por Eli Halfoun
As belas modelos brasileiras começam a ultrapassar as passarelas para chegar ao cinema: Adriana Lima, uma das tops da Victoria’s Secret, aguarda apenas a assinatura de seu primeiro contrato com Woody Allen para já no ano que vem estrear no cinema integrando o elenco de um filme que poderá ter várias cenas rodadas no Rio. Alessandra Ambrósio, outra top brasileira da Victoria’s Secret, acaba de receber convite de Sofia Coppolla para integrar o elenco de seu próximo filme, mas recusou porque não é e nem quer ser atriz porque essa não é a sua praia. Não se pode negar que além de beleza ela tem bom senso.
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Canções do Rio: tarde de autógrafos
em Canções do Rio e o livro e o samba: tudo a ver.
Sérgio Cabral, de Costas, João Máximo, Esmeraldo, na fila, Muniz Sodré, Heloisa Seixas e Ruy Castro.
Sérgio Cabral, de Costas, João Máximo, Esmeraldo, na fila, Muniz Sodré, Heloisa Seixas e Ruy Castro.
O fotógrafo Evandro Teixeira e o editor do Idéias Álvaro Costa e Silva , o Marechal, à dir., na foto, na fila de autógrafos.
por Jussara Razzé
Organizado por Marcelo Moutinho, o livro Canções do Rio - a cidade em letra e música (Casa da Palavra) celebra sem preconceitos a música - todos os gêneros - que inspira e se inspirou nesta terra. João Máximo escreve o capítulo Dos Primórdios à Era de Ouro; Sérgio Cabral fala das Marchinhas; Nei Lopes diz do samba que o Rio canta; Ruy Castro é Bossa Nova; a Canção Moderna (festivais, Chico Buarque, Gil, Tim Maia) é o capítulo de Hugo Suckman; e Silvio Essinger vai de rock, rap e funk. Um roteiro cantado das paixões e do coração do Rio. A tarde de autógrafos não podia ser mais carioca: a tradicional Roda de Samba promovida pela Livraria Folha Seca, na Rua do Ouvidor. Curiosamente, Manchete, de certa forma, estava lá. Entre os autores, passaram pela revista João Máximo, Ruy Castro, Silvio Essinger e Hugo Sukman. Na fila, outros ex-passageiros do Russell: eu, Esmeraldo, Valéria Martins, Álvaro da Costa e Silva , o Marechal, Eduardo Souza Lima , o Zé José, e Muniz Sodré, presidente da Biblioteca Nacional.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Roda de samba na Ouvidor...
Tarde de feriado na Rua do Ouvidor. Lançamento do livro Canções do Rio, de João Máximo, Ruy Castro, Hugo Sukman, Silvio Essinger, todos ex-Manchete, além de Nei Lopes e Sergio Cabral, organização de Marcelo Moutinho, editora Casa da Palavra.
Samba na Ouvidor
Há 26 anos adotei esta cidade para viver. E morrer, porque não quero sair daqui nem morta. Literalmente. Confesso que sou fácil de agradar: cerveja gelada, samba da melhor qualidade, alto astral, "só" isso já me deixa feliz. Por isso o feriado está perfeito!
Qualquer semelhança....
por JJcomunic
Nenhuma revista ou jornal gosta de sair com a capa igual à do concorrente. A tragédia do Haiti gerou centenas de imagens dramáticas. Pode-se dizer que, infelizmente, os editores tinham igual número de opções. Mas, o que fazer?, a escolha de cada um submete-se a padrões técnicos e alguma ou muita subjetividade, gosto pessoal, o impacto que a foto causa no próprio editor. Resultado: coincidências nas publicações mundo afora e aqui no Brasil.
Quero ajudar o Haiti
por Omelete
Com todo o respeito ao sofrimento do povo haitiano, há boas maneiras e ótimas maneiras de ajudar o pobre país. Não posso deixar de registrar que a bela Scarlett Johansson (na reprodução, na capa da Esquire) descobriu uma excelente fórmula de solidariedade. Como diz um site português, "está a oferecer um encontro ao fã que fizer a maior doação para o Haiti". Scarlett está literalmente em leilão cuja renda reverterá para a ONG Oxfam. O pregão, sem duplo sentido, não define as condições do encontro, mas que der mais ou bater o martelo, ainda sem duplo sentido, estará perto ou a milímetros, se tiver sorte e boa conversa, de uma das mais belas atrizes do mundo.
Bia Antony tira a suposta separação de letra
por Eli Halfoun
As revistas que fazem das celebridades os seus segmentos editoriais são chamadas de revistas de fofocas e geralmente acusadas de invadir a privacidade dessas mesmas celebridades. Mas nem sempre é bem assim: a fofoca em torno de uma provável separação de Ronaldo Fenômeno e Bia Anthony começou nos chamados grandes jornais que na hora do vamos ver tiram o corpo fora como, aliás, fazem em quase tudo. Embora seja menos experiente como pessoa pública, Bia Anthony está tirando de letra a nova fofoca e até brinca com o assunto mostrando que o bom humor é o melhor antídoto contra as fofocas: “Até Angelina Jolie e Brad Piitt passam por isso, né? Pelo menos conosco só acontece duas vezes por ano. Angelina e Brad passam por isso mais do que nós”. Sem brincadeira ela trata também de desmentir uma provável separação e garante: “Está tudo bem entre nós e não tem nada de separação”.
As revistas que fazem das celebridades os seus segmentos editoriais são chamadas de revistas de fofocas e geralmente acusadas de invadir a privacidade dessas mesmas celebridades. Mas nem sempre é bem assim: a fofoca em torno de uma provável separação de Ronaldo Fenômeno e Bia Anthony começou nos chamados grandes jornais que na hora do vamos ver tiram o corpo fora como, aliás, fazem em quase tudo. Embora seja menos experiente como pessoa pública, Bia Anthony está tirando de letra a nova fofoca e até brinca com o assunto mostrando que o bom humor é o melhor antídoto contra as fofocas: “Até Angelina Jolie e Brad Piitt passam por isso, né? Pelo menos conosco só acontece duas vezes por ano. Angelina e Brad passam por isso mais do que nós”. Sem brincadeira ela trata também de desmentir uma provável separação e garante: “Está tudo bem entre nós e não tem nada de separação”.
Roberto Carlos queria viver em um mosteiro
por Eli Halfoun
Detalhes da vida de Roberto Carlos são mantidos em segredo, mas mesmo assim acabam vindo a público: só agora, por exemplo, amigos contam que na época da morte de Maria Rita, o cantor teria ficado tão arrasado que pensou até em viver o resto de seus dias em um mosteiro em busca de paz de espírito. A idéia só não se concretizou porque padres amigos do cantor o convenceram que aqui fora ele seria (como é) muito mais útil com suas mensagens musicais de amor e de paz de espírito. Agora é o estilista Ronaldo Esper, um dos favoritos das noivas e atração das alfinetadas do programa “Superpop” quem vive uma crise existencial e também quer morar definitivamente em um mosteiro porque acredita que o mundo religioso lhe traria mais paz de espírito. Esper também está sendo convencido por padres a desistir dessa idéia. Já imaginaram se ele resolve “alfinetar” os padres do mosteiro? Aí mesmo é que ninguém teria mais paz de espírito e nem da matéria.
Detalhes da vida de Roberto Carlos são mantidos em segredo, mas mesmo assim acabam vindo a público: só agora, por exemplo, amigos contam que na época da morte de Maria Rita, o cantor teria ficado tão arrasado que pensou até em viver o resto de seus dias em um mosteiro em busca de paz de espírito. A idéia só não se concretizou porque padres amigos do cantor o convenceram que aqui fora ele seria (como é) muito mais útil com suas mensagens musicais de amor e de paz de espírito. Agora é o estilista Ronaldo Esper, um dos favoritos das noivas e atração das alfinetadas do programa “Superpop” quem vive uma crise existencial e também quer morar definitivamente em um mosteiro porque acredita que o mundo religioso lhe traria mais paz de espírito. Esper também está sendo convencido por padres a desistir dessa idéia. Já imaginaram se ele resolve “alfinetar” os padres do mosteiro? Aí mesmo é que ninguém teria mais paz de espírito e nem da matéria.
Resiste, Rio
por Gonça
Sabe a boa causa? Aquela que todo mundo apoia e os políticos se aproveitam exatamente disso para se apropriar do pretexto e disparar "contrabandos em nome do mais variados interesses? Pois é, Copa, Olimpíada, revitalização da Lapa, do Porto do Rio, são projetos oportunos para a cidade, sob aplausos gerais. E, por isso, ótimos pretextos para uso e abuso de que quer comprometer ainda mais a qualidade de vida da cidade.
Ligue o sinal vermelho e pisca-alerta para:
1) Lapa - a prefeitura e os vereadores do Rio aprovaram uma lei que o Globo define como "sob encomenda" da Eletrobrás (que, por sua vez, tem na agulha uma construtora interessada) aprovando a construção de um espigão em plena Lapa. Primeiro, é uma agressão à arquitetura do lugar, a prefeitura vai lá e tenta destruir um região que o carioca recuperou para seu lazer e como atração turística; segundo, aumenta o adensamento da circulação de carros em uma região que não mais suporta isso. A prefeitura está tão interessada em revitalizar a Zona Portuária, por que não leva prá lá o mostrengo da Eletrobrás?
2) Há alguns anos, a prefeitura tentou construir um túnel que sairia no Leblon, sob o morro Dois Irmãos, e traria trânsito de caminhões pesados para a Delfim Moreira, Vieira Souto e Avenida Atlântica. Ou seja, enquanto São Paulo constroi um anel rodoviário para se livrar dos caminhões e carretas, o Rio queria traze-los para uma zona residencial. As reações foram muitas e o projeto foi arquivado. Sob a "boa causa" de criar rotas para deslocamento de atletas, dirigentes e jornalistas que virão para as Olimpíadas, Eduardo Paes quer retomar a idéia, agora duplicando a Niemeyer. Sob as asas da "boa causa", os Jogos, um perverso "contrabando" para destruir a cidade que supostamente deveria preservar.
3) Que o Rio e o Brasil não se transformem respectivamente na primeira cidade e no primeiro país cujas populações tenha que se arrepender amargamente do dia em que conquistaram o direito de sediar uma Copa e uma Olimpíada.
Sabe a boa causa? Aquela que todo mundo apoia e os políticos se aproveitam exatamente disso para se apropriar do pretexto e disparar "contrabandos em nome do mais variados interesses? Pois é, Copa, Olimpíada, revitalização da Lapa, do Porto do Rio, são projetos oportunos para a cidade, sob aplausos gerais. E, por isso, ótimos pretextos para uso e abuso de que quer comprometer ainda mais a qualidade de vida da cidade.
Ligue o sinal vermelho e pisca-alerta para:
1) Lapa - a prefeitura e os vereadores do Rio aprovaram uma lei que o Globo define como "sob encomenda" da Eletrobrás (que, por sua vez, tem na agulha uma construtora interessada) aprovando a construção de um espigão em plena Lapa. Primeiro, é uma agressão à arquitetura do lugar, a prefeitura vai lá e tenta destruir um região que o carioca recuperou para seu lazer e como atração turística; segundo, aumenta o adensamento da circulação de carros em uma região que não mais suporta isso. A prefeitura está tão interessada em revitalizar a Zona Portuária, por que não leva prá lá o mostrengo da Eletrobrás?
2) Há alguns anos, a prefeitura tentou construir um túnel que sairia no Leblon, sob o morro Dois Irmãos, e traria trânsito de caminhões pesados para a Delfim Moreira, Vieira Souto e Avenida Atlântica. Ou seja, enquanto São Paulo constroi um anel rodoviário para se livrar dos caminhões e carretas, o Rio queria traze-los para uma zona residencial. As reações foram muitas e o projeto foi arquivado. Sob a "boa causa" de criar rotas para deslocamento de atletas, dirigentes e jornalistas que virão para as Olimpíadas, Eduardo Paes quer retomar a idéia, agora duplicando a Niemeyer. Sob as asas da "boa causa", os Jogos, um perverso "contrabando" para destruir a cidade que supostamente deveria preservar.
3) Que o Rio e o Brasil não se transformem respectivamente na primeira cidade e no primeiro país cujas populações tenha que se arrepender amargamente do dia em que conquistaram o direito de sediar uma Copa e uma Olimpíada.
Novos jornais fazem a esperança dos jornalistas
por Eli Halfoun
Boa notícia para os jornalistas: tudo indica que apesar das constantes reclamações dos empresários, o mercado editorial brasileiro também começa a reagir. Os paulistas, por exemplo, acabam de ganhar um novo jornal: é o popular Mais, o novo desafio do jovem e ousado empresário Walter de Mattos Jr., o mesmo que apostou no jornal esportivo Lance e na também esportiva revista Fut. Vendido a R$ 0,50 o exemplar, o Mais está apostando no imenso mercado paulista de leitores populares. Esse é também o público que, após sua já iniciada reforma o novo Diário de São Paulo, o empresário esportivo J. Hawilla pretende conquistar concorrendo diretamente com o Agora São Paulo. Não é só: o grupo português responsável pelo Brasil Econômico, que circula em SP, parte para outro jornal do gênero e lançará em Brasília uma nova versão do Brasil Econômico, que se dedicará mais a política do que a economia. Mesmo assim ainda falta bastante para permitir emprego aos muitos jornalistas que precisam trabalhar. De qualquer maneira não deixa de ser uma esperança.
Boa notícia para os jornalistas: tudo indica que apesar das constantes reclamações dos empresários, o mercado editorial brasileiro também começa a reagir. Os paulistas, por exemplo, acabam de ganhar um novo jornal: é o popular Mais, o novo desafio do jovem e ousado empresário Walter de Mattos Jr., o mesmo que apostou no jornal esportivo Lance e na também esportiva revista Fut. Vendido a R$ 0,50 o exemplar, o Mais está apostando no imenso mercado paulista de leitores populares. Esse é também o público que, após sua já iniciada reforma o novo Diário de São Paulo, o empresário esportivo J. Hawilla pretende conquistar concorrendo diretamente com o Agora São Paulo. Não é só: o grupo português responsável pelo Brasil Econômico, que circula em SP, parte para outro jornal do gênero e lançará em Brasília uma nova versão do Brasil Econômico, que se dedicará mais a política do que a economia. Mesmo assim ainda falta bastante para permitir emprego aos muitos jornalistas que precisam trabalhar. De qualquer maneira não deixa de ser uma esperança.
Janis Joplin no cinema com um brasileiro
por Eli Halfoun
Não só nossos filmes conquistam mais e merecido prestígio internacional. Nossos diretores também, caso, por exemplo, de Fernando Meirelles, convidado para dirigir o longa-metragem que contará a vida de Janis Joplin. O site UOL garante que Meirelles já está com a mão na massa refazendo o roteiro original que lhe foi enviado pelos investidores do filme. Embora não haja ainda previsão de lançamento, Meirelles trabalha com rapidez e quer iniciar logo as filmagens. Está decidido que a atriz Zooey Deschanel será a intérprete de Janis Joplin. Aliás, parece que a nova moda cinematográfica internacional é levar para a chamada telona a obra e a vida de famosos grupos musicais. Será assim com o grupo irlandês U2 em “Killing Bono”, longa-metragem independente dirigido por Nick Hamm para contar o início de carreira do grupo. O roteiro é baseado no livro “Killing Bono: I West Bono’s Doppelganger”. O filme está sendo rodado desde a semana passada com um elenco formado por Martin McComick (como Bono), Mark Griffin (guitarrista The Edge), David Tudos (como Adam Clayton) e Seen Doyle interpretando o baterista Larry Mullen Jr.. O filme ainda não tem data de lançamento marcada, mas acredita-se que será ainda esse ano.
Não só nossos filmes conquistam mais e merecido prestígio internacional. Nossos diretores também, caso, por exemplo, de Fernando Meirelles, convidado para dirigir o longa-metragem que contará a vida de Janis Joplin. O site UOL garante que Meirelles já está com a mão na massa refazendo o roteiro original que lhe foi enviado pelos investidores do filme. Embora não haja ainda previsão de lançamento, Meirelles trabalha com rapidez e quer iniciar logo as filmagens. Está decidido que a atriz Zooey Deschanel será a intérprete de Janis Joplin. Aliás, parece que a nova moda cinematográfica internacional é levar para a chamada telona a obra e a vida de famosos grupos musicais. Será assim com o grupo irlandês U2 em “Killing Bono”, longa-metragem independente dirigido por Nick Hamm para contar o início de carreira do grupo. O roteiro é baseado no livro “Killing Bono: I West Bono’s Doppelganger”. O filme está sendo rodado desde a semana passada com um elenco formado por Martin McComick (como Bono), Mark Griffin (guitarrista The Edge), David Tudos (como Adam Clayton) e Seen Doyle interpretando o baterista Larry Mullen Jr.. O filme ainda não tem data de lançamento marcada, mas acredita-se que será ainda esse ano.
Fashion Week
Acompanhe a cobertura do Fashion Week, por Heloisa Marra, pelo G1, AQUI
Ou pelo site http://www.heloisamarra.com/
Ou pelo site http://www.heloisamarra.com/
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Garrincha, a alegria do povo
DeBarros conta
Acabei de ver no no segundo caderno do O Globo, a foto da estátua, que se pretende dizer que é a imagem do jogador Garrincha e com a Elza Soares ao lado. Continuando a campanha, da Prefeitura do Rio de homenagear seus heróis como fez com Drumond de Andrade, Dorival Caymi, Zico e tantos outros vai agora homenagear o Garrincha com a sua estátua. Ora, a estátua que vejo na foto, não se parece nada com o Garrincha que conhecemos jogando seu endiabrado futebol, entortanto os seus marcadores, levando o Maracanã ao delírio. Me pareceu apenas uma figura de uma pessoa qualquer – porque nem se parece com ele – e a perna não está torta com era a perna do Garrincha.
Porque não fizeram a imagem do Garrincha, como a do Zico, em pleno movimento num lance com a bola. Que me perdõe o criador mas essa estátua está muito pobre e não diz que é o Garrincha.
Martins, do Novo Mundo, nas páginas do Globo
por Gonça
Olha o homem aí no Segundo Caderno do Globo. Deu na coluna Gente Boa, hoje assinada por Cleo Guimarães. Antonio Martins Loureiro, 72 anos, o Martins do Novo Mundo. Barman que viu passar pela luz difusa do bar (hoje ele atende no mezzanino, mas estou falando do terrítório escurinho, com poltronas largas e verdes, mesas redondas com tampo de mármore, balcão de couro também verde, com um certo jeitão de pub) presidentes, políticos, artistas da TV, e gerações de jornalistas da Manchete, estes, simples artistas da vida. Na coluna, Martins lembra que o consumo de drinques mudou: "Servia muito Dry Martini, Cuba Libre e gin tônica", hoje o pessoal só pede uísque, cerveja e caipirinha". Recetemente, como este blog publicou, um grupo de ex-funcionários da Bloch voltou ao Novo Mundo e reencontrou o caríssimo Martins, um autêntico personagem do Rio.
Olha o homem aí no Segundo Caderno do Globo. Deu na coluna Gente Boa, hoje assinada por Cleo Guimarães. Antonio Martins Loureiro, 72 anos, o Martins do Novo Mundo. Barman que viu passar pela luz difusa do bar (hoje ele atende no mezzanino, mas estou falando do terrítório escurinho, com poltronas largas e verdes, mesas redondas com tampo de mármore, balcão de couro também verde, com um certo jeitão de pub) presidentes, políticos, artistas da TV, e gerações de jornalistas da Manchete, estes, simples artistas da vida. Na coluna, Martins lembra que o consumo de drinques mudou: "Servia muito Dry Martini, Cuba Libre e gin tônica", hoje o pessoal só pede uísque, cerveja e caipirinha". Recetemente, como este blog publicou, um grupo de ex-funcionários da Bloch voltou ao Novo Mundo e reencontrou o caríssimo Martins, um autêntico personagem do Rio.
Fashion Week, por Heloisa Marra
Veja a cobertura da Fashion Week, em São Paulo, no portal G1, por Heloisa Marra. Clique AQUI
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Rio, 445 anos
por Gonça
O Rio comemora neste 20 de janeiro de 2010, 445 anos. Em 1965, a Seleções lançou um caderno especial sobre a cidade que festejava seu 4º Centenário. Para cantar o parabéns, a revista juntou um time de cronistas e celebrou o que o Rio tinha de melhor.
Henrique Pongetti, da Manchete, escreveu: "Rio de Janeiro porque era o dia de Ano-Bom, e porque se equivocaram julgando a entrada da barra o estuário de um manso e caudaloso rio. Ninguém quis depois retificar a certidão de nascimento".
Claudio Mello e Souza, sem saber que um dia a cidade sediaria os Jogos Olímpicos, definiu: "O Rio é uma bola. O Rio é uma boa praça. De esportes também".
Sérgio Porto traçou o mapa da noite com seus inferninhos, bares e botequins. Michel, Le Moulin, Monte Carlo, Beguin, Night & Day, Zum Zum, Jirau, Cangaceiro, Bottle's, Little Club eram os neóns que iluminavam então o Rio que não dormia.
Antonio Callado lembrou frases de escritores famosos submetidos à extrordinária beleza da cidade. Como Stefan Zweig: "Esta cidade das cidades torna o sonho real, mesmo na hora mais tenebrosa, pois não existe no mundo cidade capaz de oferecer maior consolo". O filósofo alemão Konrad Guenther descreveu assim uma das muitas subidas de bondinho ao Pão de Açúcar: "Por cima e por baixo, um oceano de estrelas. A gente sente que desatracou da realidade".
Já Vivaldo Coaracy, autor de Memórias da Cidade do Rio de Janeiro, escreveu sobre as lendas que o mar, as montanhas e as ilhas da baía guardam das batalhas sangrentas que demarcaram esta terra. Uma delas, a da ilha de Mocanguê, hoje uma base de submarinos quase encoberta pela Ponte Rio-Niterói, onde houve um decisivo combate de canoas, Araribóia à frente. "Reza a lenda, o Santo Padroeiro da cidade desceu em pessoa para lutar e assegurar a vitória à brava gente de Estácio de Sá". Quem é o Santo Padroeiro? Está falando com ele, o próprio, o soldado Sebastião que o Rio celebra neste dia 20.
Pra terminar, uma palinha de Machado de Assis: "Falo da minha terra, e a terra natal, mas que não seja uma aldeia, é sempre o paraíso do mundo. Em compensação do que não lhe deram ainda os homens, possui ela o muito que lhe deu a natureza, a sua magnífica baía, as montanhas e colinas que a cercam, e o seu céu de explêndido azul". O Bruxo do Cosme Velho falou e disse.
O Rio comemora neste 20 de janeiro de 2010, 445 anos. Em 1965, a Seleções lançou um caderno especial sobre a cidade que festejava seu 4º Centenário. Para cantar o parabéns, a revista juntou um time de cronistas e celebrou o que o Rio tinha de melhor.
Henrique Pongetti, da Manchete, escreveu: "Rio de Janeiro porque era o dia de Ano-Bom, e porque se equivocaram julgando a entrada da barra o estuário de um manso e caudaloso rio. Ninguém quis depois retificar a certidão de nascimento".
Claudio Mello e Souza, sem saber que um dia a cidade sediaria os Jogos Olímpicos, definiu: "O Rio é uma bola. O Rio é uma boa praça. De esportes também".
Sérgio Porto traçou o mapa da noite com seus inferninhos, bares e botequins. Michel, Le Moulin, Monte Carlo, Beguin, Night & Day, Zum Zum, Jirau, Cangaceiro, Bottle's, Little Club eram os neóns que iluminavam então o Rio que não dormia.
Antonio Callado lembrou frases de escritores famosos submetidos à extrordinária beleza da cidade. Como Stefan Zweig: "Esta cidade das cidades torna o sonho real, mesmo na hora mais tenebrosa, pois não existe no mundo cidade capaz de oferecer maior consolo". O filósofo alemão Konrad Guenther descreveu assim uma das muitas subidas de bondinho ao Pão de Açúcar: "Por cima e por baixo, um oceano de estrelas. A gente sente que desatracou da realidade".
Já Vivaldo Coaracy, autor de Memórias da Cidade do Rio de Janeiro, escreveu sobre as lendas que o mar, as montanhas e as ilhas da baía guardam das batalhas sangrentas que demarcaram esta terra. Uma delas, a da ilha de Mocanguê, hoje uma base de submarinos quase encoberta pela Ponte Rio-Niterói, onde houve um decisivo combate de canoas, Araribóia à frente. "Reza a lenda, o Santo Padroeiro da cidade desceu em pessoa para lutar e assegurar a vitória à brava gente de Estácio de Sá". Quem é o Santo Padroeiro? Está falando com ele, o próprio, o soldado Sebastião que o Rio celebra neste dia 20.
Pra terminar, uma palinha de Machado de Assis: "Falo da minha terra, e a terra natal, mas que não seja uma aldeia, é sempre o paraíso do mundo. Em compensação do que não lhe deram ainda os homens, possui ela o muito que lhe deu a natureza, a sua magnífica baía, as montanhas e colinas que a cercam, e o seu céu de explêndido azul". O Bruxo do Cosme Velho falou e disse.
A capa do especial de Seleções...
...e anúncios em homenagem à cidade, do BEG..
...do Belcar Rio, da Vemag...
...da Panair...
...da Mercedes (o ônibus é o 484)
o da Shell com o símbolo do 4º Centenário.
Jânio Quadros entra de vassoura no cinema e na TV
por Eli Halfoun
Nossos presidentes, que sempre foram bons atores, estão mesmo ficando cinematográficos. Agora é a vez de Jânio Quadros que pelo menos fisicamente tem muito a ver com Groucho Max. O presidente vassourinha ganhará um seriado de 12 capítulos, além de um longa-metragem. O projeto está sendo desenvolvido pelo ator e diretor Paulo Figueiredo e pretende conseguir verba de R$ 13 milhões para a sua realização. Sabe-se que o roteiro mostra a trajetória de Jânio desde seu início político como vereador, época em que fazia campanha em ônibus e andava com um sanduíche de mortadela no bolso. A trajetória irá até sua chegada à Presidência da República, incluindo, é claro, suas inusitadas proibições entre as quais a de uso do biquíni nas praias. Tanto o filme quanto o seriado relembrarão que Jânio era um perfeito construtor de frases complicadas, professor de português e também, segundo os mais íntimos, um grande conquistador. Pelo visto varria tudo o que via pela frente.
Nossos presidentes, que sempre foram bons atores, estão mesmo ficando cinematográficos. Agora é a vez de Jânio Quadros que pelo menos fisicamente tem muito a ver com Groucho Max. O presidente vassourinha ganhará um seriado de 12 capítulos, além de um longa-metragem. O projeto está sendo desenvolvido pelo ator e diretor Paulo Figueiredo e pretende conseguir verba de R$ 13 milhões para a sua realização. Sabe-se que o roteiro mostra a trajetória de Jânio desde seu início político como vereador, época em que fazia campanha em ônibus e andava com um sanduíche de mortadela no bolso. A trajetória irá até sua chegada à Presidência da República, incluindo, é claro, suas inusitadas proibições entre as quais a de uso do biquíni nas praias. Tanto o filme quanto o seriado relembrarão que Jânio era um perfeito construtor de frases complicadas, professor de português e também, segundo os mais íntimos, um grande conquistador. Pelo visto varria tudo o que via pela frente.
Programas religiosos já dominam nossa televisão
por Eli Halfoun
As igrejas evangélicas estão virando um grande negócio (já existe praticamente uma em cada esquina) e transformando a televisão em um grande templo. É o que se pode deduzir diante de um levantamento feito pelo jornalista Giba Um em recente noite de sábado. Na noite da pesquisa (e provavelmente nas outras também) a CNT veiculava 12 horas de programação religiosa e nenhuma produção própria; a Band exibiu 21 programas dos quais 7 eram religiosos, 8 de televendas, 3 produções próprias e um filme erótico enquanto a Rede TV tinha nesse mesmo dia 28 programas: 9 religiosos, 7 de vendas e 6 produções da emissora. Como se percebe, só nos resta rezar para que pelo menos a criatividade volte a ser a fé maior das nossas emissoras de televisão.
As igrejas evangélicas estão virando um grande negócio (já existe praticamente uma em cada esquina) e transformando a televisão em um grande templo. É o que se pode deduzir diante de um levantamento feito pelo jornalista Giba Um em recente noite de sábado. Na noite da pesquisa (e provavelmente nas outras também) a CNT veiculava 12 horas de programação religiosa e nenhuma produção própria; a Band exibiu 21 programas dos quais 7 eram religiosos, 8 de televendas, 3 produções próprias e um filme erótico enquanto a Rede TV tinha nesse mesmo dia 28 programas: 9 religiosos, 7 de vendas e 6 produções da emissora. Como se percebe, só nos resta rezar para que pelo menos a criatividade volte a ser a fé maior das nossas emissoras de televisão.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Sarmento, coração de repórter
por Gonça
Entre outros veículos, como O Globo e Correio da Manhã, o repórter Luiz Carlos Sarmento trabalhou na Manchete e Fatos&Fotos. Tinha alma e coração de repórter. Eu o conheci em 1985 na Fatos, publicação dirigida por Carlos Heitor Cony. Na época, Sarmento, com a garra que o caracterizava, cobriu a doença e morte de Tancredo Neves, o caso Baumgarten e outros. Era um jornalista de ação, acho que não buscava os fatos, os fatos o procuravam. Deve estar de plantão nas nuvens, para onde um infarto o levou em 2005. Em 2008, José Amaral Argolo e Gabriel Colares Barbosa lançaram "Luiz Carlos Sarmento, Crônicas de uma Cidade Maravilhosa", pela E-papers Serviços Editoriais (o livro, que é uma merecida homenagem ao nosso caro Sarmento, está à venda no site da E-papers em versão impressa e eletrônica (clique AQUI). Um dos episódios narrados pelos autores é justamente sobre o repórter Marcelo Escobar e o fotógrafo José Avelino, citados no post abaixo. Sarmento estava escalado para ir à Bolívia no lugar do Escobar. Mas os dois resolveram disputar no cara ou coroa. Escobar ganhou e partiu para a sua derradeira cobertura. Durante anos, Sarmento não se perdoou, sentia-se culpado pela morte do amigo já que a missão era inicialmente sua. Esta e outras histórias estão no livro que tem depoimentos de jornalistas que trabalharam com Sarmento, como Carlos Heitor Cony e Zevi Ghivelder.
Entre outros veículos, como O Globo e Correio da Manhã, o repórter Luiz Carlos Sarmento trabalhou na Manchete e Fatos&Fotos. Tinha alma e coração de repórter. Eu o conheci em 1985 na Fatos, publicação dirigida por Carlos Heitor Cony. Na época, Sarmento, com a garra que o caracterizava, cobriu a doença e morte de Tancredo Neves, o caso Baumgarten e outros. Era um jornalista de ação, acho que não buscava os fatos, os fatos o procuravam. Deve estar de plantão nas nuvens, para onde um infarto o levou em 2005. Em 2008, José Amaral Argolo e Gabriel Colares Barbosa lançaram "Luiz Carlos Sarmento, Crônicas de uma Cidade Maravilhosa", pela E-papers Serviços Editoriais (o livro, que é uma merecida homenagem ao nosso caro Sarmento, está à venda no site da E-papers em versão impressa e eletrônica (clique AQUI). Um dos episódios narrados pelos autores é justamente sobre o repórter Marcelo Escobar e o fotógrafo José Avelino, citados no post abaixo. Sarmento estava escalado para ir à Bolívia no lugar do Escobar. Mas os dois resolveram disputar no cara ou coroa. Escobar ganhou e partiu para a sua derradeira cobertura. Durante anos, Sarmento não se perdoou, sentia-se culpado pela morte do amigo já que a missão era inicialmente sua. Esta e outras histórias estão no livro que tem depoimentos de jornalistas que trabalharam com Sarmento, como Carlos Heitor Cony e Zevi Ghivelder.
Da rua Frei Caneca...
O boa praça Amaro, padrasto da Eliane Peixoto, conversa, na foto, com Lincoln Martins e Marcelo Horn. Ao saber que entre os amigos da aniversariante havia colegas da Manchete, Amaro revelou que era o proprietário da barbearia em frente à antiga sede da Bloch na rua Frei Caneca. Nos anos 50 e 60, tinha entre seus clientes os fotógrafos Gervásio Batista e Juvenil de Souza, além de Oscar Bloch, Dirceu Nascimento e muitos outros. Amaro contou que conheceu também o repórter Marcelo Escobar e o fotógrafo José Avelino, da Fatos e Fotos, que morreram em um desastre de trem na Bolívia.
Por que, DETRO?
deBarros conta
O Detro é um órgão do Detran regulador e fiscalizador de transportes coletivos. No ano passado, esse órgão conseguiu, depois de uma campanha de perseguição, acabar com o transporte coletivo de Vans tanto na cidade como nas estradas. Essa prestação de serviço de vans, para a região não só dos Lagos, praticamente acabou. A Rodovan, uma cooperativa de motoristas de Vans, que atendia o trajeto Rio – Cabo Frio, além de outros municipios, mantinha esse serviço com um número de 40 vans, mais ou menos, ficou reduzida a não mais de 8 veiculos e o seu trajeto para o Rio e vice e versa passou a ser através da Serrinha, pela Rodovia Amaral Peixoto, o que aumenta a viagem em mais de meia hora. Essas vans, durante o percurso que levava uma média de 2 a 3 horas, paravam em determinados bares para descanso e uso de toiletes.
Enquanto isso, os ônibus ficaram, praticamente, donos das estradas. As empresas não renovam as suas frotas e o pior, esses ônibus, que percorrem trajetos de duas a três horas puxados, nas estradas, não têm banheiros no seu interior. O passageiro, quando é moço, ainda se contém, mas e os passageiros mais idosos? Como se arrumam enfrentando situaçòes constrangedoras ao ter uma incontinência urinária?
Aqui fica a pergunta: por que o Detro, que foi tão eficiente na ação contras as vans, acabando com o ganha- pão de algumas centenas de motoristas, eliminando ao mesmo tempo um transporte alternativo para outros municípios, não é eficiente na fiscalização dos onibus intermunicipais? Não seria o caso de exigir que esses veículos tivessem banheiros em seus interiores? Afinal, por que acabaram com esse transporte alternativo das vans que atendia tão bem aos usuários viajantes?
Parabéns, Eliane
Na foto, Eliane, a aniversariante antes...
...do samba esquentar a festa
Jussara Razzé
sábado, 16 de janeiro de 2010
Rio em sábado de sol...
Aniversário de Eliane Peixoto, que foi repórter da Manchete e recebeu os amigos no terraço do seu prédio na Glória para churra&cervas. (Fotos Gonça)
Só tem craque
por Gonça
O Brasil tem os melhores advogados do mundo. Pelo menos, os advogados de defesa de empresas e empresários envolvidos nos últimos escândalos e flagrados pelas operações da PF. No final, os caras ganham todas e as investigações são suspensas sob os mais diversos pretextos. Ou na seleção dos Causídicos Futebol Clube só joga fora-de-série como Garrincha, Pelé, Di Stefano, Didi, Zizinho e Puskas, ou na Liga do Bem Futebol Clube só tem prego e come-dorme, como dizia João Saldanha.
O Brasil tem os melhores advogados do mundo. Pelo menos, os advogados de defesa de empresas e empresários envolvidos nos últimos escândalos e flagrados pelas operações da PF. No final, os caras ganham todas e as investigações são suspensas sob os mais diversos pretextos. Ou na seleção dos Causídicos Futebol Clube só joga fora-de-série como Garrincha, Pelé, Di Stefano, Didi, Zizinho e Puskas, ou na Liga do Bem Futebol Clube só tem prego e come-dorme, como dizia João Saldanha.
Revista eletrônica é o novo sucesso nos EUA
por Eli Halfoun
Começa a ficar mais complicada a venda de revista de qualquer gênero em bancas, consequência da inevitável criação de revistas eletrônicas. Um dos maiores sucessos do momento é a americana Dayle Beast, que tem comportamento, estilo, moda e sexo como tema. A Daily Beast já conquistou 4 milhões de leitores e prevê um crescimento que dobrará o número de visitantes, ou seja, de leitores virtuais. O sucesso da nova revista eletrônica é o que se pode chamar de recuperação profissional da carreira da jornalista Tina Brown, que tem um currículo de respeito: aos 25 anos ela surpreendeu o jornalismo com a revista Tatler; aos 30 anos tomou para si e conseguiu a responsabilidade de recuperar a venda e o prestígio da Vanity Fair; aos 38 anos o desafio, também vencido com brilho, foi recuperar a revista New Yorker, até que, em 1999, lançou a Talk, sua própria revista, mas não emplacou (só resistiu até 2002). Depois Tina trabalhou em televisão e jornais, além de escrever livros. Agora, convidada pelo empresário Barry Dillert, enfrenta também com êxito o desafio de dirigir e editar sua primeira revista eletrônica e já tem projetos eletrônicos para outras, digamos, publicações. As revistas impressas que se cuidem
Começa a ficar mais complicada a venda de revista de qualquer gênero em bancas, consequência da inevitável criação de revistas eletrônicas. Um dos maiores sucessos do momento é a americana Dayle Beast, que tem comportamento, estilo, moda e sexo como tema. A Daily Beast já conquistou 4 milhões de leitores e prevê um crescimento que dobrará o número de visitantes, ou seja, de leitores virtuais. O sucesso da nova revista eletrônica é o que se pode chamar de recuperação profissional da carreira da jornalista Tina Brown, que tem um currículo de respeito: aos 25 anos ela surpreendeu o jornalismo com a revista Tatler; aos 30 anos tomou para si e conseguiu a responsabilidade de recuperar a venda e o prestígio da Vanity Fair; aos 38 anos o desafio, também vencido com brilho, foi recuperar a revista New Yorker, até que, em 1999, lançou a Talk, sua própria revista, mas não emplacou (só resistiu até 2002). Depois Tina trabalhou em televisão e jornais, além de escrever livros. Agora, convidada pelo empresário Barry Dillert, enfrenta também com êxito o desafio de dirigir e editar sua primeira revista eletrônica e já tem projetos eletrônicos para outras, digamos, publicações. As revistas impressas que se cuidem
Trancinhas
Leia no blog do PC, link aí na barra à direita: "torcedores do Flamengo usam trancinhas "a la Love". Começou a frescuragem..."
Memórias da redação: Aconteceu... na
por Gonça
Na segunda metade dos anos 70, a Fatos e Fotos alternava momentos de boas vendas com épocas de crise braba. Na verdade, a velha F&F foi quase sempre uma revista instável, a começar pelo seu posicionamento no mercado, onde disputava parte de uma faixa - de semanal, de atualidades e variedades - com a principal revista da Bloch, a poderosa Manchete, líder absoluta no segmento. Mas, falava das crises que abalavam a saudosa e divertida F&F. Para driblar os terremotos, as ameaças de passaralho e as cobranças, nada melhor do que bom humor. E isso a redação tinha de sobra. Em uma dessas semanas de sufoco, a direção da Bloch exigia uma capa que levasse o leitor a "correr para as bancas cedinho". Pior que aquela semana andava meio parada, nenhum assunto parecia ter força para levantar as vendas. Enquanto quebrava a cabeça para sair daquela sinuca de bico, a redação bolou a capa ideal, uma flagrante que esgotaria a tiragem e teria repercussão internacional. Um "paparazzo" íntimo que mostrava uma certa suposta rainha em situação prá lá de comprometedora com o famoso ator pornô Long John, um cara cujos atributos mais do que justificavam o apelido.
A falsa capa foi montada - uma tosca colagem, o photoshop, na época, seria ficção científica - com a ajuda do secretário de redação Evaldo Vasconcelos, que fez a "pesquisa iconográfica". Bolamos chamadas do tipo "Falografia, o diagnóstico da impotência sexual", "Sexo: você gosta de sofrer por amor?", "Doenças Venéreas, o fruto proibido do amor". Se fosse para a banca, seria gol de placa, claro. Mas a montagem fictícia foi ampliada no laboratório e apenas colada no mural de capas. Ficou lá um tempão. Diante da pergunta recorrente da chefia sobre a capa da semana ou a clássica questão "o que podemos fazer para vender revista?", nós apenas olhávamos, em silêncio, para o mural. Tava lá num cantinho a capa perfeita, aquela que nunca existiu. O baú do Panis Cum Ovum guardou essa relíquia. Como nos tempos da ditadura (e era ditadura), à maneira dos censores irados que passavam pilot nas fotos que consideravam obscenas, este blog risca parte da imagem. Mas dá para entender o espírito da coisa.
Sandálias brasileiras para os pés frios
por Eli Halfoun
O nome remete ao Havaí, mas as brasileiríssimas sandálias havaianas são um de nossos produtos mais conhecidos no exterior e não para serem usadas apenas no verão como acontece por aqui. Agora elas tentam ser também um confortável produto de inverno: a Havaianas está inaugurando sua primeira loja na neve, mais precisamente nos Alpes franceses. Como sabe que ninguém é besta de sair andando na neve de sandálias, a campanha publicitária feita especialmente para os Alpes recomenda que turistas e esquiadores comprem o produto para ficar à vontade em suas casas com aquecimento ligado. Ainda bem: do contrário os Alpes franceses teriam a literalmente maior concentração de pés frios do mundo.
O nome remete ao Havaí, mas as brasileiríssimas sandálias havaianas são um de nossos produtos mais conhecidos no exterior e não para serem usadas apenas no verão como acontece por aqui. Agora elas tentam ser também um confortável produto de inverno: a Havaianas está inaugurando sua primeira loja na neve, mais precisamente nos Alpes franceses. Como sabe que ninguém é besta de sair andando na neve de sandálias, a campanha publicitária feita especialmente para os Alpes recomenda que turistas e esquiadores comprem o produto para ficar à vontade em suas casas com aquecimento ligado. Ainda bem: do contrário os Alpes franceses teriam a literalmente maior concentração de pés frios do mundo.
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