mídia impressa nos anos 60, o Jornal da Tarde (pertence ao grupo "Estado de São Paulo") está partindo para uma grande reforma editorial e gráfica como tentativa de recuperar leitores e espaço. O JT, que chegou a vender 150 mil exemplares diariamente, amarga agora uma vendagem de apenas 30 mil exemplares. O novo projeto (lançamento nos próximos dias) promete mais uma revolução gráfica e editorial e uma reformulação geral que inclui o fim da edição dominical, que será trocada por uma edição especial aos sábados. Será uma edição para durar ser a semana inteira. (Eli Halfoun)

Imitação bem feita não precisa apelar para a grosseria e o mau gosto

por Eli Halfoun
É exagero dizer que os famosos gostam de ser imitados em programas humorísticos. Embora boa parte use a desculpa de dizer que recebe a imitação como uma homenagem, a maioria não suporta as caricaturas criadas pelos humoristas e muitas vezes as considera uma agressão, além de brincadeira de extremo mau gosto. Existem sim imitações bem feitas (Tom Cavalcanti, por exemplo, é craque na criação de imitações). No computo geral, as imitações tem deixado muito a desejar. Também não são todos os famosos que servem para a criação de uma caricata imitação: o jeito e a cara de alguns auxiliam, mas nem, sempre o resultado final é satisfatório, o que acaba criando desentendimento entre imitado e imitador. Agora o autor de "Gabriela", Walcyr Carrasco, ameaça recorrer judicialmente para tirar do ar sua imitação no programa "Pânico na Band". O programa, aliás, compra muita briga com suas imitações que na maioria das vezes exageram e se tornam realmente ofensivas e não apenas uma brincadeira, mesmo que Carioca e Ceará sejam bons imitadores. Não é de hoje que o "Pânico na Band" confunde humor com desrespeito e grosseria. Duvido que qualquer imitado se ofenda quando a imitação é bem feita apenas como uma brincadeira. Brincar com a realidade é uma das maiores armas do humorismo, mas é preciso saber diferenciar uma brincadeira comum e divertida de uma brincadeira de mau gosto e agressiva. Nesse caso brincadeira não tem hora e não cabe em qualquer humorístico. Nem como piada. (Eli Halfoun)

Pesquisa revela uma enorme torcida contra o Corinthians

por Eli Halfoun

A recente e festejada conquista da Taça Libertadores pelo Corinthias liderou a audiência na televisão e motivou. às vésperas do jogo decisivo. um novo tipo de pesquisa: a empresa Stochos Sports & Entrertaiment quis saber como andava a torcida contra o Timão e obteve um resultado que não chegou a ser surpreendente. Segundo a pesquisa. 85% dos fãs do Palmeiras torceriam contra o Corinthians e 73% dos torcedores do São Paulo também. O número caiu para 67% de santistas. O Rio não ficou fora: a pesquisa revelou que torcedores do Flamengo, Fluminense e Vasco consideram o Corinthians um rival maior do que o Botafogo. Torcer contra também faz parte do futebol até quando a seleção brasileira entra em campo. Principalmente essa desacreditada dirigida por Mano Menezes. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

E a arte da interpretação? Para onde vai?


por deBarros
Tempos atrás antes de se assistir um filme procurava-se nos jornais as opiniões dos críticos. Criaram até a figura do bonequinho que classificava os filmes. Se era muito ruim o bonequinho aparecia dormindo na poltrona, mas se eram muito bom o bonequinho aparecia em pé aplaudindo. Não se tinha mais dúvidas que o filme era bom e valia a pena ir comer pipocas vendo o filme em questão.
Indo mais além na suas criticas os atores eram elogiados chamando a atenção para suas qualidades histriônicas. Muitos críticos acertavam quais atores seriam os ganhadores do Oscar daquele ano e também os filmes premiados.
Assim era crítica de cinema dos tempos que se foram. E hoje? Que tipo de criticas temos dos filmes atuais? Depois que inventaram os dubladores das vozes dos atores de cinema entendi que as críticas acabaram. Por que acabaram? Por que esses críticos de cinema não se preocupam em fazer crítica do filme em si, mas estão mais preocupados em destacar as vozes do dubladores, que nunca, pode-se dizer, tiveram criticas ruins, todas até agora, sempre muito elogiadas. Ora, fico sempre a me perguntar, diante das dublagens, em quase todos os filmes que venho assistindo pela televisão, porque vozes inexpressivas, que não conseguem transmitir a emoção verdadeira dos artistas que interpretam determinadas ações de cenas em que se passa o filme passaram a ser mais importantes que as vozes dos atores?
Artistas que estudaram o tom da voz a ser usada naquele personagem. Expressões vocais para tornar as cenas o mais perto da realidade dramática do momento da cena, que foram conseguidas através de seu trabalho durante horas seguidas no estudo desse personagem que está sendo criado.
Para que todo esse esforço e trabalho do ator se amanhã em países distantes, no caso o Brasil, vão jogar tudo na lata do lixo em total desprezo pela criação artística de atores que levaram a sua vida estudando arte dramática para trabalharem nos palcos dos teatros e nos sets dos cinemas. Para dar emprego a artistas desempregados?
Alguém, pelo menos, que já assistiu o filme Júlio César, com Marlon Brando, de toga interpretando Marco Antônio, nas escadarias do Senado romano, fazendo o discurso diante do cadáver do Conquistador da Gália, que acabara de ser assassinado por Brutus e Caio, senadores romanos, ser dublado por alguem que se formou, em pouco meses, em dublagem de vozes em um curso de São Paulo?  Ou, quem viu, Lawrence Olivier, no filme “Hamlet”, uma das obras primas de Shakespeare, recitando “To be or not To be? That the question? “.
Tudo isso está me parecendo brincadeira de donos de estúdios de gravação de vozes que querem ganhar dinheiro tirando do telespectador, no caso, a força dramática emprestada pelo ator nas cenas dos filmes que interpretam.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Fifa não perdoa. Com Mano Menezes, a Seleção Brasileira está na segundona (pela primeira vez ficou fora da elite, as dez melhores seleções do mundo)

O técnico Mano Menezes divulgou a lista de convocados para disputar os Jogos Olímpicos. .. Na gestão Mano, a Seleção Brasileira despencou no ranking da Fifa divulgado nessa semana e atinge sua pior colocação na história: 11º lugar. O Brasil está fora da elite - o primeiro grupo de dez inclui Argentina e Uruguai - e encabeça a segundona (fica no segundo grupo de dez seleções). A Olimpíada poderá ser uma chance de reabilitação. Isso, se a Fifa considerar que o torneio olímpico conta ponto para o ranking.
Confira o ranking oficial:  1º Espanha; 2º Alemanha; 3º Uruguai; 4º Inglaterra; 5º Portugal; 6º Itália; 7º Argentina; 8º Holanda; 9º Croácia; 10º Dinamarca.
Na segundona: 11º Brasil; 12º Grécia; 13º Rússia; 14º França; 15º Chile; 16º Costa do Marfim; 17º Suécia;  18º República Checa; 19º México; e 20º Japão. 
E veja a lista de convocados pelo Mano para tentar sair desse buraco em Londres: Goleiros: Rafael - Santos/ Neto - Fiorentina; Laterais:Alex Sandro - Porto/ Danilo - Porto/ Marcelo - Real Madrid/ Rafael - Manchester United; Zagueiros:Bruno Uvini - São Paulo/ Thiago Silva - Milan/ Juan - Inter de Milão; Volantes:Rômulo - Spartak Moscow/ Sandro - Tottenham; Meias:Ganso - Santos/ Lucas - São Paulo/ Oscar - Internacional; Atacantes:Alexandre Pato - Milan/Leandro Damião - Internacional/Neymar - Santos/Hulk - Porto.

Globo noticia localização do acervo fotográfico que pertenceu às revistas da Bloch

Reprodução O Globo
Finalmente, um passo dado rumo à localização e esclarecimento da verdadeira situação do arquivo fotográfico que reúne imagens da Manchete, Fatos&Fotos, Amiga, EleEla, Desfile, Sétimo Céu, Mulher de Hoje, Geográfica, Manchete Esportiva, Domingo Ilustrado, Manchete Rural, Pais & Filhos, Tendência, Carinho e outra publicações da extinta Bloch Editores. Virtualmente sumido, depois que foi leiloado, o acervo agora está à disposição da Justiça, segundo notificação entregue ao proprietário, até que seja tomada uma decisão sobre o processo movido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e fotógrafos que trabalharam na empresa que faliu em 2000. A noticia publicada no Segundo Caderno de O Globo,hoje, e reproduzida acima foi enviada por José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores.

É hora de parar de se esconder atrás do voto secreto. O país exige a verdade

por Eli Halfoun
Tudo indica que com a aprovação no Senado do fim do voto secreto na decisão final da cassação de mandatos, o recurso terá fim também na Câmara dos Deputados, onde a Emenda ainda será votada. O Brasil não acredita que os deputados terão a cara-de-pau de não seguirem um, enfim, bom exemplo dos senadores. Acabar com o voto secreto apenas nas questões de cassação é pouco, mas não deixa de ser uma porta aberta para que o país coloque ponto final uma de suas maiores vergonhas políticas. Historicamente, o voto secreto tem sido apenas um ato de covardia de parlamentares que estão sempre de calça curta e tem medo de mostrar cara e o resto. Nem o voto do eleitor é tão secreto quanto se imagina: qualquer eleitor sempre revela em quem votou simplesmente porque não tem vergonha de assumir sua escolha e opinião mesmo que depois, e na maioria das vezes, se arrependa de ter "jogado um voto fora". O eleitor tem direito de saber o que fazem e realmente pensam os parlamentares e os políticos têm o dever de botar a cara a tapa e mostrar com clareza que não precisam (o pior é que sempre precisam) esconder alguma coisa. Na Câmara ou no Senado o voto secreto é covardia - a covardia dos que preferem se esconder atrás de um segredo para não permitir que se descubra toda a verdade sobre eles. (Eli Halfoun)

Salve o Corinthians

por Eli Halfoun
Até o chamado apito final havia dúvida (mínima, é verdade) que o Corinthians pudesse ganhar do Boca até com certa facilidade. O que não se duvidava desde a semana que antecedeu o jogo era que a torcida corintiana faria uma festa empolgada e emocionante. A explosão festiva da chamada Fiel seria tão grande e tão apaixonada como se a conquista histórica tivesse sido, por exemplo, do Flamengo ou do Vasco. As lágrimas vitoriosas que a torcida derramou fizeram o maior espetáculo do final da Libertadores e confirmaram que o Corinthians tem uma das mais entusiasmadas torcidas do futebol mundial. Para a maioria dos corintianos torcer pelo Timão não é apenas gostar muito de um clube. É acima der tudo viver em função do time. O Corinthians ganhou com méritos a Libertadores, mas a maior campeã do torneio foi sem dúvida sua torcida. Como teriam sido as do Flamengo ou a do Vasco. Agora a torcida fiel pode gritar sem medo: "é nóis, mano, com a faixa no peito" (Eli Halfoun)

Um Tufão de verdade no talento de Murilo Benicio

Foto: Tv Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
É tão forte a criação da personagem Carminha que sua intérprete, a atriz Adriana Esteves, praticamente monopolizou as atenções da novela. Ela merece, mas não se pode relegar ao segundo plano a presença de Murilo Benicio interpretando o ex-jogador Tufão. Benicio confere ao personagem a bondade e ingenuidade que fazem de Tufão a melhor e menos complicada pessoa-personagem entre as muitas envolvidas na novela. Também cabe a Tufão mostrar que o amor é sempre possível e mostra isso através de um sentimento verdadeiro pelos filhos Jorginho e Agata, que nem seus filhos são. Mesmo assim é Tufão quem mais os ama. É sem dúvida esse amor que o mantém sempre bem em sua ingenuidade, que, como na vida real, muitos consideram burrice. O trabalho de Murilo Benicio pode não chamar tanta atenção, mas é um dos mais perfeitos da novela. Murilo Benicio interpreta Tufão com tanta naturalidade que nos faz esquecer que é apenas um personagem. Murilo faz Tufão com tanto realismo que o público até acredita que é uma pessoa de verdade É isso o que caracteriza os grandes atores. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A capa vazou na web: a musa do vôlei Mari Paraíba na Playboy

Em tempo de Olimpíada, a Playboy chega às bancas com a jogadora de vôlei Mari Paraíba. Tudo a ver.

Roberto Muggiati: aventura cultural na Revista Senhor

por Roberto Muggiati (para a Gazeta do Povo)
A capital do país mudou para o Planalto, mas os cariocas não tomaram conhecimento. Quando surgiu a sigla da construtora de Brasília, Novacap, eles batizaram sua cidade de Belacap, e capital da beleza nacional ela continuou sendo – e também da inteligência. A beleza se media nos badalados concursos de Miss. Já o talento intelectual desfilava na passarela de uma nova revista, lançada em março de 1959. Sediada no Rio, ela começou com o logotipo SR., a palavra SENHOR inserida verticalmente na perna do R, e o lema "Uma revista para o senhor". Seu modelo era mais a tradicional Esquire do que a Playboy, que estourava no mercado dos EUA. Senhor tratava de elegância, etiqueta, política, economia e literatura (publicando contos e crônicas), mas não deixava de ter um olho arregalado também para mulher bonita, embora não exibisse corpos nus como alcatra num açougue, A tônica da Senhor (o logotipo passou a aparecer por extenso a partir de abril de 1960) era o bom gosto e a sofisticação. Formulava um estilo de vida para o novo homem brasileiro que emergia do desenvolvimentismo de JK. Eram tempos vibrantes: bossa nova, cinema novo, sputnik, revolução cubana, beats, cool jazz — e, claro, revolução sexual. Todos esses temas encontravam espaço nas páginas da Senhor. O aquecimento do mercado garantia um respaldo publicitário para manter a Senhor nas bancas todo mês, com anúncios de moda, automóveis, eletrodomésticos, linhas aéreas. Foi uma bela aventura cultural que durou até janeiro de 1964, um total de 59 edições, que têm sua memória resgatada agora pela antologia facsimilar O Melhor da SR, ideia e coordenação de Maria Amélia Mello, organização de Ruy Castro (520 páginas, Imprensa Oficial de São Paulo). Revejo com satisfação e – por que não? – orgulho, minha assinatura no ensaio em página dupla "Os Moralistas Corruptores", que a Senhor publicou em outubro de 1962, quando eu já estava em Londres, trabalhando na BBC.
Leia mais na Gazeta do Povo. Clique AQUI

Inverno em Ipanema

A posse que não houve: "Um mistério na Redação", segundo Cony

Reproduzido da Folha de São Paulo
por José Esmeraldo Gonçalves
Em artigo na página 2 da Folha, ontem, Cony revela um desses curiosos episódios de redação. No caso, curioso e surpreendente. Aconteceu na revista Fatos, em março de 1985. Ao lado de J.A. Barros e de Roberto Muggiati, fui testemunha do "mistério". Quando o Brasil esperava a posse de Tancredo Neves - nós, inclusive, em pleno trabalho de edição de cerca de 40 páginas sobre a vida e a trajetória política do presidente, um caderno especial que deveria acompanhar a cobertura da posse - Cony nos chama em um canto da sala no oitavo andar do prédio do Russell e joga a bomba: "Vamos mudar toda a edição, Tancredo não toma posse". O petardo jornalístico, que, depois, abalaria o país, ainda era notícia guardada em silêncio mineiro pela família do político. Naquele momento, TVs, rádios, jornais e revistas já antecipavam a festa da posse. Era tão impensável a notícia que, por um momento, achamos que fosse uma brincadeira do Cony. Não era. Era a História acontecendo.
Clique na imagem acima para ampliar e leia a reprodução da coluna do Cony

terça-feira, 3 de julho de 2012

Dinheiro desperdiçado: Brasil terá mais de 50 mil vereadores a partir de outubro

por Eli Halfoun

Estamos correndo um sério risco: reportagem de O Globo informa que o Brasil terá a partir da eleição de outubro mais 5.070 vereadores ocupando as vagas criadas pela Emenda Constitucional 58, em 2008. No total, o país terá 56.818 vereadores. É muita gente para não fazer nada (fazem sim: a maioria mete a mão na nossa grana). O Globo informa ainda que a Emenda "impôs restrições financeiras às Câmaras para evitar acréscimo de despesas diretamente com os novos vereadores". Também de nada adiantará: eles sempre arranjam uma maneira de engordar suas contas bancárias e uma dessas maneiras é nomear funcionários em cargos comissionados desde que devolvam ao vereador pelo menos 70% do salário com o qual foram nomeados. O número de vereadores é tão absurdo e desnecessário que os mais de 50 mil beneficiados são demais até para encher todos os nossos presídios. (Eli Halfoun)

Na televisão um alerta inadequado para toda a programação

por Eli Halfoun

Antes de exibir qualquer programa ou filme, as emissoras de televisão são obrigadas a informar a faixa etária para o qual o programa não é recomendado (é só um alerta porque é impossível proibir já que em casa cada um escolhe o que quer ver). O aviso geralmente diz que "esse programa não é recomendado para menores de 12 anos". Aviso errado: o alerta adequado seria informar que "esse programa não é recomendado para ninguém" de tão ruim que é. Aliás, um alerta que se encaixaria com perfeição na quase totalidade da programação. (Eli Halfoun)

Grupo português procura um sócio para o portal IG

por Eli Halfoun

Editar os jornais "Brasil Econômico" e "O Dia" ainda não tem sido motivo de dor de cabeça para o grupo português Ongoing. O mesmo não acontece com o recentemente adquirido portal IG. A internet não tem dado ao grupo a mesma tranquilidade. Pelo contrário: a resposta comercial não seria a que se esperava e por isso mesmo o grupo estaria decidido a aceitar pelo menos um sócio que adquiria 30% do portal. Até agora não se fala em nenhum provável interessado, mas o grupo português acredita que acabará encontrando um sócio. (Eli Halfoun)

Médico aconselha Lula a falar menos. Quer o impossível

por Eli Halfoun
"Pegar leve, descansar e não falar" é o conselho que o médico Roberto Kalil tem dado ao ex-presidente, seu paciente mais famoso. São três coisas que dificilmente Lula acatará, (especialmente falar menos já que ele não consegue frear a língua). De qualquer maneira, o médico decidiu também diminuir o número de visitas de Lula ao Hospital Sírio Libanês para avaliações. As avaliações continuarão feitas, mas não tão assiduamente. Ao evitar que Lula vá o hospital com muita freqüência, os médicos uerem mesmo é acabar com as especulações que surgem sempre que o ex-Presidente visita o hospital. De uma forma ou de outra sempre haverá entre os políticos e os politiqueiros quem fale demais, mesmo não tendo certeza de nada. (Eli Halfoun)

Gabriela no telhado: em dois tempos.

Juliana Paes (Gabriela) em 2012. Foto: TV Globo/Divulgação

Sonia Braga (Gabriela) em 1975. Reprodução TV Globo
Trinta e sete anos separam as duas imagens acima. Gabriela (Sonia Braga) e Gabriela (Juliana Paes) nos telhados da Ilhéus de Jorge Amado. Lembra? A famosa cena, agora em versão Juliana Paes, vai ao ar no capítulo de hoje da novela Gabriela.
Correção: a cena foi gravada hoje mas vai ao ar no dia 24 de julho, segundo informa a Globo.

Reply girl: uma nova maneira de ganhar dinheiro no You Tube?

Reprodução You Tube
Reprodução You Tube
Reprodução You Tube
por Gonça
Na velocidade da era da banda larga, novidades não param de chegar. Uma delas, no You Tube, tem gerado polêmica. São as reply girls, garotas que faturam um cachê apenas para aparecer em vídeos comentando outros vídeos e alimentando virais. Algumas, as mais, digamos, convincentes, faturam até 30 mil dólares. Com jeito e figurinos de meninas normais, elas comentam vídeos como se estivessem falando com amigas. Pela repercussão que seus próprios clipes alcançam - algumas chegam a lançar dez por dia - funcionam.
Veja uma das reply girl. Clique AQUI

Escrever à mão é prática em extinção?

por Gonça
Para o jornal alemão Bild, o sinal de alerta já está digitado e merece matéria de capa. É cada vez menor o número de pessoas que escrevem à mão. Pare pra pensar: há quanto tempo você não escreve um bilhete, uma carta? Um recado? Uma declaração de amor, uma cobrança de dívida. Não vale por email, nem twitter ou facebook. Há quanto tempo você não retira uma carta do escaninho da portaria do seu prédio. Só chegam contas ao seu endereço? Pois é. Aliás, pensando bem, só apontador do jogo do bicho é quem ainda usa o lápis encaixado na aba da orelha. E Zuenir Ventuira, que declarou recentemente que escreve seus livros à mãos, em caderninhos escolares.

Quem foi a anta que colocou essa lei na Constituição?


Reprodução O Globo
por Gonça
A Constituição diz que quanto mais cresce a população, mais representantes as cidades e os estados devem ter nas câmaras de vereadores e de deputados estaduais e federais. Já nas próximas eleições, em função desse vergonhoso artigo, serão 5.070 vereadores a mais a mamar nos orçamentos de municípios que não têm escola, postos de saúde nem vergonha. É tipicamente uma lei para cabide de emprego. A democracia representativa não depende desse trem da alegria acelerado. O legislador que bolou essa artigo deveria ter seu nome revelado e virar busto em praça pública. Para os pombos, naturalmente. Nesse ritmo, o Congresso Nacional, em não muito tempo, terá que se reunir ao ar livre, na Esplanada dos Ministérios. A notícia boa é que os estádios construidos para a Copa do Mundo de 2014 não ficarão ociosos: vão abrigar as reuniões das futuras e alegres hordas de deputados estaduais e vereadores.

Deu no Photoshop Disasters: e o diretor de arte que não gosta de curvas?

por Gonça
É mais um vacilo do Photoshop. Foi tão exagerada a dose de tratamento da foto que a modelo perdeu a preferência internacional. Compare as fotos laterais, onde curvas suaves se destacam, com o resultado, foto central, após a devastação empreendida pelo diretor de arte enlouquecido. A modelo, coitada, virou manequim de loja do Saara.
Veja mais no site PSD (Photoshop Disaters). Clique AQUI

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Deu no IG: uma polêmica na máquina do tempo

Reprodução IG
Reprodução IG
por Gonça
O portal IG faz um entrevista com o ator Mário Gomes, hoje na Record. Por incrível que pareça, o título remete a uma polêmica de 1976: o famoso "caso da cenoura". O próprio Mário, na entrevista, detalha a "armação" que, admite, prejudicou sua carreira. Para ilustrar a matéria - e mostrar como Mário Gomes era um dos maiores ídolos da época - o IG fez uma colagem de reprodução da revista Amiga. 
Leia mais. Clique AQUI  

Samba é Música Popular Brasileira, mas não é MPB. Vai entender...

por Eli Halfoun
Além do muitos ritmos, uma das mais marcantes características da Música Popular Brasileira é (foi) a qualidade de suas letras saídas da inspiração e sensibilidade (só para cita alguns) de Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Noel Rosa, Paulo Sergio Valle, Aldir Blanc e mais de uma centena de outros fabulosos letristas. Essa turma boa de poesias musical não deve estar entendendo muito as letras que acompanham agora as melodias (melodias?). Os mais recentes sucessos musicais do país sofrem a síndrome da falta de qualidade e sem exagero, falta de letra. Atualmente parece bastar um tchun, um tchan ou um terere e outras expressões que se encaixem no agitado movimento das músicas (músicas?) que fazem pular (aquilo é divertido, mas não é dançar) para que o sucesso esteja praticamente garantido. Tudo bem quer são expressões de fácil entendimento e de mais fácil repetição, não são "letras" simplesmente porque não dizem (e não são) absolutamente nada, o que é um perigo: o sucesso musical pode acabar condenado e limitado a expressões apenas divertidas.
Embora tenha convivido durante anos perto de todos os movimentos musicais do país e em consequência de músicos nunca entendi direito o que é exatamente MPB. A sigla representa Música Popular Brasileira, mas é estranho que quando se fala em samba, a maior expressão musical do país, não se esteja falando de MPB. Se o samba é o nosso ritmo mais importante por que será que ele não é MPB quando se fala em Música Popular Brasileira. Afinal, samba é música popular de que país? (Eli Halfoun)

Estréia de Gilberto Barros deixa o sábado mais total e mais igual

por Eli Halfoun
Talvez porque Silvio Santos tenha comandado durante anos as tardes de domingo com seu, na época, movimentado programa de auditório (só deixou a Globo quando conseguiu a concessão de sua emissora de televisão, que começou como TV S e hoje é SBT) os programas de variedades com a presença do público se fizeram tradicionalmente uma atração dominical de todas (ou quase todas) as emissoras. Hoje os programas de auditório (que mantém a mesma e insubstituível forma utilizada há anos por Silvio) fazem das tardes de sábado o dia preferido. Desde o último sábado, a televisão ganhou mais um programa de auditório comandado por Gilberto Barros, o Leão. Gilberto não é melhor apresentador do que nenhum outro, mas também não é pior do que ninguém. Seu novo "Sábado Total" não pretende renovar nada, mas mesmo assim será muito vantajoso para a Rede TV, que vai mal das pernas e que Barros certamente ajudará a não cair de vez. "Sábado Total" é um programa de auditório com as mesmas brincadeiras, as mesmas digamos bailarinas, enfim o mesmo esquema que ninguém jamais ousou modificar com medo de "quebrar a cara", o que certamente aconteceria porque programas de auditório precisam ser exatamente o que tem sido ao longo da história: ruins, mas divertidos.

 Em matéria de animar a festa, Gilberto Barros cumpre seu papel com perfeição: é alegre, despojado, engraçado, cara de pau e extremamente carismático (é uma característica dos gordos) o que pode não lhe garantir o aplauso de todos, mas sem dúvida lhe garantirá a simpatia da maioria do público. Só que na hoje antipatizada Rede TV será muito difícil transformar essa simpatia em audiência. Não importa: importante mesmo é que Barros recuperou seu lugar na televisão e fará com que a competição seja benéfica para a programação das tardes de sábado. Mesmo que continue (e continuará) muito ruim. (Eli Halfoun)

Conhece esse tipo de jornalismo? É a edição "assim é se lhe parece"

por Gonça
A direita americana quer que Obama vá para... o Havaí. A vontade é tanta que, na semana passada, a Fox News  e a CNN noticiaram que a Suprema Corte dos Estados Unidos havia barrado a reforma de saúde proposta pelo presidente norte-americano. Erraram. Obama ganhou aquele julgamento decisivo para o seu governo. Apressados em divulgar a "derrota", os repórteres das duas redes leram apenas a primeira página da decisão. Não entenderam mas tiveram a impressão de que a reforma havia sido considerada inconstitucional. E mandaram a falsa notícia ao ar.

Claudia Abreu é a maior garantia do sucesso de “Cheias de Charme”

por Eli Halfoun
Bons e bem interpretados personagens são fundamentais para garantir o sucesso das novelas. No item personagens, a bola da vez é, sem dúvida, a Carminha, criada com perfeição por Adriana Esteves na novela "Avenida Brasil". Adriana, que agora se impõe definitivamente como uma senhora atriz, não é o único destaque nas novelas: também é perfeito o trabalho de Claudia Abreu como a Chayene de "Cheias de Charme". Claudia, atriz que sempre fez crescer e valorizar qualquer personagem, poderia ter feito de Chayene apenas uma personagem caricata e ainda assim o faria bem. Ela foi mais adiante: embora a personagem até tenha algumas características caricatas ou, se preferirem, de comédia, o talento de Claudia Abreu está conseguindo mostrar em Chayene uma mulher egoísta e insegura - uma cantora deslumbrada com o sucesso e que por conta disso se acha dona do mundo. Claudia Abreu carrega o sotaque nordestino o tempo inteiro e não parece estar fazendo a menor força para isso. Claudia Abreu vive mais um momento deslumbrante em sua carreira e até me arrisco dizer que, embora todo o elenco da novela esteja muito bem, se não fosse a excelente criação da cantora Chayene "Cheias de Charme" certamente não seria o maior sucesso dos últimos anos entre as novelas das 19 horas. (Eli Halfoun)

Rio, um orgulho e patrimônio de todos os brasileiros

por Eli Halfoun
É bom e importante, mas não adianta nos orgulharmos apenas de ser carioca e de ter nascido ou morar na mais bela cidade do mundo. De agora em diante temos a responsabilidade maior de mostrar ao mundo que o Rio é sim - e não só no papel - Patrimônio Cultural da Humanidade, título concedido pela UNESCO ontem (domingo) pela manhã. Patrimônio cultural da humanidade é muito mais do que ter bons espetáculos, museus importantes e bem conservados e outras atividades consideradas culturais. O patrimônio cultural que o Rio precisa continuar mostrando ao mundo está também na educação e no comportamento de cada cidadão especialmente no que diz respeito a conservação de prédios e ruas históricas e de uma total limpeza em toda a cidade para que ela continue sendo além de patrimônio cultural a cidade Maravilhosa da qual não tenho dúvidas o Brasil inteiro se orgulha. O título concedido ao Rio é de todo o país e confirma a importância com que o Brasil está sendo visto por todas as nações e todos os povos. Aos olhos do mundo o Rio é uma beleza total: afinal ultimamente conquistamos muitos eventos internacionais desde o Rio+20 até a realização da cobiçada Olimpíadas de 2016. Que cidade conseguiu isso tão rapidamente? O Rio não é só dos cariocas que aqui nasceram. É de todo o país (aliás, como tem "carioca" de outros estados vivendo na cidade e ajudando-a crescer). O Rio é de todo o país, o é do Brasil e sem dúvida agora um orgulho maior de todos os brasileiros. (Eli Halfoun) 

domingo, 1 de julho de 2012

PARABÉNS RIO DE JANEIRO!!!

A Cidade Maravilhosa, que eu adotei para viver e pela qual sou profundamente apaixonada, ganhou o título de Patrimônio Cultural da Humanidade conferido pela UNESCO, em São Petersburgo, na Rússia.
Ipanema, Dois Irmãos. Foto: Jussara Razzé