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| Reprodução Folha (8-12-2022) |
| Jeff Thomas e Lula no Gallery, em 1979. Foto de Ruy de Campos/Manchete |
Essa reportagem existiu e foi sugerida à Fatos & Fotos pelo jornalista Jeff Thomas. Ele pretendia convidar Lula para jantar no The Gallery e usar na matéria um título recorrente; "A Classe Operáia vai ao Paraíso", do filme dirigido por Eli Petri com Gian Matia Volontè, de 1971.
Pra variar, Lula foi criticado na época - embora não tivesse cargo público - por quem achava que um líder operário não poderia jamais botar os pés em uma casa da grãfinagem paulista.
A Fatos & Fotos era uma revista que teve fases excelentes, outras nem tanto, e era alvo de crises sanzonais. Semanal, como a Manchete, não podia fazer tanto sucesso a ponto de ameaçar a principal revista da casa. Não apenas muitas vezes anúncios originalmente destinados à FF eram desviados para a Manchete, como matérias inteiras estavam eventualmente sujeitas a seguir o mesmo caminho.
A reportagem com Lula no The Gallery foi um desses casos. Quando as fotos chegaram de São Paulo, permaneceram muito pouco tempo na mesa do editor da revista. Logo um emissário do oitavo andar veio recolher o material que a direção da casa havia decidido publicar na Manchete. Soube-se depois que desde que Jeff Thomas sugeriu "Lula no paraíso" a ideia foi considerada tão instigante pela direção da editora que a FF foi descartada antes mesmo da pauta se concretizar. No vídeo, Lula se refere a revista Manchete, tal como lhe foi proposto. A Fatos & Fotos foi a última a saber. Coisas da velha Bloch.
| Lula no Roda Viva. Reprodução vídeo |
VEJA O VÍDEO COM LULA SE REFERINDO À MATÉRIA DA MANCHETE E RESPONDENDO A QUEM O CRITICOU POR IR JANTAR EM UM RESTAURANTE DE LUXO. CLIQUE AQUI
“No meu tempo a gente tomava gemada, temo que esse bife de ouro dê diarreia – e não na Coreia!”
Neném Prancha retorcendo-se indignado no túmulo.
O treinador da seleção brasileira, o verborrágico Tite, encontrou um motivo para o tropeço da seleção. Segundo ele, a Copa do Mundo drena os cérebros. Deve ter sido por isso que alguns jogadores aceitaram o convite de Ronaldo Fenômeno, que está no Catar a passeio, para degustar bifes com fios de ouro. Talvez Ronaldo promiva um almoço amanhã, antes do jogo contra a Coréia do Sul. No menu nouveau riche, "arroz com rubis", "pão árabe com pasta de notas de 500 dólares diluídas em vinho La Romanée Grand Cru", e "Hambúrguer com Ônix", servido em calota de Ferrari.
Capela Sistina, Vaticano: a invenção do sexo, segundo Miguel Anjo, também conhecido
com Michelangelo..
por J.A.Barros
E a galinha surgiu de bactérias, enzimas e moléculas? Essa geléia geral criou de pulgas a elefantes pesando cinco toneladas quando adultos. Bem, quanto ao homem não temos dúvidas: Deus modelou no barro, à sua imagem, a figura do homem e deu vida com seu sopro mágico a esse hoje todo poderoso ser. Quanto às mulheres, há dúvidas atrozes sobre a sua criação. Alguns autores acreditam que Deus teria comemorando a criação do homem. Foi ao Bar do Paraíso e bebeu muito do vinho dos "deuses". Depois de um porre tremendo, tonto pela primeira ressaca do paraíso, lhe veio a visão da mulher. Entusiasmado, esboçou a primeira fêmas do Jardim do Éden. Quando aquela imagem formosa e curvilínea ganhou vida, Deus presentou o homem comn a sua maior obra prima, até então. Ao homem, humilde e simples, vivendo Deus recomendou que se protegesse dela e também das serpentes que rastejavam pelo jardim, principalmente daquela que se enroscava nos galhos da macieira, porque era pérfida e maldosa. O homem não se protegeu da mulher e por ela foi encantado e da serpente da árvore com muita fome seu fruto comeu. Ah!, pra que!!! Deus veio tomar conhecimento da desobediência das suas criações e em fúria incontida desceu ao Jardim do Éden e aos dois mostrou a porta de saída do paraíso, condenando-os pelo resto da vida a comer o pão que o diabo amassou. E assim se contou a história de quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha.
"Não existe mais time bobinho no mundo do futebol. Bobo é quem ainda não sacou isso...”
(Barão de Itararé e Neném Prancha, trocando figurinhas e retorcendo-se nos respectivos túmulos.
"Com grande fôlego narrativo e acesso a amplo repertório de fontes inéditas, Fabio Victor reconstitui a atuação política dos militares desde a reabertura democrática até o Brasil de Bolsonaro.
As eleições de 2018 assistiram a uma crescente onda fardada: quase mil candidatos de diferentes patentes se lançaram ao pleito eleitoral, e 73 deles se elegeram aos parlamentos nacionais e estaduais. Desde então, graças à aliança entre o chefe do Executivo e representantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, a politização da caserna e a militarização da Esplanada deram-se em escala impressionante. Em precedente perigoso, oficiais exerceram cargos públicos enquanto ainda estavam na ativa, confundindo sua carreira de Estado com as funções no governo.
Longe de ser um fator recente, no entanto, a permanência dos fardados na arena política é algo que caracterizou nosso processo de redemocratização, e ajuda a explicar o atual estado de coisas. Com o processo de reabertura democrática, pautado por acordo vantajoso para as Forças Armadas, poucas medidas foram tomadas que limassem sua influência, e seus interesses foram em grande parte preservados.
Passando pelos governos de Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma, Temer até a ascensão de Bolsonaro, este livro urgente mostra como a questão militar ainda representa um dos maiores desafios para o equilíbrio das instituições em nossa sociedade." (Amazon)