terça-feira, 26 de agosto de 2025
segunda-feira, 25 de agosto de 2025
Jaguar (1932-2025) - Em 1957, o cartunista que seria um dos fundadores do Pasquim publicou sua primeira página exclusiva na antiga revista Manchete, da qual foi colaborador
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| Em 1957, Jaguar dangou uma página na Revista Manchete. Reprodução da edição |
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
O material de divulgação do novo álbum de Taylor Swift The Life of a Showgirl) remete a Nicole Kidman no filme Moulin Rouge
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| Taylor Swift como uma deslubrante showgirl europeia. Reprodução Instagram |

O novo álbum dsa cantora ("The Life of a Showgirl" tem um certo clima que lembra
Nicole Kidmann filme "Moulin Rouge". Foto Divulgação
por Ed Sá
Durante sua última turnê na Europa, Taylor Swift criou "The Life of a Showgirl", produzido na Suécia. Segundo a cantora, o novo álbum se inspira no que aconteceu nos bastidores da turnê "The Eras Tour". Musicalmente, é um retorno ao pop. O que não se sabe é se "The Life of a Showgirl" fará referência a um acontecimento trágico que marcou sua passagem pelo Rio de Janeiro quando uma fã não resistiu ao calor e sofreu uma parada respiratória fatal no Engenhão, palco da apresentação carioca da turnê Eras Tour.
Mistério na Glicério - Sexto Capítulo - "Uma casa de bonecas" - Um folhetim noir escrito por Roberto Muggiati
O blog Panis Cum Ovum publica o folhetim Mistério na Glicério, de Roberto Muggiati, originalmente lançado no República, voz não-oficial da República Independente de Laranjeiras, editado quinzenalmente por Ricardo Linck, do Maya Café.
domingo, 17 de agosto de 2025
Efeito Felca faz andar projeto contra a exploração de crianças na internet, mas bolsonaristas atuam para impedir a regulamentação das big techs
O youtuber Felca lançou a denúncia contra exploração de crianças na internet.
Imagem reproduzida do programa Altas Horas/Rede Globo
O efeito da denúncia do youtuber Felca sobre a exploração e sexualização de crianças na internet é obviamente positivo e o avanço da legislação para impedir o fator pedofilia nas redes sociais é inadiável.
O problema é máquina de moer de Brasília.
Tudo que chega ao Congresso é triturado e deformado. Há projetos para responsabilização das bigtechs engavetados há tempos. Bolsonaristas e bancadas "comerciais" impedem o avanço de leis "sensíveis" aos seus interesses. É o caso, também, da regulamentação da jogatina digital de "tigrinhos, sites de apostas futebolísticas e cassinos on line.
A denúncia do Felca ganhou ampla repercussão nacional que tornou impossível a suas (deles) excelências ignorarem o clamor público. Infelizmente deu aos bolsonaristas e ao Centrão a oportunidade de desidratar os projetos, focalizar na questão da exploração e sexualização de crianças e deixar de lado a responsabilização das big techs. O motivo? O ano eleitoral vem aí e a turba quer liberdade para produzir fake news, difamar pessoas sem provas, usar a IA para atacar adversários e enganar os eleitores. Os países desenvolvidos estão criando mecanismos para legalizar - a palavra é essa - as big techs e levá-las a respeitar as leis, direitos autorais, cidadania, civilidade, ética e, de resto, a democracia como qualquer outra atividade deve fazê-lo. Daí, a trituradora entrou em ação.
sábado, 16 de agosto de 2025
Na capa da Fórum: o influenciador de estimação de Donald Trump
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
Primeiros momentos: o lado quinta série do encontro Putin-Trump
por Flávio Sépia
Inicialmente, os dois líderes chegariam à base aérea em território estadunidense em horários estipulados: Trump, o anfitrião diplomático, primeiro; Putin, o visitante, depois. Detonando o protocolo, o avião de Trump atrasou meia hora. Os dois acabaram chegando ao mesmo tempo. Havia tapetes vermelhos para cada um, mas Putin teve que caminhar até Putin. Nada disso foi gratuito. Ao seguir o tapete, o líder russo foi obrigado a passar entre caças enfileirados. Terceiro momento quinta série. Logo depois que os dois líderes se encontraram, um bombardeio B-2 fez um rasante sobre Putin, ele chega a olhar para cima e continua andando, parecia já esperar esse tipo de provocação. Outro ponto: não havia carro especial para conduzir Putin. O líder russo foi de carona na limusine do Trump. Do lado russo, outras provocações. Aos repórteres da comitiva russa foi servido Frango a Kiev. Putin ostentou: usou o jato presidencial e mais três grandes aviões para levar sua tropa ao Alasca Certo estava Serguei Lavrov, ministro do Exterior da Rússia, que desembarcou já no modo provocação: desembarcou usando uma camiseta com o logo histórico CCCP, um recado inconfundível. Cabe lembrar que muitos integrantes do governo russo discordaram do formato desse encontro tal como Putin o aceitou. As conversações deram em nada efetivamente. Trump, apesar disso, avaliou que houve avanços.
Mídia: uma simples curiosidade.
Sem querer prejudicar empregos, a Globo não precisa de repórteres brasileiros nos Estados Unidos. Em questões geopolíticas, tecnológicas, de comportamento e comerciais, os tupiniquins repetem literalmente o discurso da Casa Branca em todos os campos. Os gringos poderiam reportar tudo isso sem intermediários. Até mesmo em ocasiões como a recente Copa do Mundo de Clubes evitaram falar sobre os problemas, incluindo as sucessivas e excessivas paralisações de jogos em função de supostas ameaças de raios. Na verdade, motivadas por temor dos organizadores e dos seguradores de que os raios (que não vieram) atingissem alguém no interior dos estádios. Na linguagem da tropa da Globo tudo foi maravilhoso. Há exceções na equipe entre comentaristas jornalisticamente mais honestos e com alguma independência. Em tempo de caça às bruxas convém não citar nomes ou correrão riscos trabalhistas.
Eleições 2026 - a corrida aos influenciadores que podem transformar likes em votos
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| Ilustração :TSE/Logotipo das Eleições 2026 |
Uma corrida silenciosa acontece nos bastidores do partidos. Com a aproximação do ano eleitoral, quando milhares de cargos estarão em jogo, os políticos passam uma lupa nos potenciais puxadores de votos que as redes sociais podem oferecer. Influenciadores com milhões de seguidores são o alvo principal. Muitos ainda não sabem que serão procurados. Basta aguardar. Claro que até a campanha eleitoral outros nomes surgirão, mas essa prévia abaixo faz todo o sentido. Se tais nomes toparam a disputa e se conseguirão transformar likes em votos é outra história.
* Felca - ao denunciar exploração de crianças na internet, virou "objeto" de consumo de bolsonaristas e esquerdistas.
* Gominho - o amigo de Preta Gil construiu uma imagem de lealdade e solidariedade e ocupa as redes sociais. Vai receber convite? Nos bastidores do streaming produtores se movimentam para emplacar um doc sobre Preta Gil. Se confirmado o especial Gominho ampliará então sua visibilidade.
* Virgínia Fonseca - Tem cerca de 20 milhões de seguidores. Depôs na CPi dos sites de apostas e, por ter apoio de políticos bolsonaristas, saiu-se bem. Ganhou prestígio nas bancadas favoráveis ao jogo. A CPI deu em nada, mas ela ficou na memória dos chefes de partidos. Vai ser lembrada.
* Luva de Pedreiro. Já não tem alcance nacional, passou a onda, mas pode ter força para puxar votos regionais.
* Zé Felipe, ex-marido de Virgínia. Cantor sertanejo com forte presença na internet é observado para candidaturas na região oeste do país.
* Deolane Bezerra, advogada e influenciadora. Foi convocada pela falecida CPI das Apostas. É articulada e pode ser procurada por líderes de partidos.
* Jojô Todinho. Figura polêmica, tem pretensões políticas, é aliada a posições da extrema direita bolsonarista.
- Danilo Gentile - o apresentador de TV costuma compartilhar suas opiniões políticas conservadoras de perfil direitista.
* Felipe Neto - o youuber se coloca à esquerda, é cobiçado pelos progressistas, sua opinião terá alcance eleitoral, mas dificilmente será convencido a concorrer a cargos políticos.
* Luciano Huck - A cada eleição o apresentador se movimenta rumo à política partidária. São surtos, logo desiste. Em 2026 terá nova oportunidade, quem sabe...
* Gustavo Lima - O cantor foi tema de pesquisas que sondaram uma possível candidatura a presidente. É conhecido nacionalmente e as as enquetes demonstraram isso. Tem perfil bolsonarista. Por enquanto, nega pretensões eleitorais.
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
O "pastor da calcinha" é puro "Nelson Rodrigues". Uma investigação abaixo de qualquer suspeita
por José Esmeraldo Gonçalves
Falta um Nelson numa hora dessas.
Um sujeito rico, pastor e alto funcionário público, foi flagrado de fio dental e peruca loura aparentemente rodando a bolsinha em uma calçada de luz difusa.
Os vizinhos se assustaram com aquela figuraça novata no pedaço e gravaram o religioso travestido e em ação.
Após a cena viralizar na internet, ele gravou um vídeo justificando a fantasia. Alegou que se disfarçou para realizar uma investigação particular. Queria descobrir um certo endereço. Não deu maiores detalhes. Talvez uma boa busca no Google revelasse o CEP em questão sem querer apelasse para o fetiche. O "homem de Deus" ainda não disse porque precisava tanto do tal endereço.
No vídeo-resposta em que tenta limpar a barra,o pastor aparece ao lado da mulher. Segundo ele, a "conja", como chama Sérgio Moro, não sabia detalhes da operação investigativa na qual o marido fazia figuração de trottoir.
Um dos vizinhos revelou que o pastor compareceu à calçada por várias noites.
Nelson Rodrigues adorava expor a hipocrisia dos homens e mulheres "de bem". Se o pastor estava em missão investigativa ou não é problema ou solução dele. Para o jornalista e dramaturgo importava a inspiração para a sua crônica em A vida Como ela é no jornal Última Hora e, depois, na Fatos & Fotos.
sábado, 9 de agosto de 2025
Os "kids pretos" do Legislativo
Passaralhos sobrevoam a Globo News.
O passaralho que fez ninho na Globo News parece não ter saciado o apetite. Depois das demissões de Daniela Lima, Eliane Cantanhede e Mauro Paulino, o clima é pesado nas redações do canal por assinatura.
Uma recente pesquisa do Quest teria captado a Globo News como "esquerdista". E isso incomodou a cúpula do canal. Bem antes da pesquisa havia embates sutis ou às vezes, até declarados entre jornalistas com nuances progressistas e outros mais acomodados ao manual ideológico do planeta Globo. No You Tube há vídeos que registram esse suco de climão derramado nas bancadas dos telejornais.
No embate entre a extrema direita bolsonarista e o STF, Daniela Lima vestia a camisa da democracia representada pelo time da toga em luta contra o golpismo.
Não sei se a jornalista percebeu o movimento das peças da Globo expresso no perfil de novas contratações. Se consultasse o GPS veria um redesenho da terceirização de opiniões. Algo como o "recreio" acabou, afinal 2026 está logo ali. A Cantanhede mexeu com o lobby israelense, O sociólogo Mauro Paulino sempre interpretou as pesquisas com um olho nos números críticos e outro na democracia ameaçada. Daniela entrou no canal a 120 por hora e acionou fontes que eram consideradas "privativas" de umas e outras. Nenhum dos três se deu conta de que o modelo em alta de comentários pontuados por âncoras é do Cesar Tralli onde a crítica tem doses de contenção, mentoria e auto ajuda.
quarta-feira, 6 de agosto de 2025
Mistério na Glicério - Quinto Capítulo: "Cherchez la femme" - Um folhetim noir escrito por Roberto Muggiati
CARTA AOS LEITORES E LEITORAS
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terça-feira, 5 de agosto de 2025
Veja: só ficaram dois... • Por Roberto Muggiati
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| Álbum de família da Veja em 1968: Muggiati à extrema esquerda, Mino ao centro. Entre os mortos ilustres, o escritor Caio Fernando de Abreu (3ª fila ao centro), que completava vinte anos naquele dia. |
Quando a revista de texto da Abril foi lançada com inusitado estardalhaço em setembro de 1968, o editor-chefe Mino Carta capitaneava a semanal com a ajuda de cinco subeditores: Tão Gomes Pinto (Brasil), José Roberto Guzzo (Internacional), Roberto Muggiati (Artes e Espetáculos, Ulisses Alves de Souza (Vida Moderna) e Sérgio Pompeu (Chefe de Reportagem).
Pompeu se foi em 2000, aos 61 anos; UIisses em 2011, aos 78; e Tão em 2022, aos 83. Agora foi vez de J.R. Guzzo, aos 82 anos. Mino Carta fará 92 anos em 6 de setembro; este que vos escreve espera chegar aos 88 em 6 de outubro. Ambos aguardam tranquilamente a marcha natural das coisas, pois já noticiava William Shakespeare em 1606 a existência “daquele país desconhecido de cujas fronteiras nenhum viajante jamais voltou...”
sábado, 2 de agosto de 2025
Ano 2000 - Há 25 anos: o bug da Bloch e o último réveillon da Manchete
| 2000 - O último Réveillon da Manchete |
| Primeiro de Agosto de 2000: Justiça lacra a Bloch - A edição pronta que nunca foi para as bancas |
Em Copacabana, trabalhando no réveillon para a Caras, apenas concluí: se o bug seria mesmo tão terrível, não havia o que fazer. Nada aconteceu. À meia noite verifiquei o celular e relógio estava lá, certinho. O novo milênio apareceu, o bug, não.
No Forte de Copacabana, encontrei a repórter da Manchete Aiula Eisfeld. Cobríamos o Réveilon de FHC. Seria o Baile da Ilha Fiscal se o bug tivesse derrubado a festança da elite. Como o apocalipse digital não veio, foi apenas uma noite brega. Não sabíamos, mas o que estava a caminho era o Dia B do Bug inevitável da Bloch Editores. Não sabíamos, mas aquela "festa pobre", como cantava Cazuza, seria a última registrada pela Manchete. Sete meses depois, no dia 1 de agosto, a empresa iria à falência. Manchete encerrava um ciclo de 42 anos de circulação regular (ainda seriam publicadas, nos anos seguintes, edições produzidas por uma cooperativa de ex-funcionários e revistas especiais de carnaval). Manchete saía de fininho e começava uma dramática etapa de vida para milhares de colegas. Eu havia deixado a Bloch em fevereiro de 1996 após 17 anos de trabalho em duas etapas; 11 anos na Fatos& Fotos e seis anos na Manchete.
Acompanhei à distância a luta dos ex-funcionários então levados a credores da Massa Falida da Bloch Editores. Ontem, a batalha para reaver direitos, liderada por José Carlos Jesus na Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores, completou 25 anos. A maioria - entre os mais de 2 mil trabalhadores que foram habilitados inicialmente, recebeu o que os advogados chamam de "indenização principal". A MFBloch ainda lhes deve parcelas de correção monetária (foram pagas apenas três cotas, apesar de parte dos credores trabalhistas terem feitos acordos com o objetivo de obter quitação total mais rápida). Um grupo de habilitados posteriormente ainda aguarda a indenização principal, segundo ex-funcionários.
O último dia da Bloch foi tão dramático, de certa forma tão cruel, quanto a longa espera por justiça. Os funcionários foram obrigados a deixar às pressas o conjunto de prédios da Rua do Russell, com poucos minutos para recolher objetos pessoais. Assim expulsos, deixaram para trás o hall de editora lacrada e caíram em tempos de incertezas.
| Texto de apresentação do livro Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou. |
| A crônica de Carlos Heitor Cony publicada na Folha de São Paulo e reproduzida neste blog. |
sexta-feira, 1 de agosto de 2025
Na Carta Capital: o Brasil deve se preparar para o assédio permanente de Trump
O chantagista Donald Trump não vai parar. Assim como a conspiração contra a democracia brasileira em curso pelas facções organizadas do bolsonarismo da qual ele é o atual "kid branco".
quarta-feira, 30 de julho de 2025
O New York Times de hoje publica entrevista com o escritor Peter Guralnick sobre o seu novo livro "O Coronal e o Rei". Trata-se de uma extensa pesquisa sobre a controvertida relação de Elvis Presley com o seu empresário Tom Parker
por Ed Sá
Elvis morreu em 16 de agosto de 1977, aos 42 anos. Na maior parte da vida teve ao seu lado, dirigindo todos os seus passos profissionaias e pessoais, o coronel Tom Parker. Para muitos um vilão na sua carreira. Para outros, o empresário que criou o primeiro mega star do rock. Peter Guralnick promete desfazer mitos, remover lendas e revelar o bem e o mal que o coronel fez ao cantor e ator. Entre outras coisas, entrega que Tom Parker embolsava 50% de tudo que Elvis ganhava.
Apesar disso, o coronel de Elvis era respeitado como gestor do cantor. O empreário dos Beatles, Brian Epstein, passou alguns dias em Memphis, mal viu Elvis, mas ficou grudado em Tom Parker. Fez uma espécie de mentoria para lidar com ídolos e suas esquisitices, Coisa que Elvis tinha de sobra;















