por Eli Halfoun
Zilda Arns não está mais aqui em pessoa, mas nos deixou vários ensinamentos de que é sempre possível tentar melhorar a vida uns dos outros, mesmo quando as políticas sociais prometem muito, mas não fazem quase nada. Já em 2004 Zilda Arns nos dava através de uma entrevista concedida ao repórter Leandro Mazzini, do Jornal do Brasil, a lição maior do combate è fome e à miséria. Ela com a palavra: “O Fome Zero não deve estar sujeito à política econômica. É hora de mudar esse paradigma. É a política econômica que deve estar sujeita à fome e à miséria”.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Zilda Arns
Zilda Arns não trabalhava sob a luz dos holofotes. Militante católica, seu trabalho - que tanto incomodou a ditadura - era nas comunidades de base nos grotões do país. Era outra a sua visão de religião. Não tinha jatinhos nem mansões, nem redes de TV, não aplicava na fé como um investidor aplica na Bolsa e não recolhia sacos de dinheiro em galpões e estádios. Foi indicada para o Prêmio Nobel, não levou, pior para o Prêmio Nobel. Morreu solidária, como sempre viveu. É simbólico o seu fim, vítima de um terremoto, ao lado dos pobres do Haiti, um dos países mais miseráveis do mundo. Zilda parte com uma escolta de herois: os 11 militares brasileiros que morreram em ação humanitária.
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