quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cuba, o passado que não passa (segundo registros de viagem do fotógrafo Marcelo Horn)

Cuba 2011. F\oto: Marcelo Horn

Cuba 2011. Foto: Marcelo Horn


Cuba 2011. Foto: Marcelo Horn

Cuba 2011. Foto: Marcelo Horn


Cuba 2011. Foto: Marcelo Horn

Cuba 2011. Foto: Marcelo Horn

Cuba 2011. Foto: Marcelo Horn

Cuba 2011. Foto: Marcelo Horn

Cuba 2011. Foto: Marcelo Horn

Cuba 2011. Foto: Marcelo Horn
por Gonça
O fotógrafo Marcelo Horn - que atuou na Manchete e em outras revistas da extinta Bloch - acaba de voltar de Cuba. Em férias do trabalho mas não da arte de fotografar, captou aspectos da vida e rotina da sociedade cubana. Muito além da simples visão do turista acidental - ele ressalta que, ao viajar, um dos seus maiores prazeres, além de fotografar, claro, é conversar com pessoas comuns, tentar aprofundar suas impressões sobre o lugar visitado diretamente com a população, afastando-se de um enfoque pré-concebido. Foi o que fez. Marcelo voltou impressionado com a pobreza em Cuba, com o que viu e ouviu sobre precárias condições de moradia, de trabalho, de opções de ascensão social. Este blog publica uma pequena parte desse material. Aqui, Marcelo capta cenas atuais que remetem a um filme rebobinado. Focaliza as mensagens revolucionárias que persistem em meio à tênue e incipiente abertura econômica empreendida por Raul Castro. Enquadra slogans políticos em contraponto a automóveis dos anos 50, (com as honrosas exceções de um Fusquinha, provavelmente mexicano, um Lada russo. um side-car retrô e um jipão com cara de novo, seria um Land Rover?). Antigos Ford. Oldsmobile, Bel-Air, Nash etc são "icones" da presença americana nos tempos do ditador Fulgêncio Batista. Na visão do fotógrafo, confrontados com os slogans, compõem a cena do passado que não passa.

Morte de Salomão Hayala é mistério até para o assassino

por Eli Halfoun
Assim como o público, o elenco também só ficará sabendo quem é o assassino de Salomão Hayala no último capítulo de “O Astro”, que será exibido no próximo dia 28. Para evitar que o nome do criminoso seja divulgado antes pela imprensa a Globo decidiu gravar a revelação, ou seja, o último capítulo exatamente no dia de sua exibição. As cenas serão gravadas momentos antes de irem ao ar. Até lá só as autores saberão quem é o assassino. Se a moda pega será um tal de gravar último capítulo de novela no dia de exibição que nenhum elenco aguentará. De cansaço e de curiosidade. (Eli Halfoun)

Romário não dá as caras no Congresso. Prefere o futebol

por Eli Halfoun
Lugar de deputado federal é no Congresso em Brasília, mas esse é o local em que eles menos costumam freqüentar para trabalhar. Romário seguirá o exemplo dos mais antigos e se ausenta por conta daquilo que mais gosta: o futebol. Deu o ponta-pé inicial em mais uma nova fase de sua vida profissional: a de comentarista. Estreou como gosta: cercado de mulheres: comentando a transmissão exclusiva da Rede Record da partida Brasil e Argentina, válida para o futebol feminino dos Jogo Pan-Americanos de Guadalajara. Romário entrou “campo” comentando a partida das seleções masculinas de Brasil e Argentina. Se como deputado estreante até que Romário não tem comprometido e nem decepcionado ele espera fazer o mesmo como comentarista de futebol, assunto que conhece melhor, muito melhor, do que a política, embora os dois sejam, sempre muito confusos e repletos de dribles. No futebol driblam-se os adversários. Na política os eleitores. (Eli Halfoun)

Políticos corruptos estão na mira de Rodrigo Santoro

por Eli Halfoun
As fãs de Rodrigo Santoro podem começar a fazer a festa de final de ano: o ator estará novamente na televisão. É o principal nome do elenco de “Homem de bem”, programa no qual interpretará um agente que procura desmascarar políticos corruptos. O programa inda não tem data específica para ir ao ar na programação especial da Globo dezembro, mas só será exibido uma vez, ou seja, não terá continuação. Nem seria possível: para desmascarar os nossos políticos corruptos seriam necessários pelo menos 500 anos (os mesmos da Descoberta do Brasil) de programas, e que teriam sempre o mesmo final: terminariam em pizza. (Eli Halfoun)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Parece que no fim do túnel surge uma luz.

deBarros
"Antonio Palocci, Nelson Jobim, Alfredo Nascimento, Orlando Silva – todos indicações de Lula para o ministério de Dilma Rousseff. Uma seleção, cada qual com seu estilo, como é próprio das seleções e, no caso, também do que o selecionador já mostrara preferir para a principal equipe do país."
Esse é o primeiro parágrafo com que o jornalista Janio de Freitas, começa o seu artigo "Jogo que segue" na Folha de São Paulo de hoje.
Me parece que a ficha começa cair na "Inteligenzia" brasileira.
Já não era sem tempo, até porque antes tarde do que nunca.

domingo, 16 de outubro de 2011

Lady Gaga na Vanity Fair

por Eli Halfoun
Lady Gaga tem presença musical, mas a maior virtude da carreira é sem dúvida a criatividade com que desenvolve seu marketing pessoal e com isso garante presença constante na mídia. A mais recente ação promocional da rainha pop foi ficar nua na frente de Tony Bennet que aos 85 anos de idade deve ter levado mais do que um susto com a visão de uma jovem mulher sem roupa e ao vivo. A nudez aconteceu no estúdio em que Lady gravava um dueto com Bennet para o novo CD do cantor. Na ocasião Lady Gaga foi convidada para um ensaio fotográfico da revista Vanity Fair e pediu que as fotos fossem feitas no estúdio de gravação. Na hora de fotografar a cantora não hesitou e tirou a roupa na frente de Bennet. Ela não ficou constrangida em nenhum momento. Ele certamente sim. (Eli Halfoun)

A encenação das heranças

deBarros
Cai o pano. A boca do teatro se desnuda aos olhos da platéia. No palco iluminado mais uma herança se balança na corda bamba das revelações dos "malfeitos" de sua administração anterior e atual. Surpreendida por mais essa revelação? Não. A platéia se regozija com mais uma denúncia desse mau comportamento pela razão delas virem se repetindo religiosamente no decorrer desse ano com o novo governo que se promete autêntico e – pasmem – honesto.
No palco, outras sombras se olham perturbadas pela ameaça constante de revelações que venham incriminá-las pelos seus "malfeitos" de ontem que continuaram hoje. A platéia aguarda ansiosa as novas revelações – porque sabe que virão – e saúda com vibrante salva de palmas o balanço dessa "herança"que se sacode e bate as perninhas, desesperada pela exposição dos seus "malfeitos", durante o tempo em que com o poder nas mãos utilizou-o mais para o proveito próprio do que para o seu benefício do que para a sua administração.

sábado, 15 de outubro de 2011

Sexo em salto livre

por Jjcomunic
Essa é boa. Casal transa durante um salto de paraquedas em Tafn, na Califórnia. O piloto que não queria perder tempo é o ator Alex Torres, também conhecido como Voodoo. A parceira de vôo é a recepcionista da escola de paraquedismo Hope Howell. Segundo o vídeo que Voodoo pôs no seu blog, a relação começa quando o avião está no ar, continua durante o salto e tem seu grand finale quando o casal chega ao solo. O caso acabou na delegacia mas a polícia concluiu que todos os que aparecem no vídeo são adultos e nenhum menor presenciou o ato. O vídeo foi retirado do ar mas Torres perdeu o emprego.
Veja matéria da tv americana sobre o assunto. Clique AQUI

Rafinha Bastos procura emprego nos classificados

por JJcomunic
No meio de um polêmica sobre piadas de mau gosto, afastado do CQC e ameaçado de processo pela cantora Wanessa Camargo, o humorista Rafinha Bastos brincou com a situação e postou no seu twitter foto em que aparece procurando emprego nos classificados.
Wanessa pede uma indenização de R$ 100 mil pela piada ofensiva, segundo ela. O detalhe é que na hora da piada, tudo mundo ri, inclusive a bancada do CQC. A repercussão negativa é que fez o programa afastar o humorista. Confira. O vídeo está no You Tube. Clique AQUI

Sindicato acusa Diário de São Paulo de "oprimir funcionários"

Além da proibição de os jornalistas se manifestarem internamente sobre a campanha salarial, há denúncias de "más condições de trabalho". São informações do Sindicato do Jornalistas de São Paulo.
Leia mais do Portal Imprensa. Clique AQUI

Duas bombas: uma no colo da oposição outra no terreiro de Dilma

Bomba 1: O Estadão denuncia acordo secreto que garante aos deputados federais aliados do governo paulista de Geraldo Alkmin (PSDB) "trânsito livre" para interferir no orçamento de São Paulo, direcionar recursos e indicar empresas e organizações para "convênios" com o estado. A denúncia foi feita por prefeitos e parlamentares.


Bomba 2: é matéria da Veja que chega hoje às bancas. Um militante do PCdoB envolve o ministro Orlando Silva, do Esporte, em um "esquema de propina". Na base dessa movimentação de recursos está a dobradinha políticos+Ongs. Aliás, já repararam como em quase todas as mutretas aparece como alavanca de extração de recursos público uma dessas Ongs?
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Onda mundial contra as milícias financeiras...

Foto:Reprodução
Depois de Nova York e Washington, Roma, Atenas e Madrid, manifestantes ocuparam hoje ruas de Tóquio, Sidney e Hong Kong  e outras cidades (a ideia é levar a indignação popular inspirada pelo movimento "Ocupem Wall Street", a um total de 951 localidades em 82 países) em protesto contra o sistema financeiro mundial e a ganância dos especuladores que, no fim, se apropriam de recursos públicos. É uma resposta ao caos implantado pelo neoliberalismo (que tem tantos e milionários defensores no Brasil) e à pregação da desregulamentação total do sistema cujo objetivo foi apenas criar o campo aberto para a especulação desenfreada das milícias financeiras..
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Futebol do Rio está batendo um bolão. Alguém pode negar?

por Eli Halfoun
Não faz muito tempo sempre que se falava em futebol era comum o torcedor (e não só o paulista) rasgar elogios aos times de São Paulo onde se praticava o melhor futebol do Brasil. Nunca foi bem assim e o atual Campeonato brasileiro está mostrando isso claramente: um rápido balanço confirma que o futebol do Rio está com a bola toda. São times cariocas (o meu Vasco está nessa e muito bem) que reúnem as maiores chances de botar a mão na taça e têm mostrado nas “quatro linhas” uma competência de fazer inveja ao pretensioso futebol paulista. Não que São Paulo só tenha no campeonato um amontoado de pernas de pau, mas os grandes clubes de SP não conseguem mostrar o futebol gigante do qual tanto se orgulhavam. Dos chamados grandes times paulistas, apenas o Corinthians se sobressai e assim mesmo contando muito mais com sorte do que com futebol. São Paulo, Palmeiras e até o Santos, que sempre nos encheram os olhos, muitas vezes parecem estar participando de peladas. Aliás, o futebol paulista sempre brilhou na mídia não exatamente pelo futebol coletivo, mas pelo brilho individual de, por exemplo, Neymar e Ganso (atualmente fora de combate) que sempre garantiram ao futebol paulista espaço e maior visibilidade na imprensa mídia. Não se trata de bairrismo, mas quem gosta de bom futebol não pode deixar de reconhecer quer hoje os carioca garantem bons e emocionantes espetáculos. Até os fanáticos corintianos têm de reconhecer essa verdade da bola. (Eli Halfoun)

Chico Buarque não quer mais falar mal do governo

Chico Buarque na edição de aniversário da Rolling Stone Brasil, já nas bancas. Foto: Reprodução
por Eli Halfoun
O fato de ter uma irmã (Ana Buarque de Holanda) ministra não faz e nem fará com que Chico Buarque faça constantes visitas ao planalto. Chico quer ficar na dele e escapar ao máximo da fiscalização imposta pela imprensa. Ele não nega o complicado relacionamento que tem com isso, fiscalização e diz em entrevista para a edição de aniversário da Rolling Stone Brasil: “É chata essa fiscalização moralista da vida dos outros. Vou deixar de ir a praia, mas outras coisas não vou deixar de fazer: o meu vinho eu vou tomar, o meu cigarro eu vou fumar”. Sobre sua participação política Chico diz: “Não me interessa dar entrevista falando mal do governo. Eu gostava de falar mal do governo quando os jornais não faziam isso. Não vou a Brasília, não vou ao palácio. Não tenho atração alguma pelo poder”. Portanto deixem o cara em paz com seu vinho e seu cigarro, além da namorada e das peladas. Ambas. (Eli Halfoun)

Primeiro foi Carla Bruni. Agora Woody Allen quer Michele Obama

por Eli Halfoun
Woody Allen está de olho nas primeiras damas do mundo: depois de ter conseguido incluir a bela Carla Bruni no filme “Meia Noite em Paris”, o polêmico ator e diretor está disposto a investir em Michele Obama para participação em seu próximo filme. Michele não será (se aceitar o convite) a última primeira dama dos sonhos de Allen. Depois das primeiras e coadjuvantes damas é capaz de passar a convidar as digamos atrizes principais da política, o que pode acabar levando até a nossa Dilma Roussef para as telas e nesse caso a beleza física é o que menos importa. (Eli Halfoun)

Um filme para Steve Jobs. Alguém tinha dúvidas?

por Eli Halfoun
Não poderia ser diferente: a vida de Steve Jobs será do cinema. A Sony Pictures negocia a compra dos direitos cinematográficos da biografia do gênio da informática. A biografia estará nas livrarias brasileiras a partir de 24 de novembro e foi escrita por Walter Isaacson, ex-presidente da CNN e ex-editor da revista Time. No Brasil, a Cia. das Letras planeja uma tiragem inicial de 100 mil exemplares. Embora tenha certeza de que conseguirá adquirir os direitos do livro para o cinema, a Sony ainda não pensa em elenco e diretor. Um filme sobre Jobs independe de ter elenco famoso. O artista maior sempre será ele. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mayra Cardi na Maxim

por Omelete

Na edição brasileira da Maxim (outubro) a apresentadora e modelo Mayra Cardi é a estrela da vez.
A mesma edição vem com um entrevista com o apresentador esportivo Milton Neves. Entre outras alfinetadas, ele diz que Juca Kfuri "dá baixa audiência".

Tiro certo

O operário deu uma boa cutucada hoje no FMI. Deu no G1. “O FMI tinha solução para tudo quando a crise era na Bolívia, no Brasil, no México. Quando a crise chega aos países ricos o FMI se cala, entrou num silêncio profundo. O BID, então, não fala mais nada”, criticou Lula. De fato, é no mínimo suspeita a omissão desses orgãos. Na verdade, revela apenas o comprometimento histórico dessas instâncias com o pior da especulação financeira. Nada mais.

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Marcos Santarrita, breves lembranças da revista Fatos

Páginas da revista Fatos editadas por Marcos Santarrita
por José Esmeraldo Gonçalves
Abri o email em um ônibus, a caminho da Capadócia. Por uns dias desligado do Brasil, de corpo e alma, li a mensagem de J.A.Barros, que foi diretor de arte da Manchete, e imediatamente fui levado pela memória ao prédio do Russell, no Rio, onde funcionava a redação da revista Fatos. Barros avisava do falecimento, no Rio, aos 70 anos, na quarta-feira, 5, do jornalista, escritor e tradutor Marcos Santarrita. Já escrevi aqui sobre a Fatos, essa publicação de vida tão intensa quanto curta. O livro “Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou”  narra a trajetória da revista, uma tentativa – Carlos Heitor Cony à frente – de dotar a Bloch de uma publicação semanal de informação e análise. Por problemas políticos e boicote interno – ainda estávamos sob os efeitos da ditadura, com a rejeição da Emenda das Diretas e Sarney chegando ao poder nas ombreiras do esdrúxulo Colégio Eleitoral dos militares - a Fatos não obteve tempo suficiente para se firmar no mercado e foi fechada em julho de 1986, apenas um ano e quatro meses após sua estréia nas bancas. Marcos Santarrita foi passageiro daquele cometa jornalístico. Era o nosso editor internacional. Comandava uma das editorias mais agitadas. Naqueles meses, morria Constantin Chernenko e subia ao poder ninguém menos do que Mikhail Gorbachev. Santarrita foi fundo na sua análise, traçou um perfil do novo líder e prenunciou mudanças. Ressaltou que era o primeiro governante soviético formado após a Segunda Guerra, de educação superior e escola política pós-Stalin (tinha 22 anos quando o líder soviético morreu), fatores que lhe conferiam “uma visão moderna e pragmática, especialmente da economia”. O “apartheid” agonizava na África do Sul, o Brasil reatava relações com Cuba, estourava o escândalo dos Contras, o caso Greenpeace (uma desastrada operação do serviço secreto francês que resultou na morte de um ativista ecológico) abalava o governo socialista de François Mitterrand, Irã e Iraque contabilizavam um milhão de mortos em sangrento conflito, nada escapava à contundente interpretação de Santarrita. Sergipano, criado na Bahia, onde fundou um periódico literário, a Revista da Bahia, ele foi redator do Última Hora, Globo, Jornal do Brasil e da Fatos&Fotos. Um dos seus livros mais premiados é o “Mares do Sul”, sobre uma revolta de escravos em Ilhéus. Escreveu, entre outros,  “Danação dos Justos”, “A Solidão dos Homens”, “Lady Luana Savage”, “A Ilha dos Trópicos” e “Os Pecados da Santa”. Deixa sua marca como escritor brilhante. Mas para a equipe que viveu a aventura da Fatos – com o J.A.Barros, seu diretor de arte – fica a imagem do jornalista apaixonado, que dissecava a notícia, e do bom colega, calmo e meticuloso, características que resistiam às longas e agitadas madrugadas de fechamento. Pensando bem, Santarrita só nos criava um problema: queria sempre mais páginas para sua editoria. E era difícil resistir à sua argumentação. Boa viagem, meu caro.

Na hora da verdade dos prêmios ninguém pode esquecer de Cássia Kiss

por Eli Halfoun
A experiência me leva a acreditar que mais uma vez a crítica, o público e os programas de televisão fartos em distribuição de prêmios cometerão mais uma vez uma injustiça na escolha da melhor atriz em novela. Explico: como no final do ano “Fina Estampa” estará no auge as atenções estarão voltadas quase que inteiramente para Lilia Cabral com a personagem Griselda, sem dúvida mais um grande momento de Lilia Cabral na televisão onde só tem nos brindado com trabalhos irrepreensíveis e inesquecíveis. Christiane Torloni, que mesmo com alguns exageros vive uma bela Teresa Cristina também estará no centro das atenções. Com isso é provável que crítica, público e programas de premiação, esqueçam a maravilhosa criação de Cássia Kiss Magro que fez (ainda faz) com a personagem Dulce de “Morde & Assopra” o melhor trabalho do ano e um dos mais completos e importantes de sua carreira. Esquecer Cássia Kiss nas premiações do ano será uma injustiça como poucas que ocorrem em distribuição de prêmios. Aliás, injustiças são comuns nesse tipo de escolha na qual cada um tem uma opinião e uma preferência. Mas no caso de Cássia Kiss com a sua perfeita Dulce a injustiça será ainda maior. Tomara que não venha a acontecer. (Eli Halfoun)

Morde & Assopra”: saldo positivo com bons trabalhos e excelentes revelações

por Eli Halfoun
“Morde & Assopra” chega ao final com um balanço otimista: foi mais um bom trabalho do autor Walcyr Carrasco, apresentou texto e trama que conseguiram “prender” o público (embora muita coisa como, por exemplo, a presença de robôs, tenha sido minimizada porque o público não aceitou). A novela permitiu trabalhos de boa qualidade (destaques para Cássia Kiss com sua perfeita, humilde e verdadeira Dulce, para a divertida Minerva de Elizabeth Savalla e para o divertido Áureo de André Gonçalves). “Morde & Assopra” não comprometeu a audiência da Globo em nenhum momento. O mérito maior da novela será visto mais adiante com a confirmação do talento da jovem e bonita (17 anos) Marina Ruy Barbosa, que se impôs como uma boa atriz e estará (podem anotar) breve, muito breve, estrelando novelas de horário nobre como na base do devagar e sempre ocorreu com Aline Moraes). Klebber Toledo também não comprometeu com o controvertido Guilherme, personagem ao qual soube dar as várias nuances exigidas pela trama. Não foi o que se pode chamar de uma atuação espetacular, mas deixou claro que a Globo tem em mãos mais um jovem e promissor do que ainda chamam de galã. (Eli Halfoun)

Faltaram homenagens para José Vasconcellos, um pioneiro do humor no Brasil


José Vasconcellos na revista Amiga (1981)
por Eli Halfoun
Estranha e injustamente a mídia, especialmente a televisão, não prestou ao humorista José Vasconcellos, a homenagem que merecia. Zé nos deixou há dias e aos 85 anos, vítima do mal de Alzheimer com o qual conviveu durante anos. José Vaconcellos foi um craque do humorismo brasileiro: a comédia em pé (um humorista sozinho no palco), que tem revelado tantos profissionais ultimamente aconteceu pela primeira vez, no Brasil, graças ao talento e a coragem de Vasconcellos que subiu ao palco sozinho e enfrentou com sucesso uma platéia numerosa. José Vasconcellos também marcou sua carreira por jamais ter dito um único palavrão em seus espetáculos. Formou uma escola brasileira de humor (embora hoje se apele muito para os palavrões), foi um mestre na arte de fazer rir e merecia muito mais do que poucas lágrimas e espaço reduzido na mídia. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Escândalo abala Wall Street Journal


por Gonça
No momento em que milhares de americanos vâo às ruas protestar contra a orgia das instituições financeiras que encurralaram o pais, a "bíblia" do sistema, o Wall Street Journal, é acusado de fraude com o objetivo de elevar o volume de circulação. Empresas cooptadas pelo jornal compraram secretamente milhares de exemplares, a preço de "promoção", com o objetivo de manipular as cifras da publicação. Até aqui, o magnata Rupert Murdoch era conhecido pelas posições de direita nervosa que imprime ao seu conglomerado. Agora, passa a ter seu nome associado a uma série mutretas. Era dele o News of the World que foi fechado recentemente após ser flagrado fazendo escuta telefônica e outras operações ilegais. A holding de Murdoch também controla o Dow Jones. Ligam o nome à pessoa? É simplesmente o instituto que afere os índices da bolsa de NY. Diante de tantos métodos nebulosos que vêm à tona, será confiável?
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Chevrolet 100 anos

por JJcomunic
A Chevrolet comemora 100 anos (no Brasil, chegou em 1924) e lança concurso para levar 100 famílias a Orlando. Já estreou o comercial criado pela Salles Chemistri em que Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert convidam os clientes da empresa a participar da promoção. No filme, o casal de atores se transforma em personagens de desenho animado.
No Brasil, a Chevrolet marcou época. Quem não se lembra do Opala, Monza, Veraneio, Chevette, sem falar nos mitos importados dos anos 50, como Impala e Bel-Air?
Quer ver um filme comercial antigo do Opala? Clique AQUI
Para ver o filme Chevrolet 100 anos, clique AQUI

Rihanna na capa da Esquire fotografada por Russell James

Rihanna na Esquire. Foto Russell James.

por Omelete
A cantora Rihanna foi eleita pela revista Esquire como a "celebridade mais sexy de 2011". O ensaio é assinado por Russell James
Conheça o trabalho de Russell James. Clique AQUI

terça-feira, 11 de outubro de 2011

De um pendrive de viagem: o Museu das Civilizações da Anatólia

Fica na capital Ancara, instalado em prédios otomanos. No seu extraordinário acervo, ferramentas da Idade da Pedra, peças assírias, gregas e romanas e impressionantes esculturas hititas. A jarra acima é de cerimonial de casamento, daí as sugestivas figuras.

De um pendrive de viagem: as "vans" de Istambul

Um transporte típico das cidades turcas. São os dolmuses. Uma espécie de táxi coletivo. Seguem rotas fixas, como os antigos lotações cariocas, mas só saem do ponto quando todos os lugares estão ocupados. É mais barato do que os ônibus e bondes mas só aceita dinheiro vivo: nesses "lotadas" não há tíquetes ou cartões à venda.

De um pendrive de viagem: Nápoles e Istambul, cidades-irmãs em uma característica... o trânsito caótico


Ruas estreitas, mão dupla, estacionamento em dupla fila dupla...



...não é qualquer um que dirige em Istambul. Em determinados horários, leva-se duas horas para atravessar a ponte.



Já Nápoles é anárquica, não há outra palavra.


De um pendrive de viagem: passo de ganso em Ancara

Troca de guarda no...


...Mausoléu de Atatürk, o reverenciado fundador da República Turca implantada em 1923. Mustafá Kemal, seu nome verdadeiro, modernizou o país, aboliu escolas que seguiam leis religiosas, montou um governo leigo baseado em constituição civil.

De um pendrive de viagem: Navona... O Brasil na praça do povo...

A bandeira brasileira, assim enrolada, se destaca no Palazzo Pamphili, sede da embaixada brasileira em Roma. A Piazza Navona, que é sempre movimentada, vivia seu dia de Largo da Carioca. Bem em frente ao Palazzo, um mágico e sua assistente davam espetáculo. Ela sempre mais aplaudida do que ele...

De um pendrive de viagem: em Pompéia, duas marcas do tempo... a da arte e a do trabalho

A arte do belos afrescos nas residências e...
...as marcas das rodas das pesadas carroças...
...nas ruas de um cidade de mais de dois mil habitantes que precisava ter abastecidos seus armazens, padarias e tabernas.

De um pendrive de viagem: governante faz obra e bota placa... isso vem de longe

O Teatro Grande, em Pompéia, impressiona pelo estado de conservação. Dá pra dizer que seria mais fácil deixá-lo pronto para uma das cerimônias da Copa do Mundo de 2014 do que aprontar quaisquer um dos estádios brasieleiros em construção ou reforma para o evento. Mas a foto está aí por outro motivo: obra pronta, o imperador colocou lá em um dos corredores de entrada a plaquinha comemorativa da entrega ao povo do  espaço de espetáculos. Não precisava de votos, mas quem não quer fazer uma média com a galera?