terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Corrupção mudou de nome, agora se chama "convênio?"
Desde os anos 90 neo-liberais ninguém mais "rouba", prefere assinar "convênio". Na onda da terceirização e ocupação do poder público por entidades privadas - lá como cá - até o genro do rei da Espanha entrou nessa: o duque de Palma Iñaki Urdangarin, casado com a princesa Cristina, está envolvido em um escândalo de desvio de dinheiro público através de um "entidade sem fins lucrativos", chamada de Instituto Nóss. Com base nessa estratégia 'venha a Nóss", o duque precisa explicar para onde foram quase 9 milhões de euros do contribuinte espanhol que já não anda bem de grana.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Bottino não perdeu. Nós é que perdemos Bottino
por Eli Halfoun
Rodolfo Bottino perdeu, mas foi um vencedor na luta pela vida. Durante os dez anos em que conviveu heroicamente e exemplarmente com o vírus do HIV foi sempre uma lição de esperança, de luta e principalmente de que não se pode deixar abater diante de qualquer dificuldade da vida. Bottino foi um exemplo vivo (ainda é porque sua luta permanecerá viva) para muitos portadores de HIV que como ele certamente aprenderam a conviver com a doença. Muitos ainda estão vivos porque Bottino os ensinou a viver e a lutar: foi um heróico exemplo na vida e na arte. Diminuiu o ritmo de trabalho, mas jamais deixou de fazer o que mais gostava: representar e cozinhar. Foi um dos pioneiros dos programas de culinária apresentados por homens: seu "Gema Carioca" deixou na TV Educativa além de pratos bem temperados o mais saboroso tempero da luta pela vida. Sabia e nunca escondeu as dificuldades que enfrentava e enfrentaria, mas tinha a consciência de que era preciso lutar e dizia: "Ninguém falou que viver é fácil. Todo dia pode ter uma porrada. Nenhum HIV, câncer, hepatite ou diabete impede essa realização diária. O que impede é a cuca". Cuca boa Bottino viveu firme até o fim. Nunca perdeu. Agora nós é que perdemos Bottino e os bons exemplos com que nos ensinava e fortalecia. (Eli Halfoun)
domingo, 11 de dezembro de 2011
Mamata não foi aprovada nas urnas
Os eleitores do Pará acabam de dar um bom e democrático exemplo. Derrotaram nas urnas a possibilidade de divisão do estado em três. Na verdade, a proposta era a criação de uma imensa bocada de empregos, assembléia, palácios, vagas de deputados federais e de senadores, e toda a parafernália que seria montada nas novas unidades. Um detalhe é que os novos estados nasceriam deficitários e o caixa do tesouro federal teria de bancar as novas mordomias. O eleitor foi sábio e poupou o país dessa sangria de verbas públicas.
Dilma, a dama da motosserra
Dilma Rousseff aparentemente está em campanha para ganhar o troféu mundial "A Dama
da Motosserra". A "gerente" dá sinais de que não vai vetar o Código do Desmatamento, recentemente prorrogou o pagamento de multas por parte de quem queimou de desmatou e agora assina decreto de tira poderes do Ibama e fragiliza a fiscalização e punição de crimes ambientais. Até mesmo o Ministério do Meio-Ambiente da própria presidente teria sido contra mais esse golpe na preservação do patrimônio natural do Brasil. Na verdade, a "gerente" parece frágil. Na prática, tem demonstrado que a fama de "durona" é um mito. Basta um pressãozinha, uma voz mais alta, e ela pega a caneta e atende a quem tem força para ganhar no grito. Quem perde? O Brasil, mané...
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Tem petróleo no prédio que foi da Manchete...
Deu no Ancelmo. As empresas inglesas Statoil e BP serão inquilinas dos prédios da Rua do Russell. De onde saíam revistas, livros, imagens de TV e ondas de rádio, vão nascer diretrizes e projetos para exploração do pré-sal. De qualquer forma, revitaliza-se aquela ponta do Russell que há 11 anos, desde a falência da Bloch, parecia abandonada. Quem recebe as petroleiras de braços abertos é o Seu Manoel, o português do "Color Bar" ao lado, que recupera a freguesia no embalo da movimentação que os escritórios trarão. Nos últimos anos, motoristas de táxi - aliás de uma cooperativa chamada "Manchete" - fizeram do boteco do Seu Manoel ponto para almoço e deram sobrevida ao portuga, que com o fim das redações havia perdido a frequência diária de dezenas de jornalistas. Por tabela, Seu Manoel também foi um vítima da desagregação da extinta Bloch. Mas foi valente o português, pá, foi em frente e está pronto para os novos tempos. Vai ouvir muito a frase "passa o pré-sal aí". Ou até mudar o nome que nunca foi oficial. "Color Bar" era uma referência ao clássico padrão de ajustes de cores que as TVs exibem ao abrir a programação.
Aterro do Flamengo sob ataque imobiliário. Te cuida, Rio
A coluna de Elio Gaspari no Globo de hoje denuncia a tramitação de um projeto para a construção de um prédio com altura equivalente a cinco andares na Marina da Glória em pleno Aterro tombado por lei. São pelo menos duas ameaças graves visíveis. Essa da Marina e uma casa de shows ao lado do Porcão. Ambas caracterizam absurda ampliação de complexos comerciais em uma parque público tombado e criado para oferecer lazer gratuito para a população. Alô Ministério Público!!!
sábado, 10 de dezembro de 2011
Luana Piovani na capa da Trip fotografada por Christian Gaul
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Luana na capa... |
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...em duas versões. |
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E deslumbrante em foto interna. Foto Christian Gaul/Divulgação Trip |
Claudia Raia e Edson Celulari juntos outra vez. É a “Guerra dos Sexos”
por Eli Halfoun
Depois de mais de um ano de separação, Claudia Raia e Edson Celulari estarão juntos outra vez e em uma novela de Silvio de Abreu, também responsável pela novela em que começou o romance e casamento do casal. Claudia e Edson, que vivem uma separação civilizadamente amistosa, estarão juntos como principais nome do elenco do remake de “Guerra dos Sexos”. O autor Silvio de Abreu está reescrevendo e modernizando a novela que será dirigida por Jorge Fernando e tem estréia prevista para setembro do ano que vem às 19 horas. Além de Raia e Celulari o autor quer as já praticamente confirmadas participações de Irene Ravache, Tony Ramos e Reinaldo Gianechinni, que com esse trabalho marcará sua volta à televisão. Como um vencedor. (Eli Halfoun)
Depois de mais de um ano de separação, Claudia Raia e Edson Celulari estarão juntos outra vez e em uma novela de Silvio de Abreu, também responsável pela novela em que começou o romance e casamento do casal. Claudia e Edson, que vivem uma separação civilizadamente amistosa, estarão juntos como principais nome do elenco do remake de “Guerra dos Sexos”. O autor Silvio de Abreu está reescrevendo e modernizando a novela que será dirigida por Jorge Fernando e tem estréia prevista para setembro do ano que vem às 19 horas. Além de Raia e Celulari o autor quer as já praticamente confirmadas participações de Irene Ravache, Tony Ramos e Reinaldo Gianechinni, que com esse trabalho marcará sua volta à televisão. Como um vencedor. (Eli Halfoun)
Mulheres no comando: a competência que o Brasil precisava
Dilma Roussef na Presidência da República, agora a escritora Ana Maria Machado como presidente da Academia Brasileira de Letras, Gleisi Hoffman chefiando a Casa Civil, Ildeli Salvatti garantindo as boas Relações Institucionais, Miriam Belchior comandando o Planejamento, Helena Chagas cuidando da Comunicação e uma grande e competente ala feminina. As mulheres estão tomando conta do pedaço. Que bom: talvez assim elas promovam uma boa arrumação e uma necessária limpeza geral para que o Brasil enfim funcione como o povo merece. (Eli Halfoun)
P.S. Que tal uma Mana pra comandar a seleção brasileira que nas mãos do Mano vai acabar é ficando na mão.
P.S. Que tal uma Mana pra comandar a seleção brasileira que nas mãos do Mano vai acabar é ficando na mão.
Revista Forbes aposta que Fátima Bernardes será a nova rainha das manhãs no Brasil
por Eli Halfoun
A saída de Fátima Bernardes do Jornal Nacional foi um dos assuntos de maior repercussão nos últimos dias e não só no Brasil: o site da revista Forbes também destacou a notícia e chegou a afirmar Fátima será “a nova rainha das manhãs no Brasil” porque “tem a favor o fato de ser uma das jornalistas mais amadas do país. Ela não é apenas uma profissional respeitada, mas uma celebridade”. Mesmo tendo derramado elogios para Fátima, a Forbes também não sabe, a exemplo da imprensa tupiniquim, o que exatamente ela fará a partir de abril nas novas manhãs da Globo. Para a Forbes, Fátima será a “Ophra Winfrey da televisão brasileira”. Tá mais para Hebe. (Eli Halfoun)
A saída de Fátima Bernardes do Jornal Nacional foi um dos assuntos de maior repercussão nos últimos dias e não só no Brasil: o site da revista Forbes também destacou a notícia e chegou a afirmar Fátima será “a nova rainha das manhãs no Brasil” porque “tem a favor o fato de ser uma das jornalistas mais amadas do país. Ela não é apenas uma profissional respeitada, mas uma celebridade”. Mesmo tendo derramado elogios para Fátima, a Forbes também não sabe, a exemplo da imprensa tupiniquim, o que exatamente ela fará a partir de abril nas novas manhãs da Globo. Para a Forbes, Fátima será a “Ophra Winfrey da televisão brasileira”. Tá mais para Hebe. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Vazou no twitter a capa de 1 milhão de dólares...
Flamengo: há 30 anos, o título mundial em Tóquio
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Os ex-jogadores Junior, Adílio, Nunes, Raul, Andrade, Zico e Leandro, campeões mundiais pelo Flamengo em 1981, se reencontraram nos estúdios da Rede Globo. Foto: TV Globo/ Wagner Meier |
Fonte: Central Globo de Comunicação
Galvão Bueno e Neymar
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Galvão entrevista o craque Neymar. Foto: TV Globo/ Raphael Andriolo |
Fonte: Central Globo de Comunicação
Os tópicos mais badaldados do twitter em 2011
O Twitter divulga os tópicos campeões mundiais de 2011. Por temas, são os assuntos que renderam mais comentários. Há uma referência ao Brasil: a atriz Fernanda Vasconcelos está entre as mais citadas.
Televisão
Pretty Little Liars
Two and a Half Men
The Craigslist Killer
Golden Globe Awards
People's Choice Awards
Two and a Half Men
The Craigslist Killer
Golden Globe Awards
People's Choice Awards
Filmes
Thor
The Dark Knight Rises
X-Men: First Class
Fast Five
Green Hornet
The Dark Knight Rises
X-Men: First Class
Fast Five
Green Hornet
Música
Rebecca Black and Friday
Nate Dogg
Femme Fatale
Gerry Rafferty
Gil Scott-Heron
Nate Dogg
Femme Fatale
Gerry Rafferty
Gil Scott-Heron
Atrizes
Elizabeth Taylor
Mila Kunis
Anne Hathaway
Raven Symone
Natalie Portman
Elisabeth Sladen
Jennifer Lopez
Nina Dobrev
Emma Watson
Fernanda Vasconcellos
Mila Kunis
Anne Hathaway
Raven Symone
Natalie Portman
Elisabeth Sladen
Jennifer Lopez
Nina Dobrev
Emma Watson
Fernanda Vasconcellos
Atores
Charlie Sheen
Macaulay Culkin
Ryan Dunn
Ricky Gervais
Pete Postlethwaite
Tracy Morgan
Jake Gyllenhaal
Ashton Kutcher
Colin Firth
James Franco
Macaulay Culkin
Ryan Dunn
Ricky Gervais
Pete Postlethwaite
Tracy Morgan
Jake Gyllenhaal
Ashton Kutcher
Colin Firth
James Franco
Notícias Mundiais
Renúncia de Mubarak
Osama bin Laden
Terremoto no Japão e o desastre nuclear de Fukushima
Gabrielle Giffords - a política baleada
Morte de Kaddafi
Gripe Suína
Osama bin Laden
Terremoto no Japão e o desastre nuclear de Fukushima
Gabrielle Giffords - a política baleada
Morte de Kaddafi
Gripe Suína
Cidades e Países
Cairo
Egito
Japão
Líbia
Tóquio
Dalas
Vancouver
Havaí
Joplin
Austin
Egito
Japão
Líbia
Tóquio
Dalas
Vancouver
Havaí
Joplin
Austin
Tecnologia
Mac App Store
Sony
Guitar Hero
Mozilla Firefox
Duke Nukem Forever
iPad
iPhone
Nintendo 3DS
Mortal Kombat
iPod
Sony
Guitar Hero
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Mortal Kombat
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O "Grandes Momentos do Esporte" desta quarta-feira (7/12) faz homenagem a Sócrates
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Vlamir Lemos, Carlos Alberto Torres e Michel Laurence. Foto Cleones Ribeiro/Divulgação/TV Cultura |
O Grandes Momentos também comenta o jogo que rendeu o título ao Corinthians. O empate sem gols contra o Palmeiras fez a equipe do Parque São Jorge levantar o quinto troféu nacional. Como comemoração, ainda será exibido lances do primeiro título, em 1990, contra outro grande rival: o São Paulo.
O telespectador também será premiado com os principais lances do melhor jogo do torneio: a vitória do Flamengo por 5 a 4 sobre o Santos de Neymar. Jogo em que o garoto de apenas 19 anos marcou o gol que lhe rendeu a indicação ao prêmio Puskás, da Fifa – dado ao jogador que marcar o gol mais bonito do ano.
Com apresentação de Vladir Lemos, Grandes Momentos do Esporte conta com os comentaristas Carlos Alberto Torres e Michel Laurence. Este último comanda o quadro Causos do futebol, sempre com uma história interessante.
Fonte: Assessoria de Imprensa da TV Cultura
Besteiras políticas também podem se encontradas em um livro
por Eli Halfoun
O Febeapa (Festival de Besteiras que Assolam o País), genial criação e percepção de Stanislaw Ponte Preta da política brasileira, assola também muitos outros países, como mostra o livro intitulado "Book of all time Stupidest" no qual os jornalistas Ross e Kattry Petras, reúnem besteiras (declarações) de políticos mundiais. O Brasil está representado com três bobagens, uma do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, outra do também ex-presidente João Figueiredo e a terceira do deputado federal João Alves. As besteiras escolhidas pelos autores são: "Não vamos prometer o que não dá para fazer. Não é transformar todo mundo em rico. Nem sei ser vale a pena porque a vida de rico, em geral, é muito chata" - declaração de FHC em campanha eleitoral. O ex-presidente João Figueiredo aparece com "Vou fazer desse país uma democracia e se alguém for contra eu prendo e arrebento". A esfarrapada desculpa do deputado João Alves quando investigado por apropriação indevida do dinheiro do povo garantiu a terceira representante brasileira com a frase: "Fácil, ganhei tudo na Loteria Esportiva. Ganhei 125 vexes nos dois últimos anos". Em matéria de besteiras políticas, o Brasil tem sem dúvida muito mais a acrescentar. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Coelho que inspirou criação de Mickey encontrado em arquivo inglês
por Eli Halfoun
Os fãs das criações de Walt Disney (e quem não é?) poderão ver breve um quase inédito desenho de longa-metragem do criado do cinquentão Mickey Mouse. Será um encontro com o coelho Oswaldo que foi o protótipo do Mickey e que estrelou o desenho "Hungy Hobos", feito em 1972. O desenho é praticamente inédito e foi encontrado há dias no arquivo de filmes Hutlley, na Inglaterra. O desenho é considerado mais uma genial obra de Disney e embora antigo é considerado moderno. Desenhos são sempre atuais. (Eli Halfoun)
Programa de Fátima Bernardes será um “Fantástico” diário
por Eli Halfoun
Um "Fantástico diário" com apoio total do departamento de jornalismo e de muito do antigo de "TV Mulher" - é assim que está sendo definido nos bastidores da Globo o programa que Fátima Bernardes comandará a partir de abril de 2012 nas manhãs da Globo. Oficialmente o que se sabe é que o esquema comandado por Fátima incluirá espaço para o "Mais Você" e o "Bem Estar", mas tirará definitivamente os desenhos infantis da programação matutina. Para analistas de audiência o novo esquema da Globo confirma que as crianças não são mais as donas da audiência matutina e que a tendência é que a programação das manhãs de todas as emissoras seja dirigida de agora em diante par conquistar a audiência adulta, especialmente a feminina. Até parece que mulher passa o dia inteiro vendo televisão. (Eli Hafoun)
Patrícia Poeta precisa de um tempo para ajustar-se ao Jornal Nacional
por Eli Halfoun
A entusiasmada aposta da Globo em Patrícia Poeta como substituta de Fátima Bernardes no Jornal Nacional não é compartilhada por experientes diretores de telejornalismo de outras emissoras. A maioria considera um engano que pode fazer a nova apresentadora durar pouco no JN. Esses mesmo diretores acham que a única que reúne condições de substituir Fátima é Renata Vasconcellos que não pode deixar o Bom Dia Brasil, principalmente depois da saída de Renato Machado. Calma gente: antes de apostar contra vamos deixar Patrícia Poeta trabalhar um pouco. Competência jornalística ela já mostrou que tem. Torcida contra a essa altura do campeonato parece apenas inveja. (Eli Halfoun)
Senado aprova Código do Desmatamento. Ou Dilma veta a nova legislação ou vai virar a "Dama da Motosserra".
por JJcomunic
O Brasil é hoje assunto dominante na imprensa internacional. Anistia para desmatadores, licença para destruir, redução de áreas sob proteção são as chaves para o Código do Desmatamento que o jogo e a chantagem política impõem ao Brasil e ao mundo.
O perdão das multas impostas a quem desmatou até 2008 é, na verdade, um terrível recado: será permitido continuar desmatando já que daqui a alguns anos as mesmas forças que criaram essas leis da terra arrasada farão emendas ao código com novos perdões. Quem duvida? É o que sempre acontece. Anistia fiscal no Brasil é cíclica. Mas o pior é que o Código remunera quem destruiu. Quer ver? Há um dispositivo que indeniza que desmatou menos do que a a nova lei determina. Como foram ampliadas essas áreas, desmatadores que por acaso ficaram abaixo da nova cota embolsarão uma restituição. Ou seja, causam duplo prejuízo: destruiram florestas e o caixa do governo ainda lhes pagará por isso.
O projeto voltará para nova votação na Câmara, que poderá piorá-lo. A última instância é o veto da presidente da República. Ou Dilma Rousseff usa a caneta e cancela a festa dos desmatadores ou entra para a história como a "Dama da Motosserra".
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El Pais |
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Greenpeace pede que Dilma vete o Código |
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The Economist |
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The Telegraph |
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The Wall Street Journal |
O Brasil é hoje assunto dominante na imprensa internacional. Anistia para desmatadores, licença para destruir, redução de áreas sob proteção são as chaves para o Código do Desmatamento que o jogo e a chantagem política impõem ao Brasil e ao mundo.
O perdão das multas impostas a quem desmatou até 2008 é, na verdade, um terrível recado: será permitido continuar desmatando já que daqui a alguns anos as mesmas forças que criaram essas leis da terra arrasada farão emendas ao código com novos perdões. Quem duvida? É o que sempre acontece. Anistia fiscal no Brasil é cíclica. Mas o pior é que o Código remunera quem destruiu. Quer ver? Há um dispositivo que indeniza que desmatou menos do que a a nova lei determina. Como foram ampliadas essas áreas, desmatadores que por acaso ficaram abaixo da nova cota embolsarão uma restituição. Ou seja, causam duplo prejuízo: destruiram florestas e o caixa do governo ainda lhes pagará por isso.
O projeto voltará para nova votação na Câmara, que poderá piorá-lo. A última instância é o veto da presidente da República. Ou Dilma Rousseff usa a caneta e cancela a festa dos desmatadores ou entra para a história como a "Dama da Motosserra".
Globo perde boa oportunidade de renovar o Jornal Nacional
por Eli Halfoun
Trocar de apresentadora não significa realizar nenhuma grande mudança. É apenas uma conseqüência natural no desgaste de imagem que a televisão provoca. A saída de Fátima Bernardes e a entrada de Patrícia Poeta é apenas trocar seis por meia dúzia, como se diz popularmente. Quer dizer: a Globo perdeu a grande oportunidade de aproveitar um, digamos, momento propício para realizar mudanças radicais e inovadoras naquele que ainda é o telejornal de maior audiência do país (com a generosa ajuda das novelas que entram no ar logo depois), mas não sei se ainda o mais acreditado. O avanço da internet, onde a notícia ganha uma velocidade que a televisão não tem, deixa evidente que os telejornais não podem mais ser apenas uma leitura de noticiário: é preciso mais para atrair o público que tem preferido a informação imediata via computador. Esse era o momento da Globo fazer com que o Jornal Nacional ganhasse opinião e um novo e moderno formato. Fátima Bernardes, boa jornalista, cumpriu seu papel de ler bem o noticiário durante 14 anos; Patrícia Poeta, também boa profissional repórter, faz o mesmo e até com mais jovialidade. Mas não é exatamente isso o que o jornalismo da televisão exige nesse tempo em que o noticiário chega ao público, via internet, no momento em que acontece. O telejornalismo precisa e deve acrescentar mais ao noticiário. O jornalismo praticado por jornais impressos e pela televisão precisa ser hoje uma constante suíte do noticiário disponibilizado virtualmente. Ou seja: é preciso estar sempre além da notícia e não será trocando uma competente apresentadora por outra também competente profissional que a Globo, especialmente o JN, conseguirá isso. (Eli Halfoun)
Trocar de apresentadora não significa realizar nenhuma grande mudança. É apenas uma conseqüência natural no desgaste de imagem que a televisão provoca. A saída de Fátima Bernardes e a entrada de Patrícia Poeta é apenas trocar seis por meia dúzia, como se diz popularmente. Quer dizer: a Globo perdeu a grande oportunidade de aproveitar um, digamos, momento propício para realizar mudanças radicais e inovadoras naquele que ainda é o telejornal de maior audiência do país (com a generosa ajuda das novelas que entram no ar logo depois), mas não sei se ainda o mais acreditado. O avanço da internet, onde a notícia ganha uma velocidade que a televisão não tem, deixa evidente que os telejornais não podem mais ser apenas uma leitura de noticiário: é preciso mais para atrair o público que tem preferido a informação imediata via computador. Esse era o momento da Globo fazer com que o Jornal Nacional ganhasse opinião e um novo e moderno formato. Fátima Bernardes, boa jornalista, cumpriu seu papel de ler bem o noticiário durante 14 anos; Patrícia Poeta, também boa profissional repórter, faz o mesmo e até com mais jovialidade. Mas não é exatamente isso o que o jornalismo da televisão exige nesse tempo em que o noticiário chega ao público, via internet, no momento em que acontece. O telejornalismo precisa e deve acrescentar mais ao noticiário. O jornalismo praticado por jornais impressos e pela televisão precisa ser hoje uma constante suíte do noticiário disponibilizado virtualmente. Ou seja: é preciso estar sempre além da notícia e não será trocando uma competente apresentadora por outra também competente profissional que a Globo, especialmente o JN, conseguirá isso. (Eli Halfoun)
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Boa pedida: conheça o site Memória da Imprensa
por Gonça
O Arquivo Público do Estado de São Paulo reformou o excelente site Memória da Imprensa, que reúne jornais e revistas digitalizados. São publicações dos séculos 19 e 20. Que as instituições cariocas sigam o bom exemplo e façam o mesmo. Que tal o Museu da Imagem e do Som, que será erguido na Av. Atlântica, oferecer aos visitantes e pesquisadores um amplo retrato digitalizado da imprensa do Rio de Janeiro?
O Arquivo Público do Estado de São Paulo reformou o excelente site Memória da Imprensa, que reúne jornais e revistas digitalizados. São publicações dos séculos 19 e 20. Que as instituições cariocas sigam o bom exemplo e façam o mesmo. Que tal o Museu da Imagem e do Som, que será erguido na Av. Atlântica, oferecer aos visitantes e pesquisadores um amplo retrato digitalizado da imprensa do Rio de Janeiro?
Visite o site Memória da Imprensa. Clique AQUI
Agências de risco: o braço armado do mercado neoliberal?
por Gonça
O mercado se agita hoje com a ameaça de reclassificação dos países da zona do euro pela agência Standard and Poors. Se rebaixados, esses países terão agravadas suas dívidas. A primeira consequência é o aumento da taxa de juros. Governos vão precisar pagar mais para rolar seus déficits. Sobem os juros, sobem os lucros dos investidores. Essa é a lógica do mercado sem regras e esse é um dos aceleradores das recentes crises. As agências de risco são poderosas nessa engrenagem, são até determinantes. Mas quem é essa turma? Existem duas outras grandes agências, a Moody e a Fitch), mas a S & P é a mais atuantes. Tem sede nos Estados Unidos. Originalmente, era um jornal. Teoricamente, são vistas como "independentes". Na prática, são pagas para avaliar empresas e ditam a cotação dessas mesmas empresas em um claro conflito de interesses. Uma relação incestuosa que ficou mais evidente na crise de 2008, quando as agências deram como seguros títulos americanos lastreados em hipotecas que eram bombas-relógios de alto risco. Outro exemplo: em outubro uma declaração precipitada de que a França poderia ser rebaixada derrubou títulos franceses. Simples: alguém comprou em baixa e teve lucros planetários quando a avaliação se revelou falsa e os títulos se recuperaram. Há um movimento em curso na Europa para apertar a regulação dessas agências. No momento, a crise econômica é a gasolina e elas são o fósforo na borda do galão. Fósforo aceso.
O mercado se agita hoje com a ameaça de reclassificação dos países da zona do euro pela agência Standard and Poors. Se rebaixados, esses países terão agravadas suas dívidas. A primeira consequência é o aumento da taxa de juros. Governos vão precisar pagar mais para rolar seus déficits. Sobem os juros, sobem os lucros dos investidores. Essa é a lógica do mercado sem regras e esse é um dos aceleradores das recentes crises. As agências de risco são poderosas nessa engrenagem, são até determinantes. Mas quem é essa turma? Existem duas outras grandes agências, a Moody e a Fitch), mas a S & P é a mais atuantes. Tem sede nos Estados Unidos. Originalmente, era um jornal. Teoricamente, são vistas como "independentes". Na prática, são pagas para avaliar empresas e ditam a cotação dessas mesmas empresas em um claro conflito de interesses. Uma relação incestuosa que ficou mais evidente na crise de 2008, quando as agências deram como seguros títulos americanos lastreados em hipotecas que eram bombas-relógios de alto risco. Outro exemplo: em outubro uma declaração precipitada de que a França poderia ser rebaixada derrubou títulos franceses. Simples: alguém comprou em baixa e teve lucros planetários quando a avaliação se revelou falsa e os títulos se recuperaram. Há um movimento em curso na Europa para apertar a regulação dessas agências. No momento, a crise econômica é a gasolina e elas são o fósforo na borda do galão. Fósforo aceso.
Em janeiro, comemoração de 200 anos de revistas no Brasil
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A capa da primeira revista editada no Brasil: "Variedades", de janeiro de 1812. Data que a Revista imprensa lembrará em edição especial. |
Em janeiro, edição especial da Revista Imprensa festejará dois séculos de chegada ao Brasil do meio revista. A pioneira - capa reproduzida acima - foi "Variedades - Ensaios de Literatura", de Silva Serra, lançada em janeiro de 1812, na Bahia, impressa na Typographia de Manoel Antonio da Silva Serra, "com as licenças necessárias".
"... é preciso parecer honesto!"
deBarros
Tem um velho ditado que diz: "De grão em grão a galinha enche o papo".
Um a um, os ministros do governo anterior vão caindo do galho por feitos "malfeitos". Quem sabe se continuando quedas em massa de políticos comprometidos com "malfeitos", vamos acabar chegando na sua origem? É apostar pra ver.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Sócrates: imagens que ficam. Valeu, doutor!
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Reprodução |
E a melhor maneira de homenageá-lo e vê-la e revê-la.
A seleção brasileira de 1982 tornou-se uma lenda. Não ganhou a Copa da Espanha mas entrou para a história do futebol ao lado de times fantásticos como a Hungria de 1954 e a Holanda de 1974. Sócrates era o maestro daquela orquestra.
Construindo jogadas ou finalizando a sinfonia de Falcão, Zico, Júnior, Éder..., ele deu o tom de um dos maiores times de todos os tempos.
Valeu, doutor!
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Reprodução |
Deu na Folha: mais um "bondade" equivocada do governo
Só aqui no Brasil passar por revista em questões de segurança é considerado "humilhante". Ao contrário, o cidadão que receber o privilégio de escapar de controles ao entrar em presídio corre o risco de ganhar um rótulo de suspeito. Há casos registrados de advogados, parentes e religiosos que funcionam como pombos-correios de traficantes. Alguns foram flagrados com bilhetinhos e ordens para bandidos ou levando celulares e drogas. Por que quem não carrega nada na sacola se incomodaria de passar por uma revista? O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária determinou o fim da revista em religiosos. Arrombaram o portão. Hoje tem festa no presídio. Os bandidos encarecidamente agradecem ao burocrata que cedeu às pressões dos interessados e deu esse presente de natal à bandidagem.
Milícias neoliberais...
"Vergonha", "roubalheira" e "criminosos'. São as palavras que o ex-presidente português Mario Soares dispara contra o neolibelarismo, os especuladores, as agências de classificação de risco, enfim, atira naqueles que pregam o canibalismo de mercado sem regras e sem leis. "Sou a favor de uma sociedade em que haja o mercado livre, mas com regras éticas e disciplina", dia ele em entrevista a Sandra Cohen no Globo de hoje.
Por aqui, lembrái-vos, tucanos e demos, amparados por economistas e certos jornalistas "especializados", se deixaram seduzir pela cantiga neoliberal nos tempos do FHC. Política que causou estrago e até hoje - já que muitas medidas que dão todo poder ao mercado viraram leis - prejudicam os brasileiros. Como consequência - ainda bem - o voto popular mandou esse pessoal pra casa. Coube ao governo Lula redirecionar alguns rumos e anular parte, pelo menos, dessa política de imitação. Em oito anos, priorizou o desenvolvimento, essa palavrinha que os especuladores destestam: criou emprego, construiu um poderoso mercado interno, tirou 30 milhões de brasileiros da faixa de pobreza, fez o país voltar a crescer e criar os empregos necesssários. Não tivesse sido interrompido democraticamente aquele "governo financeiro" para ricos, sem políticas sociais amplas e efetivas, sem mecanismo de redistribuição de renda, sem promoção do ser humano, o Brasil não teria condições de enfrentar a atual crise mundial. Essa na qual Mário Soares (que curiosamente era aliado internacional do PSDB nos tempos em que o partido ensaiou ser social-democrata) identifica as digitais do crime neoliberal. Que os brasileiros, que derrotaram nas urnas por três vezes essa turma do cume da pirâmide social, deixe esse pessoal de pijama de bolinha, na poltrona, em casa, vendo sessão da tarde. Melhor assim. Farão menos mal ao país.
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Por aqui, lembrái-vos, tucanos e demos, amparados por economistas e certos jornalistas "especializados", se deixaram seduzir pela cantiga neoliberal nos tempos do FHC. Política que causou estrago e até hoje - já que muitas medidas que dão todo poder ao mercado viraram leis - prejudicam os brasileiros. Como consequência - ainda bem - o voto popular mandou esse pessoal pra casa. Coube ao governo Lula redirecionar alguns rumos e anular parte, pelo menos, dessa política de imitação. Em oito anos, priorizou o desenvolvimento, essa palavrinha que os especuladores destestam: criou emprego, construiu um poderoso mercado interno, tirou 30 milhões de brasileiros da faixa de pobreza, fez o país voltar a crescer e criar os empregos necesssários. Não tivesse sido interrompido democraticamente aquele "governo financeiro" para ricos, sem políticas sociais amplas e efetivas, sem mecanismo de redistribuição de renda, sem promoção do ser humano, o Brasil não teria condições de enfrentar a atual crise mundial. Essa na qual Mário Soares (que curiosamente era aliado internacional do PSDB nos tempos em que o partido ensaiou ser social-democrata) identifica as digitais do crime neoliberal. Que os brasileiros, que derrotaram nas urnas por três vezes essa turma do cume da pirâmide social, deixe esse pessoal de pijama de bolinha, na poltrona, em casa, vendo sessão da tarde. Melhor assim. Farão menos mal ao país.
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sábado, 3 de dezembro de 2011
Manchete de jornal entra para o folclore do jornalismo
O jornal Meia Hora, que circula no Rio, resolveu dar destaque maior para a oficialmente anunciada saída de Fátima Bernardes da bancada do Jornal Nacional: apelou para uma manchete exagerada de duplo sentido e que, pensando bem, não tinha nenhuma mentira. Com o antológico título "Fátima Bernardes abandona William Bonner e vai fazer programa" o Meia Hora escreveu mais uma página entre as muitas que fazem parte do folclore jornalístico. É páreo duro para a também antológica manchete da Luta Democrática quando em um Festival de Música da Record o cantor e compositor Sergio Ricardo, que estava sendo vaiado, quebrou seu violão e o atirou na platéia. A manchete da Luta resumiu o fato assim: "Violada no auditório". Primeiras páginas dos jornais podem ser sempre engraçadas e nem precisam de títulos de duplo sentido: as notícias mais sérias se encarregam de fazer rir. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Contigo! comemora recordes
A edição de Contigo! que está nas bancas é a maior na história da revista. Para comemorar seus 48 anos, a publicação traz 352 páginas - 40% a mais que a edição de aniversário do ano passado -, bate o recorde com 133 páginas de anúncios e lança sua versão para iPad.
Mega Santuário do padre Marcelo Rossi custará quase R$ 100 milhões. Haja fiéis
por Eli Halfoun
Nada contra as religiões e os religiosos, mas mesmo os que as praticam com exagerado entusiasmo, que chamam de fé, não podem deixar de perceber que religião é também e talvez acima de tudo um grande negócio que movimenta milhões de reais. Em nome da igreja católica, o simpático padre Marcelo Rossi está investindo cerca de R$100 milhões na construção de um Santuário em área de 30 mil metros quadrados de Interlagos, São Paulo. Será o maior Santuário da América Latina e, portanto, um dos maiores do mundo. A inauguração do Santuário Theótoki (mãe de Deus em grego) será em meados de 2012 e terá capacidade para 100 mil fiéis. Até agora a construção do templo consumiu R$51 milhões e o padre Marcelo Rossi reza para conseguir mais R$21 milhões que permitam a conclusão da fantástica obra que, terá, entre outras coisas, 500 banheiros (só 50 estão prontos). O padre Marcelo Rossi quer fazer uma missa inaugural repleta de autoridades e celebridades. Pretende ter as presenças da presidente Dilma Roussef, do governador Geraldo Alkmin e do prefeito Gilberto Kassab. Também faz questão da presença de Xuxa. Como e pode perceber será mais um grande show. Mais um em nome de Deus. (Eli Halfoun)
Dilma Roussef é a brasileira do ano e receberá troféu
por Eli Halfoun
Por falta de prêmios a presidente Dilma Roussef não pode se queixar de seu governo. No próximo dia 6, ela recebe mais um: foi escolhida a Brasileira do Ano na premiação da Editora Três (revistas Isto é, Istoé Dinheiro e Istoé Gente). O premio será entregue no Credicard Hall de São Paulo. Também estão entre os premiados Gilberto Kassab (Política), Anderson Silva (Esportes), José Mariano Beltrame (Cidadania), Antonio Candido (Cultura) e mais Deborah Secco, Fabio Assunção e Lilia Cabral, entre outros. Apesar de tudo o Brasil ainda tem muito para premiar. Principalmente seu povo. (Eli Halfoun)
Boni: um tapa na mediocridade da TV e não na cara do filho
por Eli Halfoun
Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho) é o melhor, mais arrojado e mais criativo profissional que passou pela televisão brasileira. Nossa televisão, hoje sem dúvida uma das melhores do mundo, viveu a era antes de B e depois de B, período em que teve avanços incontestáveis e reconhecidos mundialmente. Além da competência, outra das características de Boni sempre foi a sinceridade e lealdade de dizer o que pensava sobre profissionais e programas. Por isso não me surpreendeu ler declarações de Boni baixando o sarrafo no "Big Brother", que é dirigido por Boninho, seu filho. Não se trata absolutamente de um pai falando mal do trabalho do filho, mas sim de um profissional experiente e competente que sempre brigou por programas de bom gosto, lamentando que a Globo, onde lutou para impor um "padrão de qualidade", abra espaço para tamanha mediocridade, apenas para satisfazer muito mais interesses do que necessidades comerciais. Boni sabe que Boninho até tenta salvar o BBB de uma mediocridade ainda mais lamentável, mas sabe principalmente que os reality shows, especialmente o BBB, são nocivos para uma televisão de boa qualidade e que fazem muito mal aos telespectadores. Diante de tanta mediocridade, Boni não poderia silenciar. Se fizesse isso não seria o Boni que mudou para melhor a história da televisão brasileira. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Diploma (quase) reabilitado
O clã das famílias que controlam a mídia protesta. O Senado fará segunda votação antes de o prjojeto seguir para a Câmara. O diploma funciona, além da importância acadêmica, também como um regulador do mercado de trabalho.
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Cadeia para os manifestantes? Não seria melhor pôr na cadeia a milícia dos especuladores financeiros?
Deu na Folha. Polícia mete o pau em quem protesta. Mas o bando que fez o mundo entrar em crise continua solto.
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Código do Desmatamento: mundo critica o Brasil
Congresso se rende a bancada predatória e faz o Brasil recuar na legislação ambiental. Resta esperar que Dilma Roussef vete o Código da Motosserra.
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