sexta-feira, 27 de novembro de 2009
O povo do gueto mandou avisar
por Eli Halfoun
Fim de ano é de muitos shows para as mais populares, no momento, é claro, cantoras da Bahia (não vale dizer baianas porque Claudia Leite é fluminense de Niterói). A exemplo de Roberto Carlos, Ivete Sangalo também ganhará um especial na Rede Globo. Está decido que as gravações serão realizadas em duas etapas na segunda quinzena de dezembro: a primeira será no Rio e Ivete virá acompanhada de Marcelo, seu filho de apenas dois meses. A segunda etapa será, é claro, em Salvador. O programa só será exibido no dia 2 de janeiro de 2010 e nele Ivete, considerada a diva baiana, estará acompanhada vários cantores (também como acontece no especial de com Roberto Carlos) entre os quais Ana Carolina, Saulo (o vocalista da Banda Eva, da na qual Ivete surgiu) e Zeca Pagodinho.
Já Claudia Leite, a outra musa musical da Bahia tem convites para especiais na Bandeirantes e no SBT, além de uma proposta para estrelar um filme e que será a sua estréia como atriz. Até agora Claudinha não tomou nenhum decisão, mas é certo que fará, sempre viajando com o filho David, muitos shows durante todo o mês de dezembro para em janeiro viajar em férias ao exterior, provavelmente para a Disneyworld, em Orlando, Estados Unidos. Quem tem filhos pequenos e dinheiro para viajar não pode abrir mão de conhecer o cinquentão Mickey e sua turma, o que muitas vezes pode transformar-se em um sacrifício.
Próxima edição do Fashion Business reúne moda, cultura e beleza
"De 10 a 13 de janeiro de 2010, a Marina da Glória irá sediar a principal bolsa de negócios e moda do país – o Fashion Business. Fruto de uma união entre o Sistema Fecomércio-RJ, responsável por 60% do PIB estadual e por mais de três milhões de empregos formais, a Dupla Assessoria e a Escala Eventos, o Fashion Business terá nessa edição um novo pavilhão dedicado a soluções tecnológicas para os varejistas. As outras novidades são o aumento do número de compradores: 350 para vestuário, 50 para calçados e bolsas, 50 para bijuterias e ainda 15 Vips internacionais. No total, o evento irá reunir mais 170 grifes de 12 estados brasileiros. A previsão é gerar R$ 350 milhões para o mercado nacional e US$16 milhões em exportação.
Essa edição trará de volta importantes ferramentas de concretização de negócios, como o salão técnico de desfiles e o encontro de integração entre compradores e expositores, além de um bate-papo diário, antes da abertura dos negócios, sobre assuntos relacionados ao varejo. O horário de funcionamento também será maior, das 9 às 20h.
Compradores e expositores terão acesso ao Fashion Business Club, um spa com salas de descanso, massagem e serviços expressos de beleza. No espaço multiuso serão realizados pocket shows de atrações que dialoguem com a moda. Um desfile inaugural mostrará as tendências mais fortes do outono/inverno 2010 com looks das grifes participantes.
Salão Tech - Totalmente voltada para lançamentos de serviços, equipamentos e tecnologia, o salão Tech pretende oferecer tudo que facilite e modernize a operação dos lojistas. “O Rio terá o evento mais completo da América Latina nesse setor”, declara Eloysa Simão, diretora da Dupla. “Agregar tecnologia, equipamentos, informação e serviço já era uma demanda da maioria dos cinco mil lojistas que comparecem ao evento a cada edição”, explica Jerônimo Vargas, diretor da Escala. “A próxima edição apresentará a cadeia fashion business na sua totalidade”, finaliza Orlando Diniz, presidente do Sistema Fecomércio-RJ."
(Divulgação: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação)
Essa edição trará de volta importantes ferramentas de concretização de negócios, como o salão técnico de desfiles e o encontro de integração entre compradores e expositores, além de um bate-papo diário, antes da abertura dos negócios, sobre assuntos relacionados ao varejo. O horário de funcionamento também será maior, das 9 às 20h.
Compradores e expositores terão acesso ao Fashion Business Club, um spa com salas de descanso, massagem e serviços expressos de beleza. No espaço multiuso serão realizados pocket shows de atrações que dialoguem com a moda. Um desfile inaugural mostrará as tendências mais fortes do outono/inverno 2010 com looks das grifes participantes.
Salão Tech - Totalmente voltada para lançamentos de serviços, equipamentos e tecnologia, o salão Tech pretende oferecer tudo que facilite e modernize a operação dos lojistas. “O Rio terá o evento mais completo da América Latina nesse setor”, declara Eloysa Simão, diretora da Dupla. “Agregar tecnologia, equipamentos, informação e serviço já era uma demanda da maioria dos cinco mil lojistas que comparecem ao evento a cada edição”, explica Jerônimo Vargas, diretor da Escala. “A próxima edição apresentará a cadeia fashion business na sua totalidade”, finaliza Orlando Diniz, presidente do Sistema Fecomércio-RJ."
(Divulgação: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação)
Mulheres se amam no cinema
por Eli Halfoun
O cinema parece ser mesmo o novo xodó de Glória Pires, sem dúvida uma de nossas melhores atriz: depois de viver Dona Lindu, a mãe do presidente, em “Lula, o filho do Brasil”, Glorinha aceitou convite do produtor e diretor Fabio Barreto, o mesmo do filme sobre Lula, para integrar a versão cinematográfica da peça “Um Porto para Elisabeth Bishop” de Marta Góes.. Assim como a peça, o filme também desenvolverá seu roteiro em torno da relação lésbica entre a famosa poetisa americana e a paisagista brasileira Lota Macedo Soares na década de 50, quando esse tipo de romance ainda não era tão comum. O diretor Fabio Barreto escolhe a atriz que interpretará Elisabeth Bishop, mas sabe que Glória Pires será Lota.
O cinema parece ser mesmo o novo xodó de Glória Pires, sem dúvida uma de nossas melhores atriz: depois de viver Dona Lindu, a mãe do presidente, em “Lula, o filho do Brasil”, Glorinha aceitou convite do produtor e diretor Fabio Barreto, o mesmo do filme sobre Lula, para integrar a versão cinematográfica da peça “Um Porto para Elisabeth Bishop” de Marta Góes.. Assim como a peça, o filme também desenvolverá seu roteiro em torno da relação lésbica entre a famosa poetisa americana e a paisagista brasileira Lota Macedo Soares na década de 50, quando esse tipo de romance ainda não era tão comum. O diretor Fabio Barreto escolhe a atriz que interpretará Elisabeth Bishop, mas sabe que Glória Pires será Lota.
Parabéns amaaaaaaaaaaada!

Hoje é dia de festa no Panis que comemora em grande estilo o aniversário de Jussara Razzé, minha querida amiga e irmã. E como amo você de paixão, copiei sua idéia para fazer essa homenagem. Só que para postar, ou melhor, recortar essa foto para colocar no blog, foi um parto! Como você sabe não sou uma expert em informática como você. Mas com ajuda da nossa amiga Patrycia Oliveira (mais conhecida como a loura da Barão de Ipanema) que também queria lhe prestar uma homenagem, conseguimos terminar a edição ás 2h da manhã. Então, chega de papo furado e vamos ao que interessa:
Amada, te desejo toda a felicidade do mundo, você merece!
Obrigado por tudo que você faz por mim e por todos os seus amigos. Se todas as pessoas do mundo possuíssem suas qualidades e a integridade do caráter que você tem, tenha certeza que viveriamos num paraíso. Parabéns, Parabéns, Parabéns! Conte comigo para o que der e vier. Amanhã, eu e a Paty , lindas e louras, brindaremos muuuuuuito com você no quiosque da Lagoa!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O Iluminado 2
O escritor Stephen King acabou de lançar o seu novo livro, Under the Dome (Sob o Domo), ainda não editado no Brasil, e já anuncia que está trabalhando na sequência de um dos seus mais famosos best-seller, O Iluminado, que foi adaptado para o cinema por Stanley Kubrick, com Jack Nicholson. De acordo com o site Torontoist, o enredo, para quem lembra do romance, traria o menino Danny Torrance já nos seus 40 anos, marcado pelas sequelas emocionais que o trágico episódio no Hotel Overlook provocou. Ele trabalharia com doentes terminais em um hospício, onde sua verdadeira tarefa seria se valer de suas faculdades psíquicas para auxiliar pacientes em suas "passagens para o outro lado". Além disso, faria uns bicos em apostas de corridas de cavalos, explorando seus dons de clarividência.
Quem canta os males não espanta
por Eli Halfoun
Desde que o carnaval passou a concentrar-se apenas no desfile das escolas de samba, as deliciosas marchinhas carnavalescas perderam força até porque perderam também a ingenuidade crítica que as faziam cantar com bom humor os problemas da cidade nos. Sem animados bailes de salão, que hoje são apenas um desfile de bundas (calma aí: nada contra as bundas, as belas bundas) e de corpos “marombados” e sem carnaval de rua, as marchinhas acabaram engavetadas e por mais que se tente recupera-las até através de com concursos não há uma única música de carnaval (exceção, é claro dos samba-enredos) dos últimos anos que o folião realmente conheça. O que baila na memória carnavalesca do nem tão animado folião de hoje são as alegres marchinhas de antigamente. De antigamente, mas sempre atuais, como é o caso de, entre outras, “Vagalume” que acerta em cheio em um problema atual e que pelo visto também existia há mais de 20 anos, o que de certa forma mostra cantando que as chamadas autoridades não fazem e nunca fizeram nada. Composta em 1954 por Vitor Simon e Fernando Martins, veja só como a letra de “Vagalume” é atualíssima: “Rio de Janeiro, cidade que me seduz/ de dia falta água/ de noite falta luz”. Pode ser mais atual?
Desde que o carnaval passou a concentrar-se apenas no desfile das escolas de samba, as deliciosas marchinhas carnavalescas perderam força até porque perderam também a ingenuidade crítica que as faziam cantar com bom humor os problemas da cidade nos. Sem animados bailes de salão, que hoje são apenas um desfile de bundas (calma aí: nada contra as bundas, as belas bundas) e de corpos “marombados” e sem carnaval de rua, as marchinhas acabaram engavetadas e por mais que se tente recupera-las até através de com concursos não há uma única música de carnaval (exceção, é claro dos samba-enredos) dos últimos anos que o folião realmente conheça. O que baila na memória carnavalesca do nem tão animado folião de hoje são as alegres marchinhas de antigamente. De antigamente, mas sempre atuais, como é o caso de, entre outras, “Vagalume” que acerta em cheio em um problema atual e que pelo visto também existia há mais de 20 anos, o que de certa forma mostra cantando que as chamadas autoridades não fazem e nunca fizeram nada. Composta em 1954 por Vitor Simon e Fernando Martins, veja só como a letra de “Vagalume” é atualíssima: “Rio de Janeiro, cidade que me seduz/ de dia falta água/ de noite falta luz”. Pode ser mais atual?
A mentira deslavada dos números
por Eli Halfoun
Cá pra nós: será que você, obrigado a fazer uma ginástica diária para sobreviver ganhando um salário mínimo ou, na maioria das vezes, por imposição do mercado de trabalho, menos do que isso, conseguiu entender alguma coisa dessa chuva de números divulgados pela Fundação Getúlio para mostrar que a miséria no Brasil diminuiu. Entender a matemática dos economistas é sempre uma missão quase impossível porque a realidade da vida nunca bate com os números divulgados. Então tá: não vamos duvidar dos estudos garantindo que o percentual da população brasileira que vive em situação de miséria caiu de 22,7% para 19,31%. Quer dizer: ainda temos muitos miseráveis espalhados por todo o Brasil.
Um recente estudo mostra que existe um resultado no papel e outro, bastante diferente, no dia a dia e concluiu que os 50% mais pobres foram os que mais ganharam com acréscimos anuais de 8,4% - acréscimos que convenhamos nada representam em termos de melhor qualidade de vida para aqueles (a maioria) que mais dia, menos dia acabam enterrados em uma montanha de moedas pagas como esmola salarial, incluindo a esmola oficial do Bolsa Família ou do Fome Zero.
Apesar da verdadeira (só faltou soltar foguetes) festa de otimismo que alguns setores tentaram fazer a partir dessa deslavada mentira sobre a redução de miseráveis no Brasil, o estudo considera indigentes mais de 50 milhões (29.3% da população) de brasileiros que não consegue juntar RR$ 80,00 mensais para tentar sobreviver.
Não há dúvidas de que o dado mais importante é o que revela que se cada brasileiro cedesse R$ 14,00 mensais para um indigente, a fome no Brasil seria totalmente erradicada. Diante disso uma pergunta não quer calar: será que a enorme carga de impostos que pagamos não é suficiente para o governo dispor de R$ 14 para cada brasileiro em situação de miséria?
Cabe ao governo e somente a ele, acabar com a mentira deslavada dos números e olhar definitivamente para a verdade da realidade do povo e do país. .
Cá pra nós: será que você, obrigado a fazer uma ginástica diária para sobreviver ganhando um salário mínimo ou, na maioria das vezes, por imposição do mercado de trabalho, menos do que isso, conseguiu entender alguma coisa dessa chuva de números divulgados pela Fundação Getúlio para mostrar que a miséria no Brasil diminuiu. Entender a matemática dos economistas é sempre uma missão quase impossível porque a realidade da vida nunca bate com os números divulgados. Então tá: não vamos duvidar dos estudos garantindo que o percentual da população brasileira que vive em situação de miséria caiu de 22,7% para 19,31%. Quer dizer: ainda temos muitos miseráveis espalhados por todo o Brasil.
Um recente estudo mostra que existe um resultado no papel e outro, bastante diferente, no dia a dia e concluiu que os 50% mais pobres foram os que mais ganharam com acréscimos anuais de 8,4% - acréscimos que convenhamos nada representam em termos de melhor qualidade de vida para aqueles (a maioria) que mais dia, menos dia acabam enterrados em uma montanha de moedas pagas como esmola salarial, incluindo a esmola oficial do Bolsa Família ou do Fome Zero.
Apesar da verdadeira (só faltou soltar foguetes) festa de otimismo que alguns setores tentaram fazer a partir dessa deslavada mentira sobre a redução de miseráveis no Brasil, o estudo considera indigentes mais de 50 milhões (29.3% da população) de brasileiros que não consegue juntar RR$ 80,00 mensais para tentar sobreviver.
Não há dúvidas de que o dado mais importante é o que revela que se cada brasileiro cedesse R$ 14,00 mensais para um indigente, a fome no Brasil seria totalmente erradicada. Diante disso uma pergunta não quer calar: será que a enorme carga de impostos que pagamos não é suficiente para o governo dispor de R$ 14 para cada brasileiro em situação de miséria?
Cabe ao governo e somente a ele, acabar com a mentira deslavada dos números e olhar definitivamente para a verdade da realidade do povo e do país. .
Os paulistas são intolerantes com relação à intolerância? APPM realiza pesquisa com 1.000 entrevistados no Estado de São Paulo
"O caso da garota da saia curta numa universidade de São Bernardo do Campo (SP) está em alta! A imprensa cobriu bem o fato, que repercutiu em veículos de comunicação do mundo todo. Para ter idéia desta dimensão, numa pesquisa recente realizada pela APPM - Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado com mil entrevistados no Estado de São Paulo, 95% dos paulistas afirmaram ter conhecimento do caso – o número é apenas 1% menor que a mesma resposta feita numa pesquisa sobre o conhecimento sobre a Cidade do Rio de Janeiro ter sido escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Uma das principais perguntas da pesquisa sobre o caso foi “Neste episódio, quem estava com a razão: a aluna, que tem o direito de usar um vestido curto para assistir aula, ou os estudantes, que se manifestaram contra a aluna de forma ofensiva?”. A resposta: 44% dos entrevistados dão razão à aluna, 22% aos estudantes e 34% preferiram não responder. Ainda sobre esta pergunta, vale ressaltar que os homens são os que mais defenderam a aluna (50 contra 38% de mulheres). “Este caso é um assunto polêmico, por isso repercutiu em todo o mundo. No caso dos paulistas, os que responderam se mostraram mais favoráveis à aluna, porém, a polêmica também apresenta o receio em opinar sobre a situação, por isso o alto número de não respostas, mas quando se trata de analisar a truculência da instituição ao expulsar a garota, o número de pessoas favoráveis à estudante aumenta significativamente”, afirma Rodrigo de Souza Queiroz, diretor de Comunicação e Marketing da APPM, lembrando que a maioria não concordou com a expulsão (83%) - apenas 12% concordaram e 5% preferiram não responder. Dentre os que concordaram com a expulsão, as mulheres formam a maioria, com 15 ante 8% entre os homens."
(Informações divulgadas pela assessoria de imprensa da APPM). O estudo completo pode ser acessado no link Pesquisa sobre caso Geise
(Informações divulgadas pela assessoria de imprensa da APPM). O estudo completo pode ser acessado no link Pesquisa sobre caso Geise
Por dentro do Ivetemóvel
Ivete Sangalo volta a se apresentar em público. O palco será o Carnatal, em Natal (RN). Conheça o interior do Demolidor, o trio da cantora baiana. Maior do que muito apartamento de Copacabana (Fotos de divulgação)
Me dá um dinheiro aí
por Eli Halfoun
É preciso faturar mais para melhorar o orçamento, principalmente nessa época de festas em que se gasta mais do que se tem, quando se tem. Alguns trocados ajudam sempre, desde que ganhos honestamente e com ética, coisa que anda difícil, muito difícil, nesse país em que honestidade virou virtude e não obrigação como deve ser. Em busca dos trocados a mais o carioca exerce uma criatividade invejável. Reportagem do Jornal do Brasil mostra que na Saara, o mais concorrido e variado comércio popular do Rio, alguns trabalhadores da região passaram a cobrar qualquer moedinha para prestar informações e agora se pode dizer sem medo de errar que na Saara realmente se vende de tudo. Nada de desonesto nesse comércio de informações, mas ele não tem nada a ver com o Rio porque vai de encontro a uma das mais fortes características cariocas que é a gentileza, especialmente a gentileza de informar que, aliás, é famosa em todo o Brasil. Os novos vendedores de informações (esse comércio é comum na política e nas investigações policiais, o que no fundo dá na mesma) dizem que é apenas uma brincadeira e que paga (no mínimo dez centavos) quem quer. O povão entrou na brincadeira e está pagando (o faturamento de cada, digamos, informante é de no mínimo R$ 60 semanais, confirmando o velho ditado popular segundo o qual “de grão em grão a galinha enche o papo”). O perigo é que essa prática se espalhe por toda a cidade e no caso específico da Saara que os comerciantes espertinhos paguem aos vendedores de informações para que só indiquem suas lojas. Se a moda pega periga também a turma de Brasília, sempre de olho em “mais algum por fora” adapte a ideia e passe a cobrar para dar ao povo as informações do que estão fazendo com o nosso dinheiro. Não é um perigo tão iminente assim até porque eles não fazem nada e, portanto, não tem nada, absolutamente nada, para informar.
É preciso faturar mais para melhorar o orçamento, principalmente nessa época de festas em que se gasta mais do que se tem, quando se tem. Alguns trocados ajudam sempre, desde que ganhos honestamente e com ética, coisa que anda difícil, muito difícil, nesse país em que honestidade virou virtude e não obrigação como deve ser. Em busca dos trocados a mais o carioca exerce uma criatividade invejável. Reportagem do Jornal do Brasil mostra que na Saara, o mais concorrido e variado comércio popular do Rio, alguns trabalhadores da região passaram a cobrar qualquer moedinha para prestar informações e agora se pode dizer sem medo de errar que na Saara realmente se vende de tudo. Nada de desonesto nesse comércio de informações, mas ele não tem nada a ver com o Rio porque vai de encontro a uma das mais fortes características cariocas que é a gentileza, especialmente a gentileza de informar que, aliás, é famosa em todo o Brasil. Os novos vendedores de informações (esse comércio é comum na política e nas investigações policiais, o que no fundo dá na mesma) dizem que é apenas uma brincadeira e que paga (no mínimo dez centavos) quem quer. O povão entrou na brincadeira e está pagando (o faturamento de cada, digamos, informante é de no mínimo R$ 60 semanais, confirmando o velho ditado popular segundo o qual “de grão em grão a galinha enche o papo”). O perigo é que essa prática se espalhe por toda a cidade e no caso específico da Saara que os comerciantes espertinhos paguem aos vendedores de informações para que só indiquem suas lojas. Se a moda pega periga também a turma de Brasília, sempre de olho em “mais algum por fora” adapte a ideia e passe a cobrar para dar ao povo as informações do que estão fazendo com o nosso dinheiro. Não é um perigo tão iminente assim até porque eles não fazem nada e, portanto, não tem nada, absolutamente nada, para informar.
Acredite: ela sofreu preconceito em Hollywood
A americana-cubana Eva Mendes, de 35 anos, em entrevista à revista alemã TV Movie dessa semana, diz que não se acha sexy. A atriz gostaria de fazer o papel de um freira mas se prepara, na verdade, para interpretar uma prostituta de luxo. Para isso, fez "laboratório" com garotas de programas que recebem seus clientes em flats de luxo. Com toda essa beleza, Eva se queixa de que teve que brigar muito para conseguir bons papéis no cinema já que é forte e persistente a discriminação racial em Hollywood. Sei não, há alguma coisa errada na cabeça ou nas extremidades dos produtores da meca do cinema. (Foto de divulgação)
Correção monetária na pauta da assembleia dos ex-funcionários da Bloch
do site do Sindicado de Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
"Os ex-empregados de Bloch Editores estão convocados para participar de uma assembleia que será realizada nesta sexta-feira, dia 27, às 11h, no auditório do Sindicato – Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar, na Cinelândia. Segundo informações de administradores da massa falida, a correção monetária será paga após o pagamento de todos os créditos devidos ao mercado e a instituições e órgãos públicos, incluindo os fiscais e trabalhistas. Para se ter ideia, ainda restam aproximadamente 400 reclamações trabalhistas na Justiça do Trabalho. "O pagamento da correção neste momento, além de não ser possível por uma questão legal, inviabilizaria o pagamento dos créditos trabalhistas ainda não liquidados", explica a massa falida. Dos 2.500 processos habilitados na Justiça, restam apenas 75 para serem pagos, segundo levantamento realizado no último dia 19. Devido ao recesso na Justiça, o escritório da massa falida, onde o pagamento é feito, permanecerá fechado entre os dias 21 de dezembro e 6 de janeiro."
É jornalítica ou politismo? Notícia boa vira notícia ruim
por Gonça
Andam meio misturados esses dois conceitos. Lendo os jornais, fica difícil saber onde acaba o jornalismo e começa a política. Como ala da oposição, a imprensa joga tudo no mixer e oferece aos leitores uma espécie de suco de ressentimentos e preconceitos. Passaram a vida falando dos impostos altos no Brasil. Com toda razão, a imprensa e toda a torcida do Vasco. Quando a autoridade alivia o bolso do contribuinte com medidas como o corte do IPI em produtos industrializados e materiais de construção - medidas que ajudaram o país a manter empregos em plena crise mundial - o jornal se queixa de que os comerciantes estão vendendo tanto que vai faltar produto. Esquece de dizer que o alarmismo político espalhado pela mídia (era a crise do fim do mundo, a mãe de todas as crises, lembram-se?) levou os empresários mais medrosos e ganaciosos a cortar produção com medo da falta de compradores. Esses, que se impressionaram com a mídia, demitiram e eliminaram turnos em fábricas. A crise não veio, foi marolinha mesmo, e agora correm o risco de ter comprador mas não ter o que vender. Desconfio que os importadores vão ganhar dinheiro, mas essa é outra história. As notícias são boas mas os jornais ouviram "especialistas preocupados" para dizer que o caos, de novo, vem aí. Agora travestido de inflação alta e taxas de juros exorbitantes. Na capa, dizem que as taxas de juros voltaram a subir em outubro. É verdade, segundo o Banco Central. Mas voltaram a cair em novembro, segundo a mesma fonte (mas essa informação essencial e que desmonta a paranoia política está bem escondidinha lá dentro). Quer apostar? Vão quebrar a cara. De novo.
Andam meio misturados esses dois conceitos. Lendo os jornais, fica difícil saber onde acaba o jornalismo e começa a política. Como ala da oposição, a imprensa joga tudo no mixer e oferece aos leitores uma espécie de suco de ressentimentos e preconceitos. Passaram a vida falando dos impostos altos no Brasil. Com toda razão, a imprensa e toda a torcida do Vasco. Quando a autoridade alivia o bolso do contribuinte com medidas como o corte do IPI em produtos industrializados e materiais de construção - medidas que ajudaram o país a manter empregos em plena crise mundial - o jornal se queixa de que os comerciantes estão vendendo tanto que vai faltar produto. Esquece de dizer que o alarmismo político espalhado pela mídia (era a crise do fim do mundo, a mãe de todas as crises, lembram-se?) levou os empresários mais medrosos e ganaciosos a cortar produção com medo da falta de compradores. Esses, que se impressionaram com a mídia, demitiram e eliminaram turnos em fábricas. A crise não veio, foi marolinha mesmo, e agora correm o risco de ter comprador mas não ter o que vender. Desconfio que os importadores vão ganhar dinheiro, mas essa é outra história. As notícias são boas mas os jornais ouviram "especialistas preocupados" para dizer que o caos, de novo, vem aí. Agora travestido de inflação alta e taxas de juros exorbitantes. Na capa, dizem que as taxas de juros voltaram a subir em outubro. É verdade, segundo o Banco Central. Mas voltaram a cair em novembro, segundo a mesma fonte (mas essa informação essencial e que desmonta a paranoia política está bem escondidinha lá dentro). Quer apostar? Vão quebrar a cara. De novo.
São muitas emoções
Depois de usar a palavra analfabeto como xingamento (dá-lhe preconceito), Caetano agora compara Lula a Stálin. Mas admite que chorou de emoção, na cabine, ao votar em no analfabeto, que já era analfabeto de pai e mãe naquele dia. Os jornais continuam explorando isso e o baiano, que tem show em turnê e CD na prateleira, embarca na comédia. Desconfio que não vai parar. Seria melhor deixar o Caetano em paz: o talento do baiano está acima dessas polêmicas.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Beyoncé
O site New Music Express elegeu Crazy In Love, de Beyoncé com participação de Jay-Z, a melhor música da década. A canção está em "Dangerously In Love", de 2003, o primeiro disco solo de Beyoncé, que, na época, ainda fazia parte do grupo Destiny's Child. A cantora deve vir ao Brasil no próximo ano, segundo informou nesta quarta-feira o jornal paulistano "Destak". De acordo com a publicação, a artista vai se apresentar no país em fevereiro no estádio do Morumbi, em São Paulo.
Alguma coisa acontece na esquina da Ipiranga com São João...
por Gonça
Impressão minha ou São Paulo está avançando em legislação e deixando o Rio na poeira? Lá, na terra da garoa, já existe, por exemplo, uma lei que dá ao consumidor o direito de pedir às companhias telefônicas que impeçam chamadas de telemarketing para a sua linha. Agora, a Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei que proíbe a cobrança de assinatura mensal pelos serviços de telefonia fixa e móvel. O projeto de lei 255/2002, do deputado Jorge Caruso (PMDB), deve ser publicado no Diário Oficial do Estado, após a assinatura do presidente da Casa. A lei acaba com um das mutretas da privatização: a que obriga o consumidor a pagar uma tal de "assinatura". Em todos os países, consumidor paga apenas a conta de telefone. Ou seja, ligou, pagou. Não tem essa de "assinatura" embutida na conta.
Segundo a Assembleia Legislativa, as concessionárias que desrespeitarem a nova norma serão multadas com valor dez vezes superior ao cobrado de cada usuário.
Impressão minha ou São Paulo está avançando em legislação e deixando o Rio na poeira? Lá, na terra da garoa, já existe, por exemplo, uma lei que dá ao consumidor o direito de pedir às companhias telefônicas que impeçam chamadas de telemarketing para a sua linha. Agora, a Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei que proíbe a cobrança de assinatura mensal pelos serviços de telefonia fixa e móvel. O projeto de lei 255/2002, do deputado Jorge Caruso (PMDB), deve ser publicado no Diário Oficial do Estado, após a assinatura do presidente da Casa. A lei acaba com um das mutretas da privatização: a que obriga o consumidor a pagar uma tal de "assinatura". Em todos os países, consumidor paga apenas a conta de telefone. Ou seja, ligou, pagou. Não tem essa de "assinatura" embutida na conta.
Segundo a Assembleia Legislativa, as concessionárias que desrespeitarem a nova norma serão multadas com valor dez vezes superior ao cobrado de cada usuário.
Bom humor sem fim
por Eli Halfoun
Costumamos dizer que vice não é e não manda nada, mas agora, no caso da vice-presidente José de Alencar, ele feito muito como exemplo de que é sempre preciso lutar, ou seja, não desistir nunca como, aliás, está fazendo há anos enfrentando o que não vence definitivamente, mas nem por isso se deixa vencer. Talvez o remédio mais eficiente de sua batalha seja o bom humor, que não perde nem nos momentos mais doloridos do tratamento. Agora mesmo, por exemplo, está revelando que há dias quando soube da diminuição de seus tumores, ficou com uma dúvida: “Não sabia se deveria contar a todos a boa notícia. Pensei que, sabendo que eu ainda posso viver mais um pouco, o pessoal iria parar de falar tão bem de mim”. Alencar também brinca com o caso Cesare Battisti e quando seu irmão de 90 anos perguntou se, sendo a favor da extradição, estava virando comunista ao apoiar Lula, que é contra a extradição. A resposta do bem humorado Alencar foi em russo: “все еще” (“Ainda não”). E mais não disse. Nem era preciso.
Costumamos dizer que vice não é e não manda nada, mas agora, no caso da vice-presidente José de Alencar, ele feito muito como exemplo de que é sempre preciso lutar, ou seja, não desistir nunca como, aliás, está fazendo há anos enfrentando o que não vence definitivamente, mas nem por isso se deixa vencer. Talvez o remédio mais eficiente de sua batalha seja o bom humor, que não perde nem nos momentos mais doloridos do tratamento. Agora mesmo, por exemplo, está revelando que há dias quando soube da diminuição de seus tumores, ficou com uma dúvida: “Não sabia se deveria contar a todos a boa notícia. Pensei que, sabendo que eu ainda posso viver mais um pouco, o pessoal iria parar de falar tão bem de mim”. Alencar também brinca com o caso Cesare Battisti e quando seu irmão de 90 anos perguntou se, sendo a favor da extradição, estava virando comunista ao apoiar Lula, que é contra a extradição. A resposta do bem humorado Alencar foi em russo: “все еще” (“Ainda não”). E mais não disse. Nem era preciso.
Um Moliére para o Zé
por Eli Halfoun
O Brasil é sem dúvida o país dos exageros e um deles é a farta distribuição de prêmios que são promovidas praticamente em qualquer esquina. Tem prêmio para tudo: melhor síndico, melhor camelô, melhor pastel, melhor bolinho, melhor pão com manteiga, melhor cerveja, melhor botequim, melhor padaria, melhor espirro, melhor isso, melhor aquilo. É esse exagero que muitas vezes faz os prêmios perderem importância, mas apesar desse festival de medalhas, troféus e diplomas alguns prêmios ganham credibilidade e merecem respeito. É o caso do Prêmio Moliére de teatro sempre ambicionado por autores, diretores e atores aplaudidos em suas conquistas artísticas profissionais. Pois bem, o criador do Prêmio Moliére saiu de cena quase em segredo e sem o reconhecimento que merecia. Depois de enfrentar uma doença que se arrastou durante anos Joseph Halfin, que virou nosso José vivendo muitos anos no Brasil (era casado com a brasileira Maria Alice, primeira capa da Vogue) como diretor da Air France e responsável, via Moliére, pela vinda ao Brasil de grandes atrações francesas, entre as quais Maurice Chevalier, Marcel Marceau, e Charles Aznavour. Ultimamente Halfin, o nosso José, vivia em um pequeno apartamento no Rio e partiu sem muitas homenagens. Então, fica daqui um simbólico Moliére para ele por serviços prestados ao teatro brasileiro.
O Brasil é sem dúvida o país dos exageros e um deles é a farta distribuição de prêmios que são promovidas praticamente em qualquer esquina. Tem prêmio para tudo: melhor síndico, melhor camelô, melhor pastel, melhor bolinho, melhor pão com manteiga, melhor cerveja, melhor botequim, melhor padaria, melhor espirro, melhor isso, melhor aquilo. É esse exagero que muitas vezes faz os prêmios perderem importância, mas apesar desse festival de medalhas, troféus e diplomas alguns prêmios ganham credibilidade e merecem respeito. É o caso do Prêmio Moliére de teatro sempre ambicionado por autores, diretores e atores aplaudidos em suas conquistas artísticas profissionais. Pois bem, o criador do Prêmio Moliére saiu de cena quase em segredo e sem o reconhecimento que merecia. Depois de enfrentar uma doença que se arrastou durante anos Joseph Halfin, que virou nosso José vivendo muitos anos no Brasil (era casado com a brasileira Maria Alice, primeira capa da Vogue) como diretor da Air France e responsável, via Moliére, pela vinda ao Brasil de grandes atrações francesas, entre as quais Maurice Chevalier, Marcel Marceau, e Charles Aznavour. Ultimamente Halfin, o nosso José, vivia em um pequeno apartamento no Rio e partiu sem muitas homenagens. Então, fica daqui um simbólico Moliére para ele por serviços prestados ao teatro brasileiro.
Um caminho de vida
por Eli Halfoun
Mais do que o reconhecimento ao inegável talento artístico brasileiro através de diretores, técnicos, autores e por aí vai, o Emmy conquistado há dias pela novela “Caminho das Índias” é um prêmio ao esforço, otimismo, força e, é claro, ao indiscutível talento da autora Glória Perez que mais uma vez se superou física e emocionalmente para poder escrever a novela. Na época, não é novidade para ninguém, Glória Perez enfrentou com uma exemplar e admirável garra, um grave problema de saúde e mesmo assim foi em frente buscando no trabalho o remédio mais eficaz. Também não é novidade que Glória Perez enfrentou há anos o brutal assassinato de sua filha, a jovem e talentosa atriz Daniela Perez, e também se superou. Portanto, o Emmy agora conquistado não é só um prêmio autoral. É um prêmio de vida para uma mulher excepcional, a própria mulher Maravilha. (Na foto: TV Glçobo/Divulgação/Luiz.C.Ribeiro, Juliana Paes, a Maya de Caminho das Indias, e a autora Glória Perez)
Políticos no show business
Carla Bruni, primeira-dama da França, vai atuar em filme de Woody Allen; Lula é tema de longa-metragem; Berlusconi, primeiro-ministro da Itália, foi eleito a "Estrela rock" do ano, por seu estilo de vida similiar ao dos astros da música; o deputado Frank Aguiar finaliza o filme que conta a histíria da sua vida; Eliezer Batista, ex-ministro, vira tema de documentário; foi lançado nos Estados Unidos o filme Obama Deception (a propósito, considerado um panfleto racista); Oliver Stone fez um documentário sobre Chávez, da Venezuela...
Melhor atores a atrizes profissionais ficarem de olho. Estão tentando tomar o emprego deles. E, o pior, talento para interpretar, fingir, fazer algumas canastrices, eles, os políticos, têm de sobra.
Melhor atores a atrizes profissionais ficarem de olho. Estão tentando tomar o emprego deles. E, o pior, talento para interpretar, fingir, fazer algumas canastrices, eles, os políticos, têm de sobra.
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