por Eli Halfoun
Quando iniciou a produção do seriado “Brado Retumbante” o que se dizia é que o programa teria sua trama desenvolvida em um país fictício. Embora as coisas por aqui ainda pareçam em muitos casos ficção, o Brasil não é mais um país de mentira, daqueles que nem no mapa estão. Pelo contrário: conquistamos lugar de destaque no mapa político e financeiro mundial. Convenhamos que tudo o que foi mostrado até agora no seriado não é exatamente ficção: é um retrato quase inteiro do que acontece nos bastidores da política (e não só na nossa), onde o jogo sujo parece ser a mais importante e a número um. Talvez a única ficção seja mostrar um presidente que chegou ao poder por acaso (muitos chegaram) e chegou com a coragem de peitar mesmo as falcatruas. É verdade que nos últimos anos muitos presidentes têm tentado, mas acabam enredados pela imensa sujeira da qual o Brasil real ainda levará anos para ficar livre. Se ficar. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Luiza que está no Canadá voltou...
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Baixaria toma conta da televisão e não respeita a concessão pública
por Eli Halfoun
Telespectadores mais assíduos (aqueles que ficam ligados na TV o dia inteiro) certamente devem lembrar com clareza da época em que Ratinho apareceu como apresentador de um programa policial na hoje decadente (sempre foi) CNT. O então desconhecido apresentador marcou presença imediatamente à custa de um bastão de borracha com o qual batia impiedosamente na mesa, um linguajar simples e absolutamente popular aliado à coragem de dizer o que os outros não tinham peito de falar. Ratinho foi considerado o grande momento de baixaria na televisão. Se analisarmos o antigo comportamento (não mudou muito) de Ratinho percebesse sem muito esforço o que fazia era pinto perto do que a televisão nos tem mostrado hoje. Com raríssimas exceções, a televisão vive o seu mais medíocre momento, o que tem muito (ou tudo?) a ver com esse surto de realitys shows importados. Esse tipo de programa só sobrevive se tiver algo de muito forte pra ser comentado e assim criar curiosidade. Basta olhar para o “BBB”, “A Fazenda” e o tal do “Mulheres Ricas” para dar de cara com um punhado de baixarias desnecessárias que de uma forma ou de outra, estão jogando fora a real qualidade que a televisão conquistou nos últimos anos. O resultado que agora chega ao público é o de uma televisão piegas, burra, sem criatividade, comprometida com o mau gosto e completamente distante e esquecida de sua principal função que é a de ensinar, orientar e divertir. Televisão é uma concessão pública e como tal deveria respeitar as regras. Por aqui concessões públicas em todos os setores sempre foram uma triste maneira de ganhar dinheiro fácil. (Eli Halfoun)
Telespectadores mais assíduos (aqueles que ficam ligados na TV o dia inteiro) certamente devem lembrar com clareza da época em que Ratinho apareceu como apresentador de um programa policial na hoje decadente (sempre foi) CNT. O então desconhecido apresentador marcou presença imediatamente à custa de um bastão de borracha com o qual batia impiedosamente na mesa, um linguajar simples e absolutamente popular aliado à coragem de dizer o que os outros não tinham peito de falar. Ratinho foi considerado o grande momento de baixaria na televisão. Se analisarmos o antigo comportamento (não mudou muito) de Ratinho percebesse sem muito esforço o que fazia era pinto perto do que a televisão nos tem mostrado hoje. Com raríssimas exceções, a televisão vive o seu mais medíocre momento, o que tem muito (ou tudo?) a ver com esse surto de realitys shows importados. Esse tipo de programa só sobrevive se tiver algo de muito forte pra ser comentado e assim criar curiosidade. Basta olhar para o “BBB”, “A Fazenda” e o tal do “Mulheres Ricas” para dar de cara com um punhado de baixarias desnecessárias que de uma forma ou de outra, estão jogando fora a real qualidade que a televisão conquistou nos últimos anos. O resultado que agora chega ao público é o de uma televisão piegas, burra, sem criatividade, comprometida com o mau gosto e completamente distante e esquecida de sua principal função que é a de ensinar, orientar e divertir. Televisão é uma concessão pública e como tal deveria respeitar as regras. Por aqui concessões públicas em todos os setores sempre foram uma triste maneira de ganhar dinheiro fácil. (Eli Halfoun)
Maurício Ricardo: “Muita gente se apressou em afirmar que o rapaz estuprou a moça”
Maurício Ricardo, no seu site, opina sobre a saída de Daniel Echaniz do BBB12 após a polêmica envolvendo estudante Monique. "Ando bastante irritado com as condenações sumárias e sem direito de defesa feitas nas redes sociais. E muita gente se apressou em afirmar que o rapaz estuprou a moça, que estaria inconsciente, sem considerar outras hipóteses", disse. Leia o texto de Maurício Ricardo sobre a polêmica: "Como faço charges pro BBB, sei que minha opinião será tema de um monte de teorias conspiratórias. Mas vi o vídeo do polêmico amasso do Daniel na Monique, li as tuitadas e comentários no Facebook a respeito e não resisti: precisei me manifestar. É que ando bastante irritado com as condenações sumárias e sem direito de defesa feitas nas redes sociais. E muita gente se apressou em afirmar que o rapaz estuprou a moça, que estaria inconsciente, sem considerar outras hipóteses. Vejam bem: não tô saindo em defesa do Daniel, só NÃO O ESTOU CONDENANDO, o que é muito diferente. E por que não estou condenando, além do fato óbvio de que não houve julgamento? Vamos lá:
1 – É possível curtir carícias quietinha, em posição passiva e de olhos fechados. Eu disse É POSSÍVEL, veja bem: não disse que aconteceu.
2 – É possível que o fato de ela não se lembrar do que rolou (se for verdade) seja fruto de uma eventual amnésia alcoólica, não de inconsciência.
3 – É possível um rala e rola daqueles sem tirar a roupa e sem penetração, o que afastaria a tese do estupro (mas não a do abuso, igualmente condenável). Por que levanto a questão? Porque carícias ousadas acontecem com mais naturalidade entre um casal do que o sexo. Talvez ela estivesse consciente e tenha se deixado levada pelo momento. Talvez! Eu disse "tal–vez"!
4 – Eles se pegaram naquela noite, beberam pacas e existem suspiros excitados no vídeo que não necessariamente são dele.
5 – Aqui vou pegar pesado, mas é hipótese: se você é uma pessoa caucasiana que não se sente atraída por afro-descendentes, vale analisar profundamente sua eventual indignação. Talvez esteja confundindo repulsa pessoal com agressão.
6 – Pegando mais pesado ainda, mas pra levantar mais teorias: talvez você seja pura e simplesmente racista e parta do pressuposto de que negro é bandido, um mal que assola desde os tempos de Colônia este país que hipocritamente se diz "Sem preconceito".
Vou repetir (eu sei que a maioria entendeu, perdão, mas hoje é assim: precisa-se repetir várias vezes): não posso afirmar que houve estupro. Nem que não houve. Mas nessa situação ninguém pode: a vítima sequer acusou o potencial agressor, e ainda que acusasse – até porque todos ali estão num jogo – ele deveria ter direito de defesa.
É isso.
Por favor: se você não concordar com as hipóteses que levantei, lembre-se de que são hipóteses. Não diga: "Maurício está defendendo o estuprador filho da p(*)!", porque não é verdade. Apenas reflita sobre todos os ângulos da questão pra não virar vítima do efeito manada."
Clique AQUI para visitar o site do Mauricio Ricardo
Costo Concordia: o "show" que virou tragédia
O Lloyd's List, site especializado em navegação, publica reportagem sobre o naufrágio do Costa Concordia, na Itália. No título, pergunta quem será o próximo. Um infográfico sugere que o comandante alterou a rota do navio para passar perto de um ilha. Seria uma homenagem aos moradores e uma atração visual a mais para as câmeras dos turistas a bordo. O acidente ainda está sob investigação. Mas são esses os indícios, segundo a própria empresa proprietária do navio. Faz sentido. No auge das temporadas brasileiras dos cruzeiros, qualqeur carioca já viu em fins de semana de praias lotadas esses navios imensos passarem próximo à costa. Ninguém é especialista para afirmar que estão fora dos limites de segurança mas que passam bem perto da ponta do Forte de Copacabana, por exemplo, isso passam. Moradores de Búzios, Angra, Cabo Frio e Ilha Grande têm visões semelhantes. Se há algo a aprender dessa trágico naufrágio na costa italiana, é que, por aqui, a fiscalização deve ficar de olho. Vai que um comandante cisma que quer ver de perto as garotas de Ipanema?
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Daniel é expulso do BBB
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Reprodução IG |
BBB: discussão quente em torno de um programa inútil
por Eli Halfoun
Não faz muito tempo Boni, o profissional que implantou o padrão de qualidade na programação da Globo, disse em entrevista ao programa “Altas Horas”, na própria Globo, que considera o BBB um lixo, mesmo com a direção de Boninho, seu filho. Nos últimos dias, o esgoto BBB vazou: redes sociais (Twitter, Facebook), portais de notícias, jornais, revistas e emissoras de televisão deitam discussão em torno de um estupro que teria ocorrido no programa (programa?). Até a polícia entrou em ação para investigar o suposto caso de estupro, o que mostra que o BBB é literalmente um caso de polícia e mais, muito mais, do que um lixão. A discussão não causa estranheza já que nada mais escapa aos olhos atentos dos internautas. O mais estranho é que não faz muito tempo as Organizações Globo divulgaram em todos os seus veículos de comunicação e respectivos segmentos uma cartilha de conduta ética que parece ter caído no esquecimento pelo menos no que diz respeito ao BBB que, convenhamos, perdeu a ética, a vergonha, o respeito e a noção do que é fazer um programa de televisão faz tempo. Estranho é que a tão “ética” emissora veta cenas de novelas, veta notícias, veta muito e não lembra de vetar (ou pelo menos policiar) os exageros do BBB. O programa garante sim uma boa audiência para a emissora, mas será que a Globo não percebe ou não quer perceber que os exageros do BBB atingem diretamente a emissora transformando-a em um lixão no qual não demora muito caberá tudo? Pelo visto, o manual de conduta adotado (ou simplesmente divulgado) pela Organizações Globo foi apenas para ser lido e jogado fora. Se quiser continuar sendo uma emissora que sempre cuidou da qualidade ética a Globo precisa livrar-se do BBB e se contratualmente ainda não for possível fazer isso é fundamental que reveja os conceitos da atração. Antes que o BBB vire apenas um bacanal e não só sexual. (Eli Halfoun)
Não faz muito tempo Boni, o profissional que implantou o padrão de qualidade na programação da Globo, disse em entrevista ao programa “Altas Horas”, na própria Globo, que considera o BBB um lixo, mesmo com a direção de Boninho, seu filho. Nos últimos dias, o esgoto BBB vazou: redes sociais (Twitter, Facebook), portais de notícias, jornais, revistas e emissoras de televisão deitam discussão em torno de um estupro que teria ocorrido no programa (programa?). Até a polícia entrou em ação para investigar o suposto caso de estupro, o que mostra que o BBB é literalmente um caso de polícia e mais, muito mais, do que um lixão. A discussão não causa estranheza já que nada mais escapa aos olhos atentos dos internautas. O mais estranho é que não faz muito tempo as Organizações Globo divulgaram em todos os seus veículos de comunicação e respectivos segmentos uma cartilha de conduta ética que parece ter caído no esquecimento pelo menos no que diz respeito ao BBB que, convenhamos, perdeu a ética, a vergonha, o respeito e a noção do que é fazer um programa de televisão faz tempo. Estranho é que a tão “ética” emissora veta cenas de novelas, veta notícias, veta muito e não lembra de vetar (ou pelo menos policiar) os exageros do BBB. O programa garante sim uma boa audiência para a emissora, mas será que a Globo não percebe ou não quer perceber que os exageros do BBB atingem diretamente a emissora transformando-a em um lixão no qual não demora muito caberá tudo? Pelo visto, o manual de conduta adotado (ou simplesmente divulgado) pela Organizações Globo foi apenas para ser lido e jogado fora. Se quiser continuar sendo uma emissora que sempre cuidou da qualidade ética a Globo precisa livrar-se do BBB e se contratualmente ainda não for possível fazer isso é fundamental que reveja os conceitos da atração. Antes que o BBB vire apenas um bacanal e não só sexual. (Eli Halfoun)
Os cariocas foram enganados... Não esqueça isso quando for à urna
A verdade é que os cariocas foram miseravelmente enganados pelo governo do estado. Primeiro, anunciaram a reforma do Maracanão, um símbolo mundial tombado pelo patrimônio. Era mentira. O Maracanã, pelo que se viu, foi posto abaixo, ficou só a carcaça e até a cobertura dançou. Na verdade, todas as especificações do velho estádio objetivam preparar o filé para a privatização. A Fifa tem exigências, mas nenhuma delas obrigou a demolição do Maraca. Está nas ruas, é best-seller, o livro "A Privataria Tucana", que trata das nebulosas vendas de empresas no fim dos anos 90. Só que a privataria continuou, sob governos de vários partidos, em estados e na esfera federal. Mesmo as concessões que tinham prazo de vencimento - momento em que se abriria novo leilão com o objetivo de arrecadar mais para e corrigir pelo menos em parte as tramóias denunciadas pelos documentos do livro "A Privataria Tucana" - são prorrogadas com base em adendos nos contratos sem novas licitações. As concessões se transformam em capitanias hereditárias com prazo de validade quase secular. No embalo da enganação, o governo do Rio planeja agora destruir os estádios Julio Delamare e Célio de Barros para dar lugar a shoppings e edifícios de estacionamento. Tudo, dizem, para tornar mais "atraente" a privatização, ou "doação", do complexo. O Maracanazinho, por enquanto, escapa. Informa-se que será reformado para receber shows. O esporte, vê-se, fica em último lugar. Não há segurança nem mesmo de que clubes como Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo consigam jogar futuramente no Maracanã. Vai depender das taxas a serem cobradas pelo concessionário. Se este achar, por exemplo, que ganhará mais dinheiro promovendo shows, encontros religiosos e carnaval fora-de-época no anel do estádio, o futebol ficará como segunda opção. Basta lembrar que um ginásio moderno construido para o Panamericano foi privatizado e transformado em casas de shows. São tão altas as taxas cobradas que o local ficou proibitivo para o esporte. Jogos das seleção masculina e feminina de vôlei usaram o Maracanazinho, ainda viável. Depois de privatizado, pode seguir o mesmo rumo.
domingo, 15 de janeiro de 2012
Elis Regina, Caetano Veloso e a polêmica capa da Veja
Elis Regina por Roberto Muggiati
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Artigo de Roberto Muggiati no Estadão. |
Ouvido Absoluto - Elis, Elis, por que nos abandonou?
por Roberto Muggiati (para o jornal Estado de São Paulo)
Foram dias mágicos, lembro cada momento. Diretor da revista Manchete, fechei mais uma edição e segui para o Aeroporto do Galeão. Ia cobrir a Noite Brasileira em Montreux a convite da WEA. No check-in, uma algazarra monumental, por conta, é claro, do Hermeto Pascoal. José Neto, responsável pela logística, despachava o arsenal de percussão do irmão famoso. De um arame esticado entre dois toscos postes de madeira pendiam panelas, caçarolas, frigideiras, especialmente "afinadas" pelo maestro - como se o palco dos festivais não oferecesse os mais sofisticados apetrechos profissionais... Ensaiei uma tímida conversa com o Bruxo, foi o começo de uma bela amizade. (Oito anos depois, no álbum Só não Toca Quem não Quer, Hermeto dedicou-me a faixa Viagem). Na primeira escala, em Dacar (calor senegalesco não é mera figura de retórica), bati um papo com o saxofonista Nivaldo Ornelas, gente finíssima. Sobrevoando o Mar da Cantábria, entre a França e a Espanha, conversei com a vocalista da banda, Zabelê, casada com o baterista, Nenê. Na escala de Paris, o crítico Armando Aflalo mostrou-me sua matéria sobre os 20 anos da morte de Billie Holiday. Comprei um International Herald Tribune em que o crítico Michael Zwerin exaltava o gênio de Hermeto e tocava fanfarras para sua estreia europeia. (Zwerin tocou trombone nas gravações da Tuba Band de Miles Davis, precursora do Birth of the Cool).
Depois de uma hora de estrada, entre montanhas verdejantes salpicadas de vaquinhas brancas, cheguei ao hotel em Montreux, joguei as malas no quarto e saí correndo para o Festival. Ainda atordoado pelo voo de 20 horas, eu me vi de repente em pleno ventre da baleia, debruçado sobre o palco onde o Weather Report tocava Birdland - Wayne, Zawinul, Pastorius, o resto é História...
LEIA O ARTIGO COMPLETO. CLIQUE AQUI
Americanos sob rastreamento
por JJcomunic
O país é democrático mas a ameaça tem um carimbo totalitário: o Departamento Nacional de Segurança dos Estados Unidos estaria monitorando sites de notícias e mídias sociais. Facebook, Twitter, Wikileaks, YouTube e até o blogs de jornais conservadores como The New York Times estão entre os alvos de parmanente varredura. A arapongagem funciona desde novembro do ano passado. Parte da imprensa americana denuncia que a manobra estatal pode restringir debates sobre temas considerados "delicados" e atingir a liberdade de expressão no país.
O país é democrático mas a ameaça tem um carimbo totalitário: o Departamento Nacional de Segurança dos Estados Unidos estaria monitorando sites de notícias e mídias sociais. Facebook, Twitter, Wikileaks, YouTube e até o blogs de jornais conservadores como The New York Times estão entre os alvos de parmanente varredura. A arapongagem funciona desde novembro do ano passado. Parte da imprensa americana denuncia que a manobra estatal pode restringir debates sobre temas considerados "delicados" e atingir a liberdade de expressão no país.
Demi Moore tem um milhão de dólares para falar sobre seu divórcio
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Demi Moore, na capa da Manchete em julho de 1996 |
A história se repete: separações de casais famosos sempre envolvem muito dinheiro, seja em indenizações, pensões milionárias ou permitindo o lançamento de biografias, venda de fotos e entrevistas exclusivas. A recente separação de Demi Moore, aos 44 anos de idade, pode render para a atriz um contrato de um milhão de dólares. Essa é a quantia que uma editora americana ofereceu para lançar o livro no qual a atriz conta em tom de desabafo tudo o que viveu e sofreu antes, durante e depois do divórcio com o ator Ashton Kutcher. Durante todo o processo de separação Demi decidiu desabafar escrevendo o que sentia e acontecia. Os textos da atriz fizeram tanto sucesso entre seus amigos que surgiu imediatamente a idéia de comercializá-los em livro, que se houver acordo com a editora será lançado imediatamente. Antes que mais um divórcio de celebridades caia no esquecimento. Como acontece quase sempre. (Eli Halfoun)
Legalização pode acabar com a credibilidade do jogo do bicho
por Eli Halfoun
Bancar ou apenas anotar as apostas do jogo do bicho, a mais popular e acreditada brincadeira financeira do país, não é crime. É contravenção. Talvez seja essa sutiliza da lei que permite que continue um outro jogo: o do prende e solta a polícia e os contraventores, ou seja, a polícia prende, mas sem base legal é obrigada a soltar logo depois. É verdade que o jogo do bicho envolve muitas outras coisas e muitos crimes, esses sim passíveis de punições severas. É para acabar com esse prende e solta e com uma espécie de permissão extra-oficial para o exercício de outras atividades econômicas e criminosas que volta a ser discutida a legalização do jogo bicho e, portanto, dos bicheiros. De nada adiantará legalizar (já existe projeto nesse sentido) se o jogo do bicho continuar na mão dos banqueiros e não for comandado pelo estado. A legalização do jogo do bicho só terá sentido se a jogatina passar a ser coordenada por órgãos oficiais como acontece com as loterias. O estado já tem uma máquina perfeitamente preparada para assumir o lugar dos “banqueiros”. Evidente que afastando os banqueiros do comando do jogo, eles terão de bandear-se para outras atividades, o que pode colocar em cena com outros tipos de crimes e não simplesmente a contravenção que não pode ser punida. Se o governo vier mesmo a ser o novo comandante do jogo do bicho precisa entrar nesse zoológico consciente de que seu maior desafio será manter junto aos apostadores a credibilidade conquistada pelos banqueiros. O jogo do bicho ainda é o sonho mais acreditado do Brasil porque sempre valeu o que está escrito. E o que está escrito geralmente não vale muito para nossas autoridades. (Eli Halfoun)
Bancar ou apenas anotar as apostas do jogo do bicho, a mais popular e acreditada brincadeira financeira do país, não é crime. É contravenção. Talvez seja essa sutiliza da lei que permite que continue um outro jogo: o do prende e solta a polícia e os contraventores, ou seja, a polícia prende, mas sem base legal é obrigada a soltar logo depois. É verdade que o jogo do bicho envolve muitas outras coisas e muitos crimes, esses sim passíveis de punições severas. É para acabar com esse prende e solta e com uma espécie de permissão extra-oficial para o exercício de outras atividades econômicas e criminosas que volta a ser discutida a legalização do jogo bicho e, portanto, dos bicheiros. De nada adiantará legalizar (já existe projeto nesse sentido) se o jogo do bicho continuar na mão dos banqueiros e não for comandado pelo estado. A legalização do jogo do bicho só terá sentido se a jogatina passar a ser coordenada por órgãos oficiais como acontece com as loterias. O estado já tem uma máquina perfeitamente preparada para assumir o lugar dos “banqueiros”. Evidente que afastando os banqueiros do comando do jogo, eles terão de bandear-se para outras atividades, o que pode colocar em cena com outros tipos de crimes e não simplesmente a contravenção que não pode ser punida. Se o governo vier mesmo a ser o novo comandante do jogo do bicho precisa entrar nesse zoológico consciente de que seu maior desafio será manter junto aos apostadores a credibilidade conquistada pelos banqueiros. O jogo do bicho ainda é o sonho mais acreditado do Brasil porque sempre valeu o que está escrito. E o que está escrito geralmente não vale muito para nossas autoridades. (Eli Halfoun)
Neymar está sendo usado como escudo do medíocre futebol brasileiro de hoje
por Eli Halfoun
É do jornalista Theófilo Silva a mais coerente análise (publicada no blog “Rádio do Moreno, em O Globo, sobre o exagerado endeusamento de Neymar que é reconhecidamente um craque. Olha só o que entre muitas outras observações, diz Theófilo: “O individualismo de Neymar não funciona no jogo coletivo do Barcelona. A máquina publicitária exagerada está atrapalhando esse menino. Já tivemos muitos precoces como ele. E nenhum deles foi mimado, endeusado, estragado como estão fazendo com esse rapaz. Neymar está sendo usado para mascarar uma das fases mais medíocres da história do futebol brasileiro”. Falou e disse. (Eli Halfoun)
É do jornalista Theófilo Silva a mais coerente análise (publicada no blog “Rádio do Moreno, em O Globo, sobre o exagerado endeusamento de Neymar que é reconhecidamente um craque. Olha só o que entre muitas outras observações, diz Theófilo: “O individualismo de Neymar não funciona no jogo coletivo do Barcelona. A máquina publicitária exagerada está atrapalhando esse menino. Já tivemos muitos precoces como ele. E nenhum deles foi mimado, endeusado, estragado como estão fazendo com esse rapaz. Neymar está sendo usado para mascarar uma das fases mais medíocres da história do futebol brasileiro”. Falou e disse. (Eli Halfoun)
sábado, 14 de janeiro de 2012
Cony, outono, folhas secas...
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Reprodução Folha de São Paulo |
Ao ler a Ilustrada (Folha de São Paulo) de ontem embarquei no trem do Carlos Heitor Cony, o texto, um vagão de primeira classe, me levou direto à estação do Russell, no prédio onde funcionou a revista Manchete.
Estamos no verão, mas a crônica do Cony me passou um sabor de outono, de saudade, de folhas secas.
O salão envidraçado do oitavo andar produzia textos, claro, mas de lá também saíam histórias deliciosas e personagens inesquecíveis. Brincadeiras e "pegadinhas" típicas das redações - como conta o livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" - ajudavam a passar o tempo nas intermináveis noites de fechamentos enquanto os editores aguardavam fotos e reportagens em andamento.
Em "O dia em que ganhei na loteria", Cony conta um desses "causos".
Leia a crônica, transcrita da Folha de São Paulo (13/01/2012)
Carlos Heitor Cony "O dia em que ganhei na loteria"
"Em crônica da semana passada ("Previsões"), contei como conseguira prever a eleição do cardeal Albino Luciani para a sucessão do papa Paulo 6º. Um acaso: precisava encher de fotos seis páginas da revista Manchete, a mídia mundial apontara seus favoritos e, como editor da matéria, eu tinha de dar destaque a um dos "papali" e fechei em cima do então patriarca de Veneza, que ninguém mencionara e que viria a ser João Paulo 1º. Nenhuma sabedoria especial e muito menos nenhuma inspiração do Espírito Santo, que, segundo a tradição, ilumina os cardeais eleitores. Mas, na mesma crônica, fiz questão de confessar que nem sequer acertava no bicho que um contínuo da Redação recolhia todos os dias -ele ganhava comissão de um bicheiro que fazia ponto num botequim da praia do Russel. Acontece que um colega daquele tempo me telefonou lembrando uma "previsão" que eu havia feito e dera certo. Foi no dia em que ganhei na Loteria Esportiva, que estava em seus começos, ali pela altura do 10º ou 11º concurso. Naquela segunda-feira, eu precisava ir ao Galeão apanhar minha filha que vinha de Roma. Acordei muito cedo e, ao sair da minha garagem, vi no edifício ao lado um ponto que naquele momento recebia os novos cartões. Uma camionete da Caixa Econômica estava fazendo a entrega dos talões para o próximo concurso. Eu pedi um cartão e fui para o Galeão, mais tarde para a Redação. Escolhi um canto e marquei no meu cartão os jogos da semana entrante. Mas, como tinha o resultado dos jogos da véspera, marquei os furinhos respectivos do talão anterior. Bem verdade que, encimando a tabela, havia a indicação do concurso, que era, como já disse, o 10º ou o 11º. Com displicência, joguei o meu cartão na roda que se formara no oitavo andar, onde o Alberto Carvalho, o Muggiati, o Zé Esmeraldo e o Ivan Alves estavam conferindo os cartões da turma. Fui para o sexto andar abrir a minha Redação e esperei pelos acontecimentos. Cinco minutos depois, lívidos, engasgados de emoção, alguns colegas estavam à minha frente, afônicos, olhando-me com o respeito com que se olha o Taj Mahal ou a "Pietà" de Michelangelo.
Eu fizera os 13 pontos. Ninguém se interessou em ver a indicação de que o talão era dos jogos da véspera. Simplesmente verificavam os meus furinhos que coincidiam com os resultados verdadeiros. Falando por todos, quem me deu a notícia foi o Roberto Muggiati. Eu estava milionário. Segundo o rádio que estava ligado, eu fora o único a acertar os 13 pontos. Recebi com humildade os cumprimentos, gente de todos os andares apareceu para me dar tapinhas nas costas, o próprio Adolpho Bloch, que ainda trabalhava na Frei Caneca, me deu os parabéns, achou justo o resultado e perguntou se eu podia ajudar no pagamento da próxima folha. Era início de mês e, como sempre, ele estava em "dificuldades".
Nisso, o rádio deu uma notícia que me destroçou. Uma velha de Niterói estava vindo de barca; ela também fizera os 13 pontos e vinha receber a bolada.
Confesso que odiei a velha, pedi ao Todo-Poderoso que a barca afundasse, não iria dividir meus milhões -e, ao mesmo tempo, a portaria avisou a minha secretária de que o pessoal de rádio, TV e imprensa estava querendo subir para me entrevistar. Naquele tempo, os ganhadores da Loteria Esportiva viravam celebridades fulminantes.
Além de milionário, eu me transformara numa celebridade.Vendo o negócio tomar uma proporção inesperada, chamei o Muggiati a um canto e pedi que ele verificasse o talão, que só seria válido para a nova semana. E que me poupasse o vexame de confessar a minha fraude. Na verdade, eu estava inocente, ao menos naquele lance. A afobação fora dos outros. Durante o tempo em que durou o equívoco, eu ficara calado, modesto, dando a entender que estava envergonhado da sorte. O Magalhães Jr. veio me perguntar o que eu faria com tanto dinheiro. Ele acabara de escrever uma comédia para a companhia da Alda Garrido, a produção estava sem patrocínio. Uma estagiária cuja matéria eu recusara há tempos aproximou-se e declarou que a minha vitória era a maior injustiça do destino."
O outro lado: a imprensa combate mesmo a corrupção?
Para escapar do "pensamento único", um artigo bom para ser lido nesse fim de semana. Está no Observatório da Imprensa. O autor é Daniel Gorte-Dalmoro
CLIQUE AQUI
Entidades Afro-Brasileiras ganham direito de resposta contra reportagem da rede evangélica TV Record
O Ministério Público Federal autorizou entidades afro-brasileiras a produzirem um vídeo com direito de resposta a uma reportagem da rede evangélica TV Record. Em ação contra reportagem discriminatória das religiões afro-brasileiras, o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) e Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira (INTECAB), obtiveram, em nome da liberdade de crença e dos respeito a todas as religiões, a oportunidade de rebater a pregação preconceituosa.
VEJA O VÍDEO. CLIQUE AQUI
A liberdade da prática religiosa não significa fé na ilegalidade nem transformar a vida dos outros em um inferno...
Maas parece que é esse o entendimendo de quem autorizou o megatemplo à margem da Dutra. Os cidadãos que usam a via que se danem. Reprodução da Folha on Line. Desse jeito, os fiéis aí não vão pro céu...
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Globeleza chegou. Vinheta da carnaval da Globo entra no ar neste domingo
Dilma e a espada: foto premiada na Espanha
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Reprodução site Wordpress |
O repórter fotográfico Wilton Junior, do Estadão, ganhou o Prêmio Internacional de Jornalismo Rei da Espanha, na categoria ‘Fotografia’. A foto vencedora, clicada durante entrega de espadins a cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro, mostra a presidente Dilma Rousseff curvando-se diante da tropa. A espada de um dos cadetes, em segundo plano, cria um efeito especialíssimo. Vivemos tempos democráticos, o Exército não ameaça a liberdade duramente conquistada após a longa e sangrenta ditadura militar que o Brasil viveu, mas a imagem da ex-guerrilheira que foi torturada por oficiais e virou presidente é forte e simbólica.
Dublagem: uma tragédia vocal
deBarros
Em São Paulo, um esperto criou uma escola de dublagem. Por determinada quantia em poucos meses a sua escola forma dubladores para os filmes internacionais. Diante disso entendo porque os filmes que venho assistindo, ultimamente, na televisão, têm sido por demais frustrantes. O brasileiro, de um modo geral, não tem boa dicção, e o que se tenta ouvir nos filmes dublados são palavras que não se completam. Frases que começam forte e mal terminam sem se entender o que artista quis dizer. Uma tragédia sonora. A arte de representar não se limita apenas à expressão corporal. A força do personagem representado, a força da emoção que o ator quer exprimir está muito na voz, no tom da emoção sentida no momento pelo personagem na ação daquela cena. Ora, isso nenhum dublador, mesmo que já seja uma artista consagrado de teatro, cinema vai conseguir exprimir e muito menos dubladores formados em escolhinhas criados unicamente movidas pelo ganho do dinheiro. Os artistas, quando vão representar uma história ou no teatro ou no cinema, criam um personagem que coincida o melhor com o enredo do drama, ou comédia ou mesmo tragicomédia. E isso é muito pessoal. Se vocês viram – o que não acredito – o filme do "Corcunda de Notre Dame", romance de Victor Hugo, com Charles Laughton, interpretando esse mesmo corcunda, ou Charles Laughton no papel do Inspetor Javert, no filme ”Os Miseráveis”, também de Victor Hugo, iriam entender o que é um artista criando e interpretando um personagem num filme ou mesmo num teatro. O que estão fazendo é um crime com a arte de representar de artista maravilhosos que estudam, fazem laboratórios – na gíria muito especial deles – para criarem os seus personagens. Parem com isso. A dublagem não vai fazer de um dublador um artista.
Campanha da Peta: Olivia Munn é a estrela da vez na defesa dos animais
Na nova versão da campanha mundial da Peta, organização que defende animais e que, para isso, conta com a colaboração das atrizes de Hollywood, Olivia Munn dá sua contribuição. No título: Quem precisa de pele para parecer bonita?
Três ”Dercys” para aplaudirmos de pé. Com reconhecimento e entusiasmo
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Dercy em dois tempos: vivida por Heloisa Periseé (foto TV Globo/Divulgação) e... |
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pela cantora Fafy Siqueira. (Foto TV Globo/Divulgação |
Se estivesse assistindo à minissérie “Dercy de Verdade”, a atriz estaria sem dúvida aplaudindo de pé os trabalhos de Heloisa Periseé e de Fafy Siqueira e certamente revendo sua própria imagem desde o início de sua incansável e difícil luta para realizar seu sonho artístico. A jovem Dercy interpretada por Heloísa Périssé não poderia ser mais completa: a atriz recriou uma Dercy realmente de verdade e tem proporcionado momentos artísticos da mais alta qualidade. Não tenho dúvidas de que a partir de agora Heloísa, que sempre se mostrou uma atriz de talento, ganhará lugar definitivo entre as comediantes brasileiras e receberá dezenas de convites para estrelar musicais no teatro. Já Fafy Siqueira sempre foi uma comediante de presença marcante, mas a Dercy mais velha que mostra agora não só confirma seu talento humorístico, mas também o de uma ótima imitadora: muitas vezes dá perfeitamente para confundir a Dercy de verdade essa Dercy de Fafy Siqueira que só é de mentirinha porque é uma personagem, Nos gestos, na maneira de falar e de se comportar diante da platéia, Dercy realmente revive nas criações de Fafy e Heloísa. A nova e bem cuidada (Jorge Fernando é um craque como diretor) minissérie da Globo nos mostra uma vez mais que o Brasil tem personalidades suficientes para também contar uma história artística de sucesso. A minissérie acaba com a lenda de que Dercy era uma doida. Pelo contrário foi até o final de sua vida uma lutadora e uma pioneira que com coragem e determinação abriu caminho para as muitas conquistas femininas. Sem dar muita bola para o que diziam ou pensavam dela. No que fez muito bem. (Eli Halfoun)
China constrói hotel de 30 andares em 15 dias
por Eli Halfoun
Enquanto por aqui casas devastadas pelas chuvas na região serrana do Rio levam mais de um ano para começarem a ser reconstruídas (isso quando não roubam todo o dinheiro destinado para o serviço), a China dá uma lição de velocidade e competência em construções: acaba de erguer um hotel de 30 andares em apenas 15 dias. O hotel foi construído na província de Hunan. O melhor é que utilizou na construção materiais pouco nocivos e que geram menos resíduos. O hotel ocupa uma área de 17 mil metros quadrados que é exatamente o tamanho da área que o presidente da Rede TV, Amilcare Dalevo utiliza em São Paulo para a construção de sua nova mansão. Só que nas China nenhum funcionário ficou com salários atrasados por quatro meses e nem deixou de receber todos os seus direitos. Seria ótimo se Dalevo fosse chinês: talvez ficasse com menos olho grande nos salários de seus funcionários. (Eli Halfoun)
Enquanto por aqui casas devastadas pelas chuvas na região serrana do Rio levam mais de um ano para começarem a ser reconstruídas (isso quando não roubam todo o dinheiro destinado para o serviço), a China dá uma lição de velocidade e competência em construções: acaba de erguer um hotel de 30 andares em apenas 15 dias. O hotel foi construído na província de Hunan. O melhor é que utilizou na construção materiais pouco nocivos e que geram menos resíduos. O hotel ocupa uma área de 17 mil metros quadrados que é exatamente o tamanho da área que o presidente da Rede TV, Amilcare Dalevo utiliza em São Paulo para a construção de sua nova mansão. Só que nas China nenhum funcionário ficou com salários atrasados por quatro meses e nem deixou de receber todos os seus direitos. Seria ótimo se Dalevo fosse chinês: talvez ficasse com menos olho grande nos salários de seus funcionários. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Tem feijão, samba e mulata para animar mais a tarde desse sábado
por Eli Halfoun
Olha aí, gente: começou o carnaval e tem boa pedida nesse sábado (dia 14) quando a Banda da Rua do Mercado realiza, a partir das 14 horas, no Restaurante Albamar, na Praça XV, festa para o jornalista Ancelmo Gois, que é o homenageado do ano. Promete-se a presença do Rei Momo e suas súditas e belas mulatas como a atriz Sheron Menezes e a passista Quitéria Chagas, escolhidas “Mulatas do Góis” na votação que a coluna do Ancelmo, em O Globo, realiza anualmente. O encontro terá a eleição da nova Rainha e da banda. Embora o Albamar seja conhecido por suas peixadas, o prato do carnavalesco dia será a feijoada. Em relação aos peixes, o cardápio visual fica por conta das sereias mulatas, que não são poucas nessa cidade também abençoada por Deus em matéria de belezas femininas. (Eli Halfoun)
Olha aí, gente: começou o carnaval e tem boa pedida nesse sábado (dia 14) quando a Banda da Rua do Mercado realiza, a partir das 14 horas, no Restaurante Albamar, na Praça XV, festa para o jornalista Ancelmo Gois, que é o homenageado do ano. Promete-se a presença do Rei Momo e suas súditas e belas mulatas como a atriz Sheron Menezes e a passista Quitéria Chagas, escolhidas “Mulatas do Góis” na votação que a coluna do Ancelmo, em O Globo, realiza anualmente. O encontro terá a eleição da nova Rainha e da banda. Embora o Albamar seja conhecido por suas peixadas, o prato do carnavalesco dia será a feijoada. Em relação aos peixes, o cardápio visual fica por conta das sereias mulatas, que não são poucas nessa cidade também abençoada por Deus em matéria de belezas femininas. (Eli Halfoun)
Aos 66 anos Cher anuncia nova turnê e inclui o Brasil nos planos
por Eli Halfoun
Aos 66 anos e depois de ter se submetido a várias assumidas cirurgias plásticas (ou seja, nunca escondeu que entrou na faquinha ao contrário do quer costumam fazer nossas famosas), a cantora e atriz Cher voltará a correr o mundo trabalhando: inicia breve uma turnê pelos Estados Unidos e outros países. Cher garante estar em plena forma física e artística e seus empresários antecipam quer a turnê também poderá incluir apresentações no Brasil. Não precisa ter pressa. (Eli Halfoun)
Aos 66 anos e depois de ter se submetido a várias assumidas cirurgias plásticas (ou seja, nunca escondeu que entrou na faquinha ao contrário do quer costumam fazer nossas famosas), a cantora e atriz Cher voltará a correr o mundo trabalhando: inicia breve uma turnê pelos Estados Unidos e outros países. Cher garante estar em plena forma física e artística e seus empresários antecipam quer a turnê também poderá incluir apresentações no Brasil. Não precisa ter pressa. (Eli Halfoun)
"Algemas de Ouro" (haja algemas) para os políticos acusados de corrupção e ainda impunes
por Eli Halfoun
Se existe uma eleição muito mais difícil do que qualquer outra é a que está tentado definir qual o político acusado de corrupção que merece as "Allgemas de Ouro" da nossa vasta e nada invejável história de corrupção. Candidatos não faltam (até sobram) e até agora os nomes mais indicados são os de, entre muitos outros, José Dirceu, Antonio Palocci, José Sarney, Orlando Silva, Carlos Lupi (que, aliás, que ser vereador no Rio, o que exige muito cuidado dos eleitores) e Jaqueline Roriz. Exatamente porque são muitos os merecedores das "Algemas de Ouro" é que para que nenhum deixe de ser lembrado será realizado no próximo dia 19 no Rio o pré-carnavalesco “Algemas de Ouro” que terá uma trilha sonora muito sugestiva puxada pelo samba de Bezerra da Silva “Se gritar pega ladrão”. O samba diz que “se gritar pega ladrão não fica um, meu irmão”. Não fica mesmo. (Eli Halfoun)
Se existe uma eleição muito mais difícil do que qualquer outra é a que está tentado definir qual o político acusado de corrupção que merece as "Allgemas de Ouro" da nossa vasta e nada invejável história de corrupção. Candidatos não faltam (até sobram) e até agora os nomes mais indicados são os de, entre muitos outros, José Dirceu, Antonio Palocci, José Sarney, Orlando Silva, Carlos Lupi (que, aliás, que ser vereador no Rio, o que exige muito cuidado dos eleitores) e Jaqueline Roriz. Exatamente porque são muitos os merecedores das "Algemas de Ouro" é que para que nenhum deixe de ser lembrado será realizado no próximo dia 19 no Rio o pré-carnavalesco “Algemas de Ouro” que terá uma trilha sonora muito sugestiva puxada pelo samba de Bezerra da Silva “Se gritar pega ladrão”. O samba diz que “se gritar pega ladrão não fica um, meu irmão”. Não fica mesmo. (Eli Halfoun)
Bandeirantes já tinha denunciado fraude nos postos de gasolina. Globo deu força
por Eli Halfoun
A ordem de prisão e a cassação da licença de trabalho do, digamos, técnico acusado de fraudar bombas de gasolina, além da intensificação da fiscalização, mostram uma vez mais que um dos principais deveres da imprensa é o de denunciar. Somente através de reportagens-denúncias (com comprovação, é claro) é que, com a repercussão do fato, se pode fiscalizar a atitude das chamadas autoridades que geralmente nada fazem para evitar que a corrupção de qualquer tipo continue rolando livre, leve e solta no país. A reportagem exibida pelo “Fantástico” e repercutida nos telejornais da Globo acabou exigindo a tomada urgente de providências que deveriam ter sido tomadas há anos quando a Rede Bandeirantes exibiu reportagem sobre o mesmo assunto e que lhe deu na época o Premio Esso (o nome não poderia ser mais adequado) de Jornalismo. O trabalho da Globo foi exemplar, mas não tinha nenhuma exclusividade, já que a Bandeirantes tinha exibido o mesmo assunto anos antes. A Globo reforçou a denúncia e só por conta de sua grande audiência conseguiu fazer a roubalheira repercutir nacionalmente obrigando a só agora serem impostas punições. Se é assim que funciona, o negócio é denunciar tudo de errado mais de uma vez. (Eli Halfoun)
A ordem de prisão e a cassação da licença de trabalho do, digamos, técnico acusado de fraudar bombas de gasolina, além da intensificação da fiscalização, mostram uma vez mais que um dos principais deveres da imprensa é o de denunciar. Somente através de reportagens-denúncias (com comprovação, é claro) é que, com a repercussão do fato, se pode fiscalizar a atitude das chamadas autoridades que geralmente nada fazem para evitar que a corrupção de qualquer tipo continue rolando livre, leve e solta no país. A reportagem exibida pelo “Fantástico” e repercutida nos telejornais da Globo acabou exigindo a tomada urgente de providências que deveriam ter sido tomadas há anos quando a Rede Bandeirantes exibiu reportagem sobre o mesmo assunto e que lhe deu na época o Premio Esso (o nome não poderia ser mais adequado) de Jornalismo. O trabalho da Globo foi exemplar, mas não tinha nenhuma exclusividade, já que a Bandeirantes tinha exibido o mesmo assunto anos antes. A Globo reforçou a denúncia e só por conta de sua grande audiência conseguiu fazer a roubalheira repercutir nacionalmente obrigando a só agora serem impostas punições. Se é assim que funciona, o negócio é denunciar tudo de errado mais de uma vez. (Eli Halfoun)
Modelo inglesa filha de pais famosos promete agitar encerramento do Fashion Rio
por Eli Halfoun
Filha da cantora Pearl e do músico Gavin Ross (casado atualmente com Gwen Stephany), a modelo inglesa Daisy Lowe, de 23 anos, promete ser a atração maior dos desfiles que encerrarão no próximo sábado (dia 14) o Fashion Rio. Daisy é considerada uma modelo it girl e um tanto bad girl. Sua carreira não é tão recente assim: amiga de Kate Moss, de quem muitos consideram a sucessora, Daisy já posou nua para a Playboy, foi capa da revista Esquire, também em fotos sensuais, e esteve no Calendário Pirelli em fotos feitas na Bahia. Sua presença promete atrair muitos fotógrafos e também criar os mais variados comentários, não só sobre sua beleza, mas principalmente sobre sua personalidade Dizem que ela é fogo. Em todos os momentos. (Eli Halfoun)
Filha da cantora Pearl e do músico Gavin Ross (casado atualmente com Gwen Stephany), a modelo inglesa Daisy Lowe, de 23 anos, promete ser a atração maior dos desfiles que encerrarão no próximo sábado (dia 14) o Fashion Rio. Daisy é considerada uma modelo it girl e um tanto bad girl. Sua carreira não é tão recente assim: amiga de Kate Moss, de quem muitos consideram a sucessora, Daisy já posou nua para a Playboy, foi capa da revista Esquire, também em fotos sensuais, e esteve no Calendário Pirelli em fotos feitas na Bahia. Sua presença promete atrair muitos fotógrafos e também criar os mais variados comentários, não só sobre sua beleza, mas principalmente sobre sua personalidade Dizem que ela é fogo. Em todos os momentos. (Eli Halfoun)
Cobertura completa do Fashion Business e da Fashion Rio no Blog de Heloisa Marra, no EGO
Com um novo e elogiadíssimo blog no EGO, a jornalista Heloisa Marra noticia e analisa destaques e tendências da moda nos desfiles e bastidores do Fashion Business e da Fashion Rio. Confira.
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