
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
A inseparável aerodinâmica de Lewis Hamilton...
CPI, já!: para apurar de quem é a calcinha parlamentar...
Reprodução |
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Vibrador de ouro roubado em Brasília. reprodução |
Jornalismo investigativo agora é feito por repórter, fotógrafo e especialista em banco de dados
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Deu no Nieman Journalism. Reprodução |
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La Nación analisa bancos de dados e desvenda escândalo. Reprodução |
Com cerca de 200 participantes, reunião de ex-empregados da Bloch discute pendências da Massa Falida
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Jileno Dias, José Carlos Jesus e Nilton Rechtman dirigem os trabalhos. Foto Divulgação |
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Os ex-funcionários da Bloch reunidos em assembléia no auditório lotado do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Foto Divulgação |
Gisele Bundchen é a “perfect girl” em 40 páginas da Vogue Paris
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Reprodução |
Descriminalização do uso pessoal de drogas pode diminuir o número de dependestes e de traficantes
por Eli Halfoun
Essa é uma discussão que ganhará muitas opiniões, mas não se pode negar que a descriminalização pode ser o início de um acertado caminho para diminuir o tráfico de drogas. O que é permitido não costuma atrair muito a curiosidade do homem e a curiosidade é o primeiro passo para construir um viciado. Levará ainda muito tempo para que o assunto seja equacionado e definido, mas felizmente o país já está discutindo abertamente um problema que o massacra há anos. (Eli Halfoun)
Na Espanha em derrocada, capa de brasileira é diversão
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Bom humor do comercial da Nova Schin não é preconceito
Veja o vídeo. Clique AQUI
terça-feira, 29 de maio de 2012
Martini escolhe sua nova cara em concurso mundial de beleza
Cláudio Manuel: “Twitter é um espaço para a imbecilidade”
por Eli Halfoun
Brasil forma 100 mil advogados por ano, mas não tem espaço para todos
por Eli Halfoun
Rafinha Bastos: a volta por cima que foi mais por baixo do que se esperava
Processos parados no ar e o que nós temos a ver com isso
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Reprodução O Globo |
Processos que se arrastam na Justiça fazem, parte, infelizmente, da realidade brasileira. Pense em um grande escândalo político relativamente recente. Qualquer um. Ou está parado ou foi arquivado. Difícil lembrar de uma mega denúncia tornada pública nos governos Lula e FHC que tenha chegado ao seu desfecho, após recursos, gincanas de advogados, pressões etc. E desfecho, no caso, significaria concluir se era verdadeira cada denúncia, com seus respectivos culpados listados, ou se era mera ficção eleitoral, sem qualquer prova.. No Caso Demóstenes, para citar um que está nas páginas dos jornais (embora a CPI e parte da imprensa aparente, estranhamente, estar sem apetite para acionar seus mecanismos de apuração ou de jornalismo investigativo nesse pantanoso terreno que tem a particularidade de atolar um amplo espectro de representantes da esquerda, direita, centro, justiça, polícia e setores da própria mídia), a primeira investigação levada a instâncias oficiais é de 2009. Ficou paradinha.
A opinião pública pressiona e está de olho no Congresso mas o Caso Cachoeira-Demóstenes parece ser um desses que terão vida curta. Não há muito interesse em ir fundo. Políticos e mídia tentam empurrar a linha de investigação para focos dos seus interesses políticos-empresariais. Nos casos Daniel Dantas, Banestado, Propinoduto, Sivam, Caso Kroll, Mensalões do PSDB mineiro, do DEM, Sanguessugas, dos Atos Secretos, das ONGS, alguém foi preso? Alguns algemados em público ganharam até a solidariedade de políticos e de parte dos "formadores de opinião", o que resultou no impedimento do uso do adereço nos pulsos de figuras ilustres. Talvez tenha sida a única, ou pelo menos a mais visível, consequência prática dos tais escândalos.
Agora está na mídia o escândalo dentro do escândalo. Lula teria pressionado Gilmar Mendes a adiar a votação de um dos chamados mensalões, o que envolve o PT. A conversa teria acontecido diante de uma única testemunha, Nelson Jobim, que nega o teor do diálogo entre o ex-presidente e o ministro do STF. Lula se diz indignado com a denúncia. Segundo O Globo de hoje, colegas de Gilmar Mendes duvidam do diálogo. Supondo que Lula fosse o "padrinho" do congelamento do julgamento de um dos ditos mensalões, fica a pergunta: quem seriam os "padrinhos" dos outros tantos casos que sofrem de paralisia? A previsão é de que o mensalão que envolve o PT seja julgado nos próximos dois meses. Os outros citados acima ou não têm datas ou foram devidamente sepultados. Gilmar Mendes alega que, na suposta conversa, Lula, além de defender a protelação do julgamento, Lula teria feito insinuações sobre seu encontro em Berlim com o senador Demóstenes Torres, o elo político do grupo de Carlos Cachoeira. De fato, as fitas da PF registram a suspeita de que Gilmar teria viajado no jatinho do bicheiro. O ministro nega, diz que pagou suas próprias despesas mas confirma o encontro no exterior com a peça-chave do esquema goiano. Curiosamente, Gilmar Mendes tem nos seus antecedentee outro episódio em que fez par com o senador Demóstenes Torres (que neste momento está na Comissão de Ética fazendo o gênero "coitadinho"), o do caso que ficou conhecido como o do "grampo sem áudio", um suposta conversa entre os dois, que teria sido gravada por arapongas. Outro caso inconcluso, que ficou parado no ar.
Se o engavetamento é um prática recorrente, o Fla X Flu de parte da mídia em torno da apuração ou do julgamento dos escândalos é inusitado. Aparentemente, há a turma que prefere escantear o Caso Demóstenes/Cachoeira que é, digamos, supra partidário, e priorizar o julgamento do chamado mensalão do PT. E há o pessoal, talvez mais sintonizado com a expectativa da sociedade, que simplesmente se pergunta por que diabos os dois casos - a apuração rigorosa de um e o julgamento do outro - não podem prosseguir normalmente? Por que o avanço de um deles tem que obrigadoriamente significar o congelamento do outro?
Dizia-se que Brasília, de tão distante da realidade e dos corações e mentes dos brasileiros comuns, seria um "ilha da fantasia". A comparação refere-se, claro, aos políticos, autoridades e agregados, não ao povo brasiliense, vítima deles como todos nós. Ao tornar a informação uma arma partidária, ao ingressar em facções e aprofundar relações com suspeitas peças do jogo político, ao tratar e selecionar a notícia como estratégia de poder, parte da mídia parece ter se tornado porta-voz dos habitantes dessa "ilha".
Atualização: Segundo a Folha de hoje, o ministro Mendes já não é tão incisivo. diz, literalmente, "percebi que havia algum tipo de insinuação". Muito vago para a gravidade da denúncia. Essa declaração superficial só acrescenta mais estranheza ao caso. E segundo o site Folha on line, o ministro, que nega ter viajado em jatinhos com Demóstenes para a Alemanha, "relatou que entre 2010 e 2011 viajou duas vezes para Goiânia em aviões cedidos por Demóstenes Torres", mas que tais fatos são "públicos". O ministro, contudo, não comentou o fato de a "Demóstenes Linhas Aéreas", como viu na investigação da PF, ser pílotada peolo "comandante" Cachoeira.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Supremo?
Celular mal utilizado espalha um bando de loucos pelas ruas
Novos autores são fundamentais para renovar as novelas. “Cheias de Charme” é uma prova
Tempo quente na meteorologia da RedeTV...
“Carrossel” está fazendo Silvio Santos rir muito mais
Ronaldinho precisa reconquistar a torcida do Flamengo
domingo, 27 de maio de 2012
Candice Huffine: modelo plus é capa da revista S Moda
Violões em dobro...
DC Comics vai tirar um super herói do "armário"
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Reprodução |
Marina Lima volta com documentário e livro para dar o que falar
Agora que venceu a depressão a cantora Marina Lima voltou com a corda toda para o trabalho e não só o musical. Além de compor de gravar, Marina está empenhada na realização de um documentário no qual garante revelará todas as suas intimidades. Talvez por isso mesmo o documentário tem o título de “Chegando ao clímax”. Aos 56 anos e assumidamente bissexual, Marina enfrenta também um desafio literário escrevendo um livro ao qual já deu o nome de “Quais são as bases”. É um livro que , segundo quem conhece Marina, dará muito o que falar. E fazer. (Eli Halfoun)
Cachoeira e “mensaleiros” fazem advogado fincar o pé em Brasília
Como conquistou, além de Carlinhos Cachoeira, muitos clientes em Brasília, especialmente os envolvidos no mensalão, o advogado Marcio Thomaz Bastos decidiu fincar pé em Brasília, onde morou na época em que foi Ministro da Justiça. Thomaz Bastos alugou um flat (de luxo é claro) no qual passará a maior parte da semana, trocando por um bom período sua bela casa
Ivete Sangalo chega aos 40 "bonita e gostosa"
Ao contrário da maioria das mulheres, Ivete Sangalo recebeu com alegria e bom humor (fundamentais para manter uma boa forma física e mental) a chegada de seus 40 anos. A sempre “pra cima” rainha do axé levou tudo na esportiva: “Todo mundo vai envelhecer. Estou belíssima. Se estivesse um bagulho... Hoje me olhei no espelho e falei: 40 anos, bonita e gostosa. Que mulher! Liguei para o meu marido e falei: “você é um sortudo”. É mesmo e em tudo (Eli Halfoun)
sábado, 26 de maio de 2012
Memórias da redação. Zico em dois tempos. Aconteceu na...
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Zico na Escolinha do Flamengo. 1968. Reprodução Foto Orlando Abrunhosa |
Essa é para dar saudade nos flamenguistas. No momento em que o clube está descontrolado, com Ronaldinho mandando na Gávea e o irmão do ex-craque, Assis, recolhendo camisas (o Flamengo tem dívida crescente com o jogador e tem que ficar pianinho), vale reproduzir essa raríssima imagem de um craque que fez história. O magrelo aí, já com fome de bola, é... Zico. A foto, de março de 1968, foi publicada na Fatos & Fotos e é assinada por outro craque: Orlando Abrunhosa. Segundo o fotógrafo, trata-se de uma imagem que fazia parte de uma grande reportagem sobre escolinhas de futebol no fim dos anos 60. Orlandinho visitou vários clubes, fotografou dezenas de meninos em busca do sonho. Poucos conseguiriam alcançá-lo, na verdade. Essa é a dura lei da peneira das escolinhas. Zico foi um destes fora-de-série. Curiosamente, a cena antecipa o que seria comum na vida do jogador: o duelo contra zagueiros marrentos. Anos depois, como ex-editor da Fatos & Fotos, vi na velha mesa de luz da revista e em tantos contatos preto&branco, ao longo de mais de uma década, centenas, talvez milhares, de fotos. Mas a reprodução acima - localizada pelo amigo Luiz Paulo, que trabalhou na extinta Bloch, foi enviada ao blog por outro grande amigo, José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) - é inédita pra mim. Que foto, hein? Talvez nem o Zico a tenha nos seus arquivos. Desde 2000, ano da falência da editora, José Carlos lidera a luta dos colegas em busca dos seus direitos trabalhistas. Junto com a reprodução da foto, que retrata o início da trajetória de um ídolo brasileiro, José Carlos envia uma observação. "Uma imagem como essa, mostra a importância do Arquivo Fotográfico que pertenceu a uma das maiores editoras de revistas do Brasil. Há milhares de momentos semelhantes, registros históricos de áreas como política, cultura, esporte, moda, cinema, atualidades, comportamentos etc. E todo esse acervo encontra-se nesse momento oficialmente desaparecido", diz o presidente da Ceebe. Fotógrafos que trabalharam na Bloch, representados pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, estão com uma ação na justiça pedindo informações sobre o paradeiro das fotos e até uma anulação do leilão. Surpreendentemente, os oficiais de Justiça não encontraram ainda o comprador do Arquivo, que teria fornecido endereços imprecisos. Isso é Brasil.
Mas voltando ao Zico, alguns anos depois da foto acima, fiz uma matéria com o jogador. Foi em um dia especial de 1976. Na véspera, o Flamengo derrotara o Fluminense por 4 X 1. Quatro gols do Galinho. Na segunda-feira, cedo, fui à casa dele, nas imediações da Praça da Bandeira, onde o craque morava com Sandra, com quem continua casado. Eles não tinham filhos ainda. O próprio Zico nos recebeu. Nem parecia cansado. Na véspera, participara de vários mesas redondas na televisão. Conversamos, posou para fotos, mostrou uma das suas manias, na época, uma coleção de chaveiros. Tomamos café. O fotógrafo Hugo de Góes fez a imagem do artilheiro lendo o jornal consagrador.Tudo meio rápido, que a redação já aguardava o fechamento da matéria. Fomos bem recebidos àquela hora da manhã por um Zico ainda com cara de sono. Ficou a lembrança de um flamenguista cordial.
Sou Vasco desde sempre e, naquela época, a chuteira do Zico era pedra nos sapatos vascaínos.
Ainda bem que tínhamos o Roberto Dinamite para compensar.
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Zico na Fatos & Fotos. Matéria publicada em 1976 |
sexta-feira, 25 de maio de 2012
A bela da janela. É um comercial. Já viu?
Ricardo Tozzi preferiu não dar uma de cantor em “Cheias de Charme"
Nova lista de mulheres mais sexy tem Bar Rafaeli, a ex de Leonardo Di Caprio
Essa briga é boa. Um botão que permite ao telespectador "pular" comerciais
O caso já está na justiça americana e promete muita discussão. Uma operadora de TV por assinatura, a
Dish Network, como estrratégia para aumentar sua carteira de assinanetes, oferece no controle remoto um recurso que permite ao telespectador "pular" os comerciais. O You Tube permite algo semelhante. O dispositivo tem provocado a ira das quatro maiores redes de TV aberta dos Estados Unidos. O botão "Auto Hop" está sendo analisado por um tribunal da Califórnia. A Dish Network já ganhou uma etapa: a declaração formal de um juiz segundo a qual o botão "não viola qualquer direito autoral de propriedade da ABC, CBS, Fox e NBC".
As grandes redes querem que a Dish seja proibida de transmitir seus programas, pelos quais seus os assinantes - são 14 milhões - pagam mensalidades. O botão "Auto Hop" seria extremamente útil no Brasil. Aqui há uma lei que disciplina os intervalos e duração dos comerciais na TV aberta, razoavelmente cumprida. Mas na TV a cabo, a zorra é total e o desrespeito ao telespectador - que paga uma das assinaturas mais caras do mundo - é gritante. Há intervalos que duram seis minutos contados no relógio. A tal agência de (des) regulamentação é inoperante e não está nem aí para o usuário. Aliás, há países em que a TV a cabo não veicula anúncios ou os exibe tempo limitadíssimo. Sua fonte de renda é a mensalidade dos assinantes. No Brasil, as operadoras ganharam o direito - e abusam - de veicular anúncios como forma de baixar o custo da assinatura. Imaginem se não fosse isso, já que as mensalidades e os pacotes costumam ser extorsivos.
O "Auto Hop" é um botão democrático: quem quiser ver seis minutos de comerciais, esteja à vontade, quem não quiser lima a mensagem compulsória.
Luiza Brunet, 50 anos, 32 capas de Manchete
O adeus do Vasco na Libertadores: um gol perdido ou uma boa defesa?
Assim como a maioria dos brasileiros acompanho futebol desde a infância, época em que me descobri vascaíno de nascença, e nunca consegui entender o motivo que leva o goleiro de qualquer time a ter aparentemente menos valor e importância do que os jogadores de ataque (de linha como se dizia antigamente). A história se repete: se o atacante deixa de fazer um gol é uma falha grave como a que estão atribuindo a Diego Souza que deixou de marcar “um gol imperdível” (o torcedor sempre acha que até a vovó dele marcaria). Não entendo (nunca entendi) porque valorizam o fato do atacante ter “perdido” o gol e não do goleiro ter feito uma boa defesa que, afinal, é para isso que está ali. Diego Souza não perdeu nada: poderia sim ter dado um chutão e talvez marcado o gol salvador, mas optou por fazer (e fez) a jogada certinha que um dedo milagroso do goleiro grandão desviou da rede. Portanto, mérito do goleiro, o que não faz de Diego Souza o responsável pela derrota do meu Vasco que, aliás, esteve muito bem na Libertadores como está nas outras competições. Tudo bem que o Vasco poderia ter seguido em frente com apenas um golzinho, mas não seguiu porque um goleiro competente atravessou o seu caminho. No campo de jogo e no campo da vida tem sempre alguém querendo atravessar e atrapalhar o nosso caminho. (Eli Halfoun)
Não é por falta e competência médica que a saúde do Brasil vai mal
Felizmente são cada vez melhores as notícias de que o jovem cantor Pedro Camargo recupera-se muito bem do acidente que o deixou vários dias
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Palavrões na capa
Nesta sexta-feira, 25, Assembléia dos Ex-Funcionários da Bloch. A Ceebe conta com todos
Os ex-funcionários da Bloch Editores realizam assembléia, a partir das 11 horas desta sexta-feira (25/5), no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga, 16/17. Cinelândia). Os profissionais que trabalharam na extinta empresa de Adolpho Bloch vão atualizar informações sobre o andamento dos processos da Massa Falida. A Comissão do Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) conta com o comparecimento de todos
Em nome da audiência, Fantástico expõe intimidade de Xuxa. Isto não foi um show da vida
O ”depoimento-verdade” a que foi submetida a apresentadora Xuxa, neste domingo, no Fantástico foi, no mínimo, de uma crueldade a toda prova. A maioria das pessoas que assistiram o forçado desabafo da chamada Rainha dos Baixinhos, ficou perplexa diante de tamanha desumanidade, expondo a apresentadora a detalhes íntimos de sua vida e de seu passado o que demonstra claramente o declínio moral da TV que, em busca de audiência, não mede consequências de seus atos e a exploração dos seus ídolos naquilo que eles mais preservam: a sua privacidade.
A direção da emissora sabe que seus atores e atrizes têm muita dificuldade para ter uma vida normal devido suas evidentes notoriedades. A TV que vive se vangloriando “A gente se liga em você “ esquece que, em nome de pontos na audiência, causou uma enorme repugnância nos espectadores que assistiram este desastroso depoimento-entrevista. Só quem conheceu, ou conhece a Xuxa, sabe da pessoa simples, amiga e delicada que ela é, e que não deveria de forma alguma, ser colocada num paredão e apedrejada da forma tão cruel pela impiedosa produção, cujos objetivos parecem estar baseados na opinião de Oscar Wilde. escritor irlandês que afirmava : “Só há uma coisa no mundo pior do que estar na boca dos outros: é não estar na boca de ninguém.
Para uma campanha contra o abuso sexual em jovens e adolescentes, a imagem da Xuxa se presta de maneira muito especial sem que houvesse necessidade de se apelar para tamanha idiosincrasia que retira sua força, permitindo sonhar o passado, despertando a memória e provocando a emoção e a sensibilidade da atriz. Acho que a Xuxa merecia que a Globo mandasse erguer uma estátua de bronze em sua homenagem de tamanho natural e que esta fosse colocada em um lugar de destaque com frases e dizeres sobre a Campanha, eternizando e lembrando a todos que o sacrifício não foi em vão.
Eu conheci a Xuxa, em Bloch Editores e me lembro, passados tantos anos, do carinho que ela tinha pelas crianças no seu programa infantil na TV Manchete. Com o tempo, ela se transformou na Embaixadora da Infância e da Adolescência. Como modelo, ela fez fotos para a revista Pais&Filhos, da qual eu era Editor de arte, para a revista EleEla, onde, mais tarde, também fui Editor de Arte, das revistas Carinho, Desfile e Manchete, todas de Bloch Editores. Na TV ela fazia muito sucesso, não só pela simpatia, como pela ingenuidade, característica das crianças e da própria Xuxa numa época sem as cobranças e os apelos publicitários de hoje. Do seu vitorioso programa, lembro dos personagens, do Praga, da Andréia Veiga a primeira paquita, da Andréa Rosa, a Chiquita, minha filha, que tinha 10 anos e foi trabalhar com ela a pedido da Zila, que era produtora da Pais & Filhos, mas isto é outra história.
Não sei se a Globo pretende acelerar sua produção e continuar com estas ”entrevistas-verdade”. Acho um caminho perigoso, que pode descambar para a mediocridade. Já pensaram que desastroso seria outros atores ou atrizes falando sobre seu passado? Acho que só falariam de coisas boas, de sucesso, sem tocar em pontos nevrálgicos, que só pessoas especiais como a Xuxa teriam coragem de falar... O Fantástico foi para o ar. Milhares de pessoas assistiram e vão testemunhar, no futuro, impropriedades iguais a esta caso continuem. Não esqueçam, diretores da TV Globo: uma estátua para a Xuxa!. Ela merece. (Nelio Barbosa Horta)
Brasileiro não tem total confiança em nada que existe no país
Será que o decepcionado povo brasileiro ainda confia em alguma coisa no país? Confia sim e sua maior confiança ainda é nas Forças Armadas que com 73% liderou recente pesquisa realizada pela Faculdade de direito GV. A pesquisa mostrou ainda esses índices de confiança: 56% na Igreja Católica, 55% no Ministério Público, 45% nas grandes empresas, 44 na imprensa escrita, 42 % no Judiciário. Em último lugar aparecem os partidos políticos com 5% ,o que convenhamos ainda é muito. Outra pergunta da pesquisa quis saber se os brasileiros confiam nos vizinhos e a resposta de 70% dos entrevistados foi um sonoro não. Os números da pesquisa mostram claramente que o brasileiro confia desconfiando. (Eli Halfoun)
terça-feira, 22 de maio de 2012
Edição da Newsweek apelou e vendeu oitenta por cento a mais em bancas
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Matéria do site Adnews (link abaixo) |
Vamos olhar para a Norma Bengell que olhou muito para o nosso cinema
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Norma em várias capas de revistas e no filme Os Cafajestes, com Jece Valadão. Fotos: Reproduções |
Deu na Veja: como ficou o antigo prédio da Manchete
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Edifício Manchete depois da reforma. Foto: Reprodução revista Veja |
Parte da história do jornalismo brasileiro foi retrofitada. A Veja dessa semana publica uma matéria sobre prédios do Rio reformados segundo a técnica de retrofit, que moderniza edifícios. O Edifício Manchete desenhado por Oscar Niemeyer e construido por Adolpho Bloch nos anos 60, sede das redações das revistas da Bloch, de setores administrativos da empresa e, posteriomente, da Rede Manchete, ganhou novos vidros, geradores próprios, sistema de coleta de água de chuva, novos elevadores e ar condiciondo central. Foi construido nos fundos um edifício-garagem de doze andares e um bicicletário. Pisos de jacarandá e revestimentos de mármore foram restaurados, assim como os jardins internos projetados por Burle Marx e o teatro. A reforma custou 100 milhões de reais. O prédio já recebeu seus novos inquilinos: as multinacionais British Petroleum e Statoil. O Edifício Manchete havia sido leiloado há alguns anos com o objetivo de arrecadar recursos para pagamento de parte das indenizações aos ex-funcionários da Bloch. Alcançou um lance de pouco mais de 60 milhões de reais. Surpreendentemente, em pouco tempo, o comprador revendeu o edifício por cerca de 200 milhões de reais, o que levou indignação aos trabalhadores da extinta Bloch diante da modesta avaliação inicial do imóvel. Está aí a imagem, por certo significativa para centenas de leitores deste blog que passaram parte de suas vidas profissionais na Rua do Russell.
"Monumentos" aos veículos desaparecidos
De certa forma, o prédio da Manchete se renova, o que, curiosamente, não é muito comum entre empresas de comunicação falidas. No Rio, por exemplo, há vários "monumentos" a veículos desaparecidos. O prédio do Jornal do Brasil, na Av. Brasil, foi depredado, virou um esqueleto e passa por reforma para se transformar em um hospital; a sede do Correio da Manhã é um casarão fechado desde os anos 70 na rua Gomes Carneiro (Carlos Heitor Cony conta que o visitou não faz muito tempo e se deparou com sua antiga mesa e ordens de serviço e avisos ainda colados nas paredes da redação); a antiga TV Tupi, na Urca, estava em ruínas e foi reformada para receber um escola de design. Mas apenas metade do prédio foi recuperada, o velho auditório e salão do Cassino estão lá com seus fantasmas empoeirados. A sede do Última Hora padece alí perto da Rodoviária Novo Rio; a Tribuna da Imprensa está selada e vazia na Rua do Lavradio. O antigo prédio do O Cruzeiro, na Rua do Livramento, ainda abriga a Rádio Tupi e o Jornal do Commércio mas as poderosas máquinas de rotogravura já não fazem tremer os pavimentos. Como o da Manchete, o edifício do O Cruzeiro foi projetado por Niemeyer. O Diário de Notícias ficava na Rua Riachuelo, foi lacrado por uns tempos e hoje é sede da Folha Dirigida; a Ebal, lembram?, que editava títulos inesquecíveis da era de ouro dos quadrinhos (Falcão da Noite, The Flash, Superman, Flash Gordon, O Fantasma), ocupava um grande complexo em São Cristóvão, perto do estádio do Vasco. O prédio está lá, hoje divide-se entre um escola e uma gráfica. A Rádio Nacional já não é a potência que era nos anos 40 e 50, continua funcionando no Edifício A Noite, na Praça Mauá, mas o jornal que deu nome a um dos primeiros arranha-céus do Brasil há muito virou história. A Editora Vecchi ficava na Rua do Riachuelo, não sei o que ocupa seu ponto hoje. Já a TV Excelsior se instalou no antigo Cine Astória, ali pelo número 500 e tantos da Visconde de Pirajá. Quando fechou, o local voltou a ser ocupado por um cinema, o Super Bruni 70 que, demolido, deu lugar a um espigão. A TV Continental funcionava na Rua das Laranjeiras. Não sei o que virou. A TV Rio, que se instalou no Posto Seis, no antigo prédio do Cassino Atlântico, que foi demolido e, no lugar, construido o prédio do hotel Sofitel, hoje Accor.
Certamente, espalhados pela cidade, há outros exemplos que escapam a este retrofit da memória jornalística.
"Deus da Carnificina", de Roman Polanski chega ao Brasil
ONU apoia Emenda Constitucional contra trabalho escravo no Brasil
O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos (ACNUDH) manifestou apoio à Proposta de Emenda Constitucional que visa combater o trabalho escravo no Brasil e que atualmente é discutida no Congresso Nacional. "Como disse a Alta Comissária, o trabalho escravo é uma das piores formas de privação de direitos humanos", expressou o Representante Regional do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra. "Esta emenda constitucional é um passo importante na luta contra esta prática tão vergonhosa no Brasil e é uma oportunidade para avançar na proteção dos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, convocamos todos os setores políticos, sociais e empresariais a apoiarem a iniciativa".
Clique aqui para acessar o informe (em inglês) da Relatora Especial da ONU sobre as formas contemporâneas da escravidão, Gulnara Shahinian, após visita oficial ao Brasil em 2010.
Informe: http://acnudh.org/wp-content/uploads/2010/08/Report-rapporteur-contemporary-forms-of-slavery-mission-to-Brazil-May-2010.pdf
Original deste comunicado: http://www.onu.org.br/acnudh-apoia-projeto-de-emenda-constitucional-sobre-trabalho-escravo-no-brasil/
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Xuxa: um dolorido grito de alerta para famílias brasileiras
Será que se Xuxa tivesse feito a corajosa revelação desde que se tornou a mais importante apresentadora infantil e infanto-juvenil ela poderia ter evitado que outros criminosos abusos tivessem acontecido? Entende-se que antes Xuxa não tenha tido força para agir como agora até porque se acostumou a dar entrevistas superficiais e sempre fazendo questão de preservar sua intimidade. Bom que agora mais madura ela tenha encontrado coragem para falar. Mais do que uma entrevista emocionada ela deu um grito de alerta para um problema freqüente no Brasil e que geralmente fingimos não ver e, portanto, saber. É claro que agora Xuxa será cercada pela mídia em busca de entrevistas maiores que possibilitem abordar o assinto com maior profundidade. Não acredito que Xuxa se disponha a continuar falando sobre o abuso do qual foi vítima. Antes de voltar a se expor, como fez no "Fantástico", a apresentadora precisará de um longo tempo para novamente vencer o trauma que carrega há anos. Mesmo que ela não queira (e tem todo o direito de não querer) mais falar sobre assunto tão grave e desagradável, o pouco que Xuxa falou é muito para alertar todas as famílias brasileiras para quer fiquem mais atentas aos seus meninos e meninas. É claro que Xuxa deve ter saído machucada da entrevista, mas guerreira como sempre foi saberá encontrar uma maneira de continuar distribuindo alegria. Mesmo quer esteja ainda muito triste. (Eli Halfoun)