domingo, 13 de outubro de 2013

Nova pesquisa presidencial anima Dilma e tranquiliza Lula

por Eli Halfoun
A recente pesquisa Datafolha que coloca Dilma Rousseff reeleita no primeiro turno na corrida presidencial contra Aécio Neves e Eduardo Campos serviu não só para animar a presidente, mas também para tranquilizar o ex-presidente Lula. Na última conversa (antes da divulgação da pesquisa) que teve com Dilma Lula teria deixado claro que se nas pesquisas realizadas até o início do próximo ano ela tivesse menos de 30% das intenções de votos ele teria que correr para o abraçou, ou seja, lançaria seu nome como o candidato do PT à Presidência da República. O PT não quer perder o governo de jeito de nenhum e pelo visto pretende perpetuar-se no poder. (Eli Halfoun)

Mídia impressa está longe de ser sufocada pela mídia digital. Afinal, não é só no jogo do bicho que vale o que está escrito

por Eli Halfoun
Não poucos os jornalistas que por necessidade ou hábito profissional costumam recortar dos jornais diários as reportagens e informações que lhes interessam guardar como fonte de consulta. Esse é também um hábito conservado por muitos leitores. Penso nisso cada vez que ouço a discussão em torno do jornalismo impresso que, segundo especialistas, será (e não demora muito) engolido pela internet. Essa história do fim do jornalismo impresso lembra bastante a de que as novelas vão acabar - afirmação que se repete há anos e que está cada vez mais longe de se confirmar. As novelas estão se renovando para manter o antigo público e para evidentemente conquistar novos telespectadores. O jornalismo impresso também tem de se reinventar para não perder os velhos e conquistar novos leitores. A internet representou sim um impacto na venda do jornal de papel, mas foi só uma pancada inicial provocada ela curiosidade de ler o jornal, ou seja, a novidade virtual que convenhamos, não é e nunca será a mesma coisa (o Jornal do Brasil praticamente deixou de existir depois que ficou somente digital). O manuseio do papel impresso nos dá um prazer que dificilmente a internet conseguirá com a utilização do mouse e de outros mecanismos necessários para ler ou consultar qualquer coisa na internet. Se é verdade que os jornais impressos estão investindo mais em formatos digitais é verdade também que perderam sim muitos leitores das edições impressas, mas não em número tão grande para ser assustador e um ameaça e muito menos para bater o martelo e garantir que o fim da mídia impressa está próximo. Nada disso: mesmo que já se acostumado a consultar diariamente os jornais digitais o leitor ainda faz questão de também comprar a edição impressa que é mais completa. Para os profissionais de imprensa que nem conseguem tantas vagas na mídia digital quanto conseguem na mídia impressa o jornalismo virtual ainda é incompleto e uma grande curiosidade para os leitores. Resta saber até quando essa curiosidade resistirá. A mídia impressa está solidificada em todo o mundo e acredito que dificilmente perderá seu lugar. Jornais impressos oferecem vantagens de leitura que a frieza da internet ainda não conseguiu: quem consegue ler um grande texto na internet sem torcer para que chegue logo ao final porque é desconfortável ficar com o olhar fixado no monitor para ler um artigo. Já o jornal impresso permite que a leitura tenha um olhar mais diversificado: você pode ler e conversar ao mesmo tempo ou pode simplesmente interromper a leitura para retomá-la mais tarde sem a necessidade de novamente manusear um botão. Além do mais os grandes anunciantes ainda preferem estampar seus produtos e ofertas em jornais e revista de papel e não na internet, que também é importante como mídia, mas tem menor importância do que o anúncio impresso que cria mais impacto e não deixa de existir quando, como na mídia digital, o leitor desliga o computador e se desliga. O anúncio impresso resiste por mais tempo, chama mais atenção e não perde o impacto no mesmo dia e na mesma ora já que pode circular de mão em mão e ser visto por vários dias mesmo que esteja apenas forrando o chão ou embrulhando alguma coisa. Não acredito, mas até aceito a possibilidade de um dia a mídia impressa perder sua total importância. É muito difícil - –tão difícil quanto ficar discutindo o assunto (haverá muita discussão) sem informações concretas e ainda e apenas na base da “achologia”. Como acontece sempre nas grandes discussões. E essa é sem dúvida uma discussão que precisa ser impressa para ter mais valor no futuro. (Eli Halfoun)

Celebridades querem censurar a cultura e a história. Manifesto dos intelectuais brasileiros contra o assédio privado neoliberal à liberdade de expressão

por JJcomunic
Desde o século XIX, a Biografia teve papel importante na construção da nossa ideia de Nação, imortalizando personagens e ajudando a consolidar um patrimônio de símbolos e tradições nacionais.

Mais recentemente, na segunda metade do século XX, a Biografia ganhou outra dimensão: além de relatar os feitos dos grandes nomes, transformou o pno Brasil tal forma de manifestação encontra-se em risco em virtude da proliferação da censura privada que é a proibição das biografias não autorizadas. A Biografia moderna não é só a história de uma pessoa, mas também de uma época, vista através da vida daquela pessoa.

No Brasil, tal forma de manifestação encontra-se em risco, em virtude da proliferação da censura privada, que é a proibição das biografias não autorizadas.
A ninguém é dado impedir a livre expressão intelectual ou artística de outro, garantia consagrada na Constituição democrática de 1988, que baniu definitivamente a censura entre nós. Por isso, não faz sentido exigir-se o consentimento prévio da personalidade pública cuja trajetória um autor ou historiador pretende relatar (e, menos ainda, exigir-se a autorização de seus familiares, quando já falecido o biografado), como condição para a publicação de Biografias.

É apropriado que a lei proteja o direito à privacidade. Mas este direito deve ser complementado pela proteção do acesso às informações de relevância para a coletividade, na forma de tratamento distinto nos casos de figuras de dimensão pública, os chamados protagonistas da História: chefes de Estado e lideranças políticas, grandes nomes das artes, da ciência e dos esportes.

O Brasil é a única grande democracia na qual a publicação de Biografias de personalidades públicas depende de prévia autorização do biografado. Um país que só permite a circulação de biografias autorizadas reduz a sua historiografia à versão dos protagonistas da vida política, econômica, social e artística. Uma espécie de monopólio da História, típico de regimes totalitários.

Este erro produz efeito devastador sobre a atividade editorial. A necessidade do consentimento prévio das pessoas retratadas nas obras cria um balcão de negócios de valores vultosos, em que informações sobre a nossa História são vendidas como mercadorias.

Há um efeito ainda mais grave no que tange à construção da memória coletiva do país. O conhecimento da História é um direito da cidadania, independentemente de censura ou licença, do Estado ou dos personagens envolvidos. O ordenamento jurídico deve assegurar pluralidade, cabendo à sociedade e ao cidadão formarem livremente sua convicção.

É pertinente lembrar que a dispensa do consentimento prévio do biografado não confere ao autor imunidade sobre as consequências do que escrever. Em casos de abuso de direito e de uso de informação falsa e ofensiva à honra, a lei já contém os mecanismos inibidores e as punições adequadas à proteção dos direitos da personalidade.

Hoje, quando a sociedade clama pela ética e pela plena liberdade de expressão, está mais do que na hora de eliminar este entulho autoritário e permitir novamente que os brasileiros possam ter acesso à sua própria História.

Assim, os intelectuais brasileiros apoiam as iniciativas legislativas e judiciais voltadas à correção dessa anomalia do ordenamento jurídico brasileiro, de maneira a permitir a publicação e a veiculação de obras biográficas sobre os protagonistas da nossa História, independentemente da autorização dos personagens nelas retratados.

Assinam:
Afonso Arinos de Mello Franco, Alberto Costa e Silva, Alberto Venâncio Filho, Alexei Bueno, Ana Maria Machado, André Amado, Antônio Carlos Secchin, Antonio Torres, Arnaldo Niskier, Boris Fausto, Candido Mendes de Almeida, Carlos Heitor Cony, Carlos Nejar, Celso Lafer, Cícero Sandroni, Cleonice Berardinelli, Cristovão Tezza, Domício Proença Filho, Eduardo Portella, Evanildo Bechara, Fernando Morais, Ferreira Gullar, Geraldo Holanda Cavalcanti, Ivan Junqueira, João Máximo, João Ubaldo Ribeiro, Jorge Caldeira, José Murilo de Carvalho, Lira Neto, Luis Fernando, Veríssimo, Manolo Florentino, Marco Lucchesi, Marcos Vilaça, Mário Magalhães, Mary del Priore, Merval Pereira, Milton Hatoum, Murilo Melo Filho, Nélida Piñon, Nelson Pereira dos Santos, Roberto da Matta, Roberto Pompeu Toledo, Rosiska Darcy de Oliveira, Ruy Castro, Sergio Rouanet, Silviano Santiago, Ziraldo, Zuenir Ventura

sábado, 12 de outubro de 2013

Feijoada Amiga dos colegas da Bloch Editores já tem quase 60 nomes confirmados!!!

Vai bombar!. O que ficou de melhor da extinta Bloch foi a amizade e o companheirismo entre tantos que batalharam na empresa durante anos e décadas, certo?. Por isso, a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, que lidera lutas e registra vitórias na campanha pela quitação dos direitos trabalhistas de milhares de colegas, organiza uma feijoada de confraternização neste fim de ano. Será no dia 9 de novembro, no Restaurante Ernesto, na Lapa. 
Em poucos dias, cerca de 60 colegas confirmaram suas presenças. Garanta você também sua participação e dos seus amigos,
PARA CONFIRMAR SUA PRESENÇA, ENVIE MENSAGEM PARA O EMAIL ABAIXO ATÉ 05 DE NOVEMBRO:

rechtmannn@brturbo.com.br


RESTAURANTE E BAR ERNESTO.
O endereço: LARGO DA LAPA, 41
O site: www.barernesto.com.br
O dia: 09 DE NOVEMBRO - sábado - A PARTIR DAS 13 HORAS
O prato, aprovado no encontro anterior – é o mais carioca..........Uma deliciosa Feijoada.
O preço - depois de pesquisado, é o menor possível...R$ 39,00 por pessoa, livre, quantidade à vontade.
Obs.: para aqueles que preferem um prato light, o Ernesto poderá atender com outras opções - carne, frango ou massa.
A bebida - consumo com cartela, cada um bebe quanto puder, o que quiser, e cada um paga o seu, muito prático e justo, por sinal.
A música – ambiente, à nossa escolha.
Queremos rever você e seus amigos, reenvie essa mensagem para outros colegas de sua lista, multiplique os convidados, queremos ter novamente a casa cheia.
Leve a(o)  esposa(o), filho(a)  e seus amigos. O preço é igual para todos.
Mas para isso, precisamos ter a confirmação antecipada de cada um de vocês para passar esta informação essencial ao nosso amigo "Ernesto".



Decote de apresentadora da TV turca incomoda religiosos. A jovem perdeu o emprego. E Deus, que criou a mulher, não gostou, claro

por JJcomunic
A apresentadora turca Gozde Kansu perdeu o emprego por causa de um decote. O Partido da Justiça e Desenvolvimento, do qual faz parte o primeiro-ministro Erdogan, pressionou pelo afastamento da bela jornalista da TV Veliaht, por considerar que ela é sexy demais. A Turquia, desde o começo do século passado, mantinha uma saudável distância entre religião e questões de Estado, mesmo com a grande maioria da população sendo muçulmana. Mas nos últimos anos, em função do aumento da presença islâmica no governo, a influência religiosa avança. A Turquia tentar entrar para a Comunidade Européia, mas, segundo analistas políticos, cada passo em direção a uma república islâmica, com as restrições e o patrulhamento decorrentes, a afasta ainda mais desse objetivo.
VEJA O VÍDEO. CLIQUE AQUI



G1 - Dilma soma 42%, Aécio, 21%, e Campos, 15%, informa Datafolha

http://m.g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2013/10/dilma-soma-42-aecio-21-e-campos-15-informa-datafolha.html

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Americanos da CNN nem sabem onde fica o Brasil. Ou fingem que não sabem

por Eli Halfoun
Na hora de espionar ou de fazer investimentos que sempre lhes garantem enormes lucros, os americanos sabem direitinho onde fica o Brasil. Esquecem a localização do país quando se trata de notícias envolvendo o país. Pela segunda vez, a CNN considerada a maior rede de telejornalismo do mundo exibe nos noticiários mapas localizando o Brasil em áreas completamente erradas. A primeira vez foi quando a emissora anunciou que Buenos Aires era a capital brasileira (até os argentinos já sabem que não é). Agora o mesmo grosseiro erro se repete: ao exibir uma matéria sobre vespas gigantes a CNN mostrou um mapa e confundiu até continentes ao informar que Hong Kong, na China, fica localizada na região sudeste brasileira. Não custa perguntar: dá para confiar no noticiário de uma rede jornalística que nem sabe onde ficam os países? Nem é preciso estudar muito para saber isso, mas pelo visto os americanos não querem aprender. Preferem espionar. (Eli Halfoun)


Os novos trapalhões aumentam a confusão na corrida presidencial

por Eli Halfoun
Uma rápida olhada no noticiário político (incluindo as análises de especialistas) deixará o eleitor ainda mais confuso em torno da conduta eleitoral, principalmente depois que Marina Silva filiou-se ao PSB e fez uma inusitada dupla com Eduardo Campos que, aliás, não me convence em nada como Collor nunca me convenceu. Não se sabe exatamente (parece que nem ela sabe direito) o que Marina pretende na próxima eleição desde que perdeu a possibilidade de entrar na disputa com a Rede, partido que criou, mas não conseguiu registrar. O fato de não ter conseguido o registro da Rede está deixando aliados de Marina decepcionados: muitos acham que foi bobeira dela e que o Tribunal Superior Eleitoral não tem a culpa maior no cartório. Entre os muitos ainda aliados de Marina (alguns estão pulando fora depois que ela fez dobradinha com Campos) estão convencidos que a culpa maior é de Marina. A maioria já não esconde a grande decepção com a mobilização nas redes sociais que acreditam começou atrasada só permitindo que os 12 mil voluntários conseguissem apenas 75 assinaturas cada um. Acreditam também que a própria Marina não fez nenhum esforço pessoal para conseguir mais assinaturas. Os decepcionados aliados acham que a ex-senadora é personalista e ultimamente tem se limitado a acordos políticos tradicionais e que se coloca em um pedestal envolvida em debates e discursos sem alcance popular. Por isso há dias um repórter quis saber se Marina e Campos não se cansaram de dar entrevistas sobre o já formalizado acordo. O repórter perguntou para Marina se ela acha que a massa brasileira entende o “programático!” e o “pragmático” que ela tanto repete em seus discursos e entrevistas. Marina não explicou e limitou-se a dizer um apenas “o povo entende”. Se não explicar, não entende não.
Embora o ex-presidente Lula reconheça que “Marina tem força política” o grupo que apóia a reeleição de Dilma Rousseff continua defendendo a tese de que “vice não elege ninguém” citando o exemplo de Leonel Brizola na eleição presidencial de 1989 na qual foi vice de Lula e Lula não ganhou.
De qualquer maneira volta a ser considerada a possibilidade de Lula concorrer outra vez à Presidência da República imediatamente caso a chapa Campos Marina ganhe mais força. O que se diz é que até o vice Michel Temer, do PMDB, já conversa no partido sobre essa possibilidade. Marina pode não ganhar nada, mas está fazendo uma confusão danada, o que não é novidade no jogo político que como no de futebol só tem resultado definitivo quando a partida acaba. (Eli Halfoun)

Cachaça brasileira mistura frutas exóticas para conquistar o mercado chinês

por Eli Halfoun
Um dos maiores consumidores dos variados produtos genéricos fabricados e exportados pela China, o Brasil resolveu embebedar os chineses: a cachaçaria gaúcha Weeber Haus acaba de acertar a exportação de mais um lote com seis mil garrafas de coquetéis Lundu. São misturas de cachaça criadas com polpas de frutas exóticas (açaí, maracujá, coco e cupuaçu, entre outras). A cachaçaria tem como alvo os consumidores chineses de alto poder aquisitivo. Espera repetir o sucesso da cachaça conquistado no Japão onde a Premium, da mesma cachaçaria, é super consumida nos karaokês. Deve  ser por isso que até os japoneses mais desafinados não têm nenhuma vergonha de cantar nos barzinhos. Afinal, de porre vale tudo. Para quem canta e também para quem ouve. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Eles querem censurar biografias mas nao é só - veja o q pedia a agente do Paulo Coelho - Blue Bus

O povo foi para as ruas se manifestar. Ano que vem, na hora do voto, será a hora de refletir sobre os candidatos. Ou você vai eleger Kleber Bambam, Cida, Diego Alemão, Dr. Hollywood ???

por Alberto Carvalho
Vários partidos estão filiando artistas, esportistas e ex-Big Brother Brasil para concorrerem as próximas eleições de 2014. Até um tal Dr. Hollywood será candidato. Entre eles: Tiaguinho (cantor)  Kleber Bambam, Fael, Cida, Diego Alemão (BBB), Bernardinho, Giba e Robson Caetano (esportes) e outros mais.  Esses famosos com certeza serão eleitos e os partidos se aproveitarão deles para, através das legendas, elegerem políticos que não teriam a menor condição. A urna eletrônica não é um instrumento de jogos virtuais onde .se você perder, não prejudicará o povo. Esse tais famosos quando eleitos, inexperientes,  serão manipulados pelos velhos caciques a atuarem de acordo com seus costumes, isto é, aprovação de emendas que não saem dos papéis ou aquelas que se destinam a seus próprios benefícios.  Essas manifestações que assolam o país são consequências justamente de políticos que não estão nem aí para os anseios do povo. Vamos refletir melhor e votar com mais cautela sobre esses novos candidatos que estão surgindo e que não têm nenhuma intimidade com política. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Norma Bengell: essa estrela brilhará para sempre

por Eli Halfoun
Norma Bengell sempre foi uma estrela. Agora será muito mais: não passou os últimos tempos de sua vida brilhando como a estrela que era. Enfrentou doenças, enfrentou dificuldades financeiras e passou até a depender de favores dos poucos amigos que permanecem ao lado nas horas mais difíceis. A melhor lembrança que tenho de Norma e a do dia em que foi convidada por Carlos Machado para ser a estrela de um musical no Teatro Serrador. Machado queria um show que colocasse no palco uma Brigitte Bardot brasileira. No primeiro ensaio quando Norma entrou no palco deslumbrante e sensual em um vestido longo aberto lateralmente, cabelos louros e soltos e com uma piteira não mão Carlos Machado não teve dúvidas e cochichou no meu ouvido: "escreve aí: essa será uma estrela”. E foi. Não recebeu tudo o que merecia, mas ainda assim deixa obras que mudaram o cinema brasileiro e da qual podemos sem dúvida nos orgulhar e, portanto, dar para Norma todo o reconhecimento e o brilho que as maiores estrelas merecem. Na vida e na morte. (Eli Halfoun)

Silvio Santos entrega tudo para as filhas e já pode parar

por Eli Halfoun
Aos 83 anos Silvio Santos continua mostrando muita vitalidade comandando horas e horas de programa (os quadros são gravados em diferentes dias para não haver muito desgaste físico), mas sabe que não demora muito terá de afastar-se não só como apresentador, mas também como o motor que comanda tudo no SBT e no Grupo Silvio Santos. Silvio sempre foi reservado em relação à família e embora todos soubessem que mais dia menos dia as filhas assumiriam o comando de tudo, SS preferia não falar no assunto que agora veio a público através de uma entrevista de sua mulher, Íris Abravanel para a revista Claudia. Na entrevista Íris revela que a sucessão está oficialmente decidida em família e será assim: Patrícia Abravanel, a mais famosa das filhas, continuará sendo apresentadora e a substituta do pai no comando de seus programas. Daniela Beyruti continuará na direção de programação do SBT  e para a caçula Renata (27 anos) Silvio entregará a direção administrativa de todos os seus negócios. Não parece, mas o homem-sorriso está cansado, o que não significa que deixará de ser apresentador da noite para o dia. Se depender de sua vontade continuará comandando seu programa até o fim. “Quero morrer no palco” - me disse há anos quando o entrevistei depois de ganhar a concessão do SBT. A decisão familiar de Silvio em deixar tudo encaminhado com e para as filhas não deixa de ser um alívio e a certeza de que os negócios estarão em boas mãos - mãos preparadas para isso. Silvio Santos quer e merece sair de cena tranquilo e hoje pode ter a certeza de que a história que escreveu com seu nome para a televisão brasileira continuará sendo escrita pelas filhas.  (Eli Halfoun)

Homenagem em vida é vida. Depois da morte é só saudade

por Eli Halfoun
Ainda não há confirmação oficial, mas nos bastidores da Globo garante-se que a emissora fará uma série de programas dirigidos por Jorge Fernando nos quais pretende homenagear a turma mais antiga do setor artístico da casa. Já se fala em homenagear entre outros Renato Aragão e Lucio Mauro. É uma boa: nunca entendi o motivo que só permite homenagens depois que o homenageado morre e, portanto, não pode receber a homenagem, mesmo sendo o foco maior da festa. Homenagens que podem ir de estátuas a nomes de ruas devem ser prestadas em vida quando o homenageado pode curtir o reconhecimento a tudo o que realizou. Nada mais justo que a Globo homenageie Renato Aragão e Lucio Mauro enquanto eles podem participar e enriquecer ainda mais a homenagem que merecem. Torço para que a partir do programa que a Globo promete o conceito de homenagem fique mais vivo e não precise esperar ninguém morrer para uma homenagem. Homenagem em vida é vida. Depois da morte é só saudade.  (Eli Halfoun)

Adriane Galisteu: uma alegre dose de vida nos domingos da Record

por Eli Halfoun
Adriane Galisteu é sem dúvida a nossa mais discutida apresentadora de televisão: o público se divide entre uma forte paixão e uma grande e injusta rejeição, o que também parece acontecer com os diretores de emissoras que nunca lhe deram um programa de qualidade, um programa com o seu despojamento, a sua sinceridade e seu jeito apaixonado de viver todos os momentos. Agora Adriane, que está afastada da televisão faz um bom tempo, retornará na Record no comando de um novo programa nas tardes de domingo. Não há ainda muitas informações sobre o programa, mas tudo indica que sendo um esquema de variedades terá em Adriane a perfeita apresentadora (ela tem cara de domingo ensolarado). Mesmo quem não gosta apenas por pura antipatia não pode negar que Adriane funciona bem no vídeo e no palco: é tem um sorriso abertamente alegre, é bonita, carismática, bem informada e o que é melhor, não age com mentiras e hipocrisias. Diz o que tem de dizer e pronto. Agora Adriane terá a oportunidade de fazer divertidas e interessantes tardes de domingo. Desde que a deixem fazer o que ela sabe fazer bem: ser sincera, alegre e absolutamente verdadeira, o que a televisão de uma não parece gostar muito. (Eli Halfoun)

Black Blocs confunde repórter com integrante do grupo e convida o jornalista a roubar loja de computadores




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Norma Bengell: a estrela diz adeus

Norma Bengell em Os Cafajestes. Divulgação

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Com Jece Valadão no mesmo filme. Divulgação 

Com Odete Lara no filme Noite Vazia


Norma estampou...

...inúmeras capas da...

...Manchete ao longo de uma carreira que...

...começou no teatro de revista nos anos 50.
por JJcomunic
Na madrugada desta quarta-feira, o Brasil perdeu uma das suas grandes estrelas: morreu Norma Bengell, aos 78, vítima de problemas respiratórios em decorrência de um câncer no pulmão. Norma entrou para a história do cinema brasileiro por ter feito o primeiro nu frontal, no filme Os Cafajestes, em 1962. Atriz, vedete, cantora (ela foi uma das primeiras a gravar canções de Tom Jobim), fez carreira internacional no cinema italiano. Lá atuou em I Cuori Infranti, Il Mito, entre outras produções. Foram 64 filmes desde a estréia em O Homem do Sputnik, ao lado de Oscarito, em 1959. Além da célebre cena de Os Cafajestes, foi foco de polêmica em Noite Vazia, de Walter Hugo Khoury, em uma ousada cena de cama com Odete Lara.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

RioFilme homenageia Vanja Orico e pede sugestões para celebrar outros nomes do cinema.

A placa colocada no lugar da antiga casa de Vanja Orico
A atriz na capa da Manchete nos anos 50
Reprodução
por Alberto Carvalho
Já comentei aqui no blog que autoridades batizam logradouros públicos com nomes de ilustres desconhecidos, como o Marquês de Sapucaí e outros. Parece que a coisa está mudando.  Li no O Globo, do dia 6 de outubro, que o Circuito RioFilme - Patrimônio Cultural Carioca, em parceria com o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, homenageou a atriz Vanja Orico com uma placa na saída do túnel  da rua Sá Ferreira, em Copacabana, onde  ela morou quando criança. A foto mostra a atriz, aos 84 anos, no local da inauguração. O programa vai mapear outros locais e colocar placas de personagens do cinema como Vanja e até locais onde foram gravadas cenas emblemáticas do Rio. Os motivos da escolha da atriz estão no fato de ela estar no elenco do filme "O Cangaceiro", de Lima Barreto, premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes e no filme Mulheres e Luzes, de Federico Fellini onde ela canta "meu limão, meu limoeiro" , clássico da MPB dos anos 50.
Os internautas poderão escolher os próximos homenageados no site do RioFilme. Eu já tenho os meus favoritos:  Oscarito, Grande Otelo e Wilson Grey. 
Vote AQUI    

É proibido proibir. Inclusive biografias

por Eli Halfoun
Biografias de artistas e personalidades são, assim como as caricaturas e as imitações, uma forma de homenagear ídolos populares do país. Por isso mesmo soa estranho que alguns artistas tentem aprovar um projeto que lhes permita proibir a circulação de uma biografia, se não a tiver sido autorizada. Entendo que quando uma biografia denigre a imagem do biografado e invada sua intimidade sem pudor, a biografia pode sim ser proibida, embora nenhum tipo ditatorial de proibição tenha nada a ver com a democracia que tentamos viver no país. Artistas alegam que os biógrafos querem ganhar dinheiro e nesse caso os biografados também deveriam receber. Ganhar dinheiro não é o principal objetivo dos biógrafos (geralmente excelentes jornalistas). É claro que devem ser pagos por seu trabalho, mas o objetivo maior é homenagear o biografado e se esse não gosta de homenagem já é outra história porque não deve gostar de sua própria vida e carreira. Biografias escrevem a história cultural de um país e impedi-las sem mais nem mesmo é simplesmente colocar uma mordaça na história à qual o povo deve ter acesso. É proibido proibir disse Caetano Veloso em música, mas ele parece não acreditar muito no que cantou já que é um dos mais ferrenhos defensores da proibição de biografias. Muitas vezes os biógrafos não ganham nada, trabalham muito e quando recebem é pouco. Já o lucro dos biografados é imenso e eterno: com livros eles entram definitivamente para a história cultural e política do país. Quem quer democracia não pode lutar por nenhum tipo de proibição. Afinal, é ou não proibido proibir. (Eli Halfoun)

Manifestantes do Rio estão livrando Pezão de uma fria

por Eli Halfoun
O governador Sergio Cabral, do Rio, está vivendo um inferno astral que parece não tem fim. Nas redes sociais ele tem sido alvo de muitas críticas, mas nas ruas não está mais sozinho como alvo. Primeiro havia cartazes dizendo “Fora Cabral”. Agora os cartazes incluíram um “Fora Pezão” que, como se sabe, é o nome preferido de Cabral para sucedê-lo no governo do estado. Pezão devia agradecer aos manifestantes que o estão livrando da fria de ser governador do Rio e o que é pior depois de Cabral. (Eli Halfoun)