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| A antiga sede da Bloch Editores na rua Frei Caneca. Reprodução Revista Manchete |
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| E a implosão do prédio. Reprodução Globo on line |
Em uma fração de tempo, o prédio da rua Frei Caneca, no Estácio, sede da Manchete antes da construção dos edifícios da rua do Russell, virou pó. Foi às 7h da manhã de hoje. Estava abandonado há 12 anos desde que foi incorporado ao patrimônio do Banco do Brasil em função de dívidas da extinta Bloch Editores. O governo estadual anuncia que construirá no local um conjunto habitacional. Outra versão diz que ali será erguida uma nova Cidade do Samba para escolas dos grupo de acesso. No antigo prédio funcionaram durante os anos 50 e 60 a administração, redações e gráfica da Bloch. Um local especial era o estúdio fotográfico. Certamente por lá passaram quase todas as celebridades da época. Foram produzidas ali milhares de páginas de moda, culinária, capas de revistas. Como as duas páginas duplas abaixo, de 1967, reunindo os principais nomes da música popular brasileira. De Nara Leão a Chico Buarque, de Edu lobo a Sérgio Ricardo...
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| Reprodução Revista Manchete |
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Reprodução Revista Manchete
Veja fotos da implosão do prédio da Frei Caneca. No Globo on line. Clique AQUI
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4 comentários:
Há mais de um ano atrás, li sobre a desapropriação do prédio da Frei Caneca. E acabei encontrando um pdf de como ficaria o conjunto habitacional! Eu, que nunca tive o prazer de entrar nesse prédio,só lembro do que meu falecido pai contava e fico triste em ver ele ir ao chão, fico imaginando vocês que trabalharam anos e anos no grupo Bloch...
http://paniscumovum.blogspot.com.br/2011/11/manchete-predio-da-frei-caneca-um.html
SÓ VÃO SOBRAR AS PIRÂMIDES DO EGITO, QUE SÃO ETERNAS. UMA PARTE DA HISTÓRIA DO JORNALISMO CARIOCA VIROU PÓ. FREI CANECA ACABOU E O RUSSEL DEIXOU DE SER A ANTIGA CASA DA MANCHETE.
MAIS ALGUNS ANOS E AS GERAÇÕES FUTURAS JAMAIS SABERÃO QUE EM UMA ÉPOCA EXISTIU UMA REVISTA CHAMADA MANCHETE. A REVISTA O CRUZEIRO SEQUER SABEM O QUE FOI.
nunca tinha visto tanta gente boa reunida, é difícil ver isso hoje em dia, uma revista ou um programa de TV que junte todos os representativos em uma foto só. Não sei nas grandes capitais onde tudo acontece e tem muitoa notícia, mas aqui no interior mesmo desse Brasilzão a Manchete falta uma falta danada. Não sei se é porque sou mais velho, mas era como minha família se ilustrava e se eduvaca e informava, lendo a Manchetee que chegava em todo buraco do sertão como aqui em Parnamirim.
Muita saudade da Frei Caneca, onde trabalhei desde 1962. Saudade da Fatos&Fotos, na sua fase inicial, com o Dines, com o Ezio Speranza, com o Cordeiro de Oliveira, com o Grizzoli com o Giudicelli, com o arquivo de fotos que ficava ao lado. Arquivo do "seu Alberto" do Aron, da Tereza, da Creuza. Saudade do "fino da bóia", inaugurada nos dias de fechamento. Saudade do "Marechal", sempre presente. Saudade do "seu Adolfo", do Jaquito, cobrando fechamento. Saudade da Sétimo Céu, com as inesquecíveis fotonovelas. Saudade da Enciclopédia Bloch, do Itamar de Freitas, do Japiassu. Muita saudade do Estúdio, do Indalécio Vanderley, do Nilton Ricardo, dos assistentes, dos produtores, dos motoristas, sempre com boa vontade e disposição. Eram todos amigos, todos irmãos, uma família. Nunca vou esquecer.
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