segunda-feira, 17 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
I la nave va...
sábado, 8 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
O MOMENTO DA JUSTIÇA
O primeiro de agosto de 2000 foi um dia trágico para os 2.500 funcionários da Bloch Editores (empresa de comunicação que tinha como nave-mãe a revista Manchete). Com a decretação de falência da empresa, eles ficaram de repente privados de trabalho e diante da ameaça literal de se virem no olho da rua com suas famílias, que somavam 10.000 pessoas. Só depois de quatro anos, refeitos do choque, os ex-funcionários, sob a liderança de José Carlos Jesus, com o apoio de um punhado de bravos, começaram a tomar pé e estabelecer um diálogo com a Massa Falida e com os setores da justiça vinculados à falência de Bloch Editores. Uma grata surpresa foi a simpatia e solidariedade que os ex-empregados receberam da Juíza da 5ª Vara Empresarial, dra. Maria da Penha Nobre Mauro, do representante do Ministério Público, dr. Luiz Roldão de Freitas, e da síndica da Massa Falida, dra. LucianaTrindade Pessoa da Silva. Particularmente importante foi a atuação da juíza da 5ª Vara Empresarial, não só agilizando o processo, mas imprimindo a ele uma sensibilidade humanista rara na chamada "máquina da Justiça." Chefiando uma das varas mais movimentadas do Fórum — com o inestimável apoio de seu assistente, dr. Cláudio José Silos Soares —, a dra. Maria da Penha soluciona sem demora alguns dos processos mais complicados do Rio de Janeiro. Na terça-feira, 4 de setembro, ela recebeu em seu gabinete uma comissão de ex-funcionários da Bloch, que a homenageou por sua atuação com a entrega de uma placa comemorativa. Entre outros, estiveram presentes Murilo Melo Filho, José Carlos Jesus, José Alan Leo Caruso, Roberto Muggiati, Jileno Dias, Arminda de Oliveira Faria, Zilda Ferreira, Genilda Tuppini, e o presidente do Sindicato dos Gráficos do Rio de Janeiro, Jurandi Calixto Gomes. Na ocasião, a juíza, emocionada, revelou o segredo do seu sucesso: "Por trás dessa montanha de papeis eu vejo apenas o ser humano. Poderosos ou pobres, cada um deles é uma pessoa, um indivíduo sedento de justiça."
Globo lança mais uma televisão a cabo em Portugal
A Rede Globo não brinca em serviço e amplia seu domínio também no exterior. Em parceria com a Zon, maior operadora de televisão a cabo em Portugal, lança no próximo mês mais uma emissora portuguesa, brasileira com certeza. Será um canal dedicado ao público feminino e promete exibir inclusive novelas inéditas, além de séries e programas exibidos por aqui pela GNT. Queiramos ou não é a televisão brasileira conquistando o mundo a partir da Europa. (Eli Halfoun)
Dez universidades públicas estão entre as melhores do Brasil
Embora o ensino público brasileiro ainda seja bastante questionado porque deixa muito a desejar, as universidades públicas federais estão bem na fita em termos de boa avaliação. Recente ranking feito pelo jornal "Folha de São Paulo" em parceria com o Datafolha coloca 10 universidades federais entre as melhores do país. São por ordem: Universidade de São Paulo(SP), Universidade de Minas Gerais (MG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Unicamp (SP), Unesp (SP), UFPR (PR), UnB (DF), UFSC (SC), UFPE (PE). O problema é que para chegar até a Universidade é preciso passar antes por outras escolas públicas que sempre deixam muito a desejar. (Eli Halfoun)
Segredos técnicos de Kubrick serão revelados no Brasil
Cinéfilos de carteirinha terão a oportunidade de conhecer todo o equipamento técnico utilizado pelo diretor Stanley Kubrick em seus filmes mais famosos. Em outubro chega ao Brasil (mais precisamente ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo) a exposição sobre o cineasta. A mostra já passou pela Holanda (Amsterdã), Frankfurt, Berlim, Paris e é claro Estados Unidos. Entre outras coisas, estão lá as câmeras que Kubrick utilizou em filmes como "Laranja Mecânica" (1971), "Uma Odisséia no Espaço" (1968), e "De Olhos Bem Fechados" (1998), entre outros. Uma aula de cinema para entender melhor o trabalho de um dos mais respeitados diretores do mundo. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Capas...
Fagundes não quer saber de computador: “Sou um “analfabyte”
Bin Laden pode ter Spielberg como diretor no cinema
Globo já questiona o “Encontro” de Fátima Bernardes
“Avenida Brasil” entra para a história como a novela da Carminha
A impressão que se tem é que Carminha-Adriana engoliu todo o elenco: os atores passaram a ser coadjuvantes de luxo para as tramas de Carminha, com exceção de Nina (Débora Falabella) que é presença mais do que necessária porque é ela quem planta as loucuras e maldades que Carminha comete com capricho. Evidente que todo o elenco é importante, mas quando no futuro se falar em "Avenida Brasil" o folhetim será, não tenho dúvidas, lembrado e citado como "a novela da Carminha". Nenhuma outra novela conseguiu isso, mesmo quando fizeram desfilar personagens como a Viúva Porcina de Regina Duarte, a Gabriela de Sonia Braga e tantas outras. Nenhuma foi tão intensa quanto a Carminha – a vilã que virou mocinha no aplauso do público que até já torce por ela. (Eli Halfoun)
FHC, Clinton e Blair são recordistas em pagamento de cachês para palestras
O país dos doutores: doutor Rubens, doutor Sócrates”...
por Nelio Barbosa Horta
Houve uma época em que o time do Flamengo tinha um jogador fantástico, exímio driblador, grande cobrador de faltas, chamado Rubens, que parecia "passear" em campo. Os mais velhos devem se lembrar deste ataque: Joel, Rubens, Indio, Dida e Babá. A torcida do Flamengo, chamava-o carinhosamente de "Dr. Rubens", tal a habilidade e a capacidade incríveis que ele tinha de conduzir a bola, que parecia estar "colada" nos seus pés. Mais recentemente, a torcida do Corínthians e do Brasil, chamou Sócrates de "Doutor", não só pelas suas qualidades técnicas como por exercer a profissão de médico. Mas são casos pontuais que foram usados para homenagear a grande competência destes atletas. Num Programa Rural, de domingo, uma repórter chamou um técnico agrícola de "Doutor". Ele deve ter sentido o maior orgulho pelo tratamento, mas nem todo profissional pode ser chamado de "Doutor".
A designação "doutor" no meio acadêmico e a sua respectiva titulação são oficialmente reservadas apenas a pessoas que concluíram com sucesso um programa de doutorado (também chamado "doutoramento"), o que normalmente requer no mínimo seis anos de estudo integral, após o primeiro diploma de graduação, incluindo dois anos para a obtenção do grau de mestre. A estrutura dos cursos de doutorado no Brasil assemelha-se mais ao modelo norte-americano do que ao europeu. Em geral, se exige que o candidato ao doutorado acumule um número mínimo de créditos acadêmicos obtidos por aprovação em disciplinas de pós-graduação não contabilizadas previamente em um programa de mestrado. Aprovação em dois exames de proficiência em língua estrangeira, respectivamente em inglês e em um segundo idioma, e aprovação em um exame de qualificação de doutorado são também exigidas de todos os candidatos antes da defesa final da tese.
A exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, o exame final de tese no Brasil é realizado normalmente em sessão pública e consiste de uma apresentação da tese pelo candidato em forma de seminário seguida de arguição do candidato por uma banca de cinco membros incluindo o orientador de tese e pelo menos dois membros externos à universidade à qual a tese foi apresentada. Como ocorre em outros países, exige-se no Brasil que a tese de doutorado contenha uma contribuição original que amplie, estenda ou revise significativamente o conhecimento atual existente na área.
Seguindo a prática alemã, os graus acadêmicos de doutor no Brasil recebem diferentes designações dependendo de suas respectivas áreas de especialidade, por exemplo: Doutor em Engenharia, Doutor em Medicina, Doutor em Direito, Doutor em Economia, etc. O título genérico de Doutor em Ciências é usado entretanto para designar os doutorados obtidos nas diversas ciências naturais (física, química, biologia, etc.) e, mais raramente, em algumas universidades, também para doutorados em engenharia.
No Brasil, somente têm validade nacional os doutorados obtidos em cursos recomendados pela Capes. Títulos obtidos no exterior precisam ser reconhecidos por programas recomendados pela Capes, conforme o art. 48 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Devemos evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento senhor confere a desejada formalidade às comunicações. (Nelio Barbosa Horta).
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Primeira Crítica: O Flamengo merece respeito
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Reprodução |
Um time como o do Flamengo, que já teve Andrade, Adílio, Júnior e Carpeggiani, nos bons tempos, ter que contar com Ibson (péssimo, o pior em campo. Não acerta um passe, não ganha uma dividida, não constrói nada), Luiz Antônio, fraquíssimo, Thomás e Botinelli que perdem todas as divididas. Devem ter "costas quentes", um bom motivo para entrar em campo, porque não jogam naaaada! O Mateus (que me desculpe o Bebeto) TAMBÉM É MUITO FRAQUINHO. Na defesa, onde já pontificaram Rondinelli, Mozer, Aldair e Juan, para não falarmos de Domingos da Guia, estão todos batendo cabeça. Ramon que é um bom jogador, ontem estava irreconhecível. Outro que precisa pedir licença e sair é o Negueba, não faz nada de produtivo, faltam neurônios, não sabe o que fazer com a bola, nem precisa ser marcado, sozinho ele se marca ou chuta para a lateral. O Liedson, que é artilheiro, só entra em campo aos 40 do segundo tempo, e não pode fazer nada...
Alguma coisa tem que ser feita, o Dorival é um bom técnico mas precisa de material humano. Acho que o Flamengo como plantel limitado que tem, deveria ser escalado com 4 no meio de campo, 4 na defesa e 2 no ataque, Vagner e Liedson. Thomás e Mateus devem retornar à base, treinar muuuuuito para poder voltar ao time principal. A CAMISA DO FLAMENGO PRECISA SER RESPEITADA! (Nelio Barbosa Horta)
Regina Duarte: uma história de amor. Um amor definitivo
por Eli Halfoun
Regina Duarte faz parte hoje da família de todas as famílias brasileiras. É como se fosse a nossa tia, madrinha, irmã ou nora mais querida. É isso: mais do que admirada profissionalmente Regina é a querida de todos e na história da televisão ninguém tanto amor e a unanimidade irrestrita. A vida profissional de Regina Duarte jamais será escrita apenas através de seu trabalho e dos personagens que ela fez completos e inesquecíveis. A história pessoal e artística de Regina é um conto de amor - um amor intenso e que por isso mesmo se mantém inteiro e imbatível após cinqüenta de uma relação que continua intensa. Só os grandes amores resistem sólidos durante tanto tempo. Regina Duarte superou todos os seus personagens e mais do que qualquer um conquistou ela própria o aplauso maior do público. De todo público. Regina Duarte não é, aos 50 anos de careira, apenas uma história artística. É um capítulo importantíssimo na história da televisão. Regina Duarte é uma história de amor. Um amor definitivo. (Eli Halfoun)
domingo, 2 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
Já na Inglaterra...
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Foto: Reprodução Portal da Imprensa |
Há um debate em curso no Brasil, e isso é saudável - sobre a liberdade de expressão. Perfeito. Quem se opõe a essa conquista democrátrica? Mas é preciso diferenciar jornalismo de empresas jornalísticas. Essas são organizações comerciais que devem se submeter a normas, por exemplo, que deveriam impedir a formação de monopólios e cartéis. A mídia, no Brasil, pertence a famílias. Em cada capital, um clã domina TV, jornal e rádio que veiculam o já famoso "pensamento único". Faltam no Brasil veículos sindicais, estudantis, classistas, publicações ambientais independentes, grandes jornais de partidos políticos, como na Itália, por exemplo. Enfim, meios de expressão da sociedade e não de grupos empresariais. Ao permitir a formação de sistemas proprietários de meios cruzados (um mesmo dono para jornal, revista,TV, portais, rádio, em uma mesma cidade ou estado) a legislação, na maioria das vezes imposta por parlamentares que são donos ou sócios de grandes conglomerados de comunicação, impede a subsistência de veículos de menor porte. Só que, aqui, qualquer tentativa de oxigenar o setor e quebrar o monopólio de opinião - que tem forte influência eleitoral, por exemplo - é logo classificada de "ataque" à liberdade de expressão. Na Inglaterra, jornalistas foram presos por usar meios ilícitos para apurar reportagens, em alguns casos, usaram informações obtidas por escutas ilegais. Já imaginou uma caso semelhante aqui nos trópicos? Seria visto como um "ataque" à liberdade de expressão. Eu, hein? Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa.
Olha privataria aí, gente!
Ministro garante emprego e carro, mas moça bonita já é outra história
Mesmo enfrentando os perigos de uma crise econômica, o ministro da Fazenda Guido Mantega tem procurado manter o humor e recorre até as frases engraçadas de Lula. Em recente reunião com superintendentes do Banco do Brasil, o ministro mandou a mesma comparação feita por Lula no período da crise de 2008/2009. Como Lul,a Mantega disse: “o trabalhador gosta de bom emprego, carro e moça bonita”. Fez questão de emendar imediatamente: “o governo garantiu carro e emprego. Agora, moça bonita á é uma questão de competência”. Pode até falta dinheiro, mas o Brasil não pode reclamar da falta de moças bonitas. (Eli Halfoun)
Simone foi a pioneira em gravar nua. Lady Gaga só está imitando
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Pesquisadores musicais não se surpreenderam com a divulgada nudez de Lady Gaga para gravar seu próximo CD. A cantora não é pioneira nessa digamos modalidade de gravação em estúdio: os pesquisadores levantaram a informação de que nos anos
Fofoca da imprensa inglesa preocupa David e Victoria Beckman
A imprensa brasileira é constante e injustamente acusada de ser uma grande fofoqueira, mas só por quem não conhece o poder das fofocas dos tablóides ingleses que preocupam as celebridades internacionais. A preocupação do momento está com o casal David e Victoria Beckman desde que surgiram os boatos de que o jogador estaria tem um caso com a cantora de ópera-rock Katherine Jenkins. A imprensa britânica ligada na vida alheia diz que Victória “está devastada” não exatamente por conta do suposto romance, mas sim porque teme que os desagradáveis rumores cheguem aos ouvidos dos quatro filhos (Romeo, Cruz, Brooklyn e Harper) do casal. Essa também é a maior preocupação de David “principalmente porque estão em uma idade em que podem se deixar influenciar”. Victoria Beckman diz não acreditar em uma única palavra do que a imprensa fofoqueira tem publicado. De qualquer maneira a fofoca corre de boca em boca, mesmo depois que a louraça cantora Katherine Jenkins desmentiu o romance
A Pérola de Rebelde
Maria, Maria... Sharapova no Brasil em dezembro
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Reprodução Sports Illustrated |
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Sharapova anuncia suas balas e doces "Sugarpova" em diversas formas, desde bolinhas de tênis a sapatos, bolsas, óculos e lábios |
Mensalão: previsão do fim do julgamento já está em novembro. Demora pode cansar leitores e desgastar tema que domina mídia
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Apesar de todas as inovações, da correria, mudanças de ritos, antecipações de votos, cancelamento de férias e licenças de servidores, o julgamento do mensalão, em função do número de réus, tem previsão para conclusão apenas em novembro. Já há ministros imaginando novas fórmulas para acelerar os trabalhos em função da pressão política e da mídia. A cada momento surgem dúvidas como, por exemplo, definir se os ministro que votaram pela absolvição devem votar quando for o momento de definir penas. Do ponto de vista da mídia, que é tema dominante neste blog, não interessa que o julgamento se arraste - o leitor tende a se cansar de capas, primeiras páginas e até cadernos inteiros monotemáticas - mas o assunto deve permanecer em destaque não exatamente pelo sucesso de audiência ou de venda de jornais e revistas mas pelo forte envolvimento político dos empresários da área. Inevitavelmente, diminuirá o espaço, pelo menos durante os dias em que a relevância dos pronunciamentos for menor. E certamente voltará a ser valorizado nos momentos mais decisivos, principalmente em relação aos acusados do chamado "núcleo político", e nos dias que antecederão a eleição. No STF, o resultado da decisão de centrar fogo no julgamento é um acúmulo fantástico de processo parados.
Já a mídia fez visíveis ajustes editoriais para dar prioridade à cobertura do mensalão, que já é o assunto que mais espaço ganhou na primeira página dos jornais em 2013, batendo, por exemplo, a Olimpíada. O Caso Cachoeira-Delta, do qual ainda seria possível dizer onde acabaria o envolvimento do PSDB e do DEM e começaria o dos partidos da base do governo, também perdeu destaque para não ofuscar o mensalão (aliás, um juiz acaba de mandar suspender a investigação, o que é sério, e a mídia deu pouca importância à inesperada decisão).
Sabe-se que pelo menos um grande jornal tem apurado e fotografado um escândalo envolvendo desvio de verbas de prefeituras, uma em especial, mas optou por guardar o material. Parte dessa cobertura chegou a ser publicada mas sumiu. Internamente, a justificativa, não se sabe se verdadeira ou se resultado da ação de "forças ocultas", foi a de não tirar o foco da cobertura do mensalão, que é mais importante do ponto de vista pré-eleitoral. Em todo caso, os prefeitos supostamente envolvidos, alguns em plena campanha, comemoraram o "refresco" com champanhe geladinha. Tintin!