domingo, 17 de janeiro de 2010

Mais...

Verão em p&b

Sarmento, coração de repórter


por Gonça
Entre outros veículos, como O Globo e Correio da Manhã, o repórter Luiz Carlos Sarmento trabalhou na Manchete e Fatos&Fotos. Tinha alma e coração de repórter. Eu o conheci em 1985 na Fatos, publicação dirigida por Carlos Heitor Cony. Na época, Sarmento, com a garra que o caracterizava, cobriu a doença e morte de Tancredo Neves, o caso Baumgarten e outros. Era um jornalista de ação, acho que não buscava os fatos, os fatos o procuravam. Deve estar de plantão nas nuvens, para onde um infarto o levou em 2005. Em 2008, José Amaral Argolo e Gabriel Colares Barbosa lançaram "Luiz Carlos Sarmento, Crônicas de uma Cidade Maravilhosa", pela E-papers Serviços Editoriais (o livro, que é uma merecida homenagem ao nosso caro Sarmento, está à venda no site da E-papers em versão impressa e eletrônica (clique AQUI). Um dos episódios narrados pelos autores é justamente sobre o repórter Marcelo Escobar e o fotógrafo José Avelino, citados no post abaixo. Sarmento estava escalado para ir à Bolívia no lugar do Escobar. Mas os dois resolveram disputar no cara ou coroa. Escobar ganhou e partiu para a sua derradeira cobertura. Durante anos, Sarmento não se perdoou, sentia-se culpado pela morte do amigo já que a missão era inicialmente sua. Esta e outras histórias estão no livro que tem depoimentos de jornalistas que trabalharam com Sarmento, como Carlos Heitor Cony e Zevi Ghivelder.

Da rua Frei Caneca...


O boa praça Amaro, padrasto da Eliane Peixoto, conversa, na foto, com Lincoln Martins e Marcelo Horn. Ao saber que entre os amigos da aniversariante havia colegas da Manchete, Amaro revelou que era o proprietário da barbearia em frente à antiga sede da Bloch na rua Frei Caneca. Nos anos 50 e 60, tinha entre seus clientes os fotógrafos Gervásio Batista e Juvenil de Souza, além de Oscar Bloch, Dirceu Nascimento e muitos outros. Amaro contou que conheceu também o repórter Marcelo Escobar e o fotógrafo José Avelino, da Fatos e Fotos, que morreram em um desastre de trem na Bolívia. 

Por que, DETRO?

deBarros conta
O Detro é um órgão do Detran regulador e fiscalizador de transportes coletivos. No ano passado, esse órgão conseguiu, depois de uma campanha de perseguição, acabar com o transporte coletivo de Vans tanto na cidade como nas estradas. Essa prestação de serviço de vans, para a região não só dos Lagos, praticamente acabou. A Rodovan, uma cooperativa de motoristas de Vans, que atendia o trajeto Rio – Cabo Frio, além de outros municipios, mantinha esse serviço com um número de 40 vans, mais ou menos, ficou reduzida a não mais de 8 veiculos e o seu trajeto para o Rio e vice e versa passou a ser através da Serrinha, pela Rodovia Amaral Peixoto, o que aumenta a viagem em mais de meia hora. Essas vans, durante o percurso que levava uma média de 2 a 3 horas, paravam em determinados bares para descanso e uso de toiletes.
Enquanto isso, os ônibus ficaram, praticamente, donos das estradas. As empresas não renovam as suas frotas e o pior, esses ônibus, que percorrem trajetos de duas a três horas puxados, nas estradas, não têm banheiros no seu interior. O passageiro, quando é moço, ainda se contém, mas e os passageiros mais idosos? Como se arrumam enfrentando situaçòes constrangedoras ao ter uma incontinência urinária?
Aqui fica a pergunta: por que o Detro, que foi tão eficiente na ação contras as vans, acabando com o ganha- pão de algumas centenas de motoristas, eliminando ao mesmo tempo um transporte alternativo para outros municípios, não é eficiente na fiscalização dos onibus intermunicipais? Não seria o caso de exigir que esses veículos tivessem banheiros em seus interiores? Afinal, por que acabaram com esse transporte alternativo das vans que atendia tão bem aos usuários viajantes?

Parabéns, Eliane


Na foto, Eliane, a aniversariante antes...


...do samba esquentar a festa


Jussara Razzé

Eliane e Lincoln Martins

Eliane e turma

ainda da cobertura do prédio de Eliane


A bela vista (em P&B nostálgico) do terraço da casa da aniversariante


sábado, 16 de janeiro de 2010

Sol de verão

Visto da Glória

Rio visto da Glória

Deslumbrante...

Rio em sábado de sol...


Aniversário de Eliane Peixoto, que foi repórter da Manchete e recebeu os amigos no terraço do seu prédio na Glória para churra&cervas. (Fotos Gonça)

O carnaval chegou

Banda de Ipanema: lançamento da camiseta criada por Oscar Niemeyer

Só tem craque

por Gonça
O Brasil tem os melhores advogados do mundo. Pelo menos, os advogados de defesa de empresas e empresários envolvidos nos últimos escândalos e flagrados pelas operações da PF. No final, os caras ganham todas e as investigações são suspensas sob os mais diversos pretextos. Ou na seleção dos Causídicos Futebol Clube só joga fora-de-série como Garrincha, Pelé, Di Stefano, Didi, Zizinho e Puskas, ou na Liga do Bem Futebol Clube só tem prego e come-dorme, como dizia João Saldanha.    

Revista eletrônica é o novo sucesso nos EUA

por Eli Halfoun
Começa a ficar mais complicada a venda de revista de qualquer gênero em bancas, consequência da inevitável criação de revistas eletrônicas. Um dos maiores sucessos do momento é a americana Dayle Beast, que tem comportamento, estilo, moda e sexo como tema. A Daily Beast já conquistou 4 milhões de leitores e prevê um crescimento que dobrará o número de visitantes, ou seja, de leitores virtuais. O sucesso da nova revista eletrônica é o que se pode chamar de recuperação profissional da carreira da jornalista Tina Brown, que tem um currículo de respeito: aos 25 anos ela surpreendeu o jornalismo com a revista Tatler; aos 30 anos tomou para si e conseguiu a responsabilidade de recuperar a venda e o prestígio da Vanity Fair; aos 38 anos o desafio, também vencido com brilho, foi recuperar a revista New Yorker, até que, em 1999, lançou a Talk, sua própria revista, mas não emplacou (só resistiu até 2002). Depois Tina trabalhou em televisão e jornais, além de escrever livros. Agora, convidada pelo empresário Barry Dillert, enfrenta também com êxito o desafio de dirigir e editar sua primeira revista eletrônica e já tem projetos eletrônicos para outras, digamos, publicações. As revistas impressas que se cuidem

Trancinhas

Leia no blog do PC, link aí na barra à direita: "torcedores do Flamengo usam trancinhas "a la Love". Começou a frescuragem..."

Memórias da redação: Aconteceu... na



por Gonça
Na segunda metade dos anos 70, a Fatos e Fotos alternava momentos de boas vendas com épocas de crise braba. Na verdade, a velha F&F foi quase sempre uma revista instável, a começar pelo seu posicionamento no mercado, onde disputava parte de uma faixa - de semanal, de atualidades e variedades - com a principal revista da Bloch, a poderosa Manchete, líder absoluta no segmento. Mas, falava das crises que abalavam a saudosa e divertida F&F. Para driblar os terremotos, as ameaças de passaralho e as cobranças, nada melhor do que bom humor. E isso a redação tinha de sobra. Em uma dessas semanas de sufoco, a direção da Bloch exigia uma capa que levasse o leitor a "correr para as bancas cedinho". Pior que aquela semana andava meio parada, nenhum assunto parecia ter força para levantar as vendas. Enquanto quebrava a cabeça para sair daquela sinuca de bico, a redação bolou a capa ideal, uma flagrante que esgotaria a tiragem e teria repercussão internacional. Um "paparazzo" íntimo que mostrava uma certa suposta rainha em situação prá lá de comprometedora com o famoso ator pornô Long John, um cara cujos atributos mais do que justificavam o apelido.

A falsa capa foi montada - uma tosca colagem, o photoshop, na época, seria ficção científica - com a ajuda do secretário de redação Evaldo Vasconcelos, que fez a "pesquisa iconográfica". Bolamos chamadas do tipo "Falografia, o diagnóstico da impotência sexual", "Sexo: você gosta de sofrer por amor?", "Doenças Venéreas, o fruto proibido do amor". Se fosse para a banca, seria gol de placa, claro. Mas a montagem fictícia foi ampliada no laboratório e apenas colada no mural de capas. Ficou lá um tempão. Diante da pergunta recorrente da chefia sobre a capa da semana ou a clássica questão "o que podemos fazer para vender revista?", nós apenas olhávamos, em silêncio, para o mural. Tava lá num cantinho a capa perfeita, aquela que nunca existiu. O baú do Panis Cum Ovum guardou essa relíquia. Como nos tempos da ditadura (e era ditadura), à maneira dos censores irados que passavam pilot nas fotos que consideravam obscenas, este blog risca parte da imagem. Mas dá para entender o espírito da coisa.

Sandálias brasileiras para os pés frios

por Eli Halfoun
O nome remete ao Havaí, mas as brasileiríssimas sandálias havaianas são um de nossos produtos mais conhecidos no exterior e não para serem usadas apenas no verão como acontece por aqui. Agora elas tentam ser também um confortável produto de inverno: a Havaianas está inaugurando sua primeira loja na neve, mais precisamente nos Alpes franceses. Como sabe que ninguém é besta de sair andando na neve de sandálias, a campanha publicitária feita especialmente para os Alpes recomenda que turistas e esquiadores comprem o produto para ficar à vontade em suas casas com aquecimento ligado. Ainda bem: do contrário os Alpes franceses teriam a literalmente maior concentração de pés frios do mundo.

Brasil está deixando a pobreza no passado

por Eli Halfoun
Felizmente o Brasil é um país de otimistas e se assim não fosse esse povo - verdadeiro herói da sobrevivência - não teria aguentado tantos sacrifícios, tantos escândalos e tamanha roubalheira. Mesmo assim seguimos em frente. Agora o otimismo é oficial: estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) comprova que o Brasil se encaminha para alcançar índice de pobreza e desigualdade similares ao de países desenvolvidos. Quem esperar, com o otimismo de sempre, até 2016 verá. Segundo o documento “se projetado o desempenho alcançado pelo país no período de 2003 a 2008 dentro de seis anos o resultado seria um quadro social muito positivo. As informações estão no Jornal do Brasil que publica também estimativa do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas com a perspectiva de que já no início de 2015 os pobres serão apenas 8% dos brasileiros, o que significa uma queda de quase um quarto da proporção que vigorava em 1993 e que era de 35%. Segundo o estudo, essa queda se deve “à manutenção de políticas que melhoraram as condições sociais da população nos últimos anos”. A previsão é de que “o Brasil terá um perfil social diferente no futuro, caminhando para se tornar um país de classe media”. Até que enfim.

Veja isso: Lula tem razão, até brasileiro rico também tá na m...

por Gonça
Funciona assim: colunáveis e celebridades constroem mansões e condomínios à beira da praia e despejam seus esgotos ali mesmo no mar em ligações diretas. Como são finos e elegantes mas também produzem toneladas de m., em pouco tempo praias paradísíacas estão imprestáveis. Orgãos ambientais alertam nesse verão que estão imprestáveis trechos de praias de Santa Catarina, como Jurerê, Canavieiras e Ingleses. No litoral que vai de São Paulo a Florianópolis, 36% das praias têm mais coliforme do que gente.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Por falar em tragédia, tudo vira filme

Lembra do Katrina? Vício Frenético, com Nicolas Cage e Eva Mendez, que estreia essa semana, é um filme policial ambientado no olho do furacão. Veja o trailer AQUI  

Celebridades socorrem o Haiti

Tiger Woods doou 3 milhões de dólares e Angelina Jolie 1 milhão. Madonna finalmente se coçou e fez um cheque de 250 mil dólares.

Elba canta Chico como agradecimento

por Eli Halfoun
Mais do que admiração Elba Ramalho tem também um profundo agradecimento em relação a Chico Buarque. É que Chico foi o responsável (culpado para quem não é fã de Elba) por ela ter trocado a carreira de atriz definitivamente pela de cantora quando integrou no final dos anos 70 o elenco do musical “Ópera do Malandro”. Mais de 40 anos se passaram, mas Elba não esquece e por isso mesmo decidiu homenagear Chico em seu próximo álbum. A idéia e fazer um Tributo a Chico Buarque gravando os maiores sucessos do compositor. Elba está selecionando o repertório com a ajuda do acordeonista Cezinha, seu namorado, que será o produtor do álbum-tributo, ainda sem previsão de lançamento. De qualquer maneira é fácil prever que vem coisa boa por aí. Já se sabe que com o repertório do álbum Elba quer fazer o seu tributo também em shows ao vivo.

Um GPS para localizar o Ponto G

por Eli Halfoun
Essa inútil discussão em torno da existência ou não do Ponto G e de como fazer para localizá-lo acabou provocando, como não poderia deixar de acontecer, uma série de bem humorados comentários na internet. Um deles garante que será lançado, não demora muito, um GPS para localização do Ponto G na genitália feminina. Quando acionado pelos homens o aparelho indicará a localização exata do Ponto procurado e terá inclusive uma voz sensual para fazer isso. O problema é o homem, cheio de empolgação, se perder no meio do caminho.

Louise Cardoso mostra no teatro que “velha é a mãe”

por Eli Halfoun
Não é muito difícil encontrar pelas esquinas da vida mulheres de 70 anos aparentando pouco mais de 50 anos, graças a lipoaspirações, aplicações de botox, tatuagens e exercícios (natação, dança de salão, funk e boxe) diários. Esse novo perfil da idosa brasileira é também o da personagem que a atriz Louise Cardoso volta a interpretar na peça “Velha é a mãe”, de Fábio Porchat. No espetáculo, Louise é trocada pelo marido de 85 anos por uma jovem de 23anos, repetindo na ficção o que de certa forma aconteceu na vida real da atriz e que ela não esconde: quando tinha 40 anos Louise foi,digamos, substituída por uma mulata de 20 anos; “Aí eu não tinha a menor condição de competir” - diz a atriz. Tinha sim: nem sempre beleza (mesmo quando é a de uma de nossas majestosas mulatas que não estão no mapa) põe mesa, como diz o sábio ditado popular.

Sobre o Haiti...

por Gonça
Dois comentários infelizes; do cônsul haitiano George Samuel, que afirmou que "a tragédia é boa para o país", e do ministro Nelson Jobim ao dizer que "falar em desaparecidos é eufemismo". Um brincou com o drama, o outro com a esperança das famílias. Samuel pediu desculpas. Jobim nem isso.

Panis cum ovum, 15 mil acessos...

...em 70 dias!!!

A propósito...

A galera que molhou a mão da Madonna com alguns milhões não compareceu nem com um realzinho para as vítimas dos desabamentos em Angra?

Se coça, Madonna

Segundo o jornal The Boston Globe, Gisele Bundchen doou dois milhões e seiscentos mil reais para a Cruz Vermelha do Haiti. Está na hora da Madonna meter a mão no bolso e doar algum capilé. Afinal, passou o chapéu no society carioca e levou uma baba para os States.

Para Sandy...


...que gosta de comparar desastres; setenta por cento dos prédios de Porto Príncipe estão destruidos.

Silvio Luiz: o grande mestre da narração de futebol

por Eli Halfoun
Em recente depoimento ao programa “Superpop” (Rede TV) que tinha Silvio Luiz (75 anos de idade e 57 dedicados ao jornalismo esportivo), o comentarista Flávio Prado disse que Silvio “é o maior narrador de futebol na história da televisão brasileira”. Nenhum exagero na afirmação de Prado: Silvio Luiz foi e é o único narrador a buscar uma linguagem de televisão: ele não se limita, como a maioria, a dizer o que o telespectador está vendo e é por isso que não grita “GOOOOL” (se a bola entrou para que berrar o óbvio). Silvio Luiz é sem dúvida o maior criador de bordões em narrações esportivas (“olho no lance”, “Pelo amor dos meus filhinhos” “Pelas barbas do profeta” “Confira comigo no replay”, “Colocou a bola no gogó da Ema” “É dele a camisa...”, além de muitos outros) e sua narração é a de um torcedor e o torcedor que está em casa se identifica completamente com o jogo que Silvio Luiz faz sempre ficar mais sensacional, divertido e até engraçado. Silvio Luiz não é e nunca foi um “narrador de rádio com imagem”, como são quase todos os narradores esportivos da televisão. Criou sua própria linguagem e com ela uma perfeita identificação com o veículo ao qual empresta o seu inegável talento. É em dúvida um mestre que devia servir de exemplo aos hoje narradores mais populares que ele à custa da popularidade das emissoras em que atuam. Já a popularidade de Silvio Luiz é própria, resultado de um inquestionável talento.

Twitices

por Gonça
Como algumas "celebridades" escrevem bobagens nos twiters, não? Em 140 caracteres conseguem caprichar no besteirol. Alguns sites repercutem hoje uma tuitada da cantora Sandy onde ela diz que o terremoto do Haiti mobilizou mais os brasileiros do que a tragédia em Angra. O que uma coisa tem a ver com a outra? Ambas, mesmo em proporções diferentes, comoveram o país. Brasileiros pereceram aqui e lá. O Haiti vive uma tragédia crônica sem que os países desenvolvidos ajudem efetivamente a resolver o problema. Especialmente a França, que colonizou e explorou o quanto pode o povo haitiano. A história do Haiti é um drama só. Sofreu sob duas ditaduras crueis e corruptas, a do Papa Doc e a do Baby Doc, que, diga-se, contaram com o apoio de várias potências ocidentais, tem uma elite predatória e uma brutal concentração da pouca renda que gera. Merece ajuda mas precisa de mudanças políticas e sociais. Assim como Angra, que precisa conter a favelização, as construções nas encostas e a corrupção já seguidamente denunciada que legaliza pousadas e mansões irregulares - muitas fincadas por "celebridades" em regiões preservadas.

Leve para casa os últimos ensaios de Michael Jackson

por Eli Halfoun
Os fãs de Michel Jackson podem curtir em casa uma visão completa dos bastidores do artista, o desenvolvimento, a criação e os ensaios dos espetáculos que o cantor faria em sua turnê de 2009, que,como se sabe, seria iniciada na Arena em Londres. Com duração de 220 minutos o DVD “Michael Jackson – This is It'” tem sido muito procurado em todo o mundo. Para a edição do DVD, foram consultadas mais de 100 horas de gravações mostrando aqueles que foram os últimos ensaios (e interpretações) do rei do pop. O DVD é em cores e sem dublagem, mas tem legendas em português, espanhol e inglês. É sem dúvida uma boa pedida, inclusive como documento histórico. Além do Brasil, o DVD está à venda na Austrália, Nova Zelândia, México, América Central e América do Sul. Tudo a ver: Michael Jackson era e é um artista do mundo.

Flamengo de trança

por Gonça
Vagner Love assinou contrato com o Flamengo. Deve ter ficado impressionado com a performance do jogador no último Brasileirão. Como diz um porteiro aqui do prédio, o Flamengo já começa o ano reforçando os adversários. Mas não está sozinho. Nada contra, mas só o desequilíbrio econômico entre Brasil e Europa explica porque o futebol brasileiro exporta jovens e importa jogadores na reta final da carreira. Antigamente, era o contrário. Mazola, Didi, Vavá, Marinho, Careca e tantos outros só carimbaram o passaporte para jogar em clubes estrangeiros após se consagrarem no Brasil.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

No Haiti, a internet foi o elo entre a tragédia e a esperança

por Gonça
Com o país devastado e as comunicações no chão, a web via satélite foi o canal que divulgou as dimensões da tragédia. As primeiras imagens veiculadas pelas redes internacionais de televisão eram via webcam. Outras cenas, capatadas por celulares, foram parar no You Tube. Pessoas pediram socorro usando os 140 caracteres do twitter. Até o Facebook foi utilizado como meio de comunicação.
Acontecimentos recentes, como a repressão durante protestos no Irã e a violência política no Tibet, só chegaram à midia por conta da atuação cada vez mais disseminada do chamado repórter-cidadão. Aquele sujeito que com um simples celular ou um notebook pode ultrapassar barreiras da censura institucional em determinados países e vencer obstáculos levantados pelos interesses da mídia convencional. Aqui mesmo no Brasil, durante o recente apagão, rádios e TVs reproduziram informações vindas de vários lugares do país via twitter. Era essa a aldeia global de que falava o velho McLuhan?

Daniela Cicarelli bota pra correr na Alemanha



por Eli Halfoun
Quando setembro vier, nossa bela Daniela Cicarelli mostrará uma vez mais que é uma mulher de fôlego. É a primeira brasileira a confirmar, através de inscrição, sua participação na maratona de Berlim, Alemanha, que será realizada na primeira semana de setembro. Daniela poderá viajar tranquila já que na época não deverá ter mais qualquer compromisso com a televisão: seu contrato com a Bandeirantes deve ser encerrado, através de acordo, antes do término que seria em dezembro. Daniela terá muito tempo para preparar-se: o programa Zero Bala, que apresenta aos domingos ao lado de Otávio Mesquita, não está incluído na nova grade de programação por absoluta falta de audiência. A maratona de Berlim não chega a ser uma grande preocupação para ela que pratica o esporte há anos e é literalmente boa maratonista. Em todos os sentidos. (Foto: Divulgação/Band)

Começou a baixaria?

por Gonça
Ninguém duvida de que essa próxima campanha eleitoral, a primeira sem o Lula candidato após a chamada redemocratização, será barra pesada. Há indícios de que haverá um vale-tudo nesta corrida à presidência. Grupos poderosos, que estão fora do poder, não admitem nem pensar em derrota.
Mas será que a baixaria nem esperou o carnaval passar e já começou?
O Diário Catarinense publica hoje em uma coluna assinada por Cacau Menezes a nota transcrita a seguir, entre parênteses, (Diário Catarinense, 14 de janeiro de 2010, N° 8683 - "Altas fontes" - "Fiquei sabendo ontem, de altas fontes, que o presidente Lula anda de namorico com a ex-modelo Luiza Brunet, e que por isso seu casamento com Marisa está por um fio. Aliás, os dois já estariam separados. Se for verdade, Cacau sai na frente de novo. Se for mentira, só o tempo dirá.")
Primeiro, é inacreditável que um jornal publique uma nota e, na própria nota, já admita que pode ser mentira?
Segundo: se a intenção for prejudicar o Lula, o tiro pode sair pela culatra. Obama já diz que Lula é "o cara", imaginem se "o cara" namora uma das mais belas mulheres do Brasil? O povão vai achar que o homem está com tudo. Aí mesmo é que ninguém segura o operário.
A proósito: Luiza Brunet contou a uma amiga que o seu telefone não parou de tocar hoje e que a história, de tão surreal e absurda, é até cômica. 
Não acredita que alguém publique esse tipo de "informação". Clique AQUI

BBB estreia mal, mas não faz a Globo desistir

por Eli Halfoun
Tava demorando, mas parece que enfim o público está cansando das besteiras dos realitys show. É o que mostra a audiência da nova edição do Big Brother. Ao longo de sua exibição por aqui a nova edição registrou o segunda pior audiência em noites de estréia: ficou com média de 30 pontos, só quase 2 pontos a mais do que os 28,7 registrados na estréia da primeira edição. A direção do programa e também a da emissora acha que é assim mesmo e que com a seqüência o público irá aumentar. Só se ninguém não tiver (sempre tem) nada melhor a fazer. A Globo descarta a possibilidade de deixar de produzir o BBB, o que é, convenhamos, uma péssima notícia. Péssima notícia também é a confirmação de que o SBT realizará mesmo o reality “Solitários” considerado o mais cruel do mundo: para ganhar um prêmio de R$ 50 mil os participantes são humilhados e submetidos até a tortura, como, por exemplo, ficar acordado por mais de 50 horas em chão duro e com ruídos ensurdecedores durante no mínimo cinco horas. Para quem mora na capital paulista o barulho de tijolos movidos de uma mesa para outra e outros mais não chega ser nenhuma novidade diante do barulho infernal de carros nas sempre engarrafadas ruas paulistas, mas como tem “doido” pra tudo o programa atraiu muitos candidatos. Tortura maior seria ter que ficar confinado em uma sala (mesmo com conforto) vendo gracinhas de Silvio Santos em seu programa dominical.

As muitas e definitivas lições de Zilda Arns

por Eli Halfoun
Zilda Arns não está mais aqui em pessoa, mas nos deixou vários ensinamentos de que é sempre possível tentar melhorar a vida uns dos outros, mesmo quando as políticas sociais prometem muito, mas não fazem quase nada. Já em 2004 Zilda Arns nos dava através de uma entrevista concedida ao repórter Leandro Mazzini, do Jornal do Brasil, a lição maior do combate è fome e à miséria. Ela com a palavra: “O Fome Zero não deve estar sujeito à política econômica. É hora de mudar esse paradigma. É a política econômica que deve estar sujeita à fome e à miséria”.

Cinderela e Branca de Neve chutam o pau da barraca

por JJcomunic
Mito é coisa que não se deve levar muito a sério. Deve ser, de preferência, demolido. Na história, muitos desses demolidores da verdade acabaram nas prisões ou condenados à morte. Mitos religiosos, culturais, ideológicos, raciais se impõem à sociedade geralmente pela força das armas, pelo poder, pela manipulação, pela corrupção, mas há sempre alguém a bombardeá-los. Ainda bem.
O caso aqui não é tão sério assim, mas um livro lançado agora na Espanha tem um pouco a ver com esse arrasa-quarteirão de pequenos dogmas. "A Cinderela que não queria comer perdizes", da escritora Nunila López Salamero e da desenhista Myriam Cameros Sierra, já na lista local dos mais vendidos, mostra uma Cinderela que abandona o príncipe encantado, de saco cheio com o egocentrismo do rapaz; e uma Branca de Neve que tem depressão, toma Prozac, sonha em ser morena e procura uma praia para se bronzear. O livro é apoiado pelas associações de combate à violência contra as mulheres já que a Cinderela personificava uma moça maltratada e humilhada, sob o jugo de irmãs terríveis e de um príncipe mandão, e Branca de Neve, em troca de casa e comida, foi obrigada a servir a sete senhores. Com esse conteúdo, digamos, iconoclasta, o livro foi recusado por todas as editoras até que as autoras partiram para uma edição independente. "A Cinderela que não queria comer perdizes" - o título é uma alusão à versão espanhola do conto que termina com a frase "foram felizes e comeram perdizes" - é dedicado pelas autoras "a todas as mulheres valentes que querem mudar de vida". (Ilustração de Myriam C. Sierra/Divulgação)

Fashion Rio: último dia

Veja no G1 a cobertura do Fashion Rio por Heloisa Marra. Clique AQUI
Ou vá ao site heloisamarra.com