Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
domingo, 18 de julho de 2010
La Braga
por Gonça
No embalo do post de Eli Halfoun, logo abaixo, confiro o já famoso baú do paniscumovum e encontro um livro de fotografia, provavelmente esgotado, lançado em 1982 pelo fotógrafo Antônio Guerreiro que, além de grande profissional, era, em certa época, um especialista em Sonia Braga. Mais do que isso. O livro tem dois ilustres prefácios, em um deles Jorge Amado entrega: "Sonia e Guerreiro andaram transando por uns tempos. Das transas dos dois resultou esse livro belo e humano". No outro, Nelson Rodrigues declama: "Eu me arriscaria a profetizar que daqui a duzentos anos os historiadores irão falar dos nosso dias como a época de Sonia Braga. Ela representa, sim, um determinado tipo de beleza. Os idiotas da objetividade irão rosnar: "Mas é gordinha". Não importa. Nada importa, só importa apenas a sua plasticidade como a voluptuosidade que dela emana."
Sobre o comentário de Sonia Braga ao não liberar suas fotos para o livro comemorativo dos 50 anos da Playboy (contados a partir da primeira edição americana), um lembrete: em 2005, a Playboy lançou um livro semelhante para festejar os 30 anos da edição brasileira. La Braga está lá. (Acima, duas reproduções do livro "Sonia Braga", do fotógrafo Antonio Guerreiro. O famoso cartaz do filme "A Dama do Lotação" e uma foto de uma série feita especialmente para a capa da Manchete. Ambas as imagens de autoria do Guerreiro.)
Sonia Braga não mostra seu passado nu na Playboy
por Eli Halfoun
Quem acha que verá todas as atrizes que passaram nuas pelas páginas da Playboy na edição especial que está sendo preparada para comemorar os 50 anos da revista, sentirá pelo menos uma forte e bela ausência: a atriz Sonia Braga vetou a utilização de qualquer de suas fotos sem roupa. Sonia, que também foi uma das pioneiras da nudez no teatro (quando participou da montagem de “Hair” em São Paulo), não tem medo de qualquer tipo de comparação entre o ontem e o hoje (ainda exibe uma bela forma), mas acha que em mais de 40 anos de carreira sua foto mais representativa não pode ser nua. Não pode, mas sempre será. Até mesmo para aqueles que reconhecem sua qualidade como atriz.
Quem acha que verá todas as atrizes que passaram nuas pelas páginas da Playboy na edição especial que está sendo preparada para comemorar os 50 anos da revista, sentirá pelo menos uma forte e bela ausência: a atriz Sonia Braga vetou a utilização de qualquer de suas fotos sem roupa. Sonia, que também foi uma das pioneiras da nudez no teatro (quando participou da montagem de “Hair” em São Paulo), não tem medo de qualquer tipo de comparação entre o ontem e o hoje (ainda exibe uma bela forma), mas acha que em mais de 40 anos de carreira sua foto mais representativa não pode ser nua. Não pode, mas sempre será. Até mesmo para aqueles que reconhecem sua qualidade como atriz.
Leia o blog de Ricardo Kotscho sobre a volta de Parreira à Seleção
"Parreira de volta? Estão de brincadeira". Clique AQUI
Na contramão
por Gonça
Parece a cartilha do atraso. Sempre que é aprovada uma lei em benefício da população em geral, entidades empresariais que representam setores atingidos fazem um auê, conseguem espaço para isso na mídia comercial e entram na justiça, protestam, colocam-se como vítimas. Preferem o neoliberou geral. Foi assim no caso das leis anti-fumo, da proibição de venda de bebidas alcoólicas à margem das estradas, da "lei seca", da lei que tentou obrigar produtos de origem transgênica a alertar os consumidores na embalagem, das normas que tentam proibir o abuso do telemarketing, do próprio Código de Defesa do Consumidor, e várias outras Brasil afora. Agora, a bola da vez é a lei que tenta coibir ou pelo menos diminuir ou disciplinar o uso de sacolas plásticas. Sabe-se que, tanto quanto as garrafas pet, o plástico polui, entope bueiros, rios e canais e, jogado na natureza, leva um século para se decompor. O presidente de uma das entidades na sua cruzada contra a lei chega a sugerir que a sacola plástica deveria ser cobrada. O preço, de preferência razoável, inibiria, na argumentação do tal empresário, o consumidor a usar as tais embalagens. Ou seja, o seu sonho de consumo é transformar uma lei de utilidade pública em fonte de lucro. Consciência social é isso aí.
Parece a cartilha do atraso. Sempre que é aprovada uma lei em benefício da população em geral, entidades empresariais que representam setores atingidos fazem um auê, conseguem espaço para isso na mídia comercial e entram na justiça, protestam, colocam-se como vítimas. Preferem o neoliberou geral. Foi assim no caso das leis anti-fumo, da proibição de venda de bebidas alcoólicas à margem das estradas, da "lei seca", da lei que tentou obrigar produtos de origem transgênica a alertar os consumidores na embalagem, das normas que tentam proibir o abuso do telemarketing, do próprio Código de Defesa do Consumidor, e várias outras Brasil afora. Agora, a bola da vez é a lei que tenta coibir ou pelo menos diminuir ou disciplinar o uso de sacolas plásticas. Sabe-se que, tanto quanto as garrafas pet, o plástico polui, entope bueiros, rios e canais e, jogado na natureza, leva um século para se decompor. O presidente de uma das entidades na sua cruzada contra a lei chega a sugerir que a sacola plástica deveria ser cobrada. O preço, de preferência razoável, inibiria, na argumentação do tal empresário, o consumidor a usar as tais embalagens. Ou seja, o seu sonho de consumo é transformar uma lei de utilidade pública em fonte de lucro. Consciência social é isso aí.
José Saramago está vivo em livro com sua última entrevista
por Eli Halfoun
José Saramago está vivo e falando (escritores nunca morrem - ficam vivos eternamente através de suas obras): essa semana chega às livrarias “A última entrevista de José Saramago: que é a reprodução da longa e última conversa que o Nobel da Literatura teve com José Rodrigues dos Santos em uma entrevista para a rede de televisão RTP. O livro no qual Saramago fala sobre vários assuntos é um lançamento da editora carioca Usina de Letras. Nessa época em que qualquer ex-garota de programa se diz escritora e até faz sucesso de vendas, uma conversa com Saramago é no mínimo gratificante.
Veja vídeo de José Rodrigues dos Santos que lançou "Conversa de Escritores", incluindo o brasileiro Paulo Coelho, em Portugal. Clique AQUI
José Saramago está vivo e falando (escritores nunca morrem - ficam vivos eternamente através de suas obras): essa semana chega às livrarias “A última entrevista de José Saramago: que é a reprodução da longa e última conversa que o Nobel da Literatura teve com José Rodrigues dos Santos em uma entrevista para a rede de televisão RTP. O livro no qual Saramago fala sobre vários assuntos é um lançamento da editora carioca Usina de Letras. Nessa época em que qualquer ex-garota de programa se diz escritora e até faz sucesso de vendas, uma conversa com Saramago é no mínimo gratificante.
Veja vídeo de José Rodrigues dos Santos que lançou "Conversa de Escritores", incluindo o brasileiro Paulo Coelho, em Portugal. Clique AQUI
Assinantes do JB só podem ler o jornal pela internet. Quem pagou, dançou
por Eli Halfoun
Hoje, domingo, os assinantes do Jornal do Brasil estão recebendo junto com a publicação entregue em suas portas uma carta assinada por Humberto Tanure, diretor de administração e tecnologia do JB, que não fala em devolução de dinheiro aos que pagaram adiantadamente para receber o exemplar impresso em casa, mas comunica outras supostas vantagens. Entre outras coisas, a carta diz que o assinante “continuará a desfrutar do conteúdo do Jornal do Brasil e de recursos que permitirão muito mais do que uma simples leitura”. No trecho final da carta, depois de informar que o assinante será procurado para receber todas as informações relativas à migração, a carta diz: “Além de navegar por todo o JB, o assinante poderá compartilhar matérias por e-mail, salvar digitalmente e imprimir o que for de seu interesse. Um serviço à sua disposição 24 horas por dia, sete dias por semana, para você acessar de onde quiser, na hora que você quiser”. Em outras palavras: quem quiser ler o qualquer matéria impressa terá que gastar tinta e papel para imprimir, além de tempo e energia elétrica. E ainda dizem que isso é vantagem. Pelo andar da carruagem, certamente qualquer leitor que quiser navegar por todas as páginas terá de pagar. Logo agora que o conteúdo jornalístico via internet está ficando de graça no mundo inteiro.
Hoje, domingo, os assinantes do Jornal do Brasil estão recebendo junto com a publicação entregue em suas portas uma carta assinada por Humberto Tanure, diretor de administração e tecnologia do JB, que não fala em devolução de dinheiro aos que pagaram adiantadamente para receber o exemplar impresso em casa, mas comunica outras supostas vantagens. Entre outras coisas, a carta diz que o assinante “continuará a desfrutar do conteúdo do Jornal do Brasil e de recursos que permitirão muito mais do que uma simples leitura”. No trecho final da carta, depois de informar que o assinante será procurado para receber todas as informações relativas à migração, a carta diz: “Além de navegar por todo o JB, o assinante poderá compartilhar matérias por e-mail, salvar digitalmente e imprimir o que for de seu interesse. Um serviço à sua disposição 24 horas por dia, sete dias por semana, para você acessar de onde quiser, na hora que você quiser”. Em outras palavras: quem quiser ler o qualquer matéria impressa terá que gastar tinta e papel para imprimir, além de tempo e energia elétrica. E ainda dizem que isso é vantagem. Pelo andar da carruagem, certamente qualquer leitor que quiser navegar por todas as páginas terá de pagar. Logo agora que o conteúdo jornalístico via internet está ficando de graça no mundo inteiro.
sábado, 17 de julho de 2010
Lindsay Lohan vestida de freira vai matar e virar “Machete”
por Eli Halfoun
O cartaz promocional do filme “Machete” (lançamento confirmado para o próximo dia 3 de setembro) está causando a maior polêmica antes mesmo da estreia. A igreja não gostou nada de ver a atriz Lindsay Lohan vestida de freira e lambendo um revólver. O hábito nada tem a ver com religião: é usado pela atriz para interpretar uma justiceira conhecida como "A Irmã". O filme desenvolve seu roteiro através da história de um ex-agente federal mexicano (vivido por Danny Trejo) que tem a missão de assassinar um senador americano interpretado por Robert De Niro. No elenco de “Machete” também estão, entre outros, Jessica Alba, Michelle Rodriguez e Steven Seagal.
"Nova memória" vai para museu
por JJcomunic
Recipientes de argila, pontas de flecha, utensílios romanos, objetos pré-colombianos, tudo isso ajuda a contar a história dos povos que nos antecederam. E a tralha da nossa história, quem vai preservar? Já tem gente preocupada com isso. Sem preconceitos, o Washington's Smithsonian National Museum of American History adquiriu para o seu acervo, recentemente, antigos trajes de astronautas no entendimento de que são itens representativos de um época: a do começo da corrida espacial. Agora, o museu focaliza determinados momentos da publicidade e acaba de receber as roupas e os bonecos de uma famosa e pioneira campanha sobre segurança do trânsito. Além de "modelos" nos comerciais de TV, durante décadas, os bonecos Vince e Larry pegaram no pesado como cobaias da GM em testes de equipamentos destinados a apefeiçoar dispositivos de segurança de automóveis. Não está na hora de os museus brasileiros de história sacudirem a poeira e incorporarem elementos mais recentes que ajudarão a preservar e contar a nossa história, gostos, preferências e comportamentos? Alô, acadêmicos, tudo é cultura, tudo é antropologia.
Quer ver o vídeo de Vince e Larry? Clique AQUI
Barrigas falantes. Parece anúncio pré-computação. Já viu?
Nova campanha do sal de frutas Eno Guaraná. Estreia amanhã. É da Ogilvy. São três divertidas barrigas falantes. Em tempo de tantos efeitos de computação, tem um ar de anúncio retrô. Confira. Clique AQUI
Como assim?
O comandante morreu e foi exonerado? Não.. O jornalista quis dizer, mas não disse, que após morte de menino por bala perdida, o comandante do batalhão da área foi demitido. Ah, bom.
Joss Stone é bond girl
"James Bond: Blood Stone", novo game da ninbtendo transformou a cantora Joss Stone - que esteve no Brasil no ano passado - em bond girl. Os atores Daniel Craig, o atual 007, e Judi Dench, a chefe do agente, também participam da trama como dubladores. Joss Stone canta a música de abertura do jogo, “I’ll Take it All”. (Fotos:Divulgação)
É mentira, Terta?
A tradicional Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro diz que o Globo mentiu. E divulgou nota sobre isso. Leia:
"INFORME DA DIREÇÃO DA ECO
Caros colegas, estudantes e técnicos da ECO/UFRJ
Em Matéria mostrando apenas aspectos negativos da UFRJ, publicada no jornal O Globo de 11/07/2010, busca-se desqualificar os recentes investimentos do governo brasileiro em centenas de concursos públicos para professores, técnicos-administrativos, a expansão de vagas e as inúmeras obras em andamento nas Universidades Federais. Investimentos sem paralelo na história das Universidades públicas e gratuitas, apoiado por Universidades Federais de todo o país.
Como relata a professora Leda Castilho da COPPE/UFRJ (ver carta para O Globo abaixo), trata-se de matéria com calendário fixo: "todos os anos, quando se aproxima o período de inscrições nos vestibulares, O Globo publica matérias extremamente negativas sobre nossa universidade, influenciando pais e alunos".
Em relação à Escola de Comunicação a matéria (num exemplo de jornalismo editorializado e parcial) cita apenas que: "Na comunicação, das 12 câmeras fotográficas, seis estão quebradas". Não sabemos quais as fontes dessas informações, a matéria não informa, por exemplo, que as câmeras estão em manutenção.
A matéria prefere pinçar essa informação parcial do que informar, por exemplo, que a Escola de Comunicação recebeu entre 2009 e 2010, 20 (vinte) vagas para novos Concursos Públicos permanentes e que só agora em 2009 irá realizar 9 Concursos públicos para professores permanentes, que resolvem problemas estruturais da Escola, além de outros investimentos em equipamentos, obras, no Salão Vianninha, etc.
Também na matéria são mostrados (com uma foto inclusive) pequenos sacos de cimento empilhados, informando que são "para obra de prédio [da CPM2]", outra informação errônea, pois são simplesmente sobras de um pequeno reparo no espaço de convivência ao lado da CPM. A Direção da ECO, a Coordenação da CPM, a direção administrativa, seus professores e técnicos não foram ouvidos. As informações mínimas sobre a ECO não foram checadas.
A obra para a CPM2, prevista pela Reitoria da UFRJ para ser realizada na ECO, está no momento suspensa após análise do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico) que autoriza ou não construções nas imediações do Palácio Universitário, bem tombado pelo Patrimônio Histórico e com restrições em relações a novas edificações em seu entorno. Processo que a Direção da ECO está acompanhando e pressionando para que uma solução seja dada, seja autorizando a construção (para a qual a UFRJ dispõe de recursos) seja apontando outra solução que beneficie a ECO.
A UFRJ e a ECO fazem parte de uma gigantesca e complexa comunidade acadêmica com um projeto do qual nos orgulhamos de universidade pública e gratuita, e tem evidentemente uma série de problemas e desafios enormes a serem enfrentados, que encaramos (gestores, professores, estudantes, técnicos) diariamente no cotidiano da nossa Escola e para os quais é preciso um esforço coletivo continuo, colaboração, reivindicação, criticas e também reconhecimento dos avanços.
Uma matéria como essa fere o que entendemos como um jornalismo crítico, não editorializado, com fontes diversas, que mostra os "dois" lados (e os diferentes lados) da questão.
Citamos a professora Leda Castilho da Coppe: "Por que o jornal não publica matérias extensas sobre a UFRJ também em outras épocas do ano? Por que o jornal não relata a preferência do mercado de trabalho por profissionais formados na UFRJ?"
Ainda nos entristece particularmente o fato dessa matéria ser assinada por ex-estudantes da Escola de Comunicação da UFRJ. Sabemos que matérias são editorializadas, servem a interesses eleitorais, de um grupo, de uma elite, de uma corporação e muitas vezes vem pautadas de antemão para "demonstrar", "desqualificar" ou "consagrar" uma instituição ou pessoa.
Não é esse o jornalismo ensinado na Escola de Comunicação da UFRJ, cuja excelência é reconhecida pela próprio mercado que dá preferência e contrata estudantes formados na UFRJ, mesmo que seja para desqualificar esta mesma instituição, pública e gratuita, mantida por toda a sociedade, e que tem entre seus valores a ética pública e o pensamento crítico.
Ivana Bentes, professora e diretora da ECO/UFRJ"
"INFORME DA DIREÇÃO DA ECO
Caros colegas, estudantes e técnicos da ECO/UFRJ
Em Matéria mostrando apenas aspectos negativos da UFRJ, publicada no jornal O Globo de 11/07/2010, busca-se desqualificar os recentes investimentos do governo brasileiro em centenas de concursos públicos para professores, técnicos-administrativos, a expansão de vagas e as inúmeras obras em andamento nas Universidades Federais. Investimentos sem paralelo na história das Universidades públicas e gratuitas, apoiado por Universidades Federais de todo o país.
Como relata a professora Leda Castilho da COPPE/UFRJ (ver carta para O Globo abaixo), trata-se de matéria com calendário fixo: "todos os anos, quando se aproxima o período de inscrições nos vestibulares, O Globo publica matérias extremamente negativas sobre nossa universidade, influenciando pais e alunos".
Em relação à Escola de Comunicação a matéria (num exemplo de jornalismo editorializado e parcial) cita apenas que: "Na comunicação, das 12 câmeras fotográficas, seis estão quebradas". Não sabemos quais as fontes dessas informações, a matéria não informa, por exemplo, que as câmeras estão em manutenção.
A matéria prefere pinçar essa informação parcial do que informar, por exemplo, que a Escola de Comunicação recebeu entre 2009 e 2010, 20 (vinte) vagas para novos Concursos Públicos permanentes e que só agora em 2009 irá realizar 9 Concursos públicos para professores permanentes, que resolvem problemas estruturais da Escola, além de outros investimentos em equipamentos, obras, no Salão Vianninha, etc.
Também na matéria são mostrados (com uma foto inclusive) pequenos sacos de cimento empilhados, informando que são "para obra de prédio [da CPM2]", outra informação errônea, pois são simplesmente sobras de um pequeno reparo no espaço de convivência ao lado da CPM. A Direção da ECO, a Coordenação da CPM, a direção administrativa, seus professores e técnicos não foram ouvidos. As informações mínimas sobre a ECO não foram checadas.
A obra para a CPM2, prevista pela Reitoria da UFRJ para ser realizada na ECO, está no momento suspensa após análise do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico) que autoriza ou não construções nas imediações do Palácio Universitário, bem tombado pelo Patrimônio Histórico e com restrições em relações a novas edificações em seu entorno. Processo que a Direção da ECO está acompanhando e pressionando para que uma solução seja dada, seja autorizando a construção (para a qual a UFRJ dispõe de recursos) seja apontando outra solução que beneficie a ECO.
A UFRJ e a ECO fazem parte de uma gigantesca e complexa comunidade acadêmica com um projeto do qual nos orgulhamos de universidade pública e gratuita, e tem evidentemente uma série de problemas e desafios enormes a serem enfrentados, que encaramos (gestores, professores, estudantes, técnicos) diariamente no cotidiano da nossa Escola e para os quais é preciso um esforço coletivo continuo, colaboração, reivindicação, criticas e também reconhecimento dos avanços.
Uma matéria como essa fere o que entendemos como um jornalismo crítico, não editorializado, com fontes diversas, que mostra os "dois" lados (e os diferentes lados) da questão.
Citamos a professora Leda Castilho da Coppe: "Por que o jornal não publica matérias extensas sobre a UFRJ também em outras épocas do ano? Por que o jornal não relata a preferência do mercado de trabalho por profissionais formados na UFRJ?"
Ainda nos entristece particularmente o fato dessa matéria ser assinada por ex-estudantes da Escola de Comunicação da UFRJ. Sabemos que matérias são editorializadas, servem a interesses eleitorais, de um grupo, de uma elite, de uma corporação e muitas vezes vem pautadas de antemão para "demonstrar", "desqualificar" ou "consagrar" uma instituição ou pessoa.
Não é esse o jornalismo ensinado na Escola de Comunicação da UFRJ, cuja excelência é reconhecida pela próprio mercado que dá preferência e contrata estudantes formados na UFRJ, mesmo que seja para desqualificar esta mesma instituição, pública e gratuita, mantida por toda a sociedade, e que tem entre seus valores a ética pública e o pensamento crítico.
Ivana Bentes, professora e diretora da ECO/UFRJ"
Gisele Bundchen viaja na história da moda com suas fotos. Ela faz parte dessa história
por Eli Halfoun
Livros não são apenas para ler, servem também para ver e de uma forma ou de outra sempre nos enriquecem culturalmente. Bibliotecas do mundo inteiro estão recheadas de livros visuais, geralmente com imagens belíssimas e históricas. Agora um novo volume conquistará espaço nas prateleiras: é o livro que conta através de fotos os 40 anos de carreira do estilista Roberto Cavalli. O estilista faz uma viagem no tempo e na história da moda com todas as suas criações e tem como companhia uma ilustre passageira: nossa Gisele Bundchen foi a escolhida, com três fotos, para ilustrar a capa. A outra viagem visual pelo mundo da moda acontece com as fotos do americano Sante D’Orazio, que selecionou para a nova edição italiana da revista GQ os que considera como os melhores “cliques” de seus 30 anos de carreira. D’Orazio se fez famoso com fotos sensuais moda com celebridades. O material ganhou capas e páginas de revistas de todo o mundo e a partir da publicação na GQ pode também acabar virando um livro. (Reproduções/Divulgação)
Livros não são apenas para ler, servem também para ver e de uma forma ou de outra sempre nos enriquecem culturalmente. Bibliotecas do mundo inteiro estão recheadas de livros visuais, geralmente com imagens belíssimas e históricas. Agora um novo volume conquistará espaço nas prateleiras: é o livro que conta através de fotos os 40 anos de carreira do estilista Roberto Cavalli. O estilista faz uma viagem no tempo e na história da moda com todas as suas criações e tem como companhia uma ilustre passageira: nossa Gisele Bundchen foi a escolhida, com três fotos, para ilustrar a capa. A outra viagem visual pelo mundo da moda acontece com as fotos do americano Sante D’Orazio, que selecionou para a nova edição italiana da revista GQ os que considera como os melhores “cliques” de seus 30 anos de carreira. D’Orazio se fez famoso com fotos sensuais moda com celebridades. O material ganhou capas e páginas de revistas de todo o mundo e a partir da publicação na GQ pode também acabar virando um livro. (Reproduções/Divulgação)
A ficha é suja, mas não podemos deixar que a barra fique limpa
por Eli Halfoun
Basta dar uma rápida olhada na lista de candidatos que voltam a pleitear uma vaga na política para ficar na dúvida se essa lei da “ficha limpa” vale pra todo mundo e se irá realmente funcionar (a melhor maneira de fazer a lei valer é não votar nos candidatos sabidamente fichas sujas). Paulo Maluf, por exemplo, volta a ser candidato (sempre é) e, segundo informa o jornalista político Leandro Mazzini declarou uma conta no exterior com R$ 5 milhões, além de um Porsche na garagem de sua casa em São Paulo e bens que somam R$ 35 milhões. Paulo Mazzini diz ainda que “Paulo Maluf tem ordem de prisão da Interpol e do FBI m 181 países, por evasão de divisas”. Se isso não é ficha suja (sujíssima) é o que?
Basta dar uma rápida olhada na lista de candidatos que voltam a pleitear uma vaga na política para ficar na dúvida se essa lei da “ficha limpa” vale pra todo mundo e se irá realmente funcionar (a melhor maneira de fazer a lei valer é não votar nos candidatos sabidamente fichas sujas). Paulo Maluf, por exemplo, volta a ser candidato (sempre é) e, segundo informa o jornalista político Leandro Mazzini declarou uma conta no exterior com R$ 5 milhões, além de um Porsche na garagem de sua casa em São Paulo e bens que somam R$ 35 milhões. Paulo Mazzini diz ainda que “Paulo Maluf tem ordem de prisão da Interpol e do FBI m 181 países, por evasão de divisas”. Se isso não é ficha suja (sujíssima) é o que?
Deu no Globo...
Não deve ser fácil ser o Serra... Candidato de oposição obrigado a fazer média com um presidente com altos índices de aprovação de governo e popularidade recorde. Tucano em sInuca de bico.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Terceiro round de Lula X Globo...
Agora o alvo é o trem-bala. Tucanos, quando no poder, já demonstraram que não gostam de obras. Durante oito anos, pararam o país. Não deixaram currículo de grandes iniciativas em infraestrutura - e não negam, achavam que empresas privadas cuidariam de construir estradas, hidrelétricas, saneamento, linhas de tranmissão de energia etc. Até aí, sem novidades. Mas o título é a terceira estocada na guerra aberta entre o jornal e o presitende. A campanha eleitoral promete. Aguardem grandes emoções...
Segundo round da guerra...
Lula diz que a Manchete do Globo reproduzida no post anterior é "vergonhosa". O Globo ironiza a falta de conhecimento do presidente em "geografia, geologia, ecologia, política, economia e história". É guerra eleitoral braba.
Globo X Lula: começou assim...
Obviamente, o Globo não acredita nisso. Sabe que o mundo, mesmo em função do desastre da BP, não vai abrir mão da produção de petróleo em águas profundas. Aproveitou a notícia para alfinetar o Lula e criticar o pré-sal ao aifrmar que o Brasil está na "contramão"
Na tela: imagens históricas dos antigos festivais
por Gonça
No próximo dia 30, estreia o filme "Uma noite em 67", de Renato Terra e Ricardo Calil. A era dourada dos grandes festivais de música popular chega aos cinemas. A Record Entretenimentos, em parceria com a Videofilmes, de Walter e Joao Moreira Salles, garimpa cenas histórias nos arquivos da TV.
Veja o trailer. Clique AQUI
Lei Seca diminui o número de acidentes com vítimas fatais
por Eli Halfoun
Excessos sempre criam problemas para quem os comete, o que no caso do consumo de bebidas alcoólicas mostra que a questão maior não é beber, mas sim não saber comportar-se diante de um copo e uma garrafa. Nesse aspecto, não se pode negar que a Lei Seca, embora ainda muito e burramente burlada, tem obtido ótimos resultados como mostram os mais recentes dados do Grupamento de Socorro do Corpo de Bombeiros. Os números: em junho, a Lei Seca reduziu em 2,6% o número de acidentes de trânsito no Rio. Ainda segundo os bombeiros desde março do ano passado a Lei Seca evitou 5.129 acidentes. Portanto, o problema no trânsito não é só aprender a dirigir, mas sim aprender a beber e a não dirigir quando o consumo do álcool (o humano e não o do carro) passa da medida.
Excessos sempre criam problemas para quem os comete, o que no caso do consumo de bebidas alcoólicas mostra que a questão maior não é beber, mas sim não saber comportar-se diante de um copo e uma garrafa. Nesse aspecto, não se pode negar que a Lei Seca, embora ainda muito e burramente burlada, tem obtido ótimos resultados como mostram os mais recentes dados do Grupamento de Socorro do Corpo de Bombeiros. Os números: em junho, a Lei Seca reduziu em 2,6% o número de acidentes de trânsito no Rio. Ainda segundo os bombeiros desde março do ano passado a Lei Seca evitou 5.129 acidentes. Portanto, o problema no trânsito não é só aprender a dirigir, mas sim aprender a beber e a não dirigir quando o consumo do álcool (o humano e não o do carro) passa da medida.
O novo Diário de SP
O Diário de S.Paulo mudará de tamanho - ficará entre o formato do "Expresso", por exemplo - e do atual "JB". Passa a ser todo em cores. Mas a principal mudança virá no editorial. Deixa de ser apenas noticioso e adota o conceito pós-noticioso. Em vez de repetir notícias que já foram veiculadas, especialmente na internet - meio rápido e de alcance cada vez mais avassalador -, vai investigar o contexto do fato, o que está por trás. É aguardar e conferir.
Agência bancária muda vida de uma das mais violentas favelas da América do Sul
por Eli Halfoun
Vistas sempre e apenas como ‘fábricas de bandidos’, as favelas brasileiras também começam a ser analisadas em outros aspectos pela mídia internacional: em reportagem intitulada “Em busca do Eldorado” a revista “The Economist” dedica em sua última edição um bom espaço para a favela paulista Eldorado, que fica em Diadema. A favela Eldorado (o nome significa um lugar sonhado e cheio de riquezas) é considerada uma das mais pobres e violentas da América do Sul, mas a revista diz que as coisas “estão mudando por lá”. Segundo a reportagem a mudança se deve a instalação de uma agência do Banco Bradesco. A reportagem mostra que hoje a Eldorado paulista tem dois cabeleireiros, três pizzarias, uma costureira, uma loja de artigos para festa, uma igreja evangélica na qual diz a reportagem “acontecem cerimônias de exorcismo”, dois supermercados e diversas lojinhas com “um grosseiro comércio”. A revista publica também a informação de que “a renda mensal per capita na Eldorado (nem tão eldorado assim) é de R$ 245, um quarto do rendimento médio nacional e um terço do da chamada grande Diadema, onde até a inauguração da nova agência bancária, era a única opção para movimentos financeiros. Os lícitos é claro.
Vistas sempre e apenas como ‘fábricas de bandidos’, as favelas brasileiras também começam a ser analisadas em outros aspectos pela mídia internacional: em reportagem intitulada “Em busca do Eldorado” a revista “The Economist” dedica em sua última edição um bom espaço para a favela paulista Eldorado, que fica em Diadema. A favela Eldorado (o nome significa um lugar sonhado e cheio de riquezas) é considerada uma das mais pobres e violentas da América do Sul, mas a revista diz que as coisas “estão mudando por lá”. Segundo a reportagem a mudança se deve a instalação de uma agência do Banco Bradesco. A reportagem mostra que hoje a Eldorado paulista tem dois cabeleireiros, três pizzarias, uma costureira, uma loja de artigos para festa, uma igreja evangélica na qual diz a reportagem “acontecem cerimônias de exorcismo”, dois supermercados e diversas lojinhas com “um grosseiro comércio”. A revista publica também a informação de que “a renda mensal per capita na Eldorado (nem tão eldorado assim) é de R$ 245, um quarto do rendimento médio nacional e um terço do da chamada grande Diadema, onde até a inauguração da nova agência bancária, era a única opção para movimentos financeiros. Os lícitos é claro.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Paulo Moura: o acorde final
Veja a última performance de Paulo Moura, no sábado, 10, tocando Pixiguinha. Bela homenagem de Eduardo Escorel no Vimeo. Clique AQUI
“Casa Grande e Senzala” ganha coleção de jóias no FLIP
por Eli Halfoun
Entre as muitas homenagens que serão prestadas ao sociólogo e escritor Gilberto Freyre durante o Festival Literário de Paraty (de 4 a 8 de agosto) uma promete chamar a atenção especialmente das mulheres: a designer Silvia Blumberg preparou uma coleção de jóias inspirada no livro “Casa Grande e Senzala”. A designer inspirou a criação de seus novos trabalhos “na forma como as escravas moldavam o barro nas coxas para fazer as telhas e que originou a expressão “feito nas coxas”. A designer diz que percebeu que “o trabalho realizado pelas escravas parecia no conjunto algo mal feito, mas individualmente era uma composição artesanal incrível e de uma identidade única”. Para a sua nova coleção, a designer coletou restos de tijolos em obras e os reaproveitou unindo-os a ouro e prata. O resultado: “a beleza e sensualidade das escravas representadas pela nobreza dos metais". Agora o termo "feito nas coxas" ganha seu verdadeiro significado: sensual, artesanal, útil e muito inspirador”.
Entre as muitas homenagens que serão prestadas ao sociólogo e escritor Gilberto Freyre durante o Festival Literário de Paraty (de 4 a 8 de agosto) uma promete chamar a atenção especialmente das mulheres: a designer Silvia Blumberg preparou uma coleção de jóias inspirada no livro “Casa Grande e Senzala”. A designer inspirou a criação de seus novos trabalhos “na forma como as escravas moldavam o barro nas coxas para fazer as telhas e que originou a expressão “feito nas coxas”. A designer diz que percebeu que “o trabalho realizado pelas escravas parecia no conjunto algo mal feito, mas individualmente era uma composição artesanal incrível e de uma identidade única”. Para a sua nova coleção, a designer coletou restos de tijolos em obras e os reaproveitou unindo-os a ouro e prata. O resultado: “a beleza e sensualidade das escravas representadas pela nobreza dos metais". Agora o termo "feito nas coxas" ganha seu verdadeiro significado: sensual, artesanal, útil e muito inspirador”.
Revistas incentivam curiosidade dos leitores
por Eli Halfoun
Na briga pela conquista de leitores, revistas estrangeiras fazem de tudo para valorizar suas capas (depois, as publicações brasileiras copiam). Exemplo: recentemente, a Love americana publicou diversas capas em uma mesma edição com as modelos Lara Stone, Kate Moss, Kristen McMenamy, Natália Vadianova e Naomi Campbel nuas. O detalhe é que, na capa, uma tirinha estratégica cobria parte dos corpo das modelos, que perdiam as tirinhas nas páginas internas. Como também em jornalismo quase nada se cria e quase tudo se copia, agora é V Magazine que edita na mesma edição cinco capas diferentes com as modelos brasileiras Isabeli Fontana e Adriana Lima e as também tops Natasha Poly, Lily Donaldson e Eniko Milhalik com o busto nu. O detalhe é que as fotos têm uma tirinha em V cobrindo o busto. Nada de muito complicado: basta raspar as tirinhas.
Na briga pela conquista de leitores, revistas estrangeiras fazem de tudo para valorizar suas capas (depois, as publicações brasileiras copiam). Exemplo: recentemente, a Love americana publicou diversas capas em uma mesma edição com as modelos Lara Stone, Kate Moss, Kristen McMenamy, Natália Vadianova e Naomi Campbel nuas. O detalhe é que, na capa, uma tirinha estratégica cobria parte dos corpo das modelos, que perdiam as tirinhas nas páginas internas. Como também em jornalismo quase nada se cria e quase tudo se copia, agora é V Magazine que edita na mesma edição cinco capas diferentes com as modelos brasileiras Isabeli Fontana e Adriana Lima e as também tops Natasha Poly, Lily Donaldson e Eniko Milhalik com o busto nu. O detalhe é que as fotos têm uma tirinha em V cobrindo o busto. Nada de muito complicado: basta raspar as tirinhas.
Camisa da seleção vai mudar. É a nova ordem da CBF
por Eli Halfoun
Em futebol costuma-se dizer que camisa não ganha jogo (se ganhasse seríamos eternos campeões do mundo) e talvez por isso a CBF tenha decidido mudar o uniforme oficial da seleção: a Nike está trabalhando em um novo modelo que será usado a partir da próxima Copa América, que será realizada em junho do ano que vem na Argentina (não vai ter a Alemanha para enfiar quatro bolas na rede dos argentinos). Pode até parecer que a atual camisa deu “azar” na Copa da África, mas a mudança nada tem a ver com o comportamento da nossa seleção em campo: estava decidida bem antes. A atual camisa da seleção brasileira pode ser comprada (aqui encalhou depois da Copa) na China por um, digamos, preço módico. É uma camisa pirata com a marca Mike (não confundir com a oficial da Nike) e que tem até o logotipo parecido. Em matéria de copiar qualquer produto, os chineses estão sempre de olhos bem abertos.
Em futebol costuma-se dizer que camisa não ganha jogo (se ganhasse seríamos eternos campeões do mundo) e talvez por isso a CBF tenha decidido mudar o uniforme oficial da seleção: a Nike está trabalhando em um novo modelo que será usado a partir da próxima Copa América, que será realizada em junho do ano que vem na Argentina (não vai ter a Alemanha para enfiar quatro bolas na rede dos argentinos). Pode até parecer que a atual camisa deu “azar” na Copa da África, mas a mudança nada tem a ver com o comportamento da nossa seleção em campo: estava decidida bem antes. A atual camisa da seleção brasileira pode ser comprada (aqui encalhou depois da Copa) na China por um, digamos, preço módico. É uma camisa pirata com a marca Mike (não confundir com a oficial da Nike) e que tem até o logotipo parecido. Em matéria de copiar qualquer produto, os chineses estão sempre de olhos bem abertos.
Jornal The Guardian libera conteúdo para blogueiros
Enquanto alguns jornais planejam cobrar pelo seu conteúdo na internet, The Guardian, um dos principais jornais ingleses, vai da contramão da tendência e procura facilitar o uso de matérias completas por blogueiros - e de graça. O sistema funciona com o WordPress, que hospeda milhares de blogs no mundo. Segundo os editores do Guardian, será possível colocar publicidade junto com as reportagens. Eventuais receitas de anúncios ficam para os próprios blogueiros.
Bruno é tema de livro sobre assassinato de amante
por Eli Halfoun
A jornalista e escritora Ilana Kasoy, especializada em livros sobre casos de assassinatos complicados – ela também costuma ser convocada para auxiliar a polícia nas investigações - está novamente escrevendo sobre crimes que deixaram a polícia perdida. Especialista em serial killers, e embora esses não sejam os casos, Ilana recolhe material para dois novos livros: um sobre a morte da menina Isabela Nardoni, até segunda ordem assassinada pelo próprio pai e madrasta e outro sobre também brutal assassinato de Eliza Samudio, que teria sido vítima de uma suposta trama liderada pelo ex-goleiro do Flamengo, Bruno. Aliás, dizem que na prisão já se pensa inclusive em formar uma nova dupla sertaneja chamada Bruno e Nardoni, ou seja, um crime contra nossa audição.
A jornalista e escritora Ilana Kasoy, especializada em livros sobre casos de assassinatos complicados – ela também costuma ser convocada para auxiliar a polícia nas investigações - está novamente escrevendo sobre crimes que deixaram a polícia perdida. Especialista em serial killers, e embora esses não sejam os casos, Ilana recolhe material para dois novos livros: um sobre a morte da menina Isabela Nardoni, até segunda ordem assassinada pelo próprio pai e madrasta e outro sobre também brutal assassinato de Eliza Samudio, que teria sido vítima de uma suposta trama liderada pelo ex-goleiro do Flamengo, Bruno. Aliás, dizem que na prisão já se pensa inclusive em formar uma nova dupla sertaneja chamada Bruno e Nardoni, ou seja, um crime contra nossa audição.
Jornal do Brasil: manifestação contra o fechamento
Na quarta-feira dia 21, ao meio-dia, o Sindicato dos Jornalistas vai fazer uma manifestação em frente à atual sede do Jornal do Brasil - Avenida Paulo de Frontin 568 -, no Rio Comprido, para tentar evitar o fechamento daquele que já foi um dos mais importantes jornais da imprensa brasileira. O dono da marca, Nelson Tanure, que arrendou o jornal em 2001, anunciou esta semana que o JB passará a ter apenas uma versão na internet. Ele alega que tentou vender o jornal mas não encontrou compradores. Mas e o direito dos funcionários, como fica? A manifestação do Sindicato pretende também alertar as autoridades da área do Trabalho para que não deixem acontecer com os empregados da empresa o mesmo que aconteceu com os ex-funcionários da TV Manchete e Bloch Editores. Muitos morreram sem receber seus direitos trabalhistas. O JB tem hoje 180 empregados, entre os quais 60 jornalistas. Qual será o futuro deles? Quantos serão reaproveitados na versão online? E o passivo trabalhista? É bom lembrar que muitos ex-funcionários estão na Justiça lutando por direitos que não foram respeitados. A presidente do Sindicato dos Jornalistas, Suzana Blass, está tentando marcar um encontro com Tanure. O objetivo, diz Suzana, é garantir uma empregabilidade mínima e os pagamentos da rescisão.
Portanto, não se esqueça: quarta-feira dia 21 ao meio-dia, em frente ao Jornal do Brasil, na Avenida Paulo de Frontin 568, no Rio Comprido.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro
Portanto, não se esqueça: quarta-feira dia 21 ao meio-dia, em frente ao Jornal do Brasil, na Avenida Paulo de Frontin 568, no Rio Comprido.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro
Silvio Santos quer Maitê Proença nua no SBT
por Eli Halfoun
Silvio Santos não brinca em serviço e quer faturar para o SBT (em televisão é assim mesmo) o sucesso que Maitê Proença conquista com a personagem Stela na novela “Passione” da Globo: detentor dos direitos de exibição da novela “Dona Beija", um dos sucessos (exibida em l986) de quando ainda se acreditava na Rede Manchete, o apresentador-empresário imagina que agora a novela pode conquistar boa audiência, principalmente porque em “Dona Beija” Maitê aparece em cenas de nudez durante um longo banho de cachoeira e também andando a cavalo como uma Lady Godiva. “Dona Beija” foi uma das primeiras novelas da Manchete, escrita por Wilson Aguiar Filho e dirigida por Herval Rossano.
Silvio Santos não brinca em serviço e quer faturar para o SBT (em televisão é assim mesmo) o sucesso que Maitê Proença conquista com a personagem Stela na novela “Passione” da Globo: detentor dos direitos de exibição da novela “Dona Beija", um dos sucessos (exibida em l986) de quando ainda se acreditava na Rede Manchete, o apresentador-empresário imagina que agora a novela pode conquistar boa audiência, principalmente porque em “Dona Beija” Maitê aparece em cenas de nudez durante um longo banho de cachoeira e também andando a cavalo como uma Lady Godiva. “Dona Beija” foi uma das primeiras novelas da Manchete, escrita por Wilson Aguiar Filho e dirigida por Herval Rossano.
A estatal do Pré-sal
deBarros
O governo atual acaba de criar mais uma estatal. Não estou falando da estatal do Seguro, mas a estatal do Pré-Sal. Estou apenas registrando o fato porque ironicamente, o seu projeto de criação estabelece, que a nova empresa estatal não terá mais de 130 funcionários.
Ora, como pode afirmar esse número de funcionários para uma estatal em formação, se o Palácio do Planalto, que não tinha mais de 200 funcionários, tem hoje mais de 1.000 que enchem o seu limitado espaço. Essa nova estatal é mamão com açúcar para os sindicalistas sedentos de sangue, que empanturrados, aparelham todo o sistema administrativo do governo.
Fica aqui o registro de 130 funcionários. Vamos aguardar.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Adeus do Jornal do Brasil é o fim de uma vida
por Eli Halfoun
Infelizmente agora é pra valer: o empresário Nelson Tanure, dono da marca JB, informou oficialmente em entrevista a O Globo que a partir de 1 de setembro o Jornal do Brasil deixa de circular nas bancas para ter apenas uma versão na internet. É triste saber que um veículo de comunicação do porte do Jornal do Brasil, fundado em 1891, tenha sido engolido pelas dificuldades financeiras, como aconteceu recentemente com a Tribuna da Imprensa e certamente acontecerá com outros jornais que ainda lutam heroicamente para manter-se nas bancas. Ao Globo, Nelson Tanure disse que os leitores do jornal foram consultados sobre essa mudança que será concretizada ao longo de um mês. Nos próximos dias, os leitores serão informados sobre os detalhes. Com o novo formato virtual, o JB tirará das bancas, o que é lamentável, 17 mil jornais diários e 22 mil aos domingos. Agora o Sindicato dos Jornalistas quer saber da direção do jornal detalhes sobre a migração e de possíveis (eu diria inevitáveis) demissões de alguns (provavelmente a maioria) de seus hoje 180 funcionários que com um heróico esforço mantiveram o jornal circulando (e bem feito) durante todo o tempo de uma crise que se anuncia não é de agora. Ao longo dos meus mais de 40 anos de jornalismo acompanhei o fechamento (não aquele que coloca o jornal nas banca, mas o que acaba com ele) de muitos jornais (Ultima Hora, onde trabalhei muitos anos, Tribuna da Imprensa, estive até recentemente, Correio da Manhã, Bloch Editores, onde editei revistas por mais de 18 anos. Foram sentimentos de perda, de luto. O fim do histórico JB me deixa de luto outra vez. Não só eu, mas o jornalismo que mais do que uma profissão é para a maioria dos profissionais, uma verdadeira missão e uma grande paixão. Para nós, profissionais, jornal não é apenas um amontoado de papel com notícias. É uma vida.Mais uma que se vai,
Infelizmente agora é pra valer: o empresário Nelson Tanure, dono da marca JB, informou oficialmente em entrevista a O Globo que a partir de 1 de setembro o Jornal do Brasil deixa de circular nas bancas para ter apenas uma versão na internet. É triste saber que um veículo de comunicação do porte do Jornal do Brasil, fundado em 1891, tenha sido engolido pelas dificuldades financeiras, como aconteceu recentemente com a Tribuna da Imprensa e certamente acontecerá com outros jornais que ainda lutam heroicamente para manter-se nas bancas. Ao Globo, Nelson Tanure disse que os leitores do jornal foram consultados sobre essa mudança que será concretizada ao longo de um mês. Nos próximos dias, os leitores serão informados sobre os detalhes. Com o novo formato virtual, o JB tirará das bancas, o que é lamentável, 17 mil jornais diários e 22 mil aos domingos. Agora o Sindicato dos Jornalistas quer saber da direção do jornal detalhes sobre a migração e de possíveis (eu diria inevitáveis) demissões de alguns (provavelmente a maioria) de seus hoje 180 funcionários que com um heróico esforço mantiveram o jornal circulando (e bem feito) durante todo o tempo de uma crise que se anuncia não é de agora. Ao longo dos meus mais de 40 anos de jornalismo acompanhei o fechamento (não aquele que coloca o jornal nas banca, mas o que acaba com ele) de muitos jornais (Ultima Hora, onde trabalhei muitos anos, Tribuna da Imprensa, estive até recentemente, Correio da Manhã, Bloch Editores, onde editei revistas por mais de 18 anos. Foram sentimentos de perda, de luto. O fim do histórico JB me deixa de luto outra vez. Não só eu, mas o jornalismo que mais do que uma profissão é para a maioria dos profissionais, uma verdadeira missão e uma grande paixão. Para nós, profissionais, jornal não é apenas um amontoado de papel com notícias. É uma vida.Mais uma que se vai,
O comunicado do JB...
...a versão impressa circula até primeiro de setembro. O JB 100% digital poderá ser assinado por R$9,90. Terá formato compatível para iPad, Kindle, Nook, Mix, Libre, laptops, desktops e iPhones. E versão E-paper (semelhante à diagramação usual) adaptável à tela de computador. Nos próximos 45 dias, o JB informará sobre os detalhes da migração papel-digital. Para nós, jornalistas, para os leitores, a cidade, o Brasil, o fim da versão impressa, uma referênca histórica e cultural, é uma perda imensurável. Independentemente de o futuro apontar - mas não se sabe em que prazo e em que extensão - para os meios digitais.
Tem dono: Brad Pitt assinou e rubricou embaixo...
por Omelete
Angelina Jolie é capa da Vanity Fair de agosto. No ensaio, mostra uma nova tatuagem, na parte interna da coxa direita, agora em homenagem a Brad Pitt. O que fazer, né. O homem assinou, reconheceu firma e carimbou. Vá lá, merece. O cara carrega fralda pra dedéu, cuida da ONU que a atriz adotou... Uma bolsa-família que compensa, claro. (Na reproduções, a capa e uma das fotos da Vanity Fair)
por Eli Halfoun
As mulheres estão em alta no Museu Pompidou, em Paris, com uma exposição dedicada ao universo feminino. Quem conta mais é a jornalista e especialista em marketing de moda Patrícia Villar (entre em www.amodadomarketing.com) que criou o site exatamente para dar interessantes dicas de moda e marketing e mostrar que os dois assuntos podem devem desfilar perfeitamente juntos na mesma passarela. Criadora também da Press Rio Assessoria de Comunicação Estratégica Patrícia voltou da França entusiasmada com as fotos expostas em uma parede inteira de um dos andares do Pompidou como se fossem cartas de baralho e quer fazer catálogo-baralho de moda, que seria realmente uma nova bossa entre tudo o que já se fez em termos catálogos de moda. (Foto: Reprodução do site amodadomarketing)
As mulheres estão em alta no Museu Pompidou, em Paris, com uma exposição dedicada ao universo feminino. Quem conta mais é a jornalista e especialista em marketing de moda Patrícia Villar (entre em www.amodadomarketing.com) que criou o site exatamente para dar interessantes dicas de moda e marketing e mostrar que os dois assuntos podem devem desfilar perfeitamente juntos na mesma passarela. Criadora também da Press Rio Assessoria de Comunicação Estratégica Patrícia voltou da França entusiasmada com as fotos expostas em uma parede inteira de um dos andares do Pompidou como se fossem cartas de baralho e quer fazer catálogo-baralho de moda, que seria realmente uma nova bossa entre tudo o que já se fez em termos catálogos de moda. (Foto: Reprodução do site amodadomarketing)
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