quinta-feira, 2 de março de 2023

A máquina de fazer subcelebridades

 por Clara S. Britto



Rosana Hermann relembra no Twitter as subcelebridades de ocasião. A internet acelerou a produção dessas figuras. Hoje são digitais e brotam das redes sociais. Dos analógicos anos 1980 vale acrescentar o Beijoqueiro, que abordava famosos e tascava-lhes chupões monumentais. Isabelita dos Patins, o gari Sorriso e Chiquinho Scarpa estão na lista. Mais recentes são Geisy Arruda, a do vestido rosa que chocou faculdade moralista, Daniella Cicarelli, ex de Ronaldo e pivô de vídeo polêmico, Angela Bismark, reconstruída por cirurgias plásticas, e Thereza Collor, a musa do impeachment desfilaram na mídia por algum tempo  Luciane Hoepers, que foi capa da Sexy, virou musa da Lava Jato. O sósia do Obama era contratado para eventos no Rio até sumir ao fim do mandato do seu inspirador. Sósias de Elvis Presley são uma espécie de tradição: o Brasil teve vários que frequentaram o Chacrinha, mas logo foram substituídos pelos imitadores de Michael Jackson. Gracyanne Barbosa fitness, Vera Loyola emergente e o "meu nome é Enéas" tiveram seus tempos de fama. E, por último, Manoel Gomes, o ator de "Caneta Azul", canção que explodiu na web.
Atualmente, é até difícil acompanhar as subcelebridades que as redes sociais despejam no universo da web.  Lançadas por uma acelerada linha de montagem digital elas pulam aos montes do virtual para o real. A maioria some tão rápido quando a internet as revela. São cometas que brilham por instantes antes que um buraco negro cósmico as leve.
 

2 comentários:

Anônimo disse...

Acho todos uns inúteis

Luíza disse...

O máximo do ridículo em subcelebridades é um cara que é convidado pra evento como o "exbamirado da mãe do Neymar".