sábado, 29 de outubro de 2011
Falabella: um super talento que incentiva e merece mais aplausos
A versatilidade é fundamental para quem se propõe a enfrentar todos os caminhos da carreira artística. Nem todos conseguem reunir talento tão diversificado e, se muitas vezes se saem bem em especificamente um setor, nem tentam arriscar vôos mais altos e diferentes. Não é o caso de Miguel Falabella que é hoje sem dúvida o mais talentoso e diversificado artista brasileiro. Falabella está literalmente em todas e está sempre muito bem: é bom ator, não compromete cantando em musicais, é um competente diretor, bom cronista do cotidiano, autor de livros, peças e novelas. Seus trabalhos podem não ter sempre uma excepcional qualidade, mas jamais são trabalhos medíocres que possam comprometer o multi talento de Falabella - um talento que ganha mais um bem sucedido capítulo com a boa aceitação de “Aquele Beijo”, novela em que se renova como autor ao dar voz para uma narrativa nunca utilizada em uma novela. É mais um precioso vôo artístico no qual Falabella se arrisca sem medo. Um risco, aliás, que todos nós enfrentamos nos desafios da vida e para os quais é preciso ter coragem e certeza de vencer. É essa certeza (não confundir com pretensão) que garante qualquer sucesso. (Eli Halfoun)
Ídolos mortos ainda garantem um faturamento muito vivo
Familiares de ídolos com Elvis Presley, Marilyn Monroe e Michael Jackson, entre outros podem até sentir saudade física deles, mas não podem reclamar quando o assunto é dinheiro: continuam vivendo muito bem com os altos rendimentos que os ídolos que se foram ainda garantem. A revista Forbes acaba de publicar a relação dos maiores faturamentos pós-morte. O campeão é Michael Jackson com 170 milhões de dólares seguindo de Elvis Presley e Marilyn Monroe com faturamento de 55 milhões de dólares. A relação também inclui os nomes de John Lennon e Elizabteh Taylor com 12 milhões. Assim a saudade pode até apertar. O resto não. (Eli Halfoun)
Petrobras resgata lendas do esporte olímpico brasileiro
Entre os atletas homenageados pelos documentários também estão o velejador Reinaldo Conrad, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Montreal (1976); Servílio de Oliveira, único medalhista brasileiro do boxe, nos Jogos do México (1968); José Teles da Conceição, bronze no salto em altura nas Olimpíadas de Helsinque (1952); e a seleção brasileira de tiro que disputou os Jogos da Antuérpia, em 1920, ganhando a primeira medalha de ouro olímpica brasileira.
Além dos documentários, será produzido um longa-metragem de 52 minutos, que abrirá a mostra realizada ao final do projeto. O filme será dirigido pelo cineasta Ugo Giorgetti, convidado especial do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro.
O programa Petrobras Esporte & Cidadania é a mais abrangente iniciativa de apoio ao esporte olímpico lançada no país e inclui ainda o Esporte de Rendimento (por meio do apoio às confederações de boxe, esgrima, taekwondo, remo e levantamento de peso), Esporte Educacional (que apoia projetos esportivos voltados para a inclusão social) e Esporte de Participação (por meio do qual a Petrobras apoia iniciativas desportivas em todo o país, voltadas para o bem-estar e interação social da população).
Documentários selecionados:
1 - "O Salto de Adhemar" (Bossa Nova Films Criações e Produções)
2 - "Reinaldo Conrad: a origem do iatismo vencedor" (Cinema Brasil Digital - Escritório de Planejamento em Empreendimentos Audiovisuais Ltda.)
3 - "Do Méier para Helsinque: a história de um salto" (DIG Promoções e Produções Ltda.)
4 - "Aída, uma História de Garra" (Digimídia Recursos Digitais Ltda.)
5 - "Ouro, prata, bronze e. chumbo" (GW São Paulo Comunicação S.A.)
6 - "Maria Lenk - a essência do espírito olímpico" (Pavirada filmes e Produções Ltda.)
7 - "Claudio Kano, o Atleta do Detalhe" (Dreamonoid Brasil Ltda.)
8 - "A Luta Continua - um documentário em 12 rounds" (Debasé Filmes Ltda.)
9 - "Doze Brasileiras" (Acere Produção Artística e Cultural Ltda.)
Fonte: Petrobras/Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional
Mais informações podem ser obtidas no site www.memoriadoesporte.org.br.
A farra das Ongs
Pensa que é fácil entender esse país que desmoraliza até uma ideia internacional que, na origem, era uma boa causa? As organizações não-governamentais foram esboçadas ainda nos anos 50. O termo definia associações sem fins lucrativos e sem vínculos oficiais de cidadãos que lutavam por determinadas causas ou direitos. No Brasil há muitos exemplos de entidades que durante anos atuaram com independência e honestidade, especialmente nos anos 70 e 80, fiéis ao conceito mais legítimo de não-dependência do estado. Mas eram outros tempos, hoje são poucos os comitês da sociedade que não se penduram em verbas públicas. A deformação da Ongs se acelerou em meio à onda neo-liberal dos anos 90 que pregou o desmonte do estado e a apropriação das funções públicas por organizações privadas. As falsas Ongs tornaram-se, então, o instrumento ideal para esse processo de "aparelhamento". Daí a se transformarem em elos da corrupção foi um passo. Existem no Brasil cerca de 100 mil Ongs. A grande maioria surfando em convênios com ministérios, governos estaduais e municipais de todos os partidos. Sem falar em muitas fundações e associações religiosas também reconhecidas como parte desse alegre Terceiro Setor.
Agora, observem o noticiário nos próximos dias. Logo ao ser confirmado como novo ministro dos Esporte, Aldo Rabelo declarou que na sua gestão não haverá convênios com Ongs, que, como se sabe, estiveram no foco da crise que derrubou Orlando Silva. Diante dessa declaração, logo começaram a surgir na mídia, até em editoriais, os ferrenhos defensores das Ongs. Dá para entender: o ralo não-governamental do Terceiro Setor recebe bilhões de reais, somadas as injeções de recursos públicos em supostas entidades de fins não-lucrativos que assumem gestões de hospitais, de equipamentos públicos, prometem cursos de treinamentos, anunciam que vão atender crianças, fazer projetos de incentivo a turismo, de comandar iniciativas culturais, religiosas, de meio-ambiente etc. O espectro é inesgotável. Há aí interesses partidários (de todos os partidos, inclusive da oposição), empresariais (grandes grupos também se beneficiam desses repasses através de fundações, por exemplo) e religiosos. Nessa "selva", é preciso uma luneta ou um poderoso telescópio para enxergar duas coisas: as organizações sociais que permancem legítimas e sérias e as ações de fiscalização do uso da dinherama por parte de quem abre a torneira do cofre público.
Duvido que Aldo Rabelo cumpra a promessa. Abram alas que, com a velha mídia à frente, adentrou à passarela o cordão dos defensores do dinheirinho das Ongs. Vai começar uma "revolta" que bem pode ser chamada de "primavera dos convênios".
Aldo Rabelo promove competição de...
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Não esperem pelo fim da dupla Zezé Di Camargo e Luciano
Prédio que pertenceu à Manchete é alugado para a Statoil
Ana Beatriz Nogueira: uma atriz brilhante que merece mais atenção da mídia
Inevitável: a bola furada foi jogada para escanteio
Um bom exemplo a ser seguido em “Fina Estampa”
Desculpa de perdedor é diminuir a importância das competições
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Record no esporte...
A Record informa que conquistou hoje os direitos exclusivos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de 2019. A emissora adquiriu todas as plataformas de transmissão previstas para o evento: televisão aberta, canais pagos, internet, celular e qualquer meio de comunicação que venha a ser desenvolvido.
O acordo com a Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA) foi concretizado após uma avaliação realizada pelos principais dirigentes esportivos do movimento olímpico sobre a cobertura dos Jogos de Guadalajara, realizada pela Record, Record News e R7 até o momento.
A satisfação dos dirigentes esportivos com os resultados obtidos por nossas transmissões, aliada ao reconhecimento do benefício proporcionado aos atletas, do desenvolvimento do esporte no continente e da enorme exposição dos patrocinadores do evento, foram os fatores que agilizaram a decisão da ODEPA em favor da Record.
A aquisição dos direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de 2019 dá sequência a um ciclo de investimentos do Grupo Record no movimento olímpico. A emissora já exibiu, com exclusividade, pela primeira vez na televisão aberta brasileira, os Jogos de Inverno de Vancouver em 2010. Depois do Pan de Guadalajara, haverá ainda a Olimpíada de Londres 2012, também com exclusividade. A Record possui ainda o direito de transmitir os Jogos de Inverno de 2014, em Sochi, na Rússia, e a Olimpíada do Rio em 2016. Há ainda o Pan de Toronto, em 2015, que será exibido no Brasil somente pela Record.
O anúncio oficial acontecerá hoje, às 15 horas de Brasília, no Hotel Presidente Intercontinental de Guadalajara.
Fonte: Central Record de Comunicação
Nada existe (lendas do aikido)
Revista e rádio: uma nova dobradinha digital...
Em tempo de Pan, a Body Issue mostra as mais belas atletas com destaque para a goleira Hope Solo
A "banca de revistas" da Apple está bombando
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Ferrari conta sua história em livro que custa 250 mil dólares
Com 250 mil dólares é melhor comprar um carro de qualquer marca ou um punhado de textos e fotos da Ferrari? Os apaixonados pela marca italiana terão de desembolsar exatamente 250 mil dólares se quiserem ter em casa o livro “The Official Ferrari Opus”, que conta a história de uma das mais famosas marcas automobilísticas do mundo. O livro tem 852 páginas com textos e duas mil fotos (algumas inéditas, capa em coro com o símbolo da marca (o cavalinho) em 30 quilates de diamante. Não é um livro que possa ser carregado para cima e para baixo: pesa de 37,2 quilos e não é para qualquer bico: apenas um exemplar da edição limitada de 400 exemplares será vendido em cada país, inclusive no Brasil. O comprador brasileiro (ainda não apareceu nenhum louco) receberá o livro diretamente da mão de um representante da Ferrari que virá ao Brasil especialmente para fazer a entrega. Pelo preço dá para garantir que não é um livro: é um tesouro. (Eli Halfoun)
Neymar: o craque de todas as torcidas
Pelé foi o precursor: desde a época em que atuou no Santos, o futebol brasileiro passou a ter um “time” extra e individual nos campeonatos nacionais: não havia quem não torcesse por Pelé e mesmo sendo torcedor fanático de outro time fosse aos jogos do Santos apenas para ver Pelé jogar. Não há termos de comparação (Pelé é imbatível), mas mesmo assim não se pode negar que o fenômeno se repete com o “Neymar Futebol Clube". Neymar é hoje sem dúvida a referência maior do futebol arte e, portanto, de qualidade que o Brasil sabe jogar. Sabe e precisa voltar a exercê-lo. Não há um único flamenguista, vascaíno, corintiano, tricolor, enfim torcedor de qualquer time que não seja também um entusiasmado torcedor do “Neymar Futebol Clube”. O garoto de apenas 19 anos é hoje sem dúvida o maior craque e ídolo do futebol brasileiro jogando com uma qualidade que conquista a admiração e o aplauso de todos os que gostam de futebol como arte, ou seja, o futebol que não é feito apenas de chutões, como tem acontecido muitas vezes. É claro que Neymar sozinho, por mais craque que seja não é suficiente para ganhar uma partida, mas é sempre o artista principal que garante um bom espetáculo. (Eli Halfoun)
Morte de Neco garante um final aterrorizante em “O Astro”
É perda de tempo: por mais que os autores tentem esconder o final das novelas, ele sempre vaza e o público toma conhecimento antecipado do que acontecerá, o que não lhe tira a curiosidade de ver o final. O vazamento acontece porque os próprios atores acabam comentando o destino de seus personagens. É agora o caso de Humberto Martins ao comentar que o personagem Neco, que interpreta bem, terá um “final aterrorizante e terrível, mas apoteótico”. Resumindo: Neco morrerá no último capítulo pagando com a vida todas as maldades que cometeu na novela. Em novela é até um merecido castigo, mas na vida real muitas vezes a morte não é castigo suficiente castigo para quem, como os muitos cruéis bandidos que andam por aí e que brincam com vidas humanas como se pessoas fossem apenas divertidos bonecos. (Eli Halfoun)
Paulo Coelho emplaca mais um sucesso literário nos Estados Unidos
Se a crítica literária brasileira ainda faz muitas restrições aos livros de Paulo Coelho, isso não exerce nenhuma influência no exterior onde o nosso “bruxo” continua sendo muito consumido literariamente. Agora mesmo, por exemplo, “Aleph”, seu mais recente livro ocupa a 15ª colocação na lista dos mais vendidos publicada pelo The New York Times. Paulo Coelho está na lista duas vezes: lançado há 23 anos “O Alquimista” ocupa a 14ª colocação entre os mais vendidos. Gosto não se discute. Especialmente o gosto literário. (Eli Halfoun)
Ascensão e queda das "heranças malditas"
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Lenira Alcure lança "Telejornalismo em 12 lições - Televisão, Vídeo e Internet"
"Não ponha a cara a tapa para dizer trivialidades: nem a sua, nem a do entrevistado". Esta é uma das dicas do livro "Telejornalismo em 12 Lições - Televisão, Vídeo, Internet", da professora e jornalista Lenira Alcure, que será lançado amanhã, dia 25, das 10h às 13h, na Livraria Carga Nobre (PUC-Rio), na Rua Marquês de São Vicente, 255, Gávea.
Se a regra acima fosse lei, certamente alguns âncoras e entrevistadores da TV estariam, digamos, na "ilegalidade". Em certos programas, as telebobagens correm soltas e agridem a pobre audiência. "Telejornalismo em 12 Lições" é direcionado a alunos de comunicação, mas não apenas a estes. É leitura interessante para os telespectadores. No mínimo, ganharão ferramentas para exercer um senso crítico mais apurado, identificar a informação dirigida, desconfiar das "embalagens", aprender que não existe a tão propagada "isenção" e até rir dos pernósticos e afetados. Lenira Alcure, professora do Departamento de Comunicação da PUC -Rio, atuou em revistas da extinta Bloch, - é uma das autoras do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" - foi editora internacional da TV Manchete e comentarista da TVE, fala do que sabe. Em 160 páginas com ilustrações didáticas, ensina que descomplicar deve ser norma em textos jornalísticos. "Escrever de forma simples e compreensível não significa pobreza de vocabulário e muito menos falta de conteúdo". E completa: "O jornalismo escrito e até a literatura moderna estão mais próximos do leitor comum. Concisão e clareza exigem parágrafos e frases mais curtas, explicações precisas'. (...) "Escrever para TV é entender que palavras e imagens se casam, cada uma com sua força, sem redudâncias desnecessárias". Em tempo de blogs, Facebook, Twitter e You Tube, o "monopólio" da produção de imagens e informação não está mais nas mãos, exclusivamente, da velha mídia ou dos profissionais de comunicação. É cada vez mais comum telejornais e portais recorreram a vídeos "amadores" enviados por telespectadores. Em acontecimentos recentes, como os desabamentos e inundações na serra fluminense no verão passado, especialmente logo após a tragédia, rádios e TVs foram abastecidos por imagens e informações de leitores, ouvintes e telespectadores. "Telejornalismo em 12 Lições", que ensina o que se deve fazer com uma câmera na mão, certamente também atingirá essa imensa e nova rede de "mídia cidadã".
domingo, 23 de outubro de 2011
Photoshop louco...
Juíza rejeita queixa-crime de Ana Maria Braga contra a revista Quem
Internautas acham que Orlando Silva está na “marca do pênalti”
É sério (falta para cartão vermelho) o episódio que envolve o ministro Orlando Silva, dos Esportes. Mesmo assim as piadas têm sido inevitáveis, especialmente na internet onde entre outras coisas se diz que “Orlando Silva está na marca do pênalti” e se sugere que ele mude o nome para Rolando Silva, copiando um famoso personagem da “Escolinha do Professor Raimundo". Falando sério: embora nada tenha sido ainda provado muita gente acredita que o ministro não emplaca a Copa do Mundo de 2014. Deve ser barrado muito antes. (Eli Halfoun)
Fora da cadeia Cacciola escreve mais um livro
A temporada que passou no Complexo Penitenciário de Bangu rendeu experiências que o ex-banqueiro Salvatore Caccciola ameaça reunir em livro. Será sua digamos segunda experiência literária: já escreveu “Eu, Alberto Cacciola, confesso”, livro no qual narra sua versão sobre o episódio do Banco Marka. Agora só falta escrever um livro contando realmente a verdade. (Eli Halfoun)
Capa da Época, nas bancas, comunicação direta...
Daniel Aratangy fotografa Carol Nakamura para ensaio especial de aniversário


Veja making off. Clique AQUI
Globo quer mobilizar os evangélicos com um super show popular
A Globo não joga mesmo para perder e diante do inegável crescimento da Record decidiu atrair a atenção dos evangélicos. A primeira grande tentativa de mobilização está marcada para dezembro quando a emissora realizará no Aterro do Flamengo, Rio, um super show com a presença dos maiores nomes da música gospel. O evento, que espera reunir no mínimo 100 mil pessoas, será transformado depois em um especial e a Som Livre, gravadora que pertence as Organizações Globo, entrará em ação com o provável lançamento de um CD duplo, além de passar a investir forte no gênero, ou seja, nos chamados artistas evangélicos que, alias, não são poucos. Os evangélicos são sem dúvida o novo “mapa da mina”. E não só para as muitas igrejas evangélicas que se espalham em número cada vez maior por todo o país. (Eli Halfoun)
Grupo português quer a CNT com José Dirceu no comando
Por mais que os donos de jornais, revistas, rádios e televisões reclamem, o setor ligado à comunicação continua sendo um ótimo negócio no Brasil. Que o diga o grupo português Ongoing: depois de ter se associado a jornais e revistas o grupo estica seu braço financeiramente forte para alcançar a televisão. É quase certo que comprará rede de televisão CNT, que não tem grande representação em São Paulo, mas é forte no Paraná e caminha bem no Rio. A compra da CNT estaria sendo negociada pelo ex-deputado José Dirceu, que seria o todo-poderoso e majoritário da emissora, já que grupos estrangeiros não podem ter a maioria das ações em empresas brasileiras de comunicação, mas isso só no papel. Como por aqui não vale exatamente o que está escrito por baixo dos panos vale tudo, ou seja, o que está e o que não está escrito. Mesmo que seja uma lei. (Eli Halfoun)
sábado, 22 de outubro de 2011
Caso Dorothy Stang: justiça é ficção?
Conheça os vencedores do Prêmio Jabuti 2011
Conheça os vencedores:
Romance
"Ribamar" - José Castello - Bertrand Brasil
Poesia
"Em Alguma Parte Alguma" - Ferreira Gullar - José Olympio
Contos e Crônicas
"Desgracida" - Dalton Trevisan - Record
Biografia
"O Teatro e Eu" - Sergio Britto (N.R. premiado anteriormente, o livro "Alceu Penna e as Garotas do Brasil", de Gonçalo Junior, foi desclassificado por já ter sido editado em 2004. Segundo o regulamento, apenas obras inéditas podem concorrer ao Jabuti).
Reportagem
"1822" - Laurentino Gomes - Nova Fronteira
Infantil
"Obax" - André Neves - Brinque-Book
Juvenil
"Antes de Virar Gigante e Outras Histórias" - Marina Colasanti - Ática
Didático e paradidático
"Coleção Pessoinhas" - Ruth Rocha e Anna Flora - Editora FTD
Ilustração
"O Corvo" - Manu Maltez - Scipione
Ilustração de livro infantil ou juvenil
"Gildo" - Silvana Rando - Brinque-Book
Capa
"Invisível" - João Baptista da Costa Aguiar - Companhia das Letras
Arquitetura e Urbanismo
"Dois Séculos de Projetos no Estado de São Paulo" - Nestor Goulart Reis e Monica Silveira Britto - Imprensa Oficial
Artes
"Os Satyros" - Germano Pereira - Imprensa Oficial
Gastronomia
"Machado de Assis: Relíquias Culinárias" - Rosa Belluzzo - Editora UNESP
Fotografia
"Fotografia de Natureza" - Luiz Claudio Marigo - Editora Europa
Comunicação
"Impresso no Brasil" - Anibal Bragança e Marcia Abreu - Editora UNESP e Fundação Biblioteca Nacional
Educação
"Impactos da Violência na Escola: Um Diálogo com Professores" - Simone Gonçalves de Assis, Patrícia Constantino, Joviana Quintes Avanci - Editora Fiocruz
Direito
"Fundamentos Constitucionais do Direito Ambiental Brasileiro" - Norma Sueli Padilha - Elsevier Editora
Economia, Administração e Negócios
"Multinacionais Brasileiras: Internacionalização, Inovação e Estratégia Global" - Moacir de Miranda Oliveira Junior - Bookman
Ciências Exatas
"Teoria Quântica: Estudos Históricos e Implicações Culturais" - Olival Freire Jr, Osvaldo Pessoa Jr, Joan Lisa Bromberg - Editora Livraria de Física e Editora EDUEPB
Ciências Humanas
"Manejo do Mundo: Conhecimentos e Práticas dos Povos Indígenas do Rio Negro" - Aloisio Cabalzar - Instituto Socioambiental
Ciências Naturais
"Bioetanol de Cana-de-Açúcar: P&D para Produtividade e Sunstentabilidade" - Luís Augusto Barbosa Cortez - Edgard Blücher Editora
Ciências da Saúde
"Atlas de Endoscopia Digestiva da SOBED" - Marcelo Averbach - Revinter
Psicologia e Psicanálise
"Coração... É Emoção" - Elias Knobel, Ana Lúcia Martins da Silva, Paola Bruno de Araújo Andreoli - Editora Atheneu
Tecnologia e Informática
"Aprendizagem a Distância" - Fredric M. Litto - Imprensa Oficial
Teoria / Crítica Literária
"Câmara Cascudo e Mário de Andrade – Cartas, 1924-1944" - Marcos Antonio de Moraes - Global Editora
Turismo e Hotelaria
"Hospitalidade – A Inovação na Gestão das Organizações Prestadoras de Serviços" - Geraldo Castelli - Editora Saraiva
Projeto Gráfico
"Theodoro Sampaio – Nos sertões e nas cidades" - Karyn Mathuiy - Versal Editores
Tradução
"O Livro de Dede Korkut" - Marcos Syrayama de Pinto - Editora Globo
Maracanã, novo palco (mas não para a seleção brasileira)
Enquanto a Fifa divulga a tabela da Copa, segundo a qual a seleção brasileira só jogará no Maracanã se chegar à final, o governo do Rio de Janeiro faz circular um vídeo mostrando como ficará o estádio ao fim das reformas. Se Mano Menezes não chegar a uma conclusão e finalmente montar um time digno desse nome, talvez seja esta a sua única chance de ver o Maracanã.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
"As Capas desta História": o Brasil nas primeiras páginas
O Instituto Vladimir Herzog lança na semana que vem o livro "As Capas desta História", que reproduz primeiras páginas de cerca de 300 jornais alternativos, alguns clandestinos, editados durante a ditadura militar. O autor, Ricardo Carvalho, pesquisou durante mais de um ano publicações lançadas entre 1964 até a aprovação da Anistia.
O livro, uma iniciativa do projeto "Resistir é Preciso", que levanta a atuação da imprensa na ditadura, estará à venda no site do Instituto Vladimir Herzog.
Visite o site do IVH. Clique AQUI
Guerreiros ou assassinos?
Apuração da morte de Kadafi: cadê os correspondentes das TVs? Ninguém sabe, ninguém viu...
Em uma primeira análise, a cobertura jornalística da morte do ditador Kadafi pelas TVs só pode ser definida com uma palavra: primária e superficial. Telejornais optaram pelo show e limitaram-se a difundir uma versão oficial não balizada por testemunhos. Como morreu Kadafi? Foi executado? Reagiu? Foi vítima de bala perdida, estava escondido em um duto pluvial ou teve seu carro atingido por bombas da Otan? Carentes de informação, apelaram para os "especialistas" que discursaram ao longo da noite sobre o ser e o não ser. Tédio total. Com o desfecho anunciado da crise da Líbia, os grandes veículos não tinham correspondentes em Sirta? Alguém que fizesse o básico: ouvir fontes, rebeldes ou habitantes da cidade que presenciaram o final amplamente aguardado? Quando Bin Laden foi morto, justificou-se a falta de precisão já que não havia jornalistas acompanhando aquela operação secreta no Paquistão. Mas a caça a Kadifi deu-se nas ruas da cidade que era seu último refúgio. Há tempos não se vê um registro tão superficial de um acontecimento importante e previsível. É bom lembrar que vídeos de celulares ou postados em redes sociais estão aí como complemento válido ou como recurso aceitável no caso de fatos não previstos, flagrantes ou acontecimentos fortuitos não como material único a ser veiculados pelas TVs em um acontecimento desse porte. Para justificar as imagens precárias e tremidas do ditador ferido e, depois, morto, um apresentador de TV chegou a dizer que os rebeldes de celular em punho estavam tão felizes com a morte do ditador que preferiram filmar mais a comemoração do que Kadafi em si. Deve ter sido uma piada. Onde estavam, se estavam, as equipes dos grandes veículos? Como o jornalismo, pelo que foi visto ontem na TV (e no imediatismo dos sites jornalísticos), não funcionou no primeiro momento, na apuração da notícia, a reação veio hoje do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos que pediu uma investigação sobre as circunstâncias da morte do ex-ditador líbio. Ao mesmo tempo, as edições impressas dos jornais já levantam dúvidas sobre a versão difundida pela fonte oficial e já trazem fotos de pelo menos uma agência, a AFP. É devagar, devagarinho, mas depois do show aparentemente os profissionais estão entrando em campo. Melhor assim.