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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Renato Aragão, um palhaço que venceu com talento e teimosia

Renato se emociona em Aparecida. Foto:Divulgação/TV Globo
por Eli Halfoun
Na reportagem “novelizada” com que a Globo também prestou justa homenagem ao maior palhaço do Brasil, que fez do estúdio de televisão um picadeiro nacional (não confundir com o Congresso), o que mais chamou atenção foi (é) a dedicação apaixonada com que Lílian, a antiga fã, trata o  ídolo e marido. Em muitos anos de profissão já vi e acompanhei de tudo e jamais conheci tanta admiração de uma pessoa pela outra. Aos 75 anos de idade, Renato Aragão tem uma fã que é muito mais do que apaixonada porque realmente idolatra o artista que se transformou também em marido. Foi acertada a decisão de fazer da vida de Renato Aragão uma grande reportagem na qual, é verdade, faltou muita coisa como, por exemplo, a passagem de Aragão com Wanderley Cardoso e Ted Boy Marino pela Rede Tupi que lhe deu o grande empurrão nacional. Faltou também relembrar a gritaria que aconteceu na Globo quando se anunciou a contratação de Aragão e seu grupo na época considerado de segunda e sem, como se dizia, “o padrão Globo de qualidade". Qualidade que as palhaçadas de Aragão sempre mostraram com ingenuidade e inocência, pontos fortes de qualquer palhaço. Renato Aragão venceu e é hoje reconhecidamente um dos ídolos da televisão - ídolo de todas as gerações. Destaque também para o ator que interpretou Aragão jovem e que o fez com tanta perfeição que em alguns momentos o público até chegou a pensar que ali estava o próprio Aragão rejuvenescido. O emocionado aplauso que ao final do programa Renato Aragão recebeu no Santuário de Aparecida dos familiares e amigos foi também o aplauso de um público que o hoje velho palhaço soube conquistar com talento e teimosia.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Gibi de celebridades da TV: Beyoncé hoje, Trapalhões ontem

Beyoncé em gibi...
...e as revistinhas dos Trapalhões editadas...


...pela Bloch entre 1976 e 1987.

por JJcomunic
Beyoncé lançará seu gibi em janeiro. Há um certo revival entre celebridades da música e do esporte em protagonizar revistas em quadrinhos, coisa que já foi moda anos atrás. A cantora terá sua vida e carreira contada em edição da Bluewater Comic Books - que já publicou revistinha sobre Lady Gaga - desde a infância, sua atuação no grupo Destiny's Child até a fase atual. No Brasil, um dos mais bem-sucedidos nessa onda de transportar ídolos da Tv para os comics foram Os Trapalhões, embora não fossem gibis biográficos. Entre 1976 e 1987, a Bloch Editores publicou a revistinha do Didi, que se inspirava em paródias de herois ou nos roteiros do programa do Renato Aragão na TV Globo. Renato, a propósito, comemorou ontem 75 anos de idade e 50 de carreira. Essas edições da Bloquinho TV são consideradas hoje pelos especialistas verdadeiros clássicos dos quadrinhos brasileiros. Na fase da Bloch (depois, a revista passou a ser editada pela Abril), Didi, Dedé, Mussum e Zacarias eram desenhados por Carlos Alberto Miglllorin, Waldemar Watanabe, Domingos A.Souza, João Andrade, Ubiratan Dantas, Waldir Odorisso, Eduardo Vetillo, Vanderley Feliciano. A criação e a produção eram de Ely Barbosa. Bons tempos.