terça-feira, 3 de setembro de 2013

Supervia: olha a privataria aí, gente...

Reprodução TV Globo

Reprodução TV Globo
por Omelete
Bagunça na Supervia acaba com passageiros largados no meio da linha e trem incendiado. Não é novidade, acontece com frequência. O Secretário de Transportes do Rio afirma que não é com ele, que cuida apenas do "planejamento estratégico". Ou seja, o estado só investe, paga trens, renegocia dívidas e prorroga a concessão ao longo dos séculos. A operação deveria ser fiscalizada por uma das agências criadas pelos tucanos na época da festa da privataria. Mas se elas existem exatamente para proteger os grupos que controlam as concessões  vão lá se preocupar com simples passageiros? Os contratos da privataria dos anos 90 são objetos de numerosas denúncias de corrupção jamais apuradas. É uma caixa preta sob proteção, herança tucana que governos posteriores, de todos os níveis, federal, estadual e municipal, alegam que não podem mexer por obrigação contratual ou por leis impostas pela privataria. A tal agência limita-se a anunciar apuração, multas que jamais são pagas e continua permitindo que os usuários sejam tratados como gado. Situação semelhantes vivem as barcas que fazem transporte na Baía da Guanabara. E o estado, dizem, nada pode fazer, está amarrado por contratos feitos sob medida para favorecer os concessionários, garantindo-lhe lucros extorsivos. Recentemente, houve um apagão no nordeste causado por fogo sob linhas de transmissão privadas. Está nos jornais: o concessionário da linha deixou que o mato crescesse sob as torres, certamente esperando que o governo pagasse pela manutenção. E, não duvide, vai aparecer um deputado amigo que contrabandeará uma emenda transferindo para o cofres público essa aporrinhação de manutenção da transmissão privatizada. Foi fácil promover a privataria, bilhões saíram do tesouro para contas privilegiadas de empresários e seus representantes políticos. Difícil é respeitar os usuários. Vejam o caso dos aeroportos. Eram administrados por uma estatal e estão sendo leiloados. Se o problema vai se resolvido, não se sabe. Mas e no caso das empresas já concedidas a grupos privados e que não funcionam? Não há mais nada a fazer? 

Red Lights, Amsterdã: vídeo denuncia tráfico de mulheres

por Omelete
O distrito Red Light, em Amsterdã, é um dos mais famosos points de prostituição do mundo. A prostituição, em si, é legalizada, mas um video que circula na internet promove uma uma campanha para coibir o tráfico de mulheres. Segundo pesquisas, há muitas jovens que buscam a Europa iludidas por promessas de emprego e acabam se prostituindo. Muitas profissionais do Red Lights admitem que lá estão por opção consciente e apoiam a denúncia.

 VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI



Comentaristas de economia são os novos "profetas maias" da mídia. Para eles, o fim do mundo está próximo. O caos começa pelo Brasil. Façam estoque de água, alimentos, medicamentos e, por que não? chope gelado

por JJcomunic
Por motivação nitidamente de política partidária e já em campanha eleitoral, a mídia e o mercado (este pelo movimento especulativo que o caracteriza, onde poucos manobram para ganhar de muitos) fazem terrorismo econômico. Sim, ao alardear a desgraça e divulgar "análises" e "projeções" sempre negativas - e que geralmente não se confirmam ou não se apresentam na intensidade denunciada - impõem um clima de pessimismo e medo que faz a indústria segurar investimento e o comerciante da esquina, por precaução e para se defender do "caos" anunciado, aumentar seus preços. Debates sobre temas econômicos em programas de TV de âncoras comprometidos são inúteis: convidam para a mesa professores-doutores sobre os quais já têm conhecimento prévio do que vão dizer e das suas linhas de pensamento. Vão lá, coitados, apenas para assinar embaixo e dar um ar acadêmico a argumentos pré-concebidos e travestidos de "análise" isenta. O crescimento do PIB no segundo trimestre de 2013 "surpreendeu" elementos da mídia, muitos economistas e os especuladores. Alguns admitiram a boa notícia mas não se conformaram e passaram a pregar que o caos e as trevas estão apenas adiados: o Brasil acaba agora nesses próximos dois trimestres. Os jornais de hoje trazem outra notícia que vai incomodar os "tios" e "tias" especialistas: todos os números indicam retomada do crescimento industrial da China. Ué, mas há poucas semanas, os "especialistas" apontavam que os chineses estão atolados em dividas, bilhões de inadimplentes formariam uma gigantesca "bolha" que faria o desastre das hipotecas americanas parecer uma rodada de sábado à noite do jogo Banco Imobiliário?
Mas se você gosta de más notícias, não se preocupe, os novos "profetas maias" da mídia vão dar um jeito de transformar esse sinais positivos em mais um indício do fim do mundo. Em noites de lua cheia, eles se vestem de preto, queimam cruzes, clamam pelo capeta, rolam no chão, empalam-se, urram, rasgam as vestes e imploram pela chegada das trevas... Fique tranquilo, tudo vai dar errado.

domingo, 1 de setembro de 2013

O maior benefício da vida é poder reconhecer o erro e mudar. É o que O Globo está fazendo com coragem

por Eli Halfoun

Um dos maiores benefícios que a vida nos concede é a oportunidade de reconhecer nossos erros, assumi-los e a partir disso mudar de opinião e de postura para que os esses erros não cometamos outra vez. É o que o jornal o Globo está fazendo ao reconhecer e assumir publicamente que por erro de avaliação adotou uma postura que hoje reconhece incorreta ao apoiar a o movimento de 64 como também fizeram outros grandes veículos de comunicação naquela triste época do país. O Globo é sem dúvida um dos melhores (se não o melhor) jornais do país e ao assumir corajosamente o seu erro de avaliação nos permite fazer uma nova avaliação do jornal, que é bem informado tem procurado ser isento (já errou uma vez e chega) e nos mostra que, como se diz popular errar é humano, mas assumir o erro atitude que só os corajosos e bem intencionados conseguem fazer. Essa é uma das regras do bom e isento jornalismo. O Globo nos dá uma lição de grandeza e ao mesmo tempo de humildade ao colocar a cara a tapa. Poderia perfeitamente ter reconhecido o erro internamente, mas sem assumi-lo publicamente, mas assim continuaria escondido atrás de mentiras que são ao que tudo indica o jornal não quer mais nem para ele e nem para o país. É claro que O Globo que ainda toma algumas posições políticas com as quais seus leitores não concordam, mas o mesmo direito que nós, leitores, temos de discordar o jornal tem de defender uma posição na qual acredita mesmo que venha a arrepender-se outra vez amanhã. O Globo foi coerente e foi corajoso, Mais do que isso: olhou abertamente para a nova realidade, o novo momento democrático do país, ou seja, justamente para a democracia que o permitiu mudar de opinião e reconhecer um erro que hoje sabe foi grosseiro. Não tenho dúvidas de que se o jornal ganhou mais credibilidade com seus leitores ganhou também a oportunidade e continuar seguindo em frente sempre tentando melhor informar e acertar. (Eli Halfoun)

Médicos: o problema está na leitura e compreensão das receitas

por Eli Halfoun

Pesquisas recentes mostram que mais de 50% da população é favorável a importação de médicos estrangeiros (podem ser até os de Cuba) e que 80% da população não se importa (o que importa mesmo é ser atendido, o que não acontece muito por aqui) se será atendida por um médico com sotaque ou um que, aliás, costuma faltar bastante ao trabalho, que fale português corretamente e sem sotaque. Fica cada vez mais difícil entender os motivos de protestos de médicos contra a importação de profissionais dispostos a trabalhar e atender a população nos mais socialmente esquecidos recantos do país - locais aos quais os médicos brasileiros não se dispõem a ir de jeito nenhum. A questão de médicos estrangeiros não é tão nova: faz anos que médicos bolivianos, peruanos e de outros países prestam serviços na Santa Casa do Rio (não sei quanto ganham, nem me interessa saber). Já fui atendido por médicos peruanos e bolivianos que não me salvaram da morte e do sofrimento e me deram um tratamento eficiente e uma atenção digna. Os médicos brasileiros são muito bons, mas não andam muito bem na fita avaliação dos pacientes usam como um dos fracos argumentos de protesto a afirmação de que os médicos cubanos serão submetidos a um trabalho escravo. Isso não tem nada a ver com medicina e, portanto, é um problema deles com seus países. A questão do Brasil é buscar proporcionar atendimento digno de saúde para toda a população esquecida ou maltratada pelos poucos médicos brasileiros que aceitam exercer a medicina em qualquer lugar e para qualquer pessoa de qualquer classe social.

A verdade é que o protesto dos médicos brasileiros está tão inconsistente e perdido que começa a virar piada. Talvez a mais recente explique bem a situação ao dizer que "os médicos brasileiros estão com medo que os médicos estrangeiros escrevam as receitas com letras legíveis" E medicamentos certos. (Eli Halfoun)

A farsa e o fato: na Istoé, bastidores da fuga do senador boliviano acusado de corrupção


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Capas: na GQ Brasil, Luciana Gimenez fotografada por André Passos e na Vip, Bruna Linzmeyer, por Maurício Nahas...

Bruna Linzmeyer está na VIP
Bruna Linzmeyer. Foto:  Maurício Nahas/Divulgação

Luciana mostrará seu 1.81m na GQ Brasil. Foi fotografada por André Passos. Divulgação

Escândalo: Lei Rouanet, festa interminável com recursos públicos... E as grandes corporações são as maiores beneficiadas. O próprio Ministério da Cultura admite que a fiscalização não é satisfatória...

Reprodução. Folha de São Paulo

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Uma nova realidade que está nascendo da esperança

por Eli Halfoun
São tantos os golpes (isso sem falar na corrupção) dos quais tomamos conhecimento ou nos tornamos vítimas que nos transformamos em um país de desconfiados. É preciso desconfiar sim, ou seja, não dá mais para ser ingênuo (ou burro) e confiar em todos. Desconfie da própria sombra porque até ela pode, se bobear, te passar a perna. É essa desconfiança que ainda faz com que muita gente não acredite de verdade na honestidade da arrecadação (uma arrecadação que, aliás, mostra o quanto os brasileiros são generosos e preocupados com o próximo). É verdade que já fomos vítimas de muitos desvios e falcatruas em ações beneficentes, mas é verdade também que há quem não acredite no “Criança Esperança” simplesmente porque é da TV Globo e ainda existem muitos telespectadores que acham que tudo na Globo é mentira e abominam a emissora, mesmo que lhe dêem a liderança disparada e absoluta de audiência.

O “Criança Esperança” está no ar faz 38 anos e convenhamos ninguém mantém um movimento social respeitado por tanto tempo se não estiver direcionando o dinheiro e a atenção ao destino certo e adequado. Não tenho dúvidas de que o “Criança Esperança” é muito mais do que uma perfeita ação social realizada nesse país de tantas enganações e mentiras. A financeiramente poderosa Rede Globo não precisa desviar o dinheiro de ninguém e convenhamos que se não fosse assim teia conquistado respeito e credibilidade sem colocar seu nome e trajetória em jogo por um dinheiro fácil e desonesto. Precisamos sim continuar desconfiando de movimentos sociais que prometem, mas não cumprem. O “Criança Esperança” está definitivamente fora dessa. É mais do que esperança apenas para o futuro de milhares de crianças. É a esperança de que possamos parar de desconfiar de tudo e de todos. O Brasil precisa deixar de ser um país só de esperança. É preciso e com urgência construir uma nova realidade. Como o “Criança Esperança” tem feito. (Eli Halfoun)

Vôlei: meninas do Brasil brilham na quadra e na areia

O Brasil no pódio. Foto FIVB

A vibração das campeãs. Foto FIVB
por JJcomunic
As meninas do Brasil mostraram que manda no vôlei. Campeã olímpica, a Seleção feminina venceu as chinesas, nesta madrugada, e garantiu o título do Grand Prix disputado em Sapporo, no Japão. Mais do que isso, Sheila, Gabi, Fabi, Fernanda Garay, Fabiana, Thaissa,Juciely, Dani Lins, Adenízia, Pri Dariot, Claudinha, Michelle, Monique e Camila Brait, sob o comando do técnico Zé Roberto, bateram um impressionante recorde na competição: ganharam todas as partidas por 3x0 e saem do Japão sem ter perdido um só set.
Uma semana antes, a dupla brasileira de vôlei de praia, Maria Clara e Carolina ganharam medalha de ouro do Grand Slam de Moscou.
Grand Slam de Moscou: Brasil comemora. Foto FIVB
Carolina e Maria Clara; medalha de ouro. Foto FIVB


Certos políticos e alguns magistrados gostam de fazer o povo de palhaço

por Alberto Carvalho
A Câmara dos Deputados já passa para o povo a imagem de uma caverna do Ali Babá. Fichas-sujas defendendo fichas-sujas. Na magistratura, alguns juízes, através de petições, constantemente tiram cadeia assassinos que estão cumprindo pena de mais de 30 anos em regime fechado (?) para que eles visitem mães e pais que nem sabem se eles os possuem. Ora! Até um menino de 5 anos sabe que um sujeito que está cumprindo uma pena tão elevada, se sair, não vai voltar mais! E vai continuar matando, estuprando e traficando. Isso vem acontecendo com muita frequência. Dia das Mães, dos Pais e Natal estão se tornando um alvará para criminosos de alta periculosidade.  O que faz pensar um juiz tomando uma decisão dessa? Qual o critério?  Por que não se tem noticias de punição para juízes quando eles cometem essas barbaridades? A família, que perdeu um parente, assassinado por uma pessoa que estava cumprindo pena, não pode processar o juiz que o libertou?  Essas atitudes deixam o povo revoltado e o quebra-quebra não vai ter fim. Daqui à pouco, o povo vai começar a sentir saudades da ditadura. Democracia não é impunidade! E isso é o que está acontecendo nesse país: Impunidade!!!        

"O Príncipe da Privataria": o que a midia censurou, na época, agora virou livro. Antes tarde...

Mais um livro recheado de documentos desvenda o que a mídia pôs sob o tapete de escândalos da era pré-Lula. Depois do best-seller "A Privataria Tucana", de amaury Ribeiro Jr., o jornalista Palmério Dória lança "O Príncipe da Privataria - a história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique ganhou sua reeleição" (Geração Editorial). Após duas décadas de apuração, resgate de documentos e de testemunhos, a obra reúne fatos de 1995 a 2002, revela o esquema corrupto das privatizações e entrega a identidade do "Senhor X", a quem deputados confessaram que receberam 200 mil reais para apoiar o governo.

Um importante alerta contra o preconceito na açucarada “Flor do Caribe”

Sergio Mamberti,  o Dionísio de Flor do Caribe. Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
A principal função das novelas é divertir e conquistar audiência e assim faturamento comercial (audiência e faturamento andam de mãos dadas). Isso não impede que todos os folhetins tenham quase sempre a preocupação de colocar na trama discussões que chamem a atenção do público para alguns problemas e movimentos. Nem sempre o que se propõe é a discussão em torno de fatos atuais. Muitas vezes é preciso relembrar o passado para que não se permita fazê-lo presente e muito menos futuro. Embora “Flor do Caribe” seja uma novela “açucarada”, como se costuma dizer nos bastidores, nem por isso perde a oportunidade de levantar uma antiga questão que deixou muitas, graves e cruéis marcas e que por isso mesmo deve ser sempre lembrada como uma espécie de aviso e alerta para o amanhã. A novela de Walter Negrão revive na memória do telespectador uma das mais vergonhosas faces da história humana: a do nazismo, discutido na novela através do personagem Dionísio (Sergio Mamberti) que foi um carrasco nazista e continua tentando se impor pela força de uma conduta que traçou seu caráter e personalidade. Aparentemente o nazismo, como o imposto por Hitler e sua gangue, não mais é exercido daquela forma, mas está presente de outras maneiras violentas e preconceituosas que pregam a desigualdade e a violência contra alguns setores da sociedade. Ao discutir o nazismo a novela mostra que qualquer forma de preconceito é apavorante e desnecessária. “Flor do Caribe” mostra ao seu açucarado público o quanto é necessário estar alerta para não permitir que esse tipo de violência ainda tenha vez em um mundo que usa armas químicas para cometer crimes hediondos. Portanto, é importante estar alerta e reagir até inconscientemente contra qualquer e mínima atitude preconceituosa que no fundo é sempre uma forma de nazismo. O mundo precisa - e precisa cada vez mais - caminhar junto. Sempre em nome da paz e, portanto, do amor. (Eli Halfoun)


Manifestações contra as manifestações mostram que o povo está de saco cheio

por Eli Halfoun
Os jornais noticiam que está começando uma inevitável reação popular contra o exagero das manifestações, ou melhor, os exageros cometidos em algumas manifestações. O esperado resultado é o surgimento de novas manifestações. Manifestantes que protestam contra o bando de vândalos que têm utilizado o grito popular para protagonizar atos de uma violência que nada têm a ver com o que realmente se pretende ao ir para as ruas pedir melhorias e protestar contra a incompetência que continua fazendo do povo a grande vítima de um país que não parece ter vergonha na cara quando se trata de respeitar e beneficiar quem mais precisa e merece: o povo. Nem mesmo quem se manifesta agora contra as manifestações é contra elas: o que se quer é o fim do vandalismo e já que quem deveria não consegue impedir a ação dos bandidos infiltrados resta ao que estão sendo diretamente atingidos pelos atos de vandalismo também protestar indo às ruas para gritar sua revolta. Passou da hora das autoridades policiais encontrarem um meio de impedir que as justas manifestações populares continuem transformando-se em violência. Os vândalos estão até uniformizados usando máscaras que lhes cobrem o rosto (são medrosos e covardes) e sabem que estão cometendo crimes brutais contra o povo e o patrimônio das cidades e de empresários que de uma forma ou de outra trabalharam para erguer as empresas que saio feitas para atender a população, mesmo que muitas vezes seus serviços e ofertas não sejam lá muito recomendáveis.

O povo cansou das manifestações agressivas e, portanto, é hora de diminuir o número de manifestações (tudo o que é demais enjoa) e traçar um plano estratégico que só leve os verdadeiros manifestantes para as ruas quando puderem unir-se em um único grito. Inclusive contra o excesso de e das manifestações. (Eli Halfoun)

Saiba porque o deputado-presidiário não foi cassado...... Aleluia!

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População cresceu. O desrespeito dos políticos cresceu ainda mais

por Eli Halfoun
A nova estatística do IBGE mostra que a população brasileira já é de 201 milhões de pessoas. Estamos crescendo, pelo menos em número de pessoas. Uma população tão grande não devia ser respeitada apenas em quantidade, mas também e principalmente em qualidade de vida, de serviços e fundamentalmente de respeito. Não é o que acontece: continuamos sendo desrespeitados e tratados como palhaços em várias situações como a que agora não permitiu a cassação do um deputado Natan Donadon, um presidiário que saiu do Congresso depois da “vitória” de continuar deputado algemado como o bandido que é. Talvez nem seus colegas de prisão mereçam tanto as algemas como ele fez - e fez muito - por merecer.

Nesse vergonhoso episódio, que foi mais um grande deboche com a esmagadora maioria da população, ficou uma vantagem: a provável decisão do Congresso (lá tudo é provável) de finalmente acabar como voto secreto que é utilizado prelos covardes que não têm coragem de mostrar o que pensam e o que são. O voto secreto é mais uma vergonha do Congresso - uma vergonha que como todas as outras ali cometidas deve acabar. É fundamental que a população conheça o os nomes dos que utilizaram agora o voto secreto e os que também por covardia, não compareceram a sessão da votação para que o povo não lhes dê mais um único voto. Quem usa o voto secreto como arma não merece o voto e o respeito de ninguém. É claro que por ser secreto não pode revelar o nome dos que o utilizaram covardemente. Nesse caso o Congresso deveria divulgar os nomes daqueles que votaram aberta e legitimamente. Os covardes devem mesmo permanecer no anonimato. De preferência para sempre. (Eli Halfoun) 

sábado, 31 de agosto de 2013

Convento de Santo Antonio: um patrimônio histórico em perigo

Essa nota publicada no Globo de hoje traz uma informação surpreendente. Não faz muito tempo, algumas empresas badalaram na mídia que estavam "recuperando" o Convento de Santo Antonio, no Centro do Rio. Pelo vista, era marketing, queriam aparecer. Pelo jeito, passada a notícia deixaram o projeto inacabado. O Convento que se vire. O problema de contar apenas com iniciativa privada nesses projetos delicados é esse: elas se mandam quando não interessa mais. Sem falar que, normalmente, nem o dinheiro é delas, costuma vir de renúncia fiscal. Ou seja, é dinheiro do contribuinte. Parece marketing de emboscada.

O risco que o Brasil corre

Partidos políticos, todos, incentivam a aproximação da política com a religião. Qualquer religião. É uma ligação perigosa que pode levar o Brasil a ser um república fundamentalista, algo como o sangrento talibã demonstra. A perseguição e a intolerância já fazem parte da realidade de muitos bairros e comunidades. A nota acima foi publicada no Globo de hoje. Vai além: mostra o braço criminoso de certas facções religiosas. 

A privataria eficiente do Maracanã...

O racismo da jornalista Micheline Borges

o racismo da jornalista Michlelini
Na verdade, dispensa legendas. A jornalista Micheline Borges cometeu um crime, claramente. Devia estar na cadeia.
* No Facebook, onde postou a nota racista, a jornalista recebeu dezenas de respostas críticas. Uma delas, do internauta Antonio Sousa, mostrou o que seria seu verdadeiro "perfil". Leia:

"Essa jornalista trabalha na TV Tropical, retransmissora do SBT no RN, de propriedade do senador “rabo de palha” José Agripino, aquele que foi imposto a Natal pela ditadura, na qualidade de prefeito biônico. Diariamente, na TV, ela detona o governo federal e derrete-se em salamaleques quando fala do babão da ditadura ou do filhote dele, deputado Felipe Maia

.

É 

interessante ler esses comentários dessa “moça”. O RN, governado desde 1898 (isso mesmo, 1898) pelas famílias Rosado, Maia, Alves e penduricalhos, tem uma população extremamente doente, obesa e desassistida. Não há médicos na maioria das cidades do interior e nem na periferia de Natal.No posto de saude municipal próximo à minha casa, em Ponta Negra, há apenas um médico que chega ao absurdo de atender 40 pessoas em apenas uma tarde.
É isso!
A bela, elegante e asséptica jornalista(?) da casa grande não se sente bem distante dos seus iguais."

* O Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte
divulgou nota de repúdio à "profissional". O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte defende irrestritamente o jornalismo responsável e o exercício livre da profissão. Priorizamos nossa atuação na vigilância constante a toda e qualquer tentativa de cercear o direito de imprensa e de opinião. Todavia, não podemos admitir nenhum tipo de preconceito, muito menos partindo de colegas.

O Sindjorn lamenta a postura equivocada, a falta de zelo e respeito da jornalista Micheline Borges no caso envolvendo as médicas cubanas. Também prestamos nossa solidariedade a estas profissionais, bem como às empregadas domésticas. Todo trabalhador merece respeito, independente da classe.
A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais.