12/10/2012
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O Globo de hoje, sábado 13, corrige informação publicada... |
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...no Globo de ontem, sexta, 12. "Entrevista" de passageiro francês dada como inédita era... |
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antiga, referia-se a outro vôo da TAM que teve problemas. O Globo assume a falha mas não explica como a matéria de uma rádio francesa, de janeiro, foi parar na edição de ontem. |
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Reprodução |
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Comemorando gol ou rindo da piada? Foto CBF/Divulgação |
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Scarlett Johansson recria no filme "Hitchcock", que estreia no Brassil em março de 2013, cenas do filme Psicose. Veja o trailer. Clique AQUI |
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Mila Kunis na antiga série de TV. |
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CCom Justin Timberlake (Foto:Divulgação) no filme "Amizade Colorida" e... |
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...na Esquire de outubro |
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Nanda Costa em Istambul (Foto:TV Globo/Divulgação), onde gravou "Salve Jorge" e... |
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...na capa da Trip, quando fazia a novela "Viver a Vida". |
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Reproduções |
Hoje e felizmente os programas de calouros aprenderam a respeitar o artista que se submete as críticas de todo o tipo de jurados apenas para conseguir a oportunidade de mostrar ao público que sabe fazer bem aquilo a que se propõe, ou seja, cantar e cantar afinado e bem, ao contrário do que acontece com muitos profissionais de sucesso. Raul Gil, por exemplo, tem feito desfilar em seu programa artistas da melhor qualidade. Agora é o "The Voice" (porque não o chamaram de "A Voz"?) que tem mostrado aos domingos na Globo um verdadeiro festival de talentosas vozes brasileiras. A impressão que fica é a de que todos os brasileiros sem exceção são musicalmente perfeitos e assim como sabem sobreviver a tudo sabem soltar a voz cantando com uma qualidade de fazer inveja ao mundo. Somos sem dúvida um país de artistas. Pena que não haja espaço para que todos façam o sucesso que merecem. (Eli Halfoun)
Chacrinha costumava dizer com muita certeza que "na televisão nada se cria, tudo se copia". Não era (como não é) uma frase só de efeito: significava e significa a experiente visão que o criativo Velho Guerreiro tinha da televisão. Não estava errado. Até hoje a digamos fórmula criativa é a mesma: se um esquema dá certo todos os canais passam a utilizá-lo e adaptá-lo como bem entendem. É o recente caso do "Programa da Tarde" na Record. É bom que a Record tenha enfim entendido que a audiência vespertina pode ser conquistada e que para isso precisa mais do que reprises de filmes ruins. Só que o "Programa da Tarde" tem sido até agora só uma colcha de retalhos de tudo o que se faz em programas do gênero e nos de auditório de uma maneira geral: a transformação da empregada doméstica de um artista é cópia descarada do "Um Dia de Princesa" que Netinho de Paula apresentou em seu programa na própria Record. O mesmo acontece com o quadro em que o programa homenageia um artista: o esquema é idêntico ao "Arquivo Confidencial" que o "Domingão do Faustão" também apresenta há anos. Que dizer de novo o programa só tem mesmo o nome e o horário. Pode até ser que funcione, mas o público das tardes merece sem dúvida muito mais. (Eli Halfoun)
Por mais que acertem e sejam importantes as pesquisas serão sempre desacreditadas simplesmente porque podem ser dirigidas e até manipuladas sem que se perceba. Mesmo com todo o descrédito, os institutos de pesquisas foram vencedores na recente eleição. Todos os números divulgados antes da eleição e até na fatal boca de urna se confirmaram quando o resultado oficial foi anunciado pelo TSE. Não é a primeira vez que as pesquisas acertam em cheio na política o que sem dúvida melhora a credibilidade dos institutos em qualquer tipo de pesquisa. Tudo indica que os institutos não aceitam mais participar de jogadas complicadas e muito menos de manipular os números. Pelo menos nas eleições não dá mais para fazer isso: qualquer manipulação é categoricamente (e vergonhosamente) desmentida pelos imediatos resultados oficiais e aí sim os institutos ficariam completamente desmoralizados nos números e com a população. Nesse aspecto pesquisa é igual ao jogo do bicho: se perder a credibilidade o jogo acaba. (Eli Halfoun)
por Eli Halfoun
Para os outros personagens, o final deverá ser mesmo o que todos supõe, mas ninguém se arrisca a apontar final reservado para Carminha. Há quem acredite que ela será internada em um sanatório para doentes mentais e há os que acham que ela voltará a viver no lixão, o que me parece pouco provável: uma vilã esperta como Carminha jamais se permitiria ficar novamente no lixo porque isso seria humilhar sua capacidade de fazer maldades e de dar a volta por cima. Ou por baixo como ela sempre fez com seu corpinho. (Eli Halfoun)
Quando a propaganda eleitoral ainda corria solta na televisão e nos enchia de promessas e também enchia a outra coisa postei aqui (lembra?) que não entendia o motivo dos bons projetos apresentados pelos candidatos que viessem a ser derrotados não fossem utilizados pelo prefeito eleito em benefício da população Parece que se não for só conversa jogada fora, o prefeito Eduardo Paes finalmente fará isso. Em entrevista ao jornal O Globo, o vascaíno (bom gosto) Paes diz que pretende conversar com Aspásia Camargo (a candidata derrotada do PV) para tênar viabilizar as boas propostas que ela tem sobre sustentabilidade. Fará o mesmo com o também derrotado Otávio Leite (PSDB) em relação as propostas que facilitarão a vida dos deficientes físicos. Não dá para garantir que haverá entendimento entre o eleito e os derrotados, mas dá para garantir que Eduardo Paes iniciará seu novo mandato bem e felizmente não só de olho nas Olimpíadas e na Copa do Mundo. Se em todas as eleições tivesse sido assim certamente as cidades e municípios estariam bem melhores em todo o país. (Eli Halfoun)
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Reprodução Blue Bus |
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Reprodução Blue Bus |
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Adriana Esteves: interpretação brilhante. Foto: TV Globo/Divulgação |
Na maioria das vezes a exagerada presença de atores e atrizes de televisão nos desfiles das escolas de samba não tem a ver com o enredo e por isso mesmo só serve para tirar o lugar de destaque que pertence (ou deveria pertencer) aos passistas. No próximo desfile a São Clemente poderá usar e abusar da presença de artistas em suas alas e carros alegóricos sem ser acusada de estar querendo aproveitar-se da fama dos artistas. O enredo da São Clemente contará a história da teledramaturgia e a presença de qualquer ator ou atriz será bem-vinda. Sabe-se inclusive que a escola tenta trazer para o desfile a atriz Vida Alves, 84anos, que protagonizou com Walter Foster o primeiro beijo na televisão. Aliás, beijos de todos os tipos não faltam hoje no Sambódromo. (Eli Halfoun)
Se no início eram vistos como uma solução para os cuidados da saúde os medicamentos genéricos estão ficando praticamente invisíveis nas farmácias de todo o país. Não exatamente por culpa das farmácias, mas sim das autoridades responsáveis pelos medicamentos que têm demorado mais de um ano para permitir a fabricação e comercialização dos medicamentos genéricos. Com muitos genéricos praticamente fora do mercado a indústria farmacêutica impõe preços para medicamentos de marca que costumam sofrer baixa nos preços quando concorrem com os genéricos. O doente resultado é que a população está cada vez mais impedida de adquirir medicamentos a preços compatíveis com os salários brasileiros. É sempre assim: o pró-álcool também começou com muitas promessas e esperanças, mas hoje custa praticamente (quando se encontra) o mesmo preço da gasolina. Não custa lembrar que remédio é combustível para a saúde e que, portanto, não pode faltar. (Eli Halfoun)
As especulações sobre uma possível venda da RedeTV para uma sociedade formada por Boni, o responsável maior pelo padrão de qualidade da Globo, e o empresário Eike Batista não são confirmadas por nenhum dos dois supostos interessados. Boni e Eike são amigos e essa seria a primeira vez que se associariam em um negócio. Boni não desmente o possível interesse, mas garante que ele e Eike nunca conversaram sobre o assunto. A verdade é que as dívidas trabalhista e fiscais da Rede TV, além de um passivo assustador para qualquer investidor tem tornado praticamente inviável o desejo de Amilcare Dalevo e Marcelo Carvalho, os atuais donos da emissora de ficarem livres desse "saco de gatos". Antes que qualquer negociação possa realmente ser iniciada é necessário que o governo autorize já que canais de televisão são, em primeiro lugar, concessões públicas. A torcida dos profissionais de comunicação é a de que o interesse de Boni e Eike Batista se confirme e acabe com uma boa solução de compra e venda. Seria benéfico para a televisão brasileira de uma forma geral e mais especificamente para os funcionários da Rede TV que continuam com salários atrasados e cada vez mais sem condições de produzir programas. Agora, por exemplo, a emissora reduziu a verba (já era quase nenhuma) de produção de todos os programas, pagou parte (pouco) de um dos salários atrasados de funcionários com carteira assinada e deixou os que trabalham como autônomos sem dinheiro. Nem Boni e nem Eike Batista costumam entrar em canoas furadas e só concretizarão qualquer plano em relação a RedeTV quando estiverem absolutamente certos de que ainda é possível salvar a emissora. Salvar principalmente um punhado de profissionais que precisam trabalhar recebendo em dia. (Eli Halfoun)
Até quem acompanha com redobrada atenção os capítulos diários da novela "Avenida Brasil" (ninguém passa completamente "batido") e também gosta de ler tudo o que se noticia e se prevê sobre o final da novela deve estar muito confuso diante de tudo o que se diz e escreve. A imaginação da imprensa e do público é tão (ou mais) farta quanto a do autor e, às vezes, cria situações que João Emanuel Carneiro (o autor) nem cogitou. Cada dia o noticiário revela uma digamos "novidade". A mais recente diz que a surpresa maior do final da novela será a revelação de que Adauto (ótimo trabalho de Juliano Cazarré) é o verdadeiro mentor das últimas maldades executadas por Carminha. O autor não confirma essa hipótese (e nenhuma outra), mas essa versão está longe de existir. Embora tudo possa acontecer em novela fazer do limitado Adauto um inteligente criminoso seria um total absurdo que levaria o final de "Avenida Brasil" a um supremo ridículo. Não seria tão incomum assim: situações ridículas (e bota ridículas nisso) estão presentes diariamente na televisão e em todos os canais. (Eli Halfoun)