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sábado, 28 de abril de 2018

O ódio dispara: ataque a tiros em acampamento pró-Lula deixa dois feridos

por Yara Aquino (Agência Brasil)

Um ataque a tiros na madrugada de hoje (28) ao acampamento onde apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazem vigília desde sua prisão, em Curitiba, deixou duas pessoas feridas, de acordo com a coordenação do movimento. A Polícia Militar de Curitiba confirma a ocorrência de tiros na região e informou que o caso está em investigação. Ainda não há informações sobre a autoria dos disparos. A coordenação do Acampamento Lula Livre divulgou que Jeferson Lima de Menezes, de São Paulo, foi atingido por um tiro no pescoço e está internado em estado grave. Os tiros foram disparados entre 3h e 4h da manhã.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, divulgou um vídeo na página do partido relatando o episódio e disse que, momentos antes do ataque, pessoas haviam passado várias vezes pelo local gritando e se manifestando de forma contrária à mobilização. “A situação de violência e intolerância no país está muito grave, não podemos aceitar isso”, disse Gleisi no vídeo. Segundo ela, Jeferson Lima é do movimento sindical de São Paulo.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que, segundo as primeiras informações, uma pessoa a pé efetuou disparos de arma de fogo contra o acampamento de simpatizantes do ex-presidente Lula. A secretaria confirma que uma pessoa baleada foi levada ao hospital e que um tiro acertou um banheiro químico e os estilhaços feriram uma mulher no ombro, sem gravidade. De acordo com a nota, no local foram recolhidas cápsulas de pistola 9 mm e um inquérito foi aberto para apurar o caso.

A nota da coordenação do acampamento diz que a violência contra os apoiadores de Lula não vai diminuir a mobilização e que o local vai receber grande quantidade de pessoas no feriado do 1° de maio, Dia do Trabalhador.

O ex-presidente Lula chegou à carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, no dia 7 de abril. Desde então, manifestações pró e contra Lula ocorrem na cidade.

Fonte; Yara Aquino/Agência Brasil

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

"Tráfico de drogas": reportagem-pegadinha do Jornal Nacional deu ruim. O apresentador João Kleber faria melhor...

por Omelete
A espetacularização da notícia é uma "técnica" jornalística que costuma mostrar pouco conteúdo e muita fumacinha. Às vezes diverte o telespectador, às vezes acaba em bad trip, como se dizia nos remotos anos 70. Foi o que aconteceu com uma tentativa desastrada de reportagem "investigativa" da TV Globo para entreter o Jornal Nacional. O repórter Alex Barbosa tentou emplacar uma matéria sobre tráfico de droga na fronteira.
Cocaína "cenográfica": reportagem virou pó.
Foto:Divulgaçao
Para ficar apenas na zona confortável - quem é maluco de ir atrás de chefões, flagras reais e outras furadas? - bolou uma pegadinha: abasteceu um carro com 240 quilos de pó de gesso para simular cocaína, pegou um motorista boliviano para dar "autenticidade" e tentou atravessar a fronteira. Tudo ia bem, no padrão Globo, até a Polícia Federal dar uma dura no "bonde" jornalístico. A "comitiva" foi presa" na cidade de Cáceres. Depois do susto, a equipe conseguiu explicar que fazia uma reportagem para mostrar a fragilidade do combate às drogas na fronteira. Coisa que, aliás, todo mundo sabe: as imensas fronteiras do Brasil são uma "peneira", não há recursos nem estrutura para uma fiscalização rigorosa da entrada de drogas, contrabando e armas. Voltando  ao "reality show" do JN. Embora identificado como pó de gesso, o material apreendido seguiu, obrigatoriamente, para análise laboratorial. Não se sabe se a PF mandará a conta real e não fictícia do custo da operação para os responsáveis pelo falso tráfico de drogas.. E também não foi informado se se haverá um processo já que a modalidade pode se enquadrar em trote, considerado crime pelo Código Penal (detenção de um a seis meses ou multa) por "provocar a ação da autoridade" e causar prejuízo ao erário. Em matéria de "jornalismo"-pegadinha, o especialista e apresentador João Kleber parece bem mais convincente.
ATUALIZAÇÃO - A equipe da Globo foi detida pelo Grupo Especial de Fronteira (Gefron), unidade da Polícia Militar (PM) do Mato Grosso e não pela Polícia Federal, como foi informado inicialmente.