quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

E agora, BNDES?

deBarros
O BNDES é realmente uma caixa preta porque os governos que se sucedem assim o querem. Eu disse : os governos que se sucedem, sem fazer distinção de um ou outro governo. A pergunta que fez Gonça é intrigante e válida. As empresas que gozaram dos benefícios desse órgão público de financiamento para investimentos públicos honraram ou não seus compromissos de resgate? Não se sabe. O BNDES torna público os nomes das empresas que foram financiadas? Uma grande parte do dinheiro dessa instituição de fomento vem do FAT – Fundo de Auxílio do Trabalhador –  e nenhuma prestação de contas é feita pelo BNDES para o público em geral. E esse comportamento vem de muitos anos para entender porque até agora nenhum governo tomou medidas para sanar e acabar com esse desrespeito ao país. Não dá muito para entender porque as empresas nesse país gozam de imunidades e nunca são cobradas pelos seus atos ilegais e desrespeitosos. Para existir o corrupto precisa existir o corruptor. Por que não se revela o nome das empresas corruptoras? É preciso que se saiba o nome dos corruptores para serem processados como manda a lei e metidos na cadeia os executivos dessas empresas. A presidenta não quer técnicos – em troca de políticos – para ocupar cargos de ministros? Se está na hora de mudar, então vamos abrir a caixa preta do BNDES, o que é também uma forma de mudar o comportamento técnico administrativo do país

Alô, BNDES. E a transparência?

por Gonça
Para nós, leigos, o BNDES é uma caixa preta. Sabemos que financia empresas, grandes e pequenas, e apoia importantes  projetos de infraestrutura. Nada contra, em um país onde poucos empresários bancam do próprio bolso grandes obras. Fica claro que, na maioria das situações, ou o Estado promove o desenvolvimento ou o Brasil não chegaria onde chegou. Quase diariamente os jornais publicam as cifras, geralmente altas, desses empréstimos. Mas não me lembro de ler notas dando conta que a empresa tal pagou sua dívida com o BNDES.
Com o anúncio das concessões de aeroportos, está lá o bancão. Ao contrário dos tempos de FHC, quando emprestou dinheiro barato para que grupos privados comprassem ativos públicos, dessa vez, o empréstimo se destina a investimentos nos aeroportos, que são concedidos mas continuam de propriedade pública. É diferente, mas não exclui a pergunta.
 O dinheiro vai, como vendaval, diria Paulinho da Viola, mas... volta?
Empresas de telefonia, a Vale, a CSN, ou grupos que fizeram grandes fusões com a ajuda do banco, enfim, tudo o que resultou da festiva batida de martelo nos anos 90 e de outras grandes operações já foi quitado pelos credores? É uma pergunta que vale bilhões de reais. Uma curiosidade nacional . Tanto que por iniciativa de movimentos sociais foi criado em 2007 um grupo chamado Plataforma BNDES com o objetivo de tentar abrir essa caixa preta. Foi um primeiro passo. O banco reagiu positivamente e criou um site chamado BNDES Transparente, onde demonstra suas movimentações. Mas convenhamos que consultar o site é operação complexa para muitos, há minúcias contábeis, sem falar nos limites de acesso. É pouco.
Agora que o banco está novamente no noticiário ao lado do martelo da privatização, seria uma boa hora para prestar contas e publicar em revistas e jornais de grnade circulação todos os detalhes das operações anteriores. Quem pagou, quanto pagou, quem deu calote, quem responde na Justiça por ter sumido com o dinheiro, etc. Mais do que uma campanha institucional , seria um importantísisma e densa pauta para jornais e revistas.
Algum veículo se interessa?
O povo quer saber.

P.S. Em todo caso, conheça o site BNDES Transparente. Clique AQUI

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Hora de pedalar


Foto Gonça


Rio, verão


Foto Gonça


"Dèjá vu"

deBarros
“Hermanos”! Não sei porque, mas a privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília me deixaram a sensação de estar vendo um filme que já tinha visto. Mas, nessa cerimônia, ficou faltando, a indispensável, figura do hoje senador Lindbergh Farias, na Praça 15, no Rio de Janeiro – na época as privatizações eram realizadas na Bolsa do Rio de Janeiro – se atirando contra as fileiras de escudos de PMs para ser fotografado na ação de protesto e no dia seguinte sair nas primeiras páginas dos jornais do país. Ou os “progressistas” do momento, em grande número, por sinal, demonstrarem a sua indignação protestando em passeata contra a “venda do Brasil” ao capital estrangeiro. Um dos primeiros a engrossar as fileiras da indignação, além do senador Lindbergh, era o deputado federal Ildo Menegetti, que no governo do senhor Lula, renunciou ao mandato em favor da presidência dos Senac e Sesc. Não sei bem por que. Ele deve saber muito bem porque. Mas, o seu protesto consistia em ficar de braços cruzados olhando fixamente para a porta do edifício da Bolsa. É também uma forma de protesto.  Aconteceu, em uma dessas privatizações, que um dos membros da Bolsa ao sair do prédio, foi agredido por um cidadão por um violento ponta pé. Preso, logo após de sua agressão, o cidadão confessou que nem sabia direito por que tinha atacado o homem. Como viu o homem ser vaiado e passava perto dele resolveu dar um chega pra lá nele e o ponta pé foi que achou melhor. Esse cidadão nem era militante de qualquer partido.  O mais interessante na privatização dos aeroportos é que, se não foram utilizadas moedas podres, entraram no jogo os Fundos de Pensão Previ, Petros e Funcef e financiamento do BNDES, como foi feito no processo das privatizações no governo anterior. Como pode-se ver vimos o mesmo filme que anos atrás foi violentamente combatido pelo partido do atual governo, que nunca deixou de usar as privatizações da época como arma nas campanhas eleitorais. Aliás, essa privatização não foi a primeira dessa fase política atual. Tivemos a privatização de várias estradas e a última a ser privatizada foi a BR-101 com mais de 600 kms de extensão. Estaria o partido do governo vendendo o Brasil? Fica a pergunta para ser respondida pelos nossos “progressistas” de plantão. É claro que vão responder repetindo a mesma ladainha de sempre. “30 milhões de operários subiram ao Paraíso”.

Latifúndio Midiota: Crime$, Crise$ e Trapaça$ será lançado hoje em São Paulo

Leia mais na Revista Forum. Clique AQUI

Os conglomerados de comunicação no Brasil (emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas e portais de internet) continuam imprimindo no inconsciente coletivo uma visão deformada do que somos, na tentativa de renegar o que sonhamos, para nos conduzir aonde não devemos. Proporcionar o debate e a reflexão sobre os descaminhos desta manipulação, estimulando a pensar com a própria cabeça e a caminhar com as próprias pernas. Esta é a paixão do mais novo livro de Leonardo Wexell Severo: Latifúndio Midiota: crime$, crise$ e trapaça$, (Editora Papiro, 136 páginas, R$ 20,00), obra que inaugura o selo Barão de Itararé. O lançamento do livro acontecerá no dia 7 de fevereiro, terça-feira, das 18h30 às 21h30 na Livraria Martins Fontes, avenida Paulista, 509, próximo à Estação Brigadeiro do Metrô.
SOBRE O LIVRO
“Neste livro procurei selecionar assuntos e pautas que foram solenemente ignorados ou mascarados pela ‘grande’ mídia, convicto de que sua divulgação contribuirá, ainda que modestamente, para, através da denúncia, proporcionar o debate e a reflexão sobre as razões do seu silêncio”, assinala o autor, que é assessor da Secretaria Nacional de Comunicação da CUT (Central Única dos Trabalhadores), repórter-especial do jornal Hora do Povo, colaborador do jornal Brasil de Fato e do site Vermelho.
De acordo com o presidente do Centro Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, “o novo livro de Leonardo é uma arma afiada nas mãos dos lutadores do povo que não se deixam manipular e deformar pelos monopólios midiáticos. É uma honra e alegria participar da publicação deste livro – inaugurando o nosso selo”.
Para o diretor de redação do jornal Hora do Povo, Carlos Lopes, “o livro ajudará o leitor a perceber a luta política e ideológica em torno da comunicação”. “Não consigo conceber maior utilidade para um livro nos tempos em que vivemos”, sublinhou.
Secretária nacional de Comunicação da CUT e coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Rosane Bertotti acredita que a obra traz consigo uma intensa capacidade de sensibilizar para a necessidade de darmos respostas coletivas aos desmandos dos monopólios de desinformação. “Que a indignação presente em cada uma das linhas deste livro acenda os sinais de alerta para o veneno a que somos submetidos diariamente, e nos desintoxique, fortalecendo o compromisso com a democratização da comunicação, com a luta e a vitória do Brasil e da Humanidade”, enfatizou.
AUTOR
Leonardo Wexell Severo integra o coletivo de comunicação da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), assessora a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) e é membro fundador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Formado em Radialismo e Televisão pela Universidade Federal de Santa Maria-RS, cursou Política e Economia na Escola Júlio Antonio Mella, em Havana-Cuba, sendo pós-graduado em Política Internacional pela Faculdade de Sociologia e Política de São Paulo.
Foi membro da executiva da União Nacional dos Estudantes (UNE) na gestão que comandou as mobilizações pelo impeachment de Fernando Collor. Integrou brigadas internacionais para a colheita do café na Nicarágua Sandinista e de solidariedade à Cuba Socialista. Representou o Brasil na delegação em apoio ao povo palestino, durante a segunda intifada, quando entrevistou o presidente Yasser Arafat, em Gaza, tendo contribuído com artigo no livro “O Apartheid de Israel”, de Nathaniel Braia.
Nos últimos anos acompanhou a delegação cutista na cobertura dos Fóruns Sociais Mundiais e Regionais (Caracas, Nairóbi, Recife, Belém, Assunção e Dakar) e, em 2008, na fundação da Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (Panamá).
É autor do livro “Bolívia nas ruas e urnas contra o imperialismo” (Editora Limiar, 2008) e editor, em parceria com Valdo Albuquerque, do livro “A Regulamentação do Artigo 192: Desenvolvimento e Cidadania” (Editora Papiro, 2010), publicado conjuntamente pelo Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) e pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Fonte: CUT

Guggenheim de Berlim "passa o ponto". Não lembra? O Rio escapou de ter um desses "Louvre de Miami"

Há alguns anos, o ex-prefeito Cesar Maia queria enterrar alguns milhões de dinheiro público na construção de um Guggenheim no Rio. Era um deslumbramento só. Houve reação e o projeto, de tão absurdo (o município bancava a construção e a entregaria a uma fundação privada sob um contrato leonino) foi cancelado. Venceu a argumentação de que o Rio tem bons museus que fariam muito mellhor uso daquela dinheirama que seria jogada no Cais do Porto, local do tal monumento ao desperdício.. O ex-prefeito não desistiu e partiu para construir a Cidade da Música, que "inaugurou" sem terminar e sob investigação de superfaturamento. Mas isso aí é outra história. O Globo de hoje dá uma notinha sobre o fechamento do Guggenheim Berlim que mostra a roubada da qual o Rio escapou. Guggenheim é uma espécie de "McDonalds", uma franquia cultural do tipo fast food - há quem defina os museus da rede como uma espécie de "Louvre de Miami" -, quando quer fecha, passa o ponto e estamos conversados.   

Adriana Lima no Super Bowl: comerciais vistos por mais de 111 milhões de pessoas

Veja Adriana Lima no comercial da Teleflora para o Super Bowl. Clique AQUI
Veja  o anúncio de Adriana Lima para a Kia no Super Bowl. Clique AQUI
por JJcomunic
A modelo brasileira Adriana Lima foi a única celebridade a estrelar dois comerciais nos intervalos do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano no último domingo: um da Teleflora para o Dia dos Namorados. Outro da Kia. Cada comercial de 30 segundos custava US$ 3,5 milhões.
Não será fácil para o soccer ganhar espaço nos Estados Unidos, no futuro, pelo menos em publicidade. O futebol americano, por suas próprias regras, oferece sucessivos intervalos ao longo dos quatro quartos ou tempos. Além disso, mesmo durante os quartos, as jogadas se completam a cada 15 ou 30 segundos. E aí, o que acontece? A TV põe no ar um comercial. No nosso futebol, o soccer, como eles chamam, isso é impossível. Em um segundo de interrupção, o telespectador pode perder uma jogada decisiva.  A 46.ª edição do Super Bowl foi acompanhada na televisão norte-americana por 111,3 milhões de telespectadores. Estima-se que, no resto do mundo, estima-se que o dobro disso. O jogo final em que o New York Giants venceu o New England Patriots também foi transmitido pelo site da NBC. E rendeu um recorde no twitter: 12.233 mensagens por segundo.
Enquanto Adriana Lima estrelava os comerciais, Gisele Bundchen, a top brasileira casada com Tom Brady, do Patriots, na platéia, lamentava a derrota e alfinetava: "Meu marido não pode lançar e pegar a porra da bola ao mesmo tempo", disse, criticando as sucessivas falhas dos companheiros de Brady ao deixar cair bolas lançadas pelo quaterback.

Listas de melhores já prometem três injustiças na televisão

por Eli Halfoun
Ainda é cedo, mas já se pode prever (quase afirmar) que as muitas e inevitáveis (é preciso preencher espaço na mídia) listas de melhores do ano que serão divulgadas em dezembro cometerão enormes injustiças: dificilmente o nome do ator Marcelo Serrado será indicado como o melhor (isso costuma ser só para os chamados protagonistas) mesmo tendo transformado o personagem Cro no maior sucesso da novela “Fina Estampa”. Outra que deverá ser cometida será a não indicação de André Gonçalves pela excelente criação do personagem Áureo em “Morde & Assopra”. Acontece que perto do final do ano, quando as indicações são anunciadas, o mais provável é que os personagens que estiverem no ar naquele momento sejam os mais lembrados, o que deve também cometer uma injustiça com o excelente trabalho (também na novela “Morde & Assopra”) de Cássia Kiss interpretando a personagem Dulce Tudo bem: independente de qualquer premiação o importante é que o público aplaudia de pé os três atores. (Eli Halfoun)

Carnaval de Claudia Leite ajuda crianças com câncer

por Eli Halfoun
Carnaval também garante alegria comercial e é possível desfilar em todas as frentes para faturar. A cantora Claudia Leite, por exemplo, resolveu botar um bloco na rua para ajudar instituições que tratam do câncer infantil. Claudia mandou fazer na confecção de Luciano Huck camisetas com frases sobre o carnaval e a parte da renda das vendas será doada para instituições que cuidam de crianças com câncer. Carnaval também pode e deve fazer a alegria de quem mais precisa. (Eli Halfoun)

Sobrenome de família rica não significa nada na vida real

por Eli Halfoun
O autor Aguinaldo Silva tem usado muita criatividade para manter a curiosidade do público em torno da novela “Fina Estampa”. A revelação de um (o outro e mais escabroso só será revelado no final) dos segredos de Tereza Cristina (Christiane Torloni) provocou uma discussão longa e inútil: se ela tinha no sobrenome o Vielmond do ex-marido René (que, aliás, terá final feliz ao lado de Vanessa-Milena Toscano) não havia motivo para tanta discussão, mas aí a novela perderia uma de suas principais tramas. A discussão me parece ainda mais inútil com a teimosia de Tereza Cristina em querer a todo custo ser tratada com o sobrenome de família rica do qual sempre se vangloriou. A novela não tem nada a ver com isso, mas a verdade é que na vida real está mais do que provado que sobrenomes aristocráticos não são nenhuma garantia de honestidade e de bom caráter. Pelo contrário: é usando seus sobrenomes famosos que os abastados aprontam mais. (Eli Halfoun)

Maior brasileiro que Silvio Santos procura é o povão

por Eli Halfoun
Quando retornar das férias em março, Silvio Santos, que continua nos Estados Unidos com a família, iniciará as gravações de seu novo programa (ainda sem data de estréia definida) através do qual pretende apontar e homenagear o “Maior brasileiro”. Não é evidentemente uma votação que mesmo sendo popular (está sendo realizada via internet) possa ser levada a sério? Que critérios ou preferências podem levar alguém a indica o maior brasileiro? Se fosse por categoria profissional, ficaria até mais fácil (e ainda assim difícil), mas como não existem categorias especificadas é quase impossível apontar o maior brasileiro. Essa é mais uma votação inútil, mesmo porque o maior brasileiro é o “zé ninguém” do povão que resiste heroicamente sobrevivendo com um miserável salário mínimo, sem educação, sem atendimento adequado de saúde, sem saneamento básico digno e quase sem nada. É esse “zé ninguém” (são tantos) que mesmo maltratado e esquecido ajuda a construir de verdade esse país. Os outros só querem e aparecer bem na fita. (Eli Halfoun)

Record entra na corrida e tenta trazer Pan de 2019 para o Brasil

por Eli Halfoun
Anote aí: não será surpresa se em 2019 os Jogos Pan- Americanos forem disputados no Brasil. Essa é a pretensão da Rede Record que embora não a confirme oficialmente tenta trazer a competição para São Paulo. De qualquer maneira a Record já tem assegurada a exclusividade para a transmissão em todas as áreas do Pan 2019 e acredita que pode conseguir com que os jogos aconteçam aqui. Para isso a emissora busca apoios oficiais em São Paulo, que depois teria muitos benefícios em arrecadação. A Record aposta alto nessa conquista e deve estar rezando mais do que sempre fez. (Eli Halfoun)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Imprensa Que Eu Gamo: bloco dos jornalistas cariocas agita o Rio


O Imprensa Que Eu Gamo ao som do samba "Sem juízo afinal". Foto Jussara Razzé

Jornalistas na folia. Foto Jussara Razzé

Um "refresco" contra o calorão. Foto Jussara Razzé

É água! Foto Jussara Razzé

Foto Jussara Razzé

Foto Jussara Razzé
 

Um toque de realidade lembra que nem tudo é carnaval: a campanha salarial do Sindicato dos Jornalistas também está na rua. 
 por Gonça
Enquanto o Carnaval ainda dá uma folga (fotógrafos, repórteres e editores estarão na cobertura ou nos plantões nos próximos dias), os jornalistas cariocas botaram o bloco na rua. Cantando o samba "Sem Juízo Afinal", de Carlintim Maia, Feifélson, Rodrigues, Ricardo Melo, Xitinho, Juny Winehouse e Dogson,  o Imprensa Que Eu Gamo arrastou cerca de três mil pessoas nas ruas do Catete. Um trecho da letra que animou a galera: "No tempo de Nelson Rodrigues/Não existia smartphone/Hoje a redação já me chamou, mas eu não vou/No,no.no/ Diz o Maia o mundo vai se acabar/E quem vai dar o furo eu quero ver/No Merrcadinho, coleguinha/A profecia é carnaval/Sem juízo afinal". E o samba ainda dá uma sacaneadinha na cantora Sandy no verso "Quem te viu, quem te vê/ Caracu pra Sandy dá prazer".
Não precisava nem tanto calorão: o Imprensa já esquentava a tarde de sábado. Já é. Agora a folia é dos outros, aos jornalistas resta "sambar" na redação.

Alex Ferro, fotógrafo que trabalhou na Manchete e Fatos & Fotos, expõe em Portugal fotos do carnaval carioca

Foto de Alex Ferro

Foto de Alex Ferro



Carnaval do Rio de Janeiro anima a Rodyner Galery Of Art, na Casa da Guia, em Cascais, Portugal. A partir de 9 de Fevereiro, as paredes do fabuloso espaço serão forradas com as fotografias do carioca Alex Ferro, na mostra Alegria das Cores. As fotos apresentam ao público português a fauna dos blocos: das drag queen da Banda de Ipanema aos foliões do subúrbio e da Zona Sul, chegando aos fulgurantes representantes do samba no desfile da Sapucaí. O material foi selecionado a partir de fotos clicadas durante duas décadas de Carnaval, incluindo ampliações de películas antigas. Muitas dessas fotos estamparam capas das revistas míticas como a Manchete e Fatos e Fotos, bem como publicações atuais em diversos meios da Europa à Austrália.
(Fonte: Este é o texto de apresentação da exposição do fotógrafo Alex Ferro, que cobriu inúmeros carnavais para as famosas edições especiais das revistas da extinta Bloch).

Deu no Globo: bloco Orphãos do Adolpho ocupa a rua do Russell no sábado, dia 11



por Gonça
Deu na coluna Gente Boa, de Joaquim Ferreira dos Santos, hoje, no Globo: o bloco Orphãos do Adolpho, formado por ex-funcionários da Rede Manchete, do tipo concentra-mas-não-sai, estreia no carnaval carioca ocupando a área em frente ao antigo prédio da Bloch, na Rua do Russell. Como já foi publicado aqui, a empolgação vai rimar com manifestação. Com bom humor, os integrantes do Orphãos vão protestar contra o golpe que sofreram nos seus direitos trabalhaistas. Quando a Rede Manchete foi vendida à TV Ômega (RedeTV) e à TV Manchete Ltda, o contrato obrigava os compradores a arcar com o pagamento das indenizações. Manobras e jogo de empurra levaram ao calote. Os ex-funcionários ainda lutam na justiça para receber o que lhes é devido.


Atenção: o prazo para venda de camisetas é até dia 6 de fevereiro.


O estandarte do bloco Orphãos do Adolpho

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Já viu o filme da Jennifer Lopez para o Camarote da Brahma na Sapucaí?

Ela é dona da Preferência Internacional. Nada mais natural que seja uma das atrações do carnaval carioca, precisamento como estrela do camarote da Brahma no sambódromo. A atriz Jennifer Lopez gravou um conmercial anunciando sua presença na Sapucaí. No filme, dirigido pelo diretor Heitor Dhalia, ela recebe vários convites, Oscar, festas da família real, mas só vibra quando abre o mais esperado: o convite para o camarote mais badalado do carnaval.
Veja o filme, clique AQUI 

Tendência: celebridades passam a produzir suas próprias revistas

por JJcomunic
Twitter e Facebook demonstraram antes que celebridadesd de todas as áreas estão usando suas redes sociais para notícias exclusivas. Com isso, avolumam-se os casos em que as fontes "furam" os veículos. Treinador que anuncia sua própria demissão, atriz que conta no twitter em primeira mão a sua separaçaõ ou a sua gravidez, investidor que antecipa para os seus seguidores um novo projeto etc. Nos Estados Unidos, a família Kardashian, que protagoniza um reality show, avança e lança sua própria revista pela editora American Media Inc. A publicação chegará às bancas em maio. Viagens, casamentos, separações, acotecimentos trivias da vida das irmãs Kourtney, Khloé, Kim Kardashian e seus pais, serão as "editorias". Um dos objetivos das Kardashian, além de atingir seu público e fãs, é se proteger contra paparazzi e sites de fofocas. O outro é "furar" a mídia tradicional e os sites de fofocas. 

Silicone mostra as novas mulheres de peito de um mundo melhor. Para os homens

por Eli Halfoun
Se tamanho de peito fosse garantia de leite em abundância o Brasil (e quase o mundo todo) estaria bem amamentado. Só que o tamanho atual dos avantajados e sorridentes holofotes femininos é resultado de aplicação de silicone, nem todos recomendados e extremamente perigosos. Diante do cada vez maior número de peitões em desfile, a “ Folha de São Paulo” fez um rápido levantamento para catalogar as novas e falsas peitudas. O Brasil está com 14 nomes na relação. Estão lá a modelo Isabeli Fontana, as ex-modelos Luma de Oliveira e Luiza Brunet, as apresentadoras Xuxa, Daniela Albuquerque e Daniela Cicarelli, as atrizes Deborah Secco, Grazi Massafera, Daniela Winnits e Flávia Alessandra, a cantora Claudia Leite, as atletas gêmeas Bia e Branca Feres, do nado sincronizado (deve ser bom para boiar), e a não se sabe o que Geysi Arruda. É claro que algumas celebridades internacionais estão na lista começando com a pioneira Pamela Anderson e com a também atriz Megan Fox, as cantoras Beyoncé, Jennifer Lopez. Maria Carey, Chtistina Aguilera, Fergie, Janet Jackson e Britney Spoears (até parece que para cantar boca e voz não são mais suficientes). É evidente que não é uma lista completa, até porque faltaria papel para tantos nomes de volumosos seios falsos, já que quase todas as mulheres, famosas ou não, estão adotando o silicone como arma de sedução. Para fazer uma relação mais completa basta pegar uma lista telefônica E marcar os nomes de todas as mulheres. Não vai ter erro. Assim mesmo ficarão faltando muitas. (Eli Halfoun)

Serra jura que nunca se referiu a FHC como "gagá"

por Eli Halfoun
Política é um disse me disse sem fim, mesmo que não seja para enganar os eleitores com mais (e falsas) promessas. Internamente, ou seja, entre eles também rolam fofocas, baixarias e desmentidos de fazer inveja até ao apelativo BBB. Agora estão envolvidos no que se pode chamar de briga de comadres o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o louco para ser presidente José Serra. Os tucanos estão se bicando desde que FHC declarou preferir Aécio como candidato na próxima eleição presidencial, mesmo achando que se Dilma concorrer será reeleita. Serra, que já se considerava o pré-candidato favorito, não gostou e não economizou palavras para mostrar seu desagrado. Ainda assim garante que jamais teria dito ou comentado que FHC está "gagá". Serra que ameaça trocar de partido só para poder candidatar-se na próxima eleição, faz questão de reconhecer, pelo menos publicamente, que "gagá" é o que FHC menos é aos 80 anos de idade. Se fosse não teria preferência por Aécio (mesmo sabendo que se Dilma concorrer será reeleita) e ficaria com Serra, o eterno perdedor. (Eli Halfoun)

Nova aventura de Jackie Chan é como garoto-propaganda

por Eli Halfoun
O ator Jackie Chan, nascido em Hong Kong há 59 anos, é a aposta da Embraer para aumentar sua participação de vendas no mercado chinês do qual já detém 76%. Chan, que tem feito repetidos sucessos com filmes de ação, esteve no Brasil, mais precisamente em São José dos Campos, São Paulo para gravar um comercial. Aproveitou para receber o seu jato Legacy (pagou US$ 30 milhões por ele). A Embraer acredita que o ator chinês poderá aumentar as vendas e fazer com que nos próximos dez anos a empresa atinja faturamento de dez bilhões de dólares. A Embraer está voando cada vez mais alto. Principalmente em otimismo. (Eli Halfoun)

Brasil terá de abrir o cofre para servidores em idade de “pendurar as chuteiras”

por Eli Halfoun
O Brasil está envelhecendo e precisa estar mais atento para a sua já imensa população de idosos. Um dado ao qual o governo precisa estar mais ligado. Significará mais despesas para os cofres públicos. (que poderiam estar mais cheios ser não houvesse tantos malfeito). Até 2015, quase 40% do atual 1,1 milhão de servidores públicos federais em todo o Brasil estará pronta para a aposentadoria. Calcula-se que pelo menos 452 mil poderão deixar os órgãos públicos a qualquer momento, aumentando o número de 80 mil funcionários que já recebem abonos. Muitos preferem continuar no serviço público principalmente para receber vantagens e gratificações. Sabe-se também que boa parte dos que podem aposentar-se preferem continuar na ativa recebendo como servidores, mas na verdade atuando em empresas de senadores, deputados federais e deputados estaduais. Ou seja: o governo continua pagando para quem não trabalha. Como faz com os políticos. (Eli Halfoun)

Padre Marcelo bate recorde de vendas com CD e R. R. Soares será do cinema. Amém

por Eli Halfoun
Os números estão aí para confirmar que religião também é um grande negócio artístico: o padre Marcelo Rossi acaba de desbancar a cantora Paula Fernandes da liderança de vendas da Sony Musica atingindo a marca de 1,5 milhões de CDs “Ágape” vendidos. Musicalmente, padre Marcelo Rossi não deixa de ser um fenômeno: em toda a sua carreira de padre-cantor vendeu 13,5 milhões de discos.
Agora é o missionário R. R. Soares, que continua na Rede Bandeirantes pagando R$ 5 milhões mensais pelo horário do “Show da Fé” que quer fazer sucesso artístico: está transformando em filme seu livro “Três Histórias e um Destino” no qual mistura passagens de sua vida pessoal com episódios que considera surpreendentes e conquistados pelo “poder da fé”. Surpreendente mesmo é que o filme está quase pronto e foi produzido pela Graça Filmes, produtora que também pertence ao missionário. Seu livro também tem uma versão em inglês chamada “Destiny Road”. O livro é “distribuído” em algumas igrejas americanas. Não demora muito os religiosos artistas ocupam até o Central Park com um super show. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Uma luz que se acende

deBarros
Aleluia! Aleluia! Cantam os anjos nos céus. Cantam as Escolas de Samba. Repicam os tamborins. Salvas de canhão são ouvidas. Ressoam as cordas das liras dos poetas. Saem às ruas o povo emocionado e seus passos no asfalto ecoam por toda a cidade e ganhando os céus cobrem todo o Brasil. Esse país dá um grande passo para combater a corrupção que ameaçava apodrecer os seus alicerces democrático e republicanos. O CNJ recebe de volta os poderes constitucionais de iniciar investigações contra juízes. Aleluia! Aleluia! Canta o povo nas praças públicas.

O CNJ pode trabalhar, o Brasil saiu ganhando

O Globo/Reprodução
por Gonça
Ontem, o Brasil deu um grande passo rumo ao combate a desvios de conduta e à corrupção. Um avanço, como deve ser, sem conotações político-partidárias, o que promove a adesão quase integral da sociedade. O STF devolveu ao Conselho Nacional de Justiça o poder constitucional de iniciar investigações contra juízes. Além disso, decidiu que processos disciplinares contra magistrados serão julgados em sessão aberta. O que a maioria dos ministros do Supremo fez durante essa votação histórica foi evitar que se consolidasse no país uma casta. Há outros arremedos de grupos privilegiados incrustados nos poderes Executivo e Legislativo, especialmente, que precisam ser combatidos. Mas o avanço do STF foi inegável. A vitória foi apertada: 6 a 5. Votaram a favor da manutenção dos poderes do CNJ, os ministros Carmen Lúcia, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Ayres Brito, Rosa Weber e Dias Toffoli; votaram contra, Cezar Peluso, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Luiz Fux. A destacar, a declaração do ministro Joaquim Barbosa: "As decisões do Conselho passaram a expor situações escabrosas no seio do Poder Judiciário. Vem essa insurgência súbita a provocar toda essa reação corporativa contra um órgão que vem produzindo resultados importantíssimo". O CNJ e o sistema de Ministérios Públicos estaduais e federais são duas conquistas da sociedade que frequentemente enfrentam reações corporativas. Não é de hoje que setores-alvo da ação dessas instituições tentam torpedeá-las. Vale ficar atento à marola golpista. São ondas que, se deixar, costumam crescer. 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Médico italiano reabre a polêmica Ronaldo+convulsão+final da Copa de 1998

por Gonça
Curiosamente, o Brasil praticamente esqueceu o que aconteceu com Ronaldo na final da Copa de 1998, na França. Mas a Itália, não. Recentemente fiz aqui um comentário sobre um livro de um jornalista italiano (La Bibbia dei Mondiali, de Stefano Barbeta) que mergulhava na polêmica e revelava que o jogador brasileiro, apesar de ter sofrido uma convulsão, foi escalado para jogar, visivelmente sem condições, por pressão dos patrocinadores. Agora, o site italiano Mediaset lança uma bomba: Ronaldo correu risco de morte pouco antes de entrar em campo. O médico Bruno Caru, que na época era cardiologista da Inter de Milão, afirma que Ronaldo teve um sério problema cardíaco após a convulsão. A pedido do clube italiano, que era dono do passe do Fenômeno, Caru foi para Paris e examinou laudos do hospital que atendeu o brasileiro. "O eletrocardiograma mostra que Ronaldo estava  com freqüência cardíaca de 18 batimentos por minuto. Na hora do ataque havia pouca atividade mecânica ou elétrica do coração ", garante. Se confirmada a versão - o médico italiano teria exames e laudos - fica ainda mais difícil entender a posição da cúpula da seleção brasileira naquela Copa ao liberar o camisa 9 para jogar a final em ritmo de "zumbi". Barbetta o definiu como um "ectoplasma" em campo.
Leia a matéria no Mediaset. Clique AQUI

A logomarca da Copa das Confederações 2013


A Fifa apresentou o logo da Copa das Confederações 2013, que será aberta no dia 15 de junho de 2013.
A imagem um sabiá-laranjeira, da fauna brasileira, domina o logo em meio a cores verde e o azul, os dizeres 'Brasil 2013' e uma bola de futebol. A Fifa nãp informou quem foi o autor do símbolo dsa competição.


Mulher mais desejada do mundo tem 39 anos e é colombiana

por Eli Halfoun
O ano mal começou e já tem gente papando prêmio de melhor em 2012 (antes essas listas que enchem espaços na mídia só saíam no final do ano). O primeiro prêmio de 2012 é da atriz colombiana Sofia Vergara (39 anos), uma das atrações do seriado "Modern Family". Não foi por sua atuação artística que ela conquistou o prêmio, mas sim por conta de seus atributos físicos: Sofia foi eleita a mulher mais desejada do mundo em votação realizada pelo site masculino Ask Men. A lista é generosa e entre as dez primeiras estão Miranda Kerr, Ema Thompson, Rihanna, Scarlet Johanson e Kim Kardashian. Nenhuma de se jogar fora. (Eli Halfoun)

Produto que não cumpre o que promete não pode ser anunciado

Rachel Weisz como aparece no anúnio anti-rugas e em close de vida real. Reprodução 
por Eli Halfoun
Não é só no Brasil que anúncios veiculados em jornais, revistas e televisão têm merecido restrições dos órgãos controladores, mesmo que não tenham autoridade oficial para controlar nada. No Brasil, a preocupação maior costuma ser é com o excesso de sensualidade e não se o que se anuncia será realmente cumprido em benefício do consumidor. A exagerada e enganosa forma de anunciar foi o que levou a Autoridade de Padrões Publicitários da Inglaterra a pedir a retirada dos anúncios de um creme anti-rugas da L'Orèal. O anúncio estrelado pela atriz americana Rachel Weisz prometia o que não cumpria e foi motivo mais do que suficiente para a proibição da veiculação de novas peças publicitárias do produto. Se no Brasil tirassem de circulação os produtos e pessoas que não cumprem o que prometem não ia sobrar um único político e haveria poucos, bem poucos, produtos (de qualquer tipo) nas prateleiras. (Eli Halfoun)

Chaplin comanda a nova cena teatro americano

por Eli Halfoun
A boa aceitação de "O Artista", filme mudo que está entre os favoritos do Oscar, pode devolver ao teatro o gênio do cinema mudo e precursor do cinema falado. No embalo do sucesso de "O Artista", a Broadway promete estrear até o final do ano o espetáculo "Becoming Chaplin", sobre a vida do imortal Carlitos. É uma merecida homenagem a Chaplin que é considerado o mais importante artista americano da primeira metade do século 20. "Becoming Chaplin" é um musical com canções de Chistopher Curtis e Thomas Meehan, os mesmos que fizeram "The Producer" e "Hairspray") e coreografia de Warren Carlyle, que foi o coreógrafo de "Follies". Quanto mais o tempo passa mais os americanos são obrigados a reconhecer a genialidade de Chaplin e se envergonharem do que fizeram com ele no passado. (Eli Halfoun)

Hugh Hefner quer playmates penduradas em seu pescoço no carnaval

por Eli Halfoun
Se Hugh Hefner (86 anos), o dono da revista Playboy, vier mesmo para o carnaval no Rio terá de se contentar em comer pizza, tomar copinhos de caldo verde com vodca ou de caldinho de feijão com cachaça, além de muita cerveja Devassa, que é quem está bancando a festa do playboy mor, que quer trazer a tiracolo (se a Devassa bancar é claro) no mínimo seis playmates para se pendurarem em seus pescoço na hora das fotos. É bom trazer playmates do primeiro time porque as peitudas americanas não dão nem para a saída quando comparadas com as nossas "mulatas prato cheio" que enfeitam as escolas de samba (Eli Halfoun)

A restauração do Teatro Adolpho Bloch: deu na coluna de Scarlet Moon Chevalier, no Globo

Reprodução/Revista Zona Sul/O Globo
por Gonça
Doze anos após a falência da Bloch Editores e com as obras de reforma do prédio que foi sede da  Manchete quase finalizadas (o edifício receberá escritórios de grandes empresas), é anunciada a restauração do Teatro Adolpho Bloch. Segundo a jornalista Scarlet Moon Chevalier, colunista da revista Zona Sul, do Globo, as características originais serão preservadas. Instalações elétricas, camarins, rede hidráulica e ar condicionado serão modernizados. As poltronas já foram forradas com veludo vermelho igual ao original. João Niemeyer, sobrinho de Oscar Niemeyer, que projetou o Teatro cuida da restauração. Boa notícia.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Daniel Filho: uma aula de talento, de coragem e de televisão

por Eli Halfoun
Sempre que se fala na qualidade e no sucesso que colocou a Rede Globo entre as melhores e mais respeitadas emissoras de televisões do mundo, o nome que aparece no topo é o de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Ele foi sim a principal peça do mecanismo de um projeto audacioso e vitorioso, mas para isso contou com a importantíssima colaboração de vários profissionais, o que, aliás, ele nunca esconde. Pelo menos no que diz respeito a dramaturgia, em especial a qualidade de nossas novelas, não se pode deixar de atribuir méritos ao trabalho competente, pioneiro e audacioso de Daniel Filho. Daniel é sem dúvida um dos mais importantes nomes nas conquistas da nossa televisão e embora ultimamente esteja mais dedicado ao cinema continua dando aos telespectadores séries (podemos chamá-las tranquilamente de cinematográficas) de excelente qualidade. Como é depois de "As Cariocas", a série "As brasileiras" na qual o velho mestre das novelas, homenageia as fantásticas (e não só em beleza) mulheres desse país de belos exemplos femininos. É por isso que Daniel deixará como o último episódio a participação de Fernanda Montenegro interpretando uma Maria. É a homenagem de Daniel Filho para todas as muitas Marias desse país. Talvez em um futuro não muito distante, Daniel pudesse fazer um seriado sobre sua própria trajetória artística. Seria uma aula de talento e de televisão. (Eli Halfoun)

Hebe pode ficar sem convidados para seu programa

por Eli Halfoun
Mesmo com as mudanças que estão sendo feitas na equipe e na estrutura do programa, que pena cada vez mais em busca de audiência, tudo indica que Hebe Camargo terá dificuldades para encontrar atrações para seu horário na RedeTV: está começando em São Paulo um movimento em diversos setores do showbiz para que os convidados desconversem e evitem ir ao programa. O movimento acredita que essa é (e é) uma forma de prestar solidariedade aos funcionários demitidos e aos que estão com salários atrasados (três meses) na emissora. Pelo visto Hebe acabará tendo de entrevistar repetidas vezes o presidente da emissora, Amilcare Dallevo e sua mulher, a apresentadora Daniela Albuquerque que, aliás, adora aparecer. (Eli Halfoun)

Presidência da República veste melhor (e mais caro) os seus funcionários

por Eli Halfoun
A grande turma que cerca e atende a Presidência da República ficará mais elegante. Pelo menos é o que se supõe diante do dinheiro que está sendo investido na aquisição de um novo e exagerado guarda-roupa.  A Presidência da República (nada a ver com a presidente que, aliás, nem se envolve diretamente nisso) está comprando 501 pares de sapatos de couro por (R$ 24 mil), 249 cintos (R$ 4,4mil), 786 pares de meia (R$ 3,4 mil), 492 ternos masculinos e oito terninhos femininos (R$ 61,3 mil), 429 gravatas (R$ 3,7 mil) e 900 camisas (R$ 32,7 mil). São os "uniformes" mais caros do país (total de R$129 mil) e não estamparão nossos nomes nas camisas como patrocinadores. (Eli Halfoun)

“Aquele Beijo”: bilionária entra em cena com vestidos caríssimos mas a Globo não desembolsa nenhum tostão

Quem pode, pode: para fazer uma participação na novela "Aquele Beijo" a hoje bilionária ex-modelo Bethy Legardère (viúva de Jean Luc Legardère que possuía um império de US$ 17 milhões) mandou confeccionar seu próprio e milionário guarda roupa. Participará da novela (atendendo ao convite de seu amigo, o autor Miguel Falabella) usando seis vestidos de alta-costura, todos de Jean Paul Gautier. Além de não pagar cachê a Globo também não terá qualquer custo com as roupas de Bethy: ela está bancando tudo para deixar a personagem Maruska (Marilia Pêra) no chinelo em matéria de elegância. Nem precisava tanto. (Eli Halfoun)

As mulheres que não estão com nada, mas acham que estão com tudo

por Eli Halfoun
Nem mesmo a, na maioria das vezes, negativa repercussão do programa "Mulheres Ricas" (a idéia original era chamá-lo de "Mulheres Finas", mas realmente não combinaria com as participantes) fará a Rede Bandeirante desistir de uma provável segunda edição desta baixaria endinheirada. A briga de "lavadeiras", como se diz popular e injustamente e como o programa mostra, não se limita ao que acontece diante das câmeras. As mulheres ricas (podem até ser ricas de dinheiro, mas de resto são falidas) andam ocupando espaço precioso na mídia com suas digamos performances. Há dias, por exemplo, o empresário (dono do frigorífico Big Frango) Evaldo Olinski, tido e havido como ex-marido de Val Marchiori (o ex-casal briga na Justiça pela guarda dos filhos gêmeos) rasgou o verbo em entrevista ao portal IG e entre outras coisas mandou na lata: "Val não passa de uma prostituta de luxo". O empresário negou o casamento e garantiu que sua relação com a loura exibida foi "apenas sexo". As participantes do programa têm merecido críticas contundentes de todas as mulheres da chamada sociedade granfina de São Paulo e a arquiteta Brunete Fraccaroli, aquela que nem o cachorrinho de estimação parece agüentar, reagiu: "Se essas mulheres se irritam é porque a carapuça serviu". Todas as mulheres se irritam porque o comportamento  das mulheres ricas do programa é uma ofensa às conquistas das mulheres que foram à luta para a valorização do sexo feminino. Talvez fosse até o caso da Bandeirantes falar das mulheres que estão mudando o mudo em uma provável segunda edição do programa. As atuais participantes são apenas um atraso de vida. (Eli Halfoun)

Apelou...

A mídia pressionou para que a presidente Dilma Rousseff apoiasse dissidentes durante a visita a Cuba. Pode, claro, ser criticada por não ter feito o que jornais e revistas esperavam dela. Mas o título da Folha é falso: Dilma falou sobre a prisão de Guatánamo, não a base de Guatánamo. Anote aí, Folha, são duas coisas diferentes.

Demolição do Maracanã: a política da picaretagem (no sentido ferramental)

por Gonça
Há alguns anos, João Havelange, andou pregando em colunas de jornais a idéia da demolição do Maracanã. Pôr tudo abaixo, era a palavra de ordem do ex-presidente da Fifa e hoje acusado de ter recebido propina da ISL, empresa com interesses suspeitos e atualmente investigados no futebol mundial. O Maracanã era, segundo ele, irremediavelmente obsoleto. Na época, cariocas mais preocupados com a cidade, o futebol e sua memória, reagiram com indignação. Não se falou mais nisso e o Maracanã foi até reformado. Agora, no embalo da Copa de 2014, que é o pretexto pra tudo, os defensores da destruição do estádio, levaram a melhor. E ainda divulgam uma mentira. Dizem que atendem a exigências da Fifa. Não há um só documento da entidade que dirige o futebol em que esteja expressa a exigência de demolição do Maraca. Que fique claro: o Maracanã só foi ao chão por interesses do governo do estado na futura privatização. O presente de mais de 1 bilhão de reais que o poder público prepara para um sortudo a caminho. Claro que a Fifa exige modernização, detalhes como acomodação para a imprensa, visibilidade do campo igual para todos os lugares etc. Mas não obriga a destruição total.  Sabe-se que o Maracanã é (era) tombado. Conclui-se, então, que as instituições de defesa do patrimônio tomaram uma tremenda bola nas costas. Ou compactuaram com o jogo jogado. Fico pensando no que diz o pai e xará do atual governador em conversa familiar na mesa de jantar em um fim de domingo. Ex-cronista esportivo, jornalista competente, pesquisador musical, com o nome ligado ao Rio nas suas maiores expressões, o samba e o futebol, será que Sérgio Cabral, pai, foi convencido pelo Sergio Cabral, filho, de que a picaretagem, no sentido ferramental, era a melhor solução para o Maracanã? Sei não. Em 2006, a Alemanha sediou a Copa. O jogo final foi no histórico Estádio Olímpico de Berlim, de 1934, que foi reformado mas não destruido. Ao contrário, foram preservadas e ressaltadas suas características arquitetônicas. E olha que o velho estádio foi construido por Hitler, o que já seria um excelente pretexto para passar o trator. Só que a opção foi guardar a memória de um complexo que sediou as Olimpíadas de 1936 e que viu um atleta negro, o americano Jesse Owens, derrotar na cara do "Führer" a  propagada "supremacia ariana". Por aqui, como dizia um ministro da ditadura, "às favas com os escrúpulos". Uma autoridade até admite que os conjuntos esportivos Júlio Delamare e Célio de Barros, que ficam ao lado do Maracanã, também devem ser demolidos para "tornar maias atraente" a privatização anunciada. Ou seja: o gol contra da picareta no Maracanã, hoje, é apenas a preliminar do martelo do leilão, amanhã. A Fifa não é vestal mas não tem nada a ver com isso.
E o Rio, bom, o Rio é apenas a vítima.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Corruptos à todo vapor

deBarros
Senhores, confesso que levei o maior susto em toda minha vida ao ler na Folha de São Paulo que o presidente de uma Instituição do atual governo foi demitido do cargo por suspeita de ter recebido propina de fornecedores do órgão. Esse servidor indicado por um partido para o cargo em questão veio do governo anterior e mais um susto levei quando o jornal informava que esse servidor teria criado no exterior duas agências “offshores” uma delas em seu nome e a outra em nome de sua filha. Mas, os sustos não pararam nesses aí. Esse último foi bem maior. Diz a reportagem que em três anos seguintes dessa gestão as “offshore” teriam recebido 25 milhões de dólares de operações financeiras no exterior. Esses valores são apontados como oriundos de pagamentos de comissão feitos por fornecedores exclusivos desse órgão. Ora, essa revelação me leva a pensar, aterrorizado, assustado em estado de pânico até, se um presidente de um órgão institucional, apenas um, é capaz de cometer tal ato de corrupção com tal volume financeiro, imagina outros presidentes, indicados por partidos políticos, ocupando órgãos de tal importância no contexto político-administrativo do país seriam capaz de fazer até, porque não, estimulados pela coragem e ousadia desse servidor corrupto e, no caso, corruptor também. Senhores, essa é a cara do Brasil do momento em que casos como esse são revelados e escancarados publicamente deixando o povo brasileiro perplexo e desanimado com tamanha corrupção lavada e escrachada cometida por políticos desonestos que invadiram o governo. O Brasil espera que esses corruptos sejam presos e punidos severamente para servirem de exemplo à sociedade brasileira.