segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Samba de bamba: Orlando Abrunhosa mostra suas músicas







Mais do que uma confraternização, a reunião da turma no último sábado foi musical. O fotógrafo e compositor Orlando Abrunhosa apresentou as músicas do seu CD de sambas em fase final de sintonia fina e acabamento. Na improvisada plateia, Alberto, Marcelo Horn, Maria Alice, Lenira, Frederico, Bárbara, Jussara, Esmeraldo e Renato. Letras inspiradas valorizadas pela interpretação do nosso caro Orlandinho, que "vive" a poesia de cada letra com sensibilidade e criatividade em medida certa. Uma audição que alegrou e emocionou os amigos deste blog. As impressões foram as melhores. E um dos presentes na roda de samba deu o seu OK especial. Ninguém menos do que o jornalista, escritor e pesquisador Renato Sergio, que nos anos 60 produziu e roteirizou o primeiro show de Ellis Regina, no Beco das Garrafas, no Rio. Renato foi da equipe que criou e pôs no ar uma série de programas que entrou para a história da Tv nos anos 80: o antológico Bar Academia, da Rede Manchete. Ou seja: é um respeitável OK. Os sambas, todos conhecerão em breve. As fotos da audição - a maioria mal sobreviveu à "habilidade" do fotógrafo amador que vos fala - aí estão. Em tempo: os salgadinhos que Dona Helena, esposa do Orlandinho, gentilmente enviou e que acompanharam a tarde foram tão elogiados quanto as letras e músicas do compositor. Salve, Orlandinho.

Welcome WikiLeaks

deBarros
Pau que bate em Chico bate em Francisco. Através do site, que vem aterrorizando, governos, diplomatas, políticos, senadores de Repúblicas, prefeitos, presidentes de estatais, vendedores de pipocas na esquina da Rio Branco com a São José, revelam-se os podres da turma do lado de cá. A turma do lado de lá é que era a bandida, corrupta envolvida em atos conspiratórios. Este site passou a ser a biblia dos do lado de cá. Julian Assange passou a ser o anjo vingador que, de espada em punho, enviado à terra pelo Senhor, iria castigar os eternos conspiradores, que infernizava a terra e os homens justos.
Mas, no meio dos papéis reveladores e acusadores de segredos de Estado vem a confirmação da existência real e definitiva dos mensalões, hoje negados pelo governo de sua atuação na compra de políticos para votarem a favor dos projetos do governo.
E quem confirma os mensalões é exatamente o político considerado o intelectual do atual governo, que acusado de ser o seu lider foi cassado pela Câmara de deputados.
E agora, "posição", como ficará a sua sardinha que agora começou a assar? Qual a sua opinião sobre o Julian Assange?

Ele é O Cara!

por Jussara Razzé
E 83% concordam comigo. Adoraria saber a opinião dos 17% restantes. A imagem é reprodução da entrevista à Rede TV.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Natal em Ipanema

O Itaú iluminado, com figuras natalinas móveis e sonoras, atrai adultos e crianças na esquina de Joana Angélica com Visconde de Pirajá.

Depois do trabalho, um resto de praia...

Os números falam...

Lula leva pra casa 83% de aprovação: 8 em cada 1O brasileiros consideram seu governo òtimo ou bom. Só para comparar: Itamar saiu com 41% de aprovação; FHC, no fim do segundo mandato, na mesma situação atual de Lula, saiu com 26% de aprovação.

Canal de TV para os metalúrgicos

O Brasil já teve um imprensa operária representativa. Ao longo do século passado, ditaduras, perseguições e assassinatos calaram a voz dos trabalhadores. Mas os tempos mudaram. A internet abriu canais de comunicação para os sindicatos - muitos não tinham meios para bancar jornais e revistas impressos - e, ao fim do seu governo, após vencer algumas pressões e um impasse de meses, Lula cumpriu uma promessa e oficializou a concessão de um canal de TV para o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Que a iniciativa seja apenas a primeira de uma série. Trabalhador também tem direito à liberdade de expressão.

Deu na Folha, hoje...

...ao 45 minutos do segundo tempo, o reconhecimento do "saldo favorável" e do "país melhor" deixado por Lula. E o jornalão chama a trajetória de Lula de "épica".

Trabalhar em um dia desses...

sábado, 18 de dezembro de 2010

Drogas: evitar a primeira vez pode ser a solução

por Eli Halfoun
Essa semana o Jornal Nacional divulgou uma pesquisa revelando que aumentou o número de jovens estudantes que experimentaram drogas, principalmente em colégios particulares. Mais do que uma triste constatação, a pesquisa é um importante alerta para a necessidade de se combater essa praga. É preciso, em primeiro lugar, encontrar uma forma (é difícil, mas é possível) de evitar que o jovem entre nessa de experimentar qualquer que seja droga, mesmo por uma única vez e “apenas por curiosidade”. Talvez o segredo do combate as drogas esteja justamente em não permitir que aconteça o uso curioso da primeira vez. Nunca é uma única vez: a droga arrebata o jovem ao primeiro contato porque é uma experiência que pode ser prazerosa e nenhum jovem quer abrir mão do prazer. Só que o prazer dessa droga tem outras consequências: o vício, a dependência, a degradação humana e a morte. Reprimir essa primeira vez é, não tenho dúvidas, a melhor maneira de combater não só as drogas, mas a formação de novos drogados. Se não houver “drogados” não haverá traficantes e nem drogas. Impedir a primeira vez, o início de uma cruel dependência sem fim. No caso das drogas, os últimos nunca serão os primeiros. Serão sempre e definitivamente os últimos.

Bom senso, a arma mais poderosa contra a violência

por Eli Halfoun
Quando se coloca na balança as realizações e especialmente as não realizações de governos há sempre mais defeitos do que virtudes para destacar. No caso do governo Sérgio Cabral, no Rio não quem não reconheça que Cabral foi o primeiro governador realmente carioca que enfrentou a violência de peito aberto e com inteligência. A primeira atitude acertada foi sem dúvida a escolha do delegado federal, José Mariano Beltrame para a Secretaria Segurança. Ao “importar” um policial com excelente formação profissional do Rio Grande do Sul, o governador Sérgio Cabral eliminou de saída a presença e participação de policiais da “panelinha” em uma secretaria que sabemos todos sempre deixou muito a desejar. Beltrame chegou sem vícios cariocas, não entrou no jogo de interesses que dominava a segurança e mostrou logo que não seria com um revólver engatilhado nas mãos que comandaria a segurança (insegurança) do Rio. Profissional com vários diplomas de especialização, Beltrame tem mostrado ao longo de seu trabalho que sabe o que diz e sabe o que faz. É um profissional que além de capacitado é de um bom senso invejável porque sabe que não adianta sair por aí atirando a esmo para acabar com os bandidos e acertar também os inocentes. Mais uma vez Beltrame, que é, sem dúvida, o acerto maior do governo Sérgio Cabral, se impõe pelo bom senso ao defender a liberação dos bingos porque como diz “tratar os jogos de azar como um crime de maior potencial ofensivo com repressão só gera corrupção e desgaste.” Tem razão: tudo o que é proibido e perseguido atrai mais interesse de boa parte da população e com ela autoridades que vislumbram nas perseguições uma maneira de corromperem e serem corrompidos. O que é proibido e, portanto, ilegal, gera corrupção e a legalização com uma lei severa e respeitada é a única maneira de acabar com a corrupção, Mas isso não interessa aos corruptos e muito menos aos corruptores.

De pai para filho...

por Gonça
A OAB anuncia que vai ingressar na Justiça contra o desembargador Vladimir Souza Carvalho, de Sergipe, que concedeu liminar declarando inconstitucional o exame da Ordem para concessão de registro a advogados. Coincidentemente,  o filho do juiz é bacharel e já foi reprovado quatro vezes. O filhinho é tetra. A liminar pode impedir que ele seja penta.

Apartamentos funcionais na Suécia matariam nossos políticos de tédio

por Eli Halfoun
Os políticos (ou seja, quase todos) que desfrutam das mordomias dos apartamentos funcionais (funcionais até demais) em Brasília certamente morreriam de tédio se exercessem seus mandatos na Suécia, onde também existem apartamentos funcionais. A diferença é que lá apartamentos funcionais não são mordomias e servem apenas para dormir, ao contrário dos imensos apartamentos de Brasília: os suecos só possuem 40 metros quadrados (aqui esse é tamanho é o do banheiro), lavanderia comunitária e uma micro-cozinha onde está visível um aviso importante: “Deixe tudo limpo”. Aqui a sujeira é varrida para debaixo do fogão.

Aborto: é preciso parar de transformar uma mentira em verdade

por Eli Halfoun
No Brasil discussões importantes e de interesse geral só acontecem quando são provocadas por declarações contundentes e opiniões fortes. Certamente foi isso o que o governador Sergio Cabral quis provocar quando disse sem hipocrisia: “Quem não teve uma namoradinha que teve de abortar?” Sergio Cabral é a favor da legalização do aborto e, muito mais, de uma ampla discussão em torno de um tema tratado ainda como tabu. Mesmo sendo legalizado apenas em alguns poucos casos, o aborto é praticado em qualquer birosca hospitalar e em hospitais públicos e todo mundo sabe disso. Portanto nada mais normal que uma situação que é praticamente legal na ilegalidade tenha uma discussão que ouça também e principalmente a voz do povo. Cada um tem o direito de pensar e dizer o que bem entender e a mulher deve ter o sagrado direto de fazer com seu corpo o que bem entender. Continuar fingindo que o aborto não existe no Brasil é continuar transformando em verdade uma grande mentira. Discutir é a questão até porque, como também diz Cabral, “o Brasil entrou no caminho definitivo da democracia. Vamos aprofundar a democracia, vamos aprofundar a discussão dos problemas, vamos aprofundar a legislação. E não é a reforma. A reforma nunca vem. É ponto por ponto,”step by step”, melhorando o processo. Mas temos que levar os termos verdadeiros para serem discutidos pela elite brasileira, pela imprensa, pelos empresários, pela classe política”. O Brasil tem sem dúvida muitas questões a serem discutidas e a legalização do aborto é uma delas. Pelo menos para acabar com uma proibição que é descumprida diariamente e de forma perigosa colocando em risco a vida de centena de mulheres.

Haja chocolate para agradar a presidente. Abre o olho Dona Redonda

por Eli Halfoun
Quem quiser dar um presente sem erro para a presidente Dilma Roussef pode apelar sem susto para uma caixa de bombons de chocolate. A presidente é chocólatra assumida e certamente receberá montanhas de chocolates, mesmo porque ainda tem muita gente querendo fazer uma doce média com a presidente. A assessoria de Dilma anda preocupada coma possível inflação de chocolates que certamente chegará a Granja do Torto. Dilma corre o risco de engordar alguns quilinhos e ter que mandar refazer a roupa que usará na posse. O Brasil não precisa de uma presidente tipo Dona Redonda.

Quem não tem cão...

de Barros
Amigos, juro que na próxima ditadura vou ser subversivo, terrorista ou qualquer outra coisa parecida. Uma ditadura neste país leva uma média de 15 anos e se não conseguir tomar o poder de assalto e resistir às prisões e às torturas vou ser regiamente compensado pelo novo governo democrático que acabou com a ditadura. É um investimento que leva uns 20 anos mas no final serei bem recompensado. Afinal, 200 mil ou 300 mil de premiação e uns 5 mil por mês vêm ajudar bastante. Depois de ter assaltado bancos à mão armada, sequestrado alguns embaixadores e milionários, assaltados casas de políticos ricos, jogado caminhões bombas nas portas de quartéis posso até vir a ser eleito, no novo governo, para mandatos ou de vereadores, deputados estaduais e federais até a senadores e quem sabe num voo mais alto um mandato mais pretencioso.
Bem, a verdade é que depois disso tudo viverei tranquilo às custas do Estado Democrático a espera da nova ditadura mais uns 20 anos.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Hebe, vitoriosa até na hora de perder

por Eli Halfoun
Em um país que não dá a menor atenção aos seus velhos e despreza a experiência dos que podem ensinar é admirável que Hebe Camargo chegue aos mais de 80 anos sendo disputada profissionalmente. Esse reconhecimento de patrões, da mídia e principalmente do público, é, sem dúvida, o positivo da anunciada saída de Hebe do SBT, a partir de dezembro, por não aceitar diminuir o seu salário. Aliás, nesse aspecto Silvio Santos pisou na bola: se o SBT atravessa momentos financeiramente complicados não é desvalorizando seus profissionais que o problema será resolvido. Se tivesse conversado com seus contratados e também amigos certamente teria recebido apoio, inclusive financeiro, mas anunciar publicamente redução de salário também é pisar publicamente no orgulho de profissionais que fazem parte da história da televisão brasileira.
O destino de Hebe ainda é incerto: há quem garanta que Silvio fará uma nova proposta para não perdê-la, mas o mais provável é que Hebe seja anunciada ainda esse mês como a nova contratada da Rede TV, onde também terá um salário menor (não mais os R$ 500 mil que ganha no SBT), mas terá participação na venda de comerciais de seu programa. Essa teria sido sem dúvida a melhor solução para Silvio Santos resolver seus problemas financeiros (pelo menos no SBT) sem macular a imagem de seus profissionais. De qualquer maneira, Hebe sai ganhando nessa perda: Se junta aos poucos e brilhantes profissionais de 80 anos que ainda são solicitados, aplaudiodos e respeitados no Brasil, que precisa cuidar e admirar e valorizar os seus velhos. Ou seja: a sua história.

Tá chegando o verão...


Karol Loren. Foto: Luciano Quintela/Divulgação Paparazzo

Karol Loren, a nova loura do Tchan posa para o Paprazzo. Foto:Luciano Quitela/Divulgação/Paparazzo
por Omelete, pesquisador de irrelevâncias
Neste blog, eu sou o rei das amenidades úteis e inúteis. Um doutor honoris de causas desnecessárias. Para animar a sexta-feira, véspera de dias de boa vida, compareço mais uma vez. Houve uma época em que o Tchan era uma espécie de instituição do verão baiano, onde nasceu. O grupo fez sucesso, lançou Carla Perez, Sheila Carvalho e Sheila Mello, as mais conhecidas, e sumiu. Fez várias tentativas de voltar mas jamais foi o mesmo. Agora, bombado, em vez de duas ou três tem uma tropa de elite meia dúzia de louras e morenas, está pronto para encarar o verão 2010/2011 que começa na próxima terça-feira, 21. A arma secreta do grupo dessa vez é a loura Karol Loren. Ela é estudante de design. E estrela da vez no site Paparazzo fotografada por Luciano Quitela.

PMDB muda logo para não acabar acabando

por Eli Halfoun
Não só o PSDB anda precisa de uma urgente reforma, ainda mais depois da até hoje chorada derrota na eleição presidencial. Analistas políticos são unânimes
em afirmar que o PMDB também precisa de uma boa faxina para não continuar enfraquecendo. A própria cúpula do partido admite a necessidade de uma reforma radical e baseia sua convicção em dados incontestáveis: de saída acha que o PMDB foi diminuído na negociação para o ministério de Dilma Roussef, o que também aconteceu nas urnas. Na última eleição o partido perdeu dez deputados federais (só elegeu 79 e não os mesmos 89 da eleição anterior). Nos Estados, a queda também foi sintomática: o partido, que tinha 166 deputados estaduais agora só tem 147 e os dos sete governadores que elegeu em 2006 serão apenas 5 a partir do dia 1º de janeiro de 2011. Quer dizer: ou muda ou vai acabar. E assim como o PSBD não fará a menor falta.

Aumento de salários para políticos é uma questão de cara de pau

por Eli Halfoun
Diante da cara de pau que tem mostrado ao longo de seus mandatos ninguém tinha dúvidas de que a Câmara dos Deputados aprovaria com “entusiasmo patriótico” o aumento de 61,7% para deputados, senadores, ministros, presidente e vice-presidente. Alguém tinha dúvidas de que finalmente eles fariam uma “boa ação” com o dinheiro de nossos impostos que lhes paga os altos salários? Nem precisava de mais essa demonstração de mão gulosa (bolso também). O Senado também disse um imenso SIM para a proposta que os beneficia? Daqui a pouco é a vez de aumentar o salário sempre mínimo e de aprovar também o aumento das aposentadorias. Será que ilustres deputados serão tão generosos quanto foram com os próprios bolsos e aprovarão aumentos reais com tanta facilidade? É bom anotar os nomes deles para na próxima eleição não errar outra vez.