por Eli Halfoun
“Onde está a verdade, se tudo pode ser modificado digitalmente. Ninguém sabe o que é verdade ou não” – a declaração é da ensaísta Camille Paglia, 64 anos, em entrevista para a Folha de São Paulo. Camille deixa clara sua preocupação com o futuro das artes e afirma que a ligeireza da internet empobrece a criação. Acha também que “os jovens sugados pela Web ignoram as grandes referências artísticas”. A internet não é como muitos querem a salvação do mundo. (Eli Halfoun)
terça-feira, 17 de maio de 2011
Para onde "nós vai?"
deBarros
A herança maldita começa a se revelar. O que está acontecendo no ME é assustador. Como um Ministro de Educação aceita que a língua portuguesa, o idioma pátrio, seja violentada ao ponto de permitir que não se obedeça mais as regras fundamentais do falar e escrever o português? Quer dizer que agora não é mais considerado erro não obedecer mais à concordância do sujeito com o verbo? Pode-se então falar : "Nós vai?" , "Nós quer?", pelos menos é o que um dos livros de educação, distribuidos gratuitamente nas escolas pontifica, sob a alegação de que este é o jeito de falar brasileiro. Bem, nada surpreende com relação ao ME com o Ministro que tem. Haja visto que a educação no brasil vem sofrendo um retrocesso que compromete o nível de escolaridade brasileira empurrando o pais para um dos últimos na classificação mundial em educação. Mas, não é muita surpresa o que está acontecendo, tendo em vista o governo que o país teve nos últimos oito anos. Essa é realmente uma "herança maldita".
domingo, 15 de maio de 2011
Cena carioca
Alô editores! Escrevam no quadro. "Prometo que vou ler o livro Um Diário Russo, de John Steinbeck e Robert Capa"
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Robert Capa e John Steinbeck. Foto: Reprodução do livro "Um Diário Russo". |
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"Um Diário Russo": a URSS no pós-guerra. Foto: Robert Capa/Divulgação |
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Um "Diário Russo". Foto: Robert Capa/Divulgação |
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"Um Diário Russo. Foto: Robert Capa/Divulgação |
Impressão minha ou há racionamento de grandes reportagens na imprensa brasileira? Controle de custos, carência de pautas ou excesso de copia-e-cola nas redações da mídia imprensa? As revistas ilustradas, da Life à Paris Match, do Cruzeiro à Manchete, investiam em grandes reportagens feitas por duplas de repórter e fotógrafo. Enquanto um observava, via e ouvia, o outro via, focalizava e clicava. Os dois atuavam em perfeita tabelinha, como Pelé e Coutinho, ídolos dos tempos em que essa configuração de profissionais produzia muitas vezes textos antológicos sublinhados por belas imagens (era jornalismo de corpo e alma, bem distante da visão editorializada dos "especialistas", vício atual - uma espécie de crack jornalístico - do qual a mídia brasileira parece ter se tornado dependente). Eventualmente, a televisão tenta preencher essa lacuna de "grande reportagem". Mas fica na superfície, sem conteúdo nem cronometragem para focalizar a vida real nos bastidores dos fatos.
A Cosacnaify lançou há poucos anos "Um Diário Russo", que traz uma dessas reportagens, mais do que reportagem, uma epopeia, tanto que virou livro. A dupla de repórter e fotógrafo que foi a campo? John Steinbeck e Robert Capa. Dizem que em mesa de bar se joga conversa fora. Quase sempre mas nem sempre. Foi em uma das mesas do bar do Hotel Bedford, em Nova York, em 1947, que, entre um gole de suíssesses e outro (coquetel à base de absinto, anisete, clara de ovo...), a dupla acima começou a planejar uma viagem à União Soviética do pós-guerra. A guerra fria já estava no congelador, havia um profundo desconhecimento do que era o cotidiano dos russos e os jornais limitavam-se a publicar especulações plantadas por quem nunca havia visitado o país. Steinbeck queria desfazer alguns mitos, saber - e contar - o que os russos vestiam, comiam, como se divertiam... "Como eram suas festas, se é que havia alguma? O que era servido nelas? Como eles namoravam, e como morriam? Sobre o que conversavam?" - indagava o autor de "As Vinhas da Ira".
Missão cumprida, no último capítulo de "Um Diário Russo", John Steinbeck escreveu: "Bem, é isso. Foi isso o que pretendíamos fazer. Descobrimos, como imaginávamos, que os russos são pessoas normais e, como toda a gente, que são muito simpáticos. Aqueles que conhecemos tinham ódio da guerra e queriam as mesmas coisas que todo mundo quer - uma vida plena, com conforto, segurança e paz."
Apenas para comparar: o Iraque passou por duas guerras, esteve no foco da imprensa ocidental, Saddam passou desta para pior, e nenhum veículo brasileiro se dispôs a contar o day after disso tudo. Como é o dia-a-dia dos iraquianos, hoje? Vão ao banco, ao supermercado, levam os filhos à escola? Há vida cultural em Bagdá, vão ao cinema, ao teatro? E no interior do país? Plantam, colhem, criam carneiros? Por aqui, a mídia passa a visão e a impressão de que a população é formada por homens-bomba, de um lado, e suas vítimas, de outro. O cotidiano de uns é apenas armar explosivos; o dia a dia dos outros é tão somente chorar os mortos?
Mesmo exemplo se aplicaria à vida pós-terremoto e tsunami no Japão. Fora do sensacionalismo e dos repetitivos vídeos da tragédia e depois do impacto, como os japoneses atingidos retomam suas vidas? Em Fukushima, onde houve vazamento nuclear, o drama é continuado mas a cobertura jornalística parece ter sido praticamente interrompida. Como vivem as milhares de vítimas que abandonaram suas cidades? Para ficar no Brasil, como sobrevivem os peões no canteiros de obra das construtoras na Amazônia onde o clima recentemente foi de guerra? A TV mostrou poucas e editadas imagens; as revistas limitaram-se ao "imbroglio" político. Para os leitores sobrou a interrogação: como é a rotina de milhares de trabalhadores no que parecia um "campo de concentração" no meio da floresta, daí a revolta? Em outros tempos, Serra Pelada, evento similiar, mereceu ampla cobertura das revistas, seu cotidiano foi desvendado e rendeu fotos premiadas e antológicas.
Agora, a mídia parece se apegar apenas ao nhém-nhém-nhém dos "especialistas" de sempre.
Sei não, melhor distribuir "suíssesses" nas redações, abolir o bla-blá-blá e promover reuniões de pauta em mesa de bar.
O jornalismo, a vida real - e a criatividade - agradecem.
“House” pode acabar para Hugh Laurie seguir uma nova receita de sucesso
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Hugh Laurie e o elenco de House. Fotot: Duvulgação |
Vencedora de dois Globos de Ouro e considerada uma das mais bem sucedidas séries da história da televisão, House também pode bater em retirada ao final da temporada de 2012. A decisão está nas mãos do ator Hugh Laurie que depois de oito temporadas não anda muito animado para renovar contrato. Ele vive o papel título (o Dr. Gregory House) e se realmente decidir parar não haverá como manter o seriado no ar porque ele é a marca que melhor identifica o programa e por isso mesmo não poderia ser substituído por um outro ator como personagem central. Ao jornal “Daily Mail”, Hugh Laurie revelou que dinheiro não é o problema (ele ganha R$ 650 mil por episódio e é o mais bem pago ator da televisão americana) e que sua decisão está ligada mesmo à necessidade de desenvolver novos projetos. Afinal, dinheiro não é tudo em uma carreira bem sucedida. (Eli Halfoun).
Jackie Kennedy vale US$20 milhões em quadro leiloado
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Jackie Kennedy por Andy Warhol. Reprodução |
Dezessete anos depois de sua morte Jacqueline Kennedy (nasceu em 29 de julho de 1929 e morreu em 20 de maio de 1994, vítima de um câncer linfático) continua sendo idolatrada nos Estados Unidos e no resto do mundo. Mais uma prova dessa admiração americana foi dada há dias quando o quadro em que foi pintada por Andy Warhol foi vendido em leilão por exatos US$20 milhões. O leilão aconteceu em Nova York e a pintura intitulada “Sixteens Jackie” tem imagens da senhora John Kennedy (depois Onassis) em diversas posições e cores.. O leilão tinha mais duas obras de Warhol, mas nenhuma chegou perto do preço atingido com Jackie: “Shadow Red” foi arrematada por US$ 4,8 milhões e “Round Jackie” por US$ 3,8 milhões. A milionária venda do quadro com Jackie não chegou a surpreender: ela ainda é considerada um mito. Preço justo para uma obra que como ela também ficará na história. (Eli Halfoun)
Rock in Rio surpreende até seu idealizador
por Eli Halfoun
A surpresa foi geral, mas ninguém se surpreendeu tanto com a venda de ingressos para o Rock in Rio do que seu idealizador, o publicitário e empresário Roberto Medina. Ele sabia que a venda seria um sucesso, mas não esperava que os ingressos se esgotassem nos primeiros dias e com tanta rapidez. Embora diretamente ligado com a organização de todos os detalhes do Rock in Rio, que acontece em outubro, Medina quer ampliar seus eventos e negócios e para isso não descarta a possibilidade de engrenar uma sociedade de sua empresa com Time For Fun -T4F, que está novamente em alta depois de ter colocado ações à venda. Entre os acionistas da empresa estão a Gávea Investimentos, vendida por Armínio Fraga para o JP Morgan. Medina não diz isso publicamente, mas sabe-se que está empenhado em fazer do Rio a nova capital mundial de eventos internacionais. Quando ele quer, ele faz. É tão ousado e empreendedor quanto foi seu pai, Abraham Medina. (Eli Halfoun)
A surpresa foi geral, mas ninguém se surpreendeu tanto com a venda de ingressos para o Rock in Rio do que seu idealizador, o publicitário e empresário Roberto Medina. Ele sabia que a venda seria um sucesso, mas não esperava que os ingressos se esgotassem nos primeiros dias e com tanta rapidez. Embora diretamente ligado com a organização de todos os detalhes do Rock in Rio, que acontece em outubro, Medina quer ampliar seus eventos e negócios e para isso não descarta a possibilidade de engrenar uma sociedade de sua empresa com Time For Fun -T4F, que está novamente em alta depois de ter colocado ações à venda. Entre os acionistas da empresa estão a Gávea Investimentos, vendida por Armínio Fraga para o JP Morgan. Medina não diz isso publicamente, mas sabe-se que está empenhado em fazer do Rio a nova capital mundial de eventos internacionais. Quando ele quer, ele faz. É tão ousado e empreendedor quanto foi seu pai, Abraham Medina. (Eli Halfoun)
Bilionário mexicano tira Eike Batista de circulação
por Eli Halfoun
Para quem ultimamente tem tido o maior prazer (ou será necessidade?) de aparecer na mídia deve ter sido muito difícil para o bilionário empresário Eike Batista tomar a decisão de sair por uns tempos de circulação. A decisão teria sido tomada depois que ele ficou sabendo que quem estará no Brasil nos próximos dias é o mexicano Carlos Slim, o homem mais rico do mundo. Tem uma fortuna de 74 bilhões de dólares, ou seja, 47 bilhões a mais do que os 27 bilhões de dólares que colocam Eike em segundo lugar. Não se sabe exatamente o motivo da visita do bilionário mexicano ao Brasil, mas certamente é para tratar de negócios: Slim detém, entre muitos outros negócios, 80% da telefonia no México e não costuma ser um “pegador”: viúvo manteria há anos um discreto romance com a rainha Noor, da Jordânia, viúva do rei Hussein. Eles que são viúvos (e ricos) que se entendam. (Eli Halfoun)
Para quem ultimamente tem tido o maior prazer (ou será necessidade?) de aparecer na mídia deve ter sido muito difícil para o bilionário empresário Eike Batista tomar a decisão de sair por uns tempos de circulação. A decisão teria sido tomada depois que ele ficou sabendo que quem estará no Brasil nos próximos dias é o mexicano Carlos Slim, o homem mais rico do mundo. Tem uma fortuna de 74 bilhões de dólares, ou seja, 47 bilhões a mais do que os 27 bilhões de dólares que colocam Eike em segundo lugar. Não se sabe exatamente o motivo da visita do bilionário mexicano ao Brasil, mas certamente é para tratar de negócios: Slim detém, entre muitos outros negócios, 80% da telefonia no México e não costuma ser um “pegador”: viúvo manteria há anos um discreto romance com a rainha Noor, da Jordânia, viúva do rei Hussein. Eles que são viúvos (e ricos) que se entendam. (Eli Halfoun)
sábado, 14 de maio de 2011
Projeto multimídia Voz da Rússia é destaque no SBT
O projeto multimídia que inclui o programa de rádio Voz da Rússia, o site Diário da Rússia e o suplemento impresso Gazeta Russa encartado uma vez por mês na Folha de São Paulo - destinado a promover a aproximação cultural e jornalística entre Rússia e Brasil (países do Brics) -, foi tema de reportagem que foi ao ar no SBT. Recentemente, a Veja Rio publicou matéria sobre o projeto considerado inovador. Entre os colegas que atuam na direção de jornalismo, edição, tradução e locução da Voz da Rússia, estão alguns jornalistas que trabalharam na extinta Bloch em revistas como Manchete, Amiga, Geográfica e EleEla: Lincoln Martins, Jussara Razzé, Arnaldo Risemberg, Roberto Muggiati e Lúcia Leme.
Veja o vídeo. Clique AQUI
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Exposição de fotografias: J.L Bulcão e Antoine Olivier
por Gonça
"Guadiões da Floresta Amazônica" é o título e tema da exposição fotográfica de Antoine Olivier e J.L.Bulcão que será inaugurada na sexta-feira, 20 de maio, às 19h, no Espaço Cultural Eletrobrás Furnas.
Visitação aberta para o público a partir de 21 de maio até 17 de julho. De terça a sexta, das 14h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h. Entrada franca. Livre para todos os públicos.
"Venha ver onde e como vivem as pessoas que trabalham nas comunidades sustentáveis colhendo nossos nobres produtos naturais: açai, guaraná, coco-babaçu e látex", diz a apresentação da mostra.
Antoine é um designer fotográfico francês radicado no Rio de Janeiro. Bulcão, que começou sua carreira na revista Manchete, mora em Paris, trabalha para grandes agências internacionais e eventualmente faz matérias na França para a revista Contigo!. A mostra "Guardiões da Floresta Amazônica" chega ao Brasil após passar pela galeria W. Eric Landau, em Paris.
"Guadiões da Floresta Amazônica" é o título e tema da exposição fotográfica de Antoine Olivier e J.L.Bulcão que será inaugurada na sexta-feira, 20 de maio, às 19h, no Espaço Cultural Eletrobrás Furnas.
Visitação aberta para o público a partir de 21 de maio até 17 de julho. De terça a sexta, das 14h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h. Entrada franca. Livre para todos os públicos.
"Venha ver onde e como vivem as pessoas que trabalham nas comunidades sustentáveis colhendo nossos nobres produtos naturais: açai, guaraná, coco-babaçu e látex", diz a apresentação da mostra.
Antoine é um designer fotográfico francês radicado no Rio de Janeiro. Bulcão, que começou sua carreira na revista Manchete, mora em Paris, trabalha para grandes agências internacionais e eventualmente faz matérias na França para a revista Contigo!. A mostra "Guardiões da Floresta Amazônica" chega ao Brasil após passar pela galeria W. Eric Landau, em Paris.
Neymar na Alfa de maio
Neymar diz à Alfa que ganha 490 mil e o pai, que administra a "empresa", lhe repassa uma mesada de 10 mil reais.
Select: uma nova revista nas bancas
A Editora Três lançou a revista bimestral Select, focada em arte, design, cultura e tecnologia. Junto com a edição impressa, estarão disponíveis um site, aplicativos para celulares e tablets, gratuitos. De certa forma, lembra a revista Senhor, dos anos 60, pelo menos na proposta editorial.
Ed Motta? Who?
por Gonça
"Em Curitiba lugar civilizado graças a Deus. O Sul do Brasil como é bom, tem dignidade isso aqui". Comentou o cantor Ed Motta no seu Facebook. A propósito, ele ainda canta, grava, faz shows, faz aqueles sons uau-uau-uau-ra-rii-roooo, imita instrumentos com a boca? ninguém fala mais nesse cara...
Diz ele que o Brasil tem um "povo feio". Claro, o sobrinho do Tim Maia não tem espelho em casa. "Sim porque ooo povo feio o brasileiro rsrs (sic). Em Avião dá vontade chorar rsrsrs (sic). Mas chega no Sul ou SP gente bonita compondo o ambiance rsrsrsrs (sic)". Depois, criticou a vocalista do Kid Abelha, Paula Toller. "Linda, burra e sem talento". E ainda sobrou para a Folha de São Paulo: "Os ratos da Folha querem publicar meus comentários que fiz aqui muitos deles em tom de brincadeira", justificou-se. "Eu e minha advogada estamos bastante interessados no que esses idiotas da Folha pretendem fazer".
Não faz muito tempo, Ed Motta deu entrevista à revista Contigo e criticou o axé e os baianos. As declarações repercutiram e ele tentou negá-las. Depois, por saber que estavam gravadas, alegou no seu twitter que tinha pedido à repórter para desligar o gravador pouco antes de detonar os baianos. Agora, diante da polêmica criada pelas opiniões preconceituosas emitidas, de onde se deduz que o Sul tem "dignidade", o resto não, o sobrinho diz-que-disse-mas-não-é-bem-assim.
Seria fácil poupar Ed Motta de circular no Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste: é só empresários dessas regiões menos "dignas" não contratarem seus shows ou o público "indigno" não comparecer.
"Em Curitiba lugar civilizado graças a Deus. O Sul do Brasil como é bom, tem dignidade isso aqui". Comentou o cantor Ed Motta no seu Facebook. A propósito, ele ainda canta, grava, faz shows, faz aqueles sons uau-uau-uau-ra-rii-roooo, imita instrumentos com a boca? ninguém fala mais nesse cara...
Diz ele que o Brasil tem um "povo feio". Claro, o sobrinho do Tim Maia não tem espelho em casa. "Sim porque ooo povo feio o brasileiro rsrs (sic). Em Avião dá vontade chorar rsrsrs (sic). Mas chega no Sul ou SP gente bonita compondo o ambiance rsrsrsrs (sic)". Depois, criticou a vocalista do Kid Abelha, Paula Toller. "Linda, burra e sem talento". E ainda sobrou para a Folha de São Paulo: "Os ratos da Folha querem publicar meus comentários que fiz aqui muitos deles em tom de brincadeira", justificou-se. "Eu e minha advogada estamos bastante interessados no que esses idiotas da Folha pretendem fazer".
Não faz muito tempo, Ed Motta deu entrevista à revista Contigo e criticou o axé e os baianos. As declarações repercutiram e ele tentou negá-las. Depois, por saber que estavam gravadas, alegou no seu twitter que tinha pedido à repórter para desligar o gravador pouco antes de detonar os baianos. Agora, diante da polêmica criada pelas opiniões preconceituosas emitidas, de onde se deduz que o Sul tem "dignidade", o resto não, o sobrinho diz-que-disse-mas-não-é-bem-assim.
Seria fácil poupar Ed Motta de circular no Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste: é só empresários dessas regiões menos "dignas" não contratarem seus shows ou o público "indigno" não comparecer.
Analistas de economia ou de ideologia?
por Gonça
Pensei que a Petrobras estava passando por sérias dificuldades financeiras. Pelos menos, foi isto que os analistas de economia e a velha midia divulgaram nos últimos meses, ressaltando queda na cotação de ações, perda de creidibilidade da empresa, um movimento do mercado que resultava em parte das tais análises e supostas tendências, quase campanha. Aparentemente, os estudos econômicos da maioria - privatistas a qualquer custo, incluindo aí moeda podre e doações do estado -, estão contaminados por ideologia. Deram a impressão nos últimos meses de que só Eike Batista pesquisava e supostamente encontrava petróleo tantas e repetitivas são as notas em colunas e matérias que exaltavam o desbravador. Hoje, grifam como "surpresa" os números da Petrobras relativos ao primeiro trimestre anunciados ontem. Leiam alguns tópicos:
- O lucro líquido do trimestre aumentou 42% na comparação com o 1T10 e 4% em relação ao 4T10;
- A produção total de petróleo e gás subiu 3% em relação ao 1T10, alcançando a média de 2 milhões e 627 mil barris/dia;
- Início de novos Testes de Longa Duração (TLDs) no pré-sal das Bacias de Campos e Santos: TLDs de Brava, Tracajá e de Lula Nordeste;
- Descobertas nos reservatórios no Pré-Sal na Bacia de Santos, tais como Carioca Nordeste e Macunaíma;
- Início das operações do gasoduto entre o Piloto de Lula e a plataforma de Mexilhão e do gasoduto entre Caraguatatuba e Taubaté (Gastau);
- Os investimentos totalizaram R$ 15 bilhões 871 milhões no 1T11, 83% destinados às atividades de Exploração, Produção e Refino;
- Emissão de títulos no valor de US$ 6 bilhões com vencimentos de 5, 10 e 30 anos;
- Aprovação da distribuição antecipada de remuneração aos acionistas, sob a forma de juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 2 bilhões 609 milhões.
Está aí a surpresa. Aliás, os autores dessas e de outras "previsões" tanto se surpreendem e tomam sustos que vão acabar vítimas de enfarto. Já aconteceram antes muitas vezes. Por exemplo, quando anunciaram que a recente crise mundial deixaria o Brasil de quatro a pedir esmolas ao FMI.
Os analistas surpreendidos ainda admitem que o lucro da Petrobras poderia até ser maior "se a empresa repassasse ao consumidores a alta do petróleo". Pois é. Aí está outra importante característica de uma empresa estatal: a função social. Investir, criar empregos, faturar, crescer mas não pensar apenas no lucro. Coisa que a Vale, onde o governo é majoritário, deveria passar a fazer. Respeitar o meio ambiente, por exemplo, após a era Agnelli. Está provado que o exercício da função social das estatais, quando bem administradas, claro, não afasta os acionistas privados. Isso também surpreende os analistas e a velha mídia. Para completar: países desenvolvidos, que praticam um capitalismo menos atrasado e predatório como esse que está aqui e assim é defendido pelos tais analistas em nome do mercado que tudo pode, mantêm empresas estatais estratégicas que não dispensam suas funções sociais.
Pensei que a Petrobras estava passando por sérias dificuldades financeiras. Pelos menos, foi isto que os analistas de economia e a velha midia divulgaram nos últimos meses, ressaltando queda na cotação de ações, perda de creidibilidade da empresa, um movimento do mercado que resultava em parte das tais análises e supostas tendências, quase campanha. Aparentemente, os estudos econômicos da maioria - privatistas a qualquer custo, incluindo aí moeda podre e doações do estado -, estão contaminados por ideologia. Deram a impressão nos últimos meses de que só Eike Batista pesquisava e supostamente encontrava petróleo tantas e repetitivas são as notas em colunas e matérias que exaltavam o desbravador. Hoje, grifam como "surpresa" os números da Petrobras relativos ao primeiro trimestre anunciados ontem. Leiam alguns tópicos:
- O lucro líquido do trimestre aumentou 42% na comparação com o 1T10 e 4% em relação ao 4T10;
- A produção total de petróleo e gás subiu 3% em relação ao 1T10, alcançando a média de 2 milhões e 627 mil barris/dia;
- Início de novos Testes de Longa Duração (TLDs) no pré-sal das Bacias de Campos e Santos: TLDs de Brava, Tracajá e de Lula Nordeste;
- Descobertas nos reservatórios no Pré-Sal na Bacia de Santos, tais como Carioca Nordeste e Macunaíma;
- Início das operações do gasoduto entre o Piloto de Lula e a plataforma de Mexilhão e do gasoduto entre Caraguatatuba e Taubaté (Gastau);
- Os investimentos totalizaram R$ 15 bilhões 871 milhões no 1T11, 83% destinados às atividades de Exploração, Produção e Refino;
- Emissão de títulos no valor de US$ 6 bilhões com vencimentos de 5, 10 e 30 anos;
- Aprovação da distribuição antecipada de remuneração aos acionistas, sob a forma de juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 2 bilhões 609 milhões.
Está aí a surpresa. Aliás, os autores dessas e de outras "previsões" tanto se surpreendem e tomam sustos que vão acabar vítimas de enfarto. Já aconteceram antes muitas vezes. Por exemplo, quando anunciaram que a recente crise mundial deixaria o Brasil de quatro a pedir esmolas ao FMI.
Os analistas surpreendidos ainda admitem que o lucro da Petrobras poderia até ser maior "se a empresa repassasse ao consumidores a alta do petróleo". Pois é. Aí está outra importante característica de uma empresa estatal: a função social. Investir, criar empregos, faturar, crescer mas não pensar apenas no lucro. Coisa que a Vale, onde o governo é majoritário, deveria passar a fazer. Respeitar o meio ambiente, por exemplo, após a era Agnelli. Está provado que o exercício da função social das estatais, quando bem administradas, claro, não afasta os acionistas privados. Isso também surpreende os analistas e a velha mídia. Para completar: países desenvolvidos, que praticam um capitalismo menos atrasado e predatório como esse que está aqui e assim é defendido pelos tais analistas em nome do mercado que tudo pode, mantêm empresas estatais estratégicas que não dispensam suas funções sociais.
Ophra Winfrey diz adeus ao seu programa, mas não à televisão
por Eli Halfoun
A mais popular e respeitada apresentadora da televisão americana está dizendo adeus ao programa que a fez famosa, rica e poderosa. Está decidido que o “Ophra Winfrey Show” faz sua última apresentação no próximo dia 25. Será uma festa de despedida do programa, mas não da apresentadora: Ophra passará a dedicar-se ao seu próprio canal (a emissora a caba OWN) do qual será, é claro, a atração maior. O fato de dedicar muitas horas ao seu novo negócio não afasta Ophra de outros planos entre os quais, por exemplo, o de estrear em teatro como atriz e produtora: “Eu tenho um pilha de peças de teatro que estou lendo e já tive uma reunião com produtores em Nova York”. Lá, ao contrário do que acontece aqui, ninguém quer aposentar a apresentadora a força. (Eli Halfoun)
A mais popular e respeitada apresentadora da televisão americana está dizendo adeus ao programa que a fez famosa, rica e poderosa. Está decidido que o “Ophra Winfrey Show” faz sua última apresentação no próximo dia 25. Será uma festa de despedida do programa, mas não da apresentadora: Ophra passará a dedicar-se ao seu próprio canal (a emissora a caba OWN) do qual será, é claro, a atração maior. O fato de dedicar muitas horas ao seu novo negócio não afasta Ophra de outros planos entre os quais, por exemplo, o de estrear em teatro como atriz e produtora: “Eu tenho um pilha de peças de teatro que estou lendo e já tive uma reunião com produtores em Nova York”. Lá, ao contrário do que acontece aqui, ninguém quer aposentar a apresentadora a força. (Eli Halfoun)
Inveja faz americano falar demais sobre vitórias brasileiras
por Eli Halfoun
O Brasil ganhou e talvez por isso mesmo sua vitoriosa candidatura para sediar a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 ainda receba muitas críticas. Em artigo assinado pelo jornalista Wrigth Tompson, da rede americana ESPN e publicado no site espn.com, o vitorioso (pelo menos até agora) Brasil é bombardeado e entre outras coisas, no artigo intitulado “Deadly Games”, o jornalista americano diz que no processo de seleção foi vendida uma falsa imagem com os brasileiros escondendo problemas sérios, especialmente no Rio. Diz também que o Rio é uma cidade que convive diariamente com a violência “por causa de organizações criminosas que comandam a periferia da cidade”. Lembra não se sabe com base em quais dados que o volume de pessoas assassinadas no Rio é quatro vezes maior do que a quantidade de pessoas mortas nos Estados Unidos no ano passado. Conclui como se estivesse dando uma ordem: “O Rio tem menos de três anos para corrigir uma crise que já dura um século”. Além de estar mal informado esse senhor americano morre de inveja e como sempre fazem os americanos fala demais. (Eli Halfoun)
O Brasil ganhou e talvez por isso mesmo sua vitoriosa candidatura para sediar a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 ainda receba muitas críticas. Em artigo assinado pelo jornalista Wrigth Tompson, da rede americana ESPN e publicado no site espn.com, o vitorioso (pelo menos até agora) Brasil é bombardeado e entre outras coisas, no artigo intitulado “Deadly Games”, o jornalista americano diz que no processo de seleção foi vendida uma falsa imagem com os brasileiros escondendo problemas sérios, especialmente no Rio. Diz também que o Rio é uma cidade que convive diariamente com a violência “por causa de organizações criminosas que comandam a periferia da cidade”. Lembra não se sabe com base em quais dados que o volume de pessoas assassinadas no Rio é quatro vezes maior do que a quantidade de pessoas mortas nos Estados Unidos no ano passado. Conclui como se estivesse dando uma ordem: “O Rio tem menos de três anos para corrigir uma crise que já dura um século”. Além de estar mal informado esse senhor americano morre de inveja e como sempre fazem os americanos fala demais. (Eli Halfoun)
Catolicismo ainda é campeão no Brasil, mas precisa recuperar as “ovelhas desgarradas”
por Eli Halfoun
Não se pode negar que a igreja evangélica e todos os seus segmentos tiveram um grande avanço por aqui, mas mesmo assim o Brasil continua sendo o maior país católico do mundo. Segundo recente levantamento são 13 milhões de seguidores, mesmo tendo perdido 10% de seus fiéis para o evangelismo nos últimos 15 anos. O levantamento mostra ainda que o Brasil tem 20,5 mil padres, 10.218 paróquias, 273 dioceses e 459 bispos. A preocupação maior é conseguir voltar a atrair para a igreja católica os jovens e os velhos. Estudo da CBB mostra que para isso é preciso mudar: “os jovens querem santos de jeans, operando notebooks e tomando Coca-Cola”; enquanto os mais velhos querem “menos requebros e palmas e alegorias nas missas. Eles não “acreditam mais em paraíso, vida eterna e fama de pecador”. A nova (e difícil) missão da igreja é recuperar as “ovelhas desgarradas, o que será feito com a ajuda dos estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Os estudos servirão de orientação para a CNBB. Não é bem por aí: a igreja católica precisa mudar alguns antigos e superados conceitos. Afinal, o mundo evoluiu e se modernizou. Os fiéis também. (Eli Halfoun)
Não se pode negar que a igreja evangélica e todos os seus segmentos tiveram um grande avanço por aqui, mas mesmo assim o Brasil continua sendo o maior país católico do mundo. Segundo recente levantamento são 13 milhões de seguidores, mesmo tendo perdido 10% de seus fiéis para o evangelismo nos últimos 15 anos. O levantamento mostra ainda que o Brasil tem 20,5 mil padres, 10.218 paróquias, 273 dioceses e 459 bispos. A preocupação maior é conseguir voltar a atrair para a igreja católica os jovens e os velhos. Estudo da CBB mostra que para isso é preciso mudar: “os jovens querem santos de jeans, operando notebooks e tomando Coca-Cola”; enquanto os mais velhos querem “menos requebros e palmas e alegorias nas missas. Eles não “acreditam mais em paraíso, vida eterna e fama de pecador”. A nova (e difícil) missão da igreja é recuperar as “ovelhas desgarradas, o que será feito com a ajuda dos estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Os estudos servirão de orientação para a CNBB. Não é bem por aí: a igreja católica precisa mudar alguns antigos e superados conceitos. Afinal, o mundo evoluiu e se modernizou. Os fiéis também. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 12 de maio de 2011
"Esqueçam o povão": da teoria sócio-política a prática...
Depois de teorizar, os tucanos agora praticam a estratégia pregada por FHC que manda
"esquecer o povão". O governo de SP, do PSDB, teria cancelado a construção de uma estação do metro, segundo denúncias, apenas para atender a pressões dos ricos moradores de bairros da elite que estavam assustados com a possibilidade de os trens despejarem "populares" na vizinhanca. O Ministério Público vai apurar. A estação proibida pelos socialites é a da Angelica, da Linha 6. O povão vai ter que procurar outro caminho. A pé.
Conectado pelo MOTOBLUR™
"esquecer o povão". O governo de SP, do PSDB, teria cancelado a construção de uma estação do metro, segundo denúncias, apenas para atender a pressões dos ricos moradores de bairros da elite que estavam assustados com a possibilidade de os trens despejarem "populares" na vizinhanca. O Ministério Público vai apurar. A estação proibida pelos socialites é a da Angelica, da Linha 6. O povão vai ter que procurar outro caminho. A pé.
Conectado pelo MOTOBLUR™
Cai a máscara dos "progressistas"
deBarros
O novo Código Florestal que está sendo votado no Congresso é um crime contra as reservas florestais e o ecosistema ambiental deste país. E pensar que esse crime está sendo orquestrado por um conhecido político "progressista" – progressista na verdade é um eufemismo de comunista – que relatou o projeto do novo Código Florestal.
Pensava-se que os "progressistas" seriam sempre os defensores das riquezas do país, no entanto, com esse novo projeto, descobre-se que não é essa a verdade. O deputado-relator defende e protege os ruralistas e latifundiários com a única intenção de poupar-lhes de pagamentos de impostos e multas alem de aumentar as cotas de desmatamentos em suas terras, diminuindo com isso as já tão devastadas reservas florestais de matas atlânticas, tão exuberantes que eram nas costas do Brasil.
O que se pode pensar de um deputado "progressista" que relata um projeto da maior importância que trata das reservas e riquezas florestais, que no seu texto beneficia os ruralistas e latifudiários e os agronegócios prejudicando sensivelmente o meio ambiente, senão acabar com ele de uma vez.
“Tapas & Beijos” pode ganhar vaga cativa na Globo
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Fernanda Torres e Andrea Beltrão em Tapas & Beijos. Foto:TV Globo/Divulgação |
De todos os programas que a Globo estreou recentemente, e que, na verdade, passam por uma fase de teste no gosto e aceitação do público, apenas dois, “Tapas e Beijos" e “Macho Man” têm possibilidade de ser mantidos na grade anual de programação. A emissora ainda não confirma a escolha, mas nos bastidores já se dá como certo que o escolhido será “Tapas & Beijos”, que tem obtido a melhor audiência graças a um bom texto e um elenco de primeira com Fernanda Torres e Andréa Beltrão vivendo excelentes momentos artísticos. Além do mais “Tapas & Beijos”, é um programa de custo relativamente baixo e produção fácil, o que sem dúvida aumenta a possibilidade de ser mantido na programação até o final do ano. Merece. (Eli Halfoun)
Lucrécia Bórgia em quadrinhos: o beijo gay da filha do Papa...
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Lucrécia Bórgia saiu na frente: releitura em livro de quadrinhos de Milos Manara, nas livrarias, tem o "beijo gay"... |
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que Gisele Tigre e Luciana Vendramini repetem na novela "Amor e Revolução", do SBT. Foto: Divulgação/SBT |
Colecionadores de quadrinhos eróticos têm mais uma bela peça para a coleção: os desenhos eróticos do italiano Milos Manara estão no livro “Bórgia – É Tudo Vaidade" que já tem seu quarto volume à venda no Brasil. Os quadrinhos ganharam roteiro de Alejandro Jodorewsky que remontou a trajetória dos Bórgia com Lucrécia, a mais famosa, fazendo de tudo. A família Bórgia, liderada pelo papa Alexandre VI ficou famosa com uma história que envolve casos de traição, assassinato e até incesto. Quer dizer: não é o que atualmente se pode chamar exatamente de família. (Eli Halfoun)
A obra de arte do fotógrafo de um olho só
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Angelina Jolie por Albert Watson, do reprodução do livro UFO. |
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Foto Albert Watson. Reprodução do livro UFO. |
Ser cego de um olho não impediu que Albert Watson tivesse uma visão sensivelmente privilegiada para transformar-se em um dos melhores fotógrafos do mundo. Autor de nada mais nada menos do que 250 capas da Vogue, Watson chega aos livros: a editora Alles Trade lançou "Ufo", obra que reúne 40 fotos dos dez anos da movimentada carreira de Watson. Há várias preciosidades fotográficas, entre as quais a modelo e atriz Omahyra Mota com um coroa de espinhos e uma fantástica composição do cantor David Bowie. Uma obra de arte que enriquece qualquer olhar. (Eli Halfoun)
terça-feira, 10 de maio de 2011
Pippa é a bola da vez. Paparazzi abrem o baú e mostram o topless da irmã de Kate Middleton
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A foto acima foi reproduzida do site News of the Worl. Veja mais na página da Contigo. Clique AQUI |
A família real tentou impedir mas o tabloide News of the World não se intimidou e publicou uma foto em que Pippa Middleton aparece sem a parte de cima do biquíni. E muita gente viu o que os Windsor não queriam mostram: o jornal inglês vende mais de 2 milhões de exemplares. E a foto correu o mundo.
Deu na Gazeta do Povo: a posse de Roberto Muggiati na Academia Paranaense de Letras
O jornalista e escritor Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete, assumiu ontem à noite a cadeira de número 33 na Academia Paranaense de Letras (APL), em cerimônia no Paço da Liberdade – Sesc Paraná. O evento teve o formato de um sarau de jazz, com apresentações de Saul Trumpet (trompete) e Marília Giller (piano). Curitibano radicado no Rio de Janeiro (RJ), Muggiati publicou vários livros sobre jazz, rock e blues, incluindo O Que É Jazz, parte da histórica coleção Primeiros Passos.
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Foto de Hugo Harada/Gazeta do Povo/Reprodução |
Leia a matéria completa na Gazeta do Povo. Clique AQUI
Memória da redação: no tempo da lauda...
por JJcomunic
Por volta dos anos 1970 ou 1980, alguém se posta no meio da Redação da Manchete, e o exemplo vale para todos os veículos da época, e passa a pronunciar frases ou expressões ininteligíveis como:
"Chegou o email?"
"Viu o site oficial do Roberto Carlos?"
"Já posso bai xar os arquivos?"
"Alguém tem o celular do Delfim Netto?"
"Já foi no Google?"
"Manda o link para a homepage do Banco Central"
"A internet caiu?"
"Pelé ficou de mandar fotos digitais em alta resolução?"
"A perna da miss tem celulite, avisa que vai precisar de um photoshop"
"Salvou o texto?"
"Copia e cola"
A autor de tais frases, além de incompreendido, correria o sério risco de ser olhado com desconfiança.
Agora, imagine outra cena. Virado o século, já nos anos 2000, um jornalista igualmente incauto passa a pronunciar nas atuais Redações de jornais e revistas frases incompeensíveis para as novas gerações:
"O texto terá quantas laudas?"
"Preciso de papel carbono para fazer cinco cópias do texto"
"Já mandaram ampliar as fotos?"
"Alguém tem o número do bip do assessor da Petrobras?"
"Pede ao Departamento de Pesquisa para mandar a pasta do Kennedy"
"Cadê a mesa de luz?"
O autor de tais indagações também não seria considerado uma pessoa normal. Muito justamente, seria visto pelas novas gerações como alguém que passou os últimos quinze ou vinte anos em uma daquelas cápsulas de congelamento.
Em tempo:
Lauda: papel próprio para receber os textos datilografados. Geralmente tinham cabeçalho, tal qual um formulário, onde se escrevia o título da matéria, nome do autor. Havia também espaço para anotações do diagramador.
Cópias: às vezes eram necessárias cinco cópias de cada texto.
Bip: na ausência de celulares, plantonistas e repórteres usavam o Bip, um receptor de sinais que indicava ao portador que devia ligar com urgência para um determinado telefone.
Pesquisa: na falta do Google, jornais e revistas mantinham um sistema de clipping de reportagens e notícias gerais.
(Do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou - Desiderata)
Por volta dos anos 1970 ou 1980, alguém se posta no meio da Redação da Manchete, e o exemplo vale para todos os veículos da época, e passa a pronunciar frases ou expressões ininteligíveis como:
"Chegou o email?"
"Viu o site oficial do Roberto Carlos?"
"Já posso bai xar os arquivos?"
"Alguém tem o celular do Delfim Netto?"
"Já foi no Google?"
"Manda o link para a homepage do Banco Central"
"A internet caiu?"
"Pelé ficou de mandar fotos digitais em alta resolução?"
"A perna da miss tem celulite, avisa que vai precisar de um photoshop"
"Salvou o texto?"
"Copia e cola"
A autor de tais frases, além de incompreendido, correria o sério risco de ser olhado com desconfiança.
Agora, imagine outra cena. Virado o século, já nos anos 2000, um jornalista igualmente incauto passa a pronunciar nas atuais Redações de jornais e revistas frases incompeensíveis para as novas gerações:
"O texto terá quantas laudas?"
"Preciso de papel carbono para fazer cinco cópias do texto"
"Já mandaram ampliar as fotos?"
"Alguém tem o número do bip do assessor da Petrobras?"
"Pede ao Departamento de Pesquisa para mandar a pasta do Kennedy"
"Cadê a mesa de luz?"
O autor de tais indagações também não seria considerado uma pessoa normal. Muito justamente, seria visto pelas novas gerações como alguém que passou os últimos quinze ou vinte anos em uma daquelas cápsulas de congelamento.
Em tempo:
Lauda: papel próprio para receber os textos datilografados. Geralmente tinham cabeçalho, tal qual um formulário, onde se escrevia o título da matéria, nome do autor. Havia também espaço para anotações do diagramador.
Cópias: às vezes eram necessárias cinco cópias de cada texto.
Bip: na ausência de celulares, plantonistas e repórteres usavam o Bip, um receptor de sinais que indicava ao portador que devia ligar com urgência para um determinado telefone.
Pesquisa: na falta do Google, jornais e revistas mantinham um sistema de clipping de reportagens e notícias gerais.
(Do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou - Desiderata)
Revistas em alta
Já viu esse vídeo? São as últimas imagens de Bin Laden vivo...
por JJcomunic
É o filme criado pela Young para divulgar o Estadão Tablet. O ideia é que as ultimas notícias nacionais e internacionais estejam sempre "na ponta dos dedos".
É o filme criado pela Young para divulgar o Estadão Tablet. O ideia é que as ultimas notícias nacionais e internacionais estejam sempre "na ponta dos dedos".
Veja o vídeo. Clique AQUI
Revista mymag: faça você mesmo
por Gonça
Você gostaria de ter um revista montada a seu gosto e preferências? Seus problemas acabaram, como dizia o bordão das Organizações Tabajara. As editoras Rickdan e Aupa lançam a mymag onde os leitores poderão escolher o formato e as matérias. Cada um poderá optar também se a sua mymag terá anúncios (nesse caso, será gratuita) ou não (a versão sem páginas pagas terá um custo para o leitor). Veja como funciona. Clique no link do site
www.mymag.com.br
Você gostaria de ter um revista montada a seu gosto e preferências? Seus problemas acabaram, como dizia o bordão das Organizações Tabajara. As editoras Rickdan e Aupa lançam a mymag onde os leitores poderão escolher o formato e as matérias. Cada um poderá optar também se a sua mymag terá anúncios (nesse caso, será gratuita) ou não (a versão sem páginas pagas terá um custo para o leitor). Veja como funciona. Clique no link do site
www.mymag.com.br
Por enquanto jornalismo por iPad só dá prejuízo. E bota prejuízo nisso
por Eli Halfoun
Jornalismo virtual feito através do iPad ainda está longe ser uma realidade que possa incomodar a mídia impressa. A performance do “The Daily”, primeiro jornal exclusivo para iPad, é até agora um fracasso que certamente vai abalar outros projetos no setor. O que se sabe até agora é que nos três primeiros meses pós-lançamento “The Daily” acumulou US$10 milhões de prejuízo, o que está afetando a associação entre a News Corp e a Apple que podem, inclusive, não só desistir (ou reestruturar) o projeto de jornalismo via iPad, mas também de outros projetos virtuais. (Eli Halfoun)
Jornalismo virtual feito através do iPad ainda está longe ser uma realidade que possa incomodar a mídia impressa. A performance do “The Daily”, primeiro jornal exclusivo para iPad, é até agora um fracasso que certamente vai abalar outros projetos no setor. O que se sabe até agora é que nos três primeiros meses pós-lançamento “The Daily” acumulou US$10 milhões de prejuízo, o que está afetando a associação entre a News Corp e a Apple que podem, inclusive, não só desistir (ou reestruturar) o projeto de jornalismo via iPad, mas também de outros projetos virtuais. (Eli Halfoun)
Na hora de faturar ninguém desbanca Gisele Bundchen
por Eli Halfoun
Tem sempre uma nova modelo aparecendo para ameaçar o reinado da nossa Gisele Bundchen, mas não adianta: a brasileira ainda é a campeã de faturamento nas passarelas do mundo. Quem garante é a respeitada Forbes. Gisele lidera uma vez mais o ranking de maior faturamento entre as modelos. Segundo a revista, em 2010 Gisele faturou US$45 milhões, mais do que o dobro da segunda colocada, a modelo Heidi Klum, que embolsou US$20 milhões. A terceira colocada é Kate Moss com US$ 13,5 milhões. A relação tem mais duas brasileiras: Adriana Lima com faturamento de US$8 milhões e Alessandra Ambrosio com US$5 milhões. É por isso que todas as adolescentes do mundo sonham (sonho antigo) com a carreira de modelo. Cada vez mais. (Eli Halfoun)
Tem sempre uma nova modelo aparecendo para ameaçar o reinado da nossa Gisele Bundchen, mas não adianta: a brasileira ainda é a campeã de faturamento nas passarelas do mundo. Quem garante é a respeitada Forbes. Gisele lidera uma vez mais o ranking de maior faturamento entre as modelos. Segundo a revista, em 2010 Gisele faturou US$45 milhões, mais do que o dobro da segunda colocada, a modelo Heidi Klum, que embolsou US$20 milhões. A terceira colocada é Kate Moss com US$ 13,5 milhões. A relação tem mais duas brasileiras: Adriana Lima com faturamento de US$8 milhões e Alessandra Ambrosio com US$5 milhões. É por isso que todas as adolescentes do mundo sonham (sonho antigo) com a carreira de modelo. Cada vez mais. (Eli Halfoun)
Conar arquiva pedido machista contra anúncio brincalhão
por Eli Halfoun
Não foram poucos os homens que se sentiram ofendidos com o anúncio da Bombril (estrelado por Marisa Orth, Dani Calabresa e Mônica Iozzi) no qual se sugere que, segundo os ofendidos, os homens sejam “adestrados” e aprendam a fazer a limpeza da casa, o que, aliás, hoje é até comum. Diante do anúncio que também ironiza aqueles que usam brinquinho e se depilam (o que também está ficando comum), um grupo de barbados decidiu investir contra a democrática liberdade de expressão e enviou ao Conar pedido para que retire a campanha do ar. No absurdo pedido, os "ofendidos" (Freud explica) alegam que o anúncio “estimula a discriminação”. O Conar não deu bola (nem poderia) e arquivou o pedido. Ainda bem. (Eli Halfoun)
Não foram poucos os homens que se sentiram ofendidos com o anúncio da Bombril (estrelado por Marisa Orth, Dani Calabresa e Mônica Iozzi) no qual se sugere que, segundo os ofendidos, os homens sejam “adestrados” e aprendam a fazer a limpeza da casa, o que, aliás, hoje é até comum. Diante do anúncio que também ironiza aqueles que usam brinquinho e se depilam (o que também está ficando comum), um grupo de barbados decidiu investir contra a democrática liberdade de expressão e enviou ao Conar pedido para que retire a campanha do ar. No absurdo pedido, os "ofendidos" (Freud explica) alegam que o anúncio “estimula a discriminação”. O Conar não deu bola (nem poderia) e arquivou o pedido. Ainda bem. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 9 de maio de 2011
O renascer do ódio
deBarros
Ccm a morte de Bin Laden, a máscara do pseudo cidadão, aparentemente comum, caiu e por trás dela surgiu o antigo inimigo raivoso e frenético dos EUA. Há anos atrás, aquele cidadão inflamado pelos gritos de guerra dos grevistas da época saia pelas ruas em passeatas de protestos contra a cor dos cabelos dos seus adversários políticos, porque por outra razão não tinha o que protestar, aproveitava o momento e enriquecia à sua revolta – porque era bacana – com os gritos de "Abaixo os EUA" e o indefectível "Ianques go home".
Os anos se passaram e essa revolta ficou adormecida na sua mente, senão esquecida, e os tempos de protestos também findaram. De repente, um terrorista alucinado e diabólico surge no cenário político internacional, trazendo destruição e morte a milhares de pessoas, explodindo embaixadas, estações de trens e metrôs, além de seqüestrar espetacularmente aviões comerciais, com passageiros à bordo, para arremessá-los contra prédios comerciais matando quase três mil pessoas, fazendo explodir as Torres Gêmas com mais de 100 andares cada uma. A reação desse país atingido por essa tragédia não se fez esperar e após de dez anos de novas guerras, buscas e perseguições, consegue-se descobrir a toca onde o assassino se escondia. Uma ação armada de uma força especial de ataque invade-se o país onde ele estava entocado, assalta o seu esconderijo e o mata. Mas, ao que parece, se esse sentimento de ódio contra os EUA ficou apenas esquecido, não foi apagado, e só foi preciso o acender de uma centelha de fogo para que essa idéia renascesse com toda força e essa centelha surge com a morte desse criminoso sem piedade, Bin Laden.
Passeatas ainda não aconteceram mas podem vir a voltar. As primeiras manifestações surgem nos textos dos intelectuais que se promovem a "analistas " e "especialistas" em assuntos internacionais condenando esse ataque por ter ferido Direitos Internacionais e, dizem eles, "assassinado" um assassino de milhares de seres humanos.
A organização desse monstro, Al Qaeda, com a sua morte não foi destruída. Ela permanece viva e capaz de desferir golpes contra a civilização ainda mais poderosos do que aquele contra as Torres Gêmeas,
Cuidado para não lamentarmos amanhã as acusações de hoje contra o país que se defendeu de ataques covardes e criminosos contra os seus cidadãos.
domingo, 8 de maio de 2011
Deu na Vejinha: a Rússia é notícia
Clique AQUI
Veja as fotos dos vencedores do Sony World Photography Awards 2011
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Com esta foto, "Corrida de Búfalos", em Hong Kong, o argentino Alejandro Chakielberg ganhou o prêmio Iris de Ouro de Fotógrafo do Ano. VEJA FOTOS DE VENCEDORES DE OUTRAS CATEGORIAS NO SITE DA REVISTA PANORAMA CLIQUE AQUI |
Você acha que só Obama pode matar Osama? Um game permite que você mesmo fuzile o terrorista
por JJcomunic
Os caras são rápidos no soft. Você já pode detonar o cafofo do Osama. A série de games KumaWar, que tem tem vários episódios focalizando a guerra do Afeganistão, lança uma versão da caça ao Bin Laden. Você mesmo invade o complexo onde se escondia o terrorista.
Os caras são rápidos no soft. Você já pode detonar o cafofo do Osama. A série de games KumaWar, que tem tem vários episódios focalizando a guerra do Afeganistão, lança uma versão da caça ao Bin Laden. Você mesmo invade o complexo onde se escondia o terrorista.
Veja o vídeo. Clique AQUI
Duas perguntas explosivas...
Após o impacto da revelação da morte de Bin Laden, a mídia levanta as questões sem respostas. Uma, os Estados Unidos estão há anos atolados em uma guerra no Afeganistão (chegaram lá para caçar o terroristas), de quebra entraram na segunda Guerra do Golfo, e o sujeito estava há pelo menos cinco anos no... Paquistão, país aliado de Washington. Outra pergunta, esta levantada pela Time, é sobre o grau de confiabilidade do Paquistão que, não custa lembrar, tem bombas atômicas. Bin Laden estava instalado tranquilamente bem ao lado de quarteis e complexos militares. A Time também indaga como um país pode ser ao mesmo tempo "incendiário" e "bombeiro" na guerra contra o terror. Cartas para o Pentágono.
Querem moleza...
A "gerente" Dilma cede às pressões da mídia e de empresários e privatiza os aeroportos. Vá lá que seja. Em mãos privadas, dizem, tudo será um sonho. Só que a vida real embute alguns pesadelos. A campanha agora é ressaltar que determinados terminais como o de Viracopos, Brasília etc, têm "pouco faturamento" e isso vai dificultar o interesse de empresas nas concessões. Entenderam? Não é preciso ser malandro para perceber que a próxima ofensiva será exigir do Governo Federal que, além de fazer as obras, forneça gordos subsídios aos concessionários pelo ônus de assumir os "pepinos". Já se imaginava que a Infraero teria que ficar com os aeroportos menores. Agora, vai pagar para conceder os maiores. Aguardem novos caítulos. Outra consequência "natural" - também já se falou nisso nos jornais - é o aumento das taxas de embarque e outras. Empresários já declaram que são "muito baixas". Vâmo que vâmo, dona Dilma, ainda mais que hoje é dia das mães.
Conectado pelo MOTOBLUR™
Terra em transe...
Um confronto entre muçulmanos e cristãos coptas deixou 10 mortos, ontem, no Egito, além de centenas de feridos. É um trágico script. Cai um ditador e a crise religiosa reprimida se expande. O resultado é quase sempre a volta de regimes autoritários. No caso, o risco é o aumento da influência política dos fundamentalistas islâmicos. Ironicamente, as legítimas manifestações populares que abalaram e abalam ditaduras podem levar apenas à substituição do opressor. Populações que sonhavam com democracia permanecem no papel de sempre: o do oprimido. Trágico teorema.
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