Cadê os chargistas do Rio?

deBarros Em décadas passadas, os jornais do Rio traziam em suas páginas os melhores chargistas políticos, que através dos seus desenhos teciam suas críticas, não só aos políticos no exercício de seus mandatos como também aos governantes do País, e claro que as criticas se estendiam ao comportamento dos homens na sociedade. Eram críticas inteligentes e saborosas que nos faziam rir e aplaudir. Tivemos então Millôr Fernandes, no Jornal do Brasil, seguido por Ziraldo, que na minha opinião, por ocasião da doença e morte do ditador da Espanha, o General Franco, fez uma charge, que se tornou antológica. Ora, explicar a charge não terá graça e charge é visual nunca explicada. Tivemos o Ique, que além de chargista também é um excelente caricaturista. Por que estou fazendo esse comentário? Pelo fato de que, no meu entender, o Rio não tem mais chargista político. Os que estão aí se limitam a fazer desenhos, graciosos e engraçados, para o político ou o governante se achar homenageado por aparecer nas páginas dos jornais, Em contrapartida, São Paulo, nas páginas da Folha de São Paulo, tem os seus chargistas, com o Angeli, como o seu principal cartunista, dando banhos de como devem ser feitas as críticas através da charge. Rio de Janeiro, acorda! E procura melhores chargistas para competir com a turma de S.Paulo.

Deu na Folha. Brasil está mais atrasado que a África do Sul na preparação para a Copa...

Comparando os dois países a três anos da Copa, o Brasil está vacilando. Há riscos, segundo Joseph Blatter, presidente da Fifa, de não acontecerem jogos no Rio e em São Paulo. Para a Copa das Confederações, uma espécie de teste para o país-sede e que acontece em 2013, então nem se fala. Há outros locais, como Natal, em que as obras nem começaram. Inglaterra, Colômbia e Espanha estão de olho para se oferecerem como plano B.

Anoitece.

Outono que pensa que 'e verão

As mais belas fotos da semana. Veja na galeria da italiana Panorama

Foto de Wally Santana/AP/do site da Panorama. Luna, uma cadela beagle recolhida à prefeitura de Fukushima, Japão.

Galeria de fotos da revista italiana Panorama.

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Para ver outras imagens de Wally Santana, fotógrafo free lance italiano, clique AQUI

A menina que não apertou a mão do ditador

Belo Horizonte, 1979. Foto de Guinaldo Nicolaevsky/Reproduzida do Blogracio

por Gonça Em 1979, Guinaldo Nicolaevsky captou a famosa imagem da menina que se recusou a cumprimentar o general Figueiredo, então ditador de plantão. Desde 2008, o fotógrafo procurava identificar a criança, atualmente, calculou ele, com cerca de 38 anos. Vários blogs entraram na "campanha". E finalmente anunciam agora ter localizado a personagem da foto feita em Belo Horizonte, que correria o mundo e passaria a simbolizar a reação da sociedade aos anos de chumbo. Na época, os jornais brasileiros não publicaram a cena. Localizada no Facebook, Rachel Clemens, que se identificou como a menina da foto, fez contato com alguns blogs e pôs fim ao mistério. Veja no Blogracio, clique AQUI Em 2008, a campanha para a localização da menina, clique AQUI

Deu na Folha...

"Máfia" da comunicação: políticos, empresários e igrejas evangélicas usam "laranjas" para acumular concessões de rádios e TVs.

Vacilou na rede social? Aguarde o troco

por JJcomunic
Tente comparar. Há, digamos, menos de quinze anos, se um artista pronunciasse uma frase preconceituosa ou ofensiva ao Amazonas ou ao Piauí, no máximo renderia uma notinha em coluna e a repercussão não ultrapassaria o alcance local do jornal que a publicasse. Os tempos mudaram e a propagação de informações se acelerou. O baterista Thomas, da banda adolescente Restart desafinou ao dizer na rede social que não sabia se no Amazonas tinha "gente civilizada". Pura ignorância. Já o ator Marauê Carneiro postou no Facebook "estamos em Teresina do Piauí, se é q o mundo tem um cu, o cu do mundo é aqui". Ambos os comentários faiscaram na internet e foram vistos como ofensas. A barra pesou para o lado dos engraçadinhos. O teatro que exibiria a peça "Fica Frio", na qual Marauê atua, preferiu cancelar as apresentação alegando que não poderia dar segurança ao elenco e que piauienses ofendidos planejavam ir ao teatro e ameaçar a integridade do elenco e, consequentemente, orifícios protagonistas da polêmica estariam em risco. Já a empresa de Manaus que contratou o Restart alegou motivos de "ordem pública" e também cancelou o show da banda. Avaliaram que a plateia estava ansiosa demais para encontrar o autor da frase.
No passado, para demonstrar insatisfação com alguma coisa dita em um jornal, o leitor escrevia uma carta que nunca via publicada. Hoje, a galera tem voz, mobilização e capacidade de agitar o balde. Em resumo: rede social não é diário secreto de menininha. Vacilou? Aguarde o troco.

Publicidade: no novo filme da Renner, modelo anoréxica não entra

Um visual que celebra a mulher que foge do padrão modelo-magra-lipoaspirada-pelo-photoshop. É a nova campanha da Renner, "Tempo de Mulher", da agência Paim. Produção da 02 Filmes, direção e criação de Rodrigo Pinto e Carlos Thunm.

Confira o vídeo. Clique AQUI

Atriz pede 50 milhões de dólares de indenização

Uma matéria sobre Katie Holmes pode levar a Star Magazine a pagar um indenização de 50 milhões de dólares. A revista estampou na capa uma foto na qual a atriz aparece de olhar entorpecido e relacionou a imagem com o consumo de drogas. A questão agora vai ser resolvida nos tribunais. Não há nada parecido na imprensa de celebridades no Brasil. Nem os números da indenização e muito menos as características da suposta ofensa. As revistas brasileiras do segmento - o que mais cresce aqui e no mundo, aliás - seguem muito mais a linha das publicações mais qualificadas da Espanha, por exemplo, menos invasivas no que diz respeito à privacidade, do que a barra-pesada que são os tabloides ingleses e americanos. E isso embute uma explicação que vai além das diferenças culturais: o Brasil, é bom que se diga, tem desde a Constituição de 1988 uma das mais rigorosas legislações de proteção à imagem e privacidade pessoais.

A vitória (por enquanto) do ridículo mosquitinho da dengue

por Eli Halfoun
Por mais que repitam que a história não se repete, repete-se sim: todo ano é a mesma agonia com a história da dengue. Mais uma vez estamos perdendo a guerra para o ridículo e quase imperceptível mosquitinho que faz um estrago gigante. Os jornais noticiam que o município do Rio já 10 mil casos de dengue. Deve ter mais, muito mais, se levarmos em conta que, também segundo os jornais, diagnósticos de dengue não são feitos com precisão. É evidente que diante da epidemia e de alguns maus exemplos públicos com cuidados fundamentais é muito mais fácil jogar a culpa nas autoridades do que assumir a nossa responsabilidade, no caso irresponsabilidade: alertas não faltam, mas mesmo assim continuamos dando mole para o mosquitinho com a falta de cuidado nas caixas de água, nos vasos e outras medidas higiênicas que são a única forma de evitar o terrível mosquitinho que se entrincheira em nosso campo fazendo mais e mais vítimas nessa guerra que por enquanto ele, o ridículo mosquitinho está vencendo com facilidade. Até porque encontrou no inimigo (no caso a população) um forte aliado. (Eli Halfoun)

A política é cega?

por Gonça Alguns juristas costumam dizer que o STF é um tribunal político. Os fatos parecem determinar esse viés. A votação da Lei da Ficha Limpa, com cinco dos 11 ministros se declarando a favor da lei, com argumentos legais tão respeitáveis quanto a interpretação daqueles que reabilitaram e, tudo indica, deram longa vida aos fichas-sujas, é um exemplo. Outro, manter preso o italiano Cesare Batisti, após Lula negar a extradição. Hoje, nos jornais, há uma sugestão do ministro Peluso no sentido de que depois de o Congresso aprovar um projeto, a presidente Dilma, antes de sancioná-lo, "consulte" o STF. Ora, o Congresso tem comissões de Constituição e Justiça, a Presidência tem sua consultoria jurídica própria exatamente para isso. A sugestão do ministro Paulo equivale a criar um quinto poder da República: Executivo, Legislativo, Judiciário e o "aprovo" final do STF. Se for asssim, melhor que os ministros disputem eleições para, como diz a Constituição, o poder continuar emanando do povo. Imagino o país parado, aguardando que o STF se pronuncie se determinada lei deve ou não entrar em vigor. Diz o ministro ao Globo que "se houvesse consulta prévia ao STF, a Lei da Ficha Limpa não teria gerado tanta discussão". Ué, o STF é exatamente um local de discussão, de polêmica, do contraditório. Está lá para isso. Tanto, volto a dizer, que os fichas-suja foram favorecidos por apenas um voto.

Barros: um “oitentão“ de bem com a vida

por Eli Halfoun
Quem acompanha os textos e os comentários de J. A. de Barros aqui no Panis pode até discordar de alguns de suas opiniões, mas em hipótese alguma poderá negar que ele está lúcido, vibrante e participante nos 80 anos de idade que completa agora. Barros, como os amigos o chamam, continua mais ativo e criativo desenvolvendo projetos de livros e revistas, escrevendo contos, posts e livros. Não é qualquer pessoa que chega aos 80 anos de idade esbanjando talento e com um punhado de amigos que são acima de tudo entusiasmados admiradores de sua arte e principalmente de seu caráter. Têm sorte os que se podem dizer amigos do Barros, um companheiro excepcional e que usa seus comentários no Panis para, como ele diz, esquentar o blog e fazer com que os leitores participem e pensem cada vez mais. Valeu Barros: que bom se todos pudessem chegar aos “oitentão” com teu talento, lucidez, caráter e amor pela vida. É esse amor que te mantém vivo e nos faz amigos mais felizes. (Eli Halfoun)

Isabeli Fontana na Muse italiana fotografada por Terry Tsiolis

Foto Terry Tsiolis/Muse/Reprodução

Isabeli Fontana na capa da Muse italiana fotografada por Terry Tsiolis

por Eli Halfoun
Mais uma bela modelo brasileira ganha espaço em importante revista internacional. Isabeli Fontana, que forma no time das mais bonitas do mundo, exibe suas curvas na edição de verão da revista Muse, lançada esse mês. Muse Magazine é uma publicação trimestral bilingue (inglês e italiano). O ensaio de Isabeli é em preto e branco, assinado pelo fotógrafo Terry Tsiolis. Solteira desde que terminou em fevereiro seu namoro de dois anos com o cantor Falcão, do Rappa, Isabeli está ainda mais bonita para mexer com a imaginação da galera. (Eli Halfoun)

Conheça outros trabalhos de Terry Tsiolis. Clique AQUI

É preciso preservar Hebe. Por respeito

por Eli Halfoun
Existe um mito na televisão de que popularidade, prestígio, respeito e admiração são garantias de audiência. Nem sempre: Hebe, nossa mais popular apresentadora, está sentindo na pele: seu programa na Rede TV amarga um cruel realidade na audiência. Em sua segunda edição ficou em quarto lugar com 2.0 enquanto a Globo obtinha 27.0, a Record 10.0, o SBT 6.0 e a Bandeirantes 4.0. Não se pode dizer que o programa tenha piorado (tá tudo sempre igual). Talvez não seja mais o momento de Hebe, talvez esteja na emissora errada. De qualquer maneira fica claro que é hora de Hebe repensar sua carreira. Devia ser “tombada” como patrimônio da televisão e de agora em diante, ser atração especial mensal. A idade não impõe que Hebe pare de trabalhar, mas é fundamental que ela seja preservada saindo por cima. É como um jogador de futebol que deve “pendurar as chuteiras” antes que não tenha mais condições de entrar no jogo. A torcida é cruel: exige sempre bom desempenho e vaia sem piedade as más atuações. O público esquece rápido o passado e julga o que lhe é mostrado. Por respeito, Hebe não deve ser submetida a esse tipo de julgamento. (Eli Halfoun)

A comemoração dos fichas-sujas...

por Gonça
Comparando, foi um forte golpe na democracia, como na derrota da emenda das diretas-já nos anos 80. O STF praticamente enterrou a Lei da Ficha Limpa, um iniciativa popular que ajudaria a mudar esse lamentável Congresso que aí temos. Dizem que seguiram a Constituição. Mas a mesma Constituição tem artigo que exige vida pregressa ilibada de quem concorre a cargo público. Tanto que cinco minostro, entre 11, votaram a favor da Ficha-Limpa. Ontem, houve passeatas, na verdade blocos dos sujos, em alguns estados, em comemoração ao voto do ministro recém-nomeado Luiz Fux. A visão de outros juristas, inclusive do TSE, a quem cabe aplicar as regras eleitorais, é que, na verdade, a Lei da Ficha-Limpa foi implodida pelo STF e dificilmente terá efeitos práticos em 2012.

Facebook derruba crescimento do Google

por Eli Halfoun
O ainda sólido reinado do Google como o mais procurado site de buscas e serviços da internet começa a ser ameaçado pela concorrência do Facebook. A informação é que o Google está encolhendo em seu crescimento que caiu 25% nos últimos três anos. Acredita-se que em 2011 deverá cair ainda mais, mas a reação está sendo preparada e promete muitas novidades. Os internautas que se preparem. (Eli Halfoun)

Capa da GQ Brasil é Alessandra Ambrósio fotografada por Gavin Bond

Alessandra Ambrósio. Foto de Gavin Bond, GQ Brasil/ Divulgação

Fotografada em Nova York por Gavin Bond, a modelo Alessandra Ambrósio, 29, uma das angels da Victoria's Secret, é a capa do número um da GQ brasileira. No miolo, ensaio de oito páginas. A revista também está disponível em versão on line e para iPads.

Sensatez dos personagens esfria “Insensato Coração”

por Eli Halfoun
A audiência até que vai bem, mas não se pode dizer que a novela “Insensato Coração” é um sucesso em termos de comentários do público e, portanto, repercussão. Não é simplesmente porque até agora nenhum dos personagens criados por Gilberto Braga e Ricardo Linhares mostrou suficiente empatia para destacar-se e ganhar total interesse do telespectador. Não quer dizer que o elenco esteja comportando-se mal: a turma até que tem feito um trabalho correto, mas os personagens ainda não permitiram mais do que isso. A única exceção é Bibi com a divertida e despojada presença de Maria Clara Gueiros. O resultado é que Bibi é a personagem mais interessante da novela. Quando entra em cena Bibi levanta o astral da novela e se ela não está por ali cometendo suas “loucuras” a novela fica insossa, sem nenhum interesse maior além daquele que de uma forma ou de outra praticamente obriga o público a assistir a “novela das oito” na Globo. Perda de tempo. (Eli Halfoun)

BBB 11chega ao fim. Nada de alívio: outros virão

por Eli Halfoun
A décima-primeira edição do Big Brother está chegando ao fim. Como das outras vezes nada, mas nada mesmo, ficará de bom e de útil. Alguns participantes serão “celebridades” por tempo mínimo e mais do que suficiente e merecido porque nada terão a acrescentar e nem têm tanto carisma para permanecer como celebridades. De todas as participações onze programas apenas três estão aí artisticamente: Grazi Massafera, Sabrina Sato e Juliana Alves, além de Jean Willys, que se engajou na política para defender principalmente as causas gays, como, aliás, tentou fazer quando “enjaulado” no programa. O BBB não representa absolutamente nada na televisão, mas não se pode negar que é um sucesso de audiência (conquistada com facilidade porque é exibido em período de férias época em que nenhuma emissora oferece atrações interessantes). O BBB continuará na programação da Globo por ainda muito tempo. A Globo, aliás, é a grande vitoriosa: mantém audiência, fatura alto, fica tranqüila nas férias e não dá a menor bola para os que acham que o BBB é um lixo. A Globo, como todas as emissoras está pouco ligando para isso: o interesse maior é formar audiência e garantir alto faturamento. E o BBB permite. Azar o nosso. (Eli Halfoun)

Mais uma lei que ainda não pegou. Isso é sujeira

por Eli Halfoun
O povo costuma dizer que uma das características do Brasil é que esse é o país onde as leis não pegam. Raramente o povo se engana e nesse caso está coberto de razão. Nós, os cidadãos do país e, portanto, o país, não conhecemos todas as leis que supostamente deveriam nos proteger e até beneficiar e por isso mesmo muita coisa fica perdida em um amontoado de papéis (hoje CDs) “legais” que acabam não servindo para absolutamente nada. Essa certeza popular de saber que por aqui as leis só funcionam no papel é que faz importante e urgente a nova mobilização popular para que a lei da ficha limpa jogada provisoriamente para escanteio não seja definitivamente esquecida e se transforme em apenas mais uma “lei de gaveta”, outra lei que não pegou. Pega mal deixar o país, que agora tanto se orgulha de estar melhorando, ser o país que não dá a mínima bola para as leis. É bom lembrar que a lei da ficha limpa nasceu da mobilização popular e que quando foi aprovada nos encheu de esperança (e orgulho) de que “agora sim a corrupção verá “o que é bom para a tosse." Não viu e não verá fichas suja barrados no baile da eleição de 2010: os fichas suja estão novamente na festa para fazer um baile ainda maior e rindo das nossas caras. A Justiça garante que em 2012 a lei da ficha limpa será para valer. Então, temos que estar atentos desde já para que o Brasil seja enfim um país pra valer. (Eli Halfoun)

Vip de abril: Adriana Santana na capa em fotos de Valério Trabanco

Foto: Valério Trabanco/Divulgação/VIP

por Omelete

A ex-BBB11, Adriana Santana é a capa da Vip de abril. E ex-miss, 20 anos, quer ser atriz (diz que far´qa um curso) ou apresentadora. A revista chega às bancas nesta sexta-feira, 25. O ensaio é assinado pelo fotógrafo Valério Trabanco.

Chico Anysio: a lição de ver a vida com bom humor

por Eli Halfoun
Uma das melhores notícias da semana é sem dúvida a de que enfim (valeu a nossa torcida) Chico Anysio deixou o hospital depois de uma batalha de mais de três meses. A informação é de que ele continuará o tratamento em casa, mas duvido que Chico permaneça quietinho em um canto, como certamente aconselham os médicos. Criativo e apaixonado pelo trabalho aposto que mesmo sem fazer muito esforço, Chico, em minha opinião o único gênio da televisão brasileira, encontrará uma maneira de mesmo sem muito esforço, criar quadros (e personagens) para a televisão, além de escrever crônicas, contos e se bobear um livro usando como tema a vitoriosa batalha que enfrentou no hospital. A grande lição que Chico nos deu ao longo de sua carreira foi a de saber enxergar todos os momentos da vida com bom humor. É o bom humor que nos mantém vivos por mais tempo. (Eli Halfoun)

Lei da Ficha Limpa é suspensa

O STF decidiu que a Lei da Ficha Limpa só vale para as eleições de 2012. Os políticos condenados ganharam mandato e tempo. A lei aprovada no ano passado teve origem em um projeto popular. De lá para cá as instituições deram vários sinais de que não engoliram a ideia. Uma interpretação jurídica dos ministros, na verdade, de apenas seis ministros entre os 11 que compõem o tribunal, deu a vitória aos fichas-sujas. E não será surpresa se quando a lei entrar em vigor nas próximas eleições novas interpretações neutralizem mais uma vez os efeitos de um projeto maralizador que já era sem nunca ter sido. 

Elizabeth Taylor: os olhos violeta que sempre brilharão

por Eli Halfoun
Símbolo de beleza na história do mundo e do cinema certamente Elizabeth Taylor estava vivendo momentos difíceis diante da doença no coração e da beleza perdida por conta da saúde debilitada (que a prendeu em uma cadeira de rodas) e da implacável idade que nos enruga, adoece e enfraquece. Talvez agora (ela morreu pela manhã em consequência de um coração cansado que a deixou no hospital por um bom tempo. Elizabeth (sempre Liz) Taylor reencontrará toda a sua beleza diante do espelho do céu. Ela tinha uma beleza divina que brilhará sempre com o sol, a lua e as estrelas - estrela maior que ela se fez nas telas der todo o mundo. Os olhos violeta que marcaram a personagem Cleópatra em seu filme mais famoso (será refilmado com Angelina Jolie) certamente continuarão nos olhando, como sempre olharam, de cima e nos encantando ainda mais. Cada sorriso lindo e cada par de olhos com os quais cruzarmos farão sempre lembrar Elizabeth Taylor. Ela se fez eterna, especialmente em nossas lembranças. (Eli Halfoun)

Garrido lança livro de fotografias

Luiz Garrido lança o livro "Retratos - técnica, composição e direção". A noite de autógrafo acontecerá na próxima terça-feira, 29, na livraria Travessa, Shopping Leblon, a partir das 19h. O livro traz imagens de 26 personalidades, entre as quais Zeca Pagodinho, Ferreira Gullar, Oscar Niemeyer, Maitê Proença, Pedro Bial, Tom Jobim, Lula, Isadora Ribeiro e Gilberto Gil. Garrido começou sua carreira na Manchete, em 1968, na sucursal de Paris.

Morreu Elizabeth Taylor

A notícia foi dada em Los Angeles agora de manhã. A atriz estava internada desde fevereiro por problemas cardíacos. Tinha 79 anos. Seu maior sucesso - o filme Cleópatra - será refilmado com Angelina Jolie no papel principal.

Revista GQ Brasil chega às bancas no dia 25. E Monica Bellucci é capa da edição italiana

por JJcomunic

A edição brasileira da GQ chega às bancas na próxima sexta-feira. Vem para concorrer com a VIP. Trata-se do primeiro lançamento da associação da Editora Globo com a Condé Nast. O conteúdo local da revista deve ficar em torno de 70%. Na escolha das capas a proporção deve ser uma capa estrangeira para duas de personagens nacionais.

Enquato isso, a GQ italiana comemora os 150 anos de unificação do país com uma capa que une todos as comunas e dialetos da Bota: a espetacular Monica Bellucci.

Acabou o segredo: saiba o que vai acontecer em “Insensato Coração”

Pedro (Eriberto Leão) e Marina (Paola Oliveira). Foto TV Globo/Divulgação

por Eli Halfoun
Ricardo Linhares, um dos autores de “Insensato Coração”, não faz mistério em torno do romance entre Marina (Paola Oliveira) e Pedro (Eriberto Leão). Nem é preciso: o telespectador sabe desde o início que mesmo passando por complicados desencontros o casal permanecerá junto e retardar o reencontro seria perda de tempo até porque esse tipo de trama não mobilizaria mais o telespectador. Resultado: nos próximos capítulos Marina e Pedro se reencontram por acaso em Porto Alegre e reatar o romance será inevitável. Daí em diante o casal viverá um grande amor, que é exatamente o que o público de novelas gosta (e precisa) de ver. O reencontro de Marina e Pedro não diminuirá as tramas afetivas da novela: é certo, por exemplo, um romance entre Teodoro (Tarcísio Meira) e Norma (Glória Pires) que depois de rica graças a esse casamento conseguirá enfim vingar-se de Leonardo (Gabriel Braga Nunes). Outro romance está previsto, mas esse os autores ainda não confimam: é o de Raul (Antonio Fagundes) e Carol (Camila Pitanga). Previsto também e já para os próximos capítulos o casamento de Cortez (Hérson Capri) e Natalie (Deborah Secco). Cortez ficará viúvo: Clarice – (Ana Beatriz Nogueira) morre em um desastre de carro. Não será por falta de romances que “Insensato Coração“ deixará de conquistar audiência. (Eli Halfoun)

Flores deixam os dias de Tonia Carrero mais felizes

Tonia nas capas: em três tempos

por Eli Halfoun
Os amigos que quiserem agradar Tonia Carrero podem colorir e perfumar os dias da atriz enviando flores. Ela adora ser lembrada assim e ultimamente têm recebido esse tipo de carinho várias vezes por dia. Aos 88 anos e lúcida Tonia está impedida de sair de casa por conta de uma doença que a proíbe também de receber visitas, mas nem por isso ela se abate: vive cercada por familiares que cuidam dela em todos os momentos. Tonia merece o carinho de todos já que ao longo de sua carreira sempre nos encantou com sua beleza e talento transformando-se em um dos mais importantes nomes do cenário artístico brasileiro. (Eli Halfoun)

Como perder o bonde da história...

VLT em construção na área portuária do Rio. Imagem Reprodução/Globo

Corredor de Onibus na Av. Copacabana. O argumento para eliminar os bondes e privilegiar o transporte individual era de que o sistema atrapalhava os carros. Ironicamente, a realidade impõe mudanças e o transporte coletivo recupera algum espaço. Mas esse corredor aí aberto funcionaria melhor com um VLT, como nas grandes capitais europeias. O Rio, até meados do anos 60, tinha uma das maiores malhas ferroviárias urbanas do mundo, que a burrice ou má fé dos políticos da época destruiu. Imagem/Reprodução Veja Rio.

por Gonça
Não é novidade que administradores, no Brasil, cometem erros memoráveis por incompetência ou má fé. Uma burrada estratégica histórica foi o governo, nos tempos de JK, priorizar o transporte rodoviário e abandonar as ferrovias. Na sequência dessa insanidade, as grandes cidades desmontaram suas malhas de bondes. Tudo para turbinar o mercado para as montadoras de automóveis e caminhões que se instalavam no país. Os bondes viraram história e a aposta no transporte individual transformou populações das grande cidades em lotes de gado a andar em ônibus abarrotados. Enquanto isso, na Europa, a opção foi modernizar os bondes, ampliar a rede ferroviária convencional e construir as ligações de alta velocidade. Com décadas de atraso, há sinais de que a realidade impõe que se recupere o tempo perdido. O Rio vai implantar linhas de VLT na região do Porto. E, apesar de bombardeado pela mídia, o projeto do trem bala ligando Rio-São Paulo pode sair do papel. Parece, mais um vez, haver estranhos lobbies no caminho. Mas é um absurdo, e consequência da incompetência ou defesa de interesses lá atrás, que as populações das duas maiores cidade do país não tenham a aproximá-las um meio de transporte de massa. Quanto ao transporte de cargas em um país que transformou estradas de ferro em entulhos  a melhor prova da burrice do passado é o engarrafamento de milhares de caminhões que transportam soja e tentam chegar ao porto no sul do pais. O governo Lula tirou do papel a Transnordestina, malha ferroviária que interligará estados do Nordeste com terminais portuários. Está em construção. Espera-se que Dilma não ceda às pressões da mídia e dos "analistas financeiros" e paralise a obra. Boa ajuda poderia vir da chamada iniciativa privada: há cidades carentes de ligação ferroviária, há estradas a construir, há VLTs a implantar em cidades grandes e médias. Você investe? Nem eles. Preferem esperar que alguém lhes dê uma concessão baratinha, pronta e acabada. Neoliberalismo é isso aí.

Maestro leva música clássica e samba para os Estados Unidos

por Eli Halfoun
Campeão do carnaval paulista como tema do emocionante enredo da Vai Vai, o maestro João Carlos Martins está fazendo uma bela e ao que tudo indica definitiva parceria com o samba: desenvolve projeto que levará parte da escola (bateria principalmente) para pelo menos dois concertos nos Estados Unidos. A união da música clássica com o samba deu mais samba do que se esperava e o público americano poderá conferir essa fantástica mistura nos dias 22 de setembro no Broward Center of the Perfoming e no dia 25 no Lincoln Center, em Nova York. Entusiasmado o maestro já ensaia com nove percursionistas da Vai Vai e depois de apresentar-se nos Estados Unidos planeja fazer excursão por vários países da Europa. Assim o mudo não terá como deixar de aplaudir de pé o talento brasileiro. (Eli Halfoun)

Porcalhões...

É a turma que joga a própria m... no Canal de Marapendi. Deu no Dia. Um dos flagrados e já multados e o condomínio Aldeia do Mar. Há outros segundo a Cedae. Mais eficiente do que a multa, que a barra-society tira de letra, uma boa solução seria lacrar a boca da manilha de saida...

"Chutaram o Obama"?...

Obama na Cidade de Deus. Reprodução/O Dia/de Foto Fabio Pozzebom/Efe

Um efeito visual simbólico. Uma pernada do menino capoeirista no homem mais poderoso do mudo. De Fábio Pozzebom, agência Efe, imagem reproduzida da edição de hoje do jornal O Dia.

O homem que sacaneou celebridades que queriam voar

Amaury Jr entrevistando Wagner Moura, em cena do filme Vips...

...e recebendo em seu programa, em 2001, Marcelo da Rocha, o falso "filho do dono da Gol".

Wagner Moura em cena de Vips.

O cartaz do filme, que é produzido por Fernando Meirelles.

Foi em 2001. Marcelo da Rocha se fez passar pelo filho do dono da Gol e se deu bem por uns tempos. O golpista acabou preso, foi condenado a 22 anos (indiciado por tráfico de drogas, além de roubo e falsidade ideológica) e hoje cumpre pena em Cuiabá. Deve ganhar a liberdade em breve já que está preso há dez anos. Crimes à parte, Marcelo fez uma grande gozação com o mundo das celebridades. Enquanto sua história de "filho do dono da Gol" se sustentou, ele namorou atrizes globais, hospedou-se em hotéis de luxo, era paparicado, convidados para currais vips em eventos badalados. Era paparicado, revela que estrelas, modelos, empresários, e promoters puxavam seu saco. Na próxima sexta, 25, com Wagner Moura no papel principal, estreia o filme "Vips". Na plateia das sessões para convidados certamente estarão algumas das "vítimas" do "filho do dono da Gol".

2011 começa pesado e vai dar filme...

Uma das maiores tragédias ambientais do mundo - o derramamento de petróleo no Golfo do México - vai virar filme. O roteiro focalizará a a história dos operários atingidos pela explosão e será baseado em “Deepwater Horizon`s Final Hour”, crónica que David Barstow, David Rohde e Stephanie Saul escreveram para o The New York Times sobre o acidente na plataforma. Além de danos ambientais de enorme proporções, o desastre, que tem o alto patrocínio da British Petroleum, deixou 11 mortos e 17 feridos. Essa catástrofe é de 2010, mas 2011 já começa pesado e tema para superproduções é o que não vai faltar. O terremoto no Japão, com direito a tsunami e acidente nuclear, deve ser tema de produção apocalíptica. Já o drama em Fukushima leva a assinatura da Tokyo Electric Power, a empresa privada que passou informações falsas ao governo japonês sobre sucessivos problemas na usina bem antes do terremoto.

Novas e belas panteras invadem novamente a televisão

por Eli Halfoun
Tem novas panteras no pedaço: Minka Kelly, Rachel Taylor e Annie Ibozeh são as substitutas de Kate Jackson, Jaclyn Smith e Farrah Fawcet (panteras na televisão) e de Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu (panteras no cinema) no remake do seriado “As Panteras”, que está sendo gravado em Miami e será exibido na televisão em data ainda não definida. Drew Barrymore não está no elenco, mas continua ligada ao seriado: através de sua empresa, a Flower Films, é uma das produtoras da nova fase em sociedade com a Sony Pictures. Produtores e elenco botam fé no sucesso mundial das novas e belas “panteras”. (Eli Halfoun)

Rihanna na capa da Vogue fotografada por Annie Leibovitz

Capa da Vogue americana, abril: Rihanna fotografada por Annie Leibovitz
Rihanna em reprodução de foto interna da Vogue americana. Foto de Annie Leibovitz

Demi Moore na capa da Vanity Fair fotografada por Annie Leibovitz.

por JJcomunic
É a Vogue , edição americana, de abril. Annie Leibovitz foi fotógrafa e depois editora de fotografia da revista Rolling Stone no seu melhor período: de 1973 a 1983. É uma especialista em retratos. Fez muitas capas para a Vanity Fair, incluindo essa aí reproduzida de Demi Moore nua "vestindo" um terno pintado no corpo. No fim dos anos 70, por aí, fez uma capa exclusiva para a Manchete: a modelo Jerry Hall fotografada no Copacabana Palace. São 40 anos de uma brilhante carreira. No seu portfolio, Leibovitz guarda uma foto especial e famosa; John Lennon e Yoko Ono na manhã do dia em que o beatle foi assassinado. A capa da Vogue com a cantora Rihanna tem um significado extra: foi também de Annie Leibovitz a foto da primeira negra que estampou a capa da Vogue: a cantora Jennifer Hudson. E não faz muito tempo: foi em 2007.

Plim-plim, a Globo leva o Brasileirão. "Filma eu, Galvão" permanece no ar

por JJcomunic
A Rede Globo já fechou contratos de exclusividade do Brasileirão com mais da metade dos clubes. Tem 11 assinados e sacramentados, os principais, e deve anunciar outros ao longo da próxima semana. A Record acenou com propostas mas na hora de pôr na mesa não eram tão mirabolantes assim como se dizia, mesmo tendo as sacolinhas da sua rede de igrejas para turbinar a oferta. Como os pastores não foram à estratosfera, a Globo equilibrou as propostas e atropelou com o trunfo do triplo de audiência média, o que atrai mais e melhores anunciantes, dá mais visibilidade a placas de campo e aos patrocinadores dos clubes expostos nas camisas. A RedeTV apenas foi mera coadjuvante da encenação do Clube dos Treze. E este, o Clube dos Treze, pode providenciar a sua própria placa para exibir na beira do gramado: "Aqui Jaz".

Adrianne Palicki: a Mulher-Maravilha veste a fantasia

Adrianna Palicki
Lynda Carter


Elizabeth Hurley

por Omelete

A NBC divulga a primeira foto da atriz Adrianne Palicki vestida como Mulher-Maravilha. Compare os respectivos air-bags: Lynda Carter, que personificou a heroina original no seriado dos anos 70, era menos dotada no frontal. No remake do seriado, Elizabeth Hurley será a vilã. Não há como criticar: o elenco é de peso.